Carlisle's sister escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 5
Capítulo 5: A mansão




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Capítulo 5: A mansão

Alguns dias depois de terem retornado para casa Esme e Carlisle recebem a visita que esperavam:

— Ela chegou! – diz Edward antes que toquem a campainha.

— Oi querida! – Esme já sabe quem é abre a porta para Ana e lhe dá um abraço.

— Oi! – ela diz maravilhada com a calorosa recepção. Se soubesse que seria assim teria vindo antes.

— Mamãe, assim vai assustá-la – aconselha Edward.

— Oi – a jovem olha para o vampiro adolescente.

— Oi, me chamo Edward. Você é a famosa Ana Carla? – ele pergunta, mas é claro que sabe que sim.

— Sou eu mesma, Edward. Seus pais me falaram de você.

— Espero que bem.

Ana assente.

Ele sabe que não teria motivo para eles falarem mal.

— Entre querida – Esme segura sua mão.

— Com licença – ela pede antes de entrar.

— Você é muito bem-vinda irmã – diz Edward.

Ela nem percebe a palavra ‘irmã’. Imagina que seja uma forma de tratamento, pois ambos são vampiros e vegetarianos. É gentil da parte dele.

— Oh! – a moça fica deslumbrada pela mansão. – Que linda!

— Eu mesma construi – diz a vampira americana sem auto-orgulho.

— Esme é arquiteta – explica Edward. – É seu hobby.

— Imagine se fosse o emprego... Poderia ser.

— Às vezes eu faço alguns projetos a baixo custo, mas muito bem feitos, é claro.

— Ah, sim.

— E você faz o que, querida? – a vampira anfitriã senta no sofá e faz a visitante sentar também.

— Eu sou fotógrafa e desenhista.

— Ah, outra artista! – diz Edward. – Esme é decoradora e pintora também e foi professora quando humana.

— Edward! – Esme chama a atenção do filho. Ela sabe que ele não faz por mal, mas não precisa de ajuda para fazer amizades. Ela pode muito bem fazer isso sem ajuda dele nem de ninguém.

— O quê? Não podia contar para ela? Você não se orgulha do que faz?

— Não é isso... só preferia que eu lhe contasse.

— Ok, então vou para casa já que estou sobrando – ele levanta e some. – Não está mais aqui quem falou.

— Edward... Edward... – Esme diz. – Não quis magoá-lo.

—Tenho certeza que ele sabe, mas você já tinha me contado o que fazia, me lembro você disse que foi professora enquanto esperava seu filho nascer.

— Ah é, eu disse – Esme lembra que a memória de vampiro é perfeita e não esquece nada. Ela recorda e Ana também.

— Meu segundo nome também é Ana. Na verdade Anne.

— Oh! Sua família é de origem francesa você me disse.

— É verdade. Meu nome Esme significa com muito amor em francês antigo.

— E você é mesmo muito amável. Senti isso desde o primeiro momento. Não apenas pelo meu dom, mas creio que é um dom que você tem.

— Talvez. Meu dom é amar apaixonadamente.

— Nisso seu marido tem muita sorte! E por falar nele onde ele está?

— Ele está trabalhando no hospital.

— Ele é medico, não é?

— Sim.

— Vocês devem ter muito orgulho dele. Não é nada fácil ficar perto das pessoas, imagine sentir cheiro de sangue direto. Deve ser uma tortura! Por que ele se submete a isso?

— Carlisle é incrível, esse talvez seja o dom dele. Nenhum de nós quer ser um monstro querida. Você também pensa assim, acredito.

— Entendo. Deve ser porque eu nunca vi outro vampiro como ele em meus duzentos e cinquenta anos. E ele passou para a família essa capacidade pelo que vejo. Você disse que são em nove?

— Sim. Eu e Carlisle e nossos filhos adotivos, Emmett e Rosalie, Jasper e Alice e Edward e Bella. E nossa neta, filha deles: Renesmee.

— Eu lembro do que me disseram. Onde estão os demais?

— Bella e Renesmee foram fazer compras no shopping com Alice e Rosalie, Jasper e Emmett foram caçar antes de irem para a faculdade.

Nesse momento Carlisle chega em casa e as duas vampiras ouvem o som do carro saindo da rodovia e entrando na estrada de pedras.

— Meu marido está chegando!

Ele estaciona o veículo na frente de casa e entra rapidamente na residência:

— Oi Ana, seja muito bem vinda! – ele cumprimenta.

— Olá Carlisle, como vai?

— Bem, obrigado e você?

— Estou ótima. Obrigada.

— Vamos conversar no meu escritório.

Esme e Ana levantam e o seguem até o aposento no andar superior. Lá chegando ela exclama:

— Uau! Quantos livros! – a francesa fica deslumbrada. – Parece uma faculdade.

— Nem todos são meus, alguns são da minha esposa – explica o médico.

— Por que você nos trouxe aqui, querido? – pergunta Esme.

— Aqui é mais reservado para conversarmos e quero mostrar algumas coisas para Ana.

— Obrigada pela consideração.

— Não há de que. Fiquem a vontade – indica as poltronas em frente da escrivaninha e senta na que estava atrás.

— Lembra que eu disse que estive com os Volturi por alguns anos? – diz Carlisle ao ver Ana observando o quadro em que aparece com os vampiros italianos?

— Sim, eu me lembro.

— Eu ainda era muito novo nessa vida e estava me ajustando ao que tinha acontecido comigo. Ainda estava procurando um sentido para minha existência. Se eu não tivesse a formação que tive, Aro provavelmente teria me convencido a provar sangue humano e mudar minha dieta.

— Ainda bem que ele não conseguiu – comenta Esme transbordando de orgulho pelo marido.

— Talvez teríamos ficado juntos assim mesmo querida, apenas não seríamos vegetarianos - assinala Carlisle.

— Mas você conseguiu.

— Com muita perseverança e força de vontade.

— Por que você tenta viver assim? Não pediu por isso - indaga Ana.

— Eu não queria ser um vampiro como os outros.

— E por isso tem que suportar o ostracismo de todos os vampiros nômades.

— Assim como você. Não é fácil para nenhum de nós.

— Você já falhou? Eu me senti tão mal quando fiz o que não queria há alguns anos e tentei acabar comigo.

— Oh! - exclama Esme.

— Sim, nenhum de nós está livre disso.

— Agora você está querido, o cheiro de sangue não o perturba mais – diz Esme.

— É verdade, mas não quero me gabar.

— Você gostaria de conhecer o vampiro que te transformou? - pergunta a europeia.

— Acho que não. Não sei se ele ainda está ‘vivo’.

— Eu perdoo quem fez isso comigo. Apesar de eu ter que me alimentar de sangue para sempre ele me deu a vida ilimitada e isso é uma coisa boa.

— Você é muito linda tentando ver o lado bom do que aconteceu - diz Esme afagando o rosto da jovem.

— Ana... – começa Carlisle e hesita quando a vampira francesa olha na sua direção.

— Fale querido – incentiva Esme.

— Eu não sei, acho que fui eu quem a transformou em vampira, Ana.

— Mas você disse que nunca provou sangue humano. Como pode? Você estava na Itália e eu na França quando fui atacada.

— Na verdade eu estava em Paris por uma conferência de medicina.

— Oh! - ela fica surpresa.

— Ana, você está bem? – Esme afaga o ombro da jovem vampira.

— Estou surpresa. Não esperava encontrar quem fez isso comigo, agora estou diante do meu ‘pai’. Se me permite que o chame assim, é claro.

— Se você quiser. Estou surpreso com sua reação. Me perdoe pelo que fiz, assim como sempre peço para minha esposa peço a você.

— Você é meu pai Carlisle? Tem certeza?

— Sim, tenho certeza. Eu estive em Paris naquela época e eu mordi uma pessoa, uma jovem. Eu não sabia o que estava fazendo e só percebi quando era tarde demais. Quando voltei para enterrar o cadáver, o mínimo que eu podia  fazer como cristão, não encontrei mais. Pensei que tivessem visto antes de mim e pegaram. Não imaginei que você tivesse se tornado uma vampira Ana. Me desculpe, me desculpe.

— Tudo bem Carlisle. Eu estou bem pai.

O vampiro sorri ao ouvir chamá-lo assim.

— E eu serei sua mãe se aceitar – diz Esme.

— Oh, mas é claro, mãe!

As duas vampiras se abraçam.

...XXX...


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