Arma letal escrita por Novacullen


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hoje tive uma bela surpresa, a fic recebeu sua primeira recomendação.
Obrigada Stewart Vieira por recomendar a fic.

Boa leitura a todos!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/786934/chapter/6

PV EDWARD          

— Ei!- digo afastando uma pilha de livros na mesa- Você está quase soterrada em meio a tantos livros! – soou brincalhão.

— Tenho tantas coisas para rever, são tantas leis!

— E que tal uma pausa? Você já está há horas imersa nos livros.

— Nossa! É mesmo. Nem me dei conta que já estava a todo esse tempo estudando.

— Então venha dar uma espairecida comigo.

— Onde?

— Surpresa.

Ela se levanta dando a volta na mesa e entrelaço nossos dedos.

— Ah, só um instante. - falo quando escuto um alerta no meu notebook, era um e-mail.

— Isso pode esperar. Vamos! – digo passando um braço em volta de sua cintura.

— Fintech? – me questiona quando vamos à garagem.

— Me associe a uma fintech, é assim que ganho dinheiro atualmente.

— E antes, o que fazia?

— Bom quando superei a fase de recém-criado, a princípio achei ser uma boa ideia seguir os passos de Carlisle, cursei medicina, mas já formado não consegui trabalhar por muito tempo, pois ver o sofrimento dos pacientes e de seus familiares também em seus pensamentos era mentalmente desgastante.

— Então larguei o hospital e resolvi aproveitar meus conhecimentos de outra forma, sendo professor universitário no curso de medicina, mas a rotina de lecionar se tornou maçante com o passar dos anos.

— Desisti de lecionar e bem nesse período Esme resolveu trabalhar com decoração e me convidou para trabalhar com ela, mas não aguentei ter de lidar com pessoas tão indecisas, eu não conseguia acreditar que havia pessoas que levava dias para escolher um simples jarro.

Ela riu disso, negando com a cabeça não acreditando que pessoas podiam ser tão indecisas, com coisas bobas como um jarro.

— Aí quando veio à internet. Enfim encontrei algo que me animou. E o fato de ela sempre se modificar ao longo dos anos, me mantem empolgado o tempo todo, por sempre ter uma novidade a explorar.

— Que bom que enfim encontrou algo que o satisfaça profissionalmente.

Assenti quando entramos no carro e o pus em movimento.

— E quando humano? No que trabalhou?

— Eu era pianista. Encantei-me com piano aos cincos anos de idade e aos dezoito comecei a fazer concertos, viajava muito, para o desgosto de meus pais, por razões diferentes, minha mãe me queria ter mais em casa, e meu pai queria que eu tivesse um emprego que me permitisse criar raízes, e me tornasse homem de família. Mas não atende ao desejo deles, continuei minha carreira como músico. Até que um dia ao visita-los após mais uma turnê, pegamos a infecção e bem você já sabe o restante da história.

— Sim eu sei.  Mas se gosta tanto de tocar piano, porque não continuou com isso?

— Não é mais possível, a proporção da visibilidade de minha imagem que os concertos dão é algo incompatível com o fato de eu ter de manter o segredo de que sou um vampiro. Ficar mudando de local não ia adiantar para encobrir o fato que eu não envelheço, tendo registros meus por aí, em jornais, revistas, vídeos e afins.

— Sinto muito por ter de abrir mão de algo que ama fazer.

— Não sinta, ainda mantenho o piano como hobbie.

— Mas e ensinar música? Professor é uma profissão compatível com o segredo. E seria uma forma de trabalhar com o que sempre gostou de fazer.

— Eu tenho uma conexão complexa com a música que é como se ela fosse uma parte de mim, eu não consigo ver a música de maneira didática. Então eu não saberia ser um bom professor de música.

— Entendi. - e voltou seu olhar para a janela.

— O quê? –perguntei quando percebi que não era a paisagem que chamou sua atenção e sim sua mente que tomou algum rumo.

— Eu só... Estava pensando em algo que você mencionou em sua história.

— Sobre o que especificamente?

— Sobre a parte que seu pai gostaria que criasse raízes, mas você seguiu em frente com os concertos então...

Ela não terminou a frase, mas eu sabia o que ela queria saber.

— Nunca tive um amor em minha vida humana, você é a primeira e a única a quem sempre vou amar.

— Eu devia lamentar você não ter tido a quem amar por todos esses anos, mas não consigo evitar ficar feliz com isso. E quero que saiba que você também é o meu primeiro e o único a quem sempre vou amar.

Paro o carro no acostamento, solto-a rapidamente de seu cinto de segurança e a puxo para mim lhe beijando apaixonadamente.

Trocamos mais beijos apaixonados até que lembrei que eu a estava levando a um lugar. E dirigi rapidamente até lá.

— A fachada é incrível! Que lugar é esse?

Faltava algo na fachada, mas não chamei sua atenção para isso apenas estendo a chave a ela e a incentivo entrar.

— Nossa! É ainda mais lindo aqui dentro, parece até um... Não! Isso é o que estou pensando?- fala surpresa e animada ao mesmo tempo.

— Eu não sei dizer. Sabe que eu não tenho acesso a sua mente. – brinco com ela.

— Edward! – ela ralha, mas não perde sua animação.

— Sim é seu escritório de advocacia.

— Céus! Eu não posso acei...

— Nem comece, é um presente de todos nós. – a puxo para meus braços. – Apenas aceite.

Ela apenas assentiu emocionada.

— Ei! Não chore. – peço quando ela deixa uma lágrima cair, e a capturo com um beijo.

— É de felicidade. Vocês são tão incríveis comigo!

— Amamos você Bella, e queremos te fazer feliz sempre. - ela me dá um lindo sorriso e acaricio seu rosto encantado com seu sorriso, ela estava irradiando felicidade.

— Mesmo dizendo que não é necessário, sou grata por tê-los em minha vida. E obrigada por estarem me ajudado com essa conquista.

Nego com a cabeça sorrindo por ela está agradecendo mesmo sabendo que não é necessário e a beijo.

— Gostou de tudo? Podemos mudar o que quiser. – pergunto após ela ter olhado tudo com calma dessa vez.

— Não é necessário, está tudo perfeito!

— Então decoração ok, documentação do lugar também, falta só você nos dizer quando irá abri-lo ao público que completamos a fachada com sua placa de identificação.

— Será daqui a poucos dias. Estou ansiosa para começar a advogar.

PV BELLA

Quando me decidi mudar para uma cidade tão pequena como Forks, eu sabia que não teria uma carreira no direito tão exponencial, e estava bem com isso, pois eu me sentiria realizada só de enfim poder atuar como advogada e pouco importava se seria em um escritório grande ou pequeno. Mas fui surpreendida, fiquei conhecida nas cidades vizinhas também, e a clientela aumentou tanto que tive de contratar mais dois advogados e dois assistentes para me ajudarem a dar conta da demanda. E estava mais que realizada em meu trabalho.

Encerro meu dia de trabalho, e dirijo para casa para encontrar meus pais, irmãos e o amor da minha vida. Essa outra parte da minha vida ia muito bem também, eu felizmente vinha conseguindo manter um equilíbrio entre minha vida pessoal e profissional. E estava plenamente satisfeita em todos os campos de minha vida.

Quando chego a casa, estranhei... Tudo está tão silencioso e escuro.

Onde diabos está todo mundo? Questiono-me abrindo a porta.

A luz se acende, vejo balões, uma chuva de confetes acontece e escuto um coro falando surpresa!  

Ah! Hoje era meu aniversário.

— Se eu não tivesse visto na visão de Alice eu não acreditaria que essa surpresa daria certo porque você realmente esqueceu que era seu aniversário. Como pode ter esquecido? – diz Edward vindo até mim.

— Eu não comemoro desde que perdi meus pais, então o dia do meu aniversário voltou a ser um dia como outro qualquer.

— Não é qualquer outro dia, é o dia que você nasceu para mim. – ele me puxa para seus braços.

— Não seja egoísta Edward é o dia que ela nasceu para todos nós. – diz Alice.

Edward rola os olhos para Alice e em seguida volta o foco para mim.

— Minha Bella, feli...

— Sai para lá maninho é a minha vez. - diz Emmet me tirando dos braços de Edward me dando um abraço de urso e os parabéns.

Recebo o abraço e felicitações dos demais também e em seguida vejo meu amor emburrado no canto da sala por terem tirado dele a oportunidade de ser o primeiro a me dar felicitações, vou até ele e passo meus braços envolta de seu pescoço.

— O melhor sempre fica para o final. – sussurro em seu ouvido.

Ele sorri, me deseja feliz aniversário e  me beija apaixonadamente ignorando a plateia.

Alice segura meu bolo favorito que havia uma mini Bella trajando roupas formais de advogada, exatamente iguais as que eu uso, segurando o número 25.

Eles cantam parabéns para mim, sopro a vela, e não resisti tirar uma lasquinha do bolo com meu dedo.

— Nem pense em pular direto para a sobremesa mocinha. - Esme ralha comigo como se eu fosse uma criancinha - Eu fiz um jantar especial para você.

Todos se sentam a mesa, embora só eu fosse comer, eu já estava acostumada a sempre ter alguns ou todos eles a mesa me fazendo companhia conversando enquanto eu comia.

Depois fizemos a maior festa na sala, Rosalie havia colocado um jogo de luz e ligado o som alto, era uma boa não termos vizinhos. E nos divertimos bastante dançando.

Já tarde da noite os agradeço e os deixo saber que amei a surpresa e subo para o meu quarto com Edward, que estava mais para meu e dele, do que só meu.

Pronta para dormir, pego o presente de Edward, dentre todos os presentes que ganhei da família esse foi o que mais gostei, era uma caixinha de música, que tocava a canção de ninar que ele compôs para mim.

A coloquei para tocar, fui para cama onde Edward já me aguardava e me aconcheguei em seus braços.

— Amo você Edward.

— Amo você minha Bella, tenha bons sonhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até sábado!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Arma letal" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.