Planos em Ação escrita por Denise Reis


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá, queridos leitores. Amei cada comentário postado. Não é segredo que eles me dão ânimo para continuar a escrever esta fic, viu. Eu amo responder aos comentários e decidi pegar um deles para colocar aqui, como forma de introdução a este capítulo. Quem quiser conhecer os comentários e as minhas respostas, dá uma passadinha por lá e divirta-se. rsrs Só amor!! Só carinho!!! Sempre com muito apoio e muita injeção de ânimo para mim.

Pois é, o Castle tem uma mente fértil, e criou este plano de ação enquanto tomava banho e em tão pouco tempo imaginou um monte de outras coisinhas para conseguir ter a Kate. E, como filho da Diva Martha, não deixou a desejar, e se mostrou um ótimo ator, pois, durante sua "apresentação", já foi reformando o plano, envolvendo a Kate com palavras de efeito, ora fazendo-a rir, ora fazendo-a ficar assustada, e ora fazendo-a ficar irritada, rsrs, tudo na medida certa e até que deu certo. Dizem que a diferença entre o "remédio" e o "veneno" está na dosagem dos ingredientes, né, então, o Castle agiu direitinho e depois até ficou cantarolando de felicidade, comemorando sua vitória. kkk

Por mais que a Kate não quisesse ter ouvido as palavras "mentirinha" e "fake", dá para sentir que ela está entusiasmada, né... Ainda mais depois do beijo que, para falar bem sério (e aqui entre nós... rsrs) não foi nada fake, viu... kkk Foi um beijo de paixão, amor e desejo.

Bem, digamos que a Detetive não saiba onde está se metendo... Mas ela acredita piamente que o Castle não vai aprontar com ela. Melhor dizendo... Aprontar com ela, eu até acho que vai, viu, mas acredito que não vai ser nada de ruim. Conhecendo-o como eu o conheço, ele nunca faria nada de mal a ela. E vou te contar uma coisa, viu, amiga, acho que o Castle não vai mesmo fazer nada que ela não queira... Pronto! Falei!!! kkk

Que saber? Ambos estão felizes, pois, por coincidência, usarão este namoro fake para conhecer o outro e tirar informações importantes.

Agora, só posso desejar que vocês tenham uma boa leitura e, se possível, passem lá nos “Comentários” e deixe algo para mim. Façam com que eu continue animada para escrever, ok?

Antes de me despedir, preciso agradecer a "Glaucia" que favoritou esta fic. Obrigada, querida. Por falar nisso... em "favoritar", fiquem à vontade, viu... Favoritem, Recomendem e comentem.

Beijinhos



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Na manhã seguinte, Martha e Alexis acordaram ao som de uma música bem romântica cantada por um grupo famoso.

No entanto, a voz do Castle se sobressaía, indicando que ele estava muito feliz e isso alegrou o coração delas.

Ainda no topo da escada, Alexis olhou feliz para a avó e, franzindo a testa em sinal de dúvida, indagou – Você já viu o papai assim, vovó?

— Feliz?

— Isso, vovó, muito feliz!

— Sim, querida, por diversas vezes eu vi seu pai assim...  – Martha franziu a testa e ficou a pensar e logo algo veio à sua mente – Lembrei! Por exemplo... Quando ele soube que a sua mãe estava grávida... Quando ele soube que o bebê era uma menininha. Ah, e também tem o dia em que você nasceu, Alexis... Nossa Senhora!! Nunca vi seu pai tão feliz. Tem também o dia que que você falou “papai” pela primeira vez.  Você precisa saber que ele quase morreu de alegria, viu, querida, e cantarolava o tempo todo. E tantas outras situações envolvendo você, meu anjo. Seu pai te ama muito. Você o faz feliz. Mas o que também é incrível, criança, é que seu pai também ficava exatamente assim, feliz da vida quando você fazia peraltices. – Marta fez no rosto um trejeito de censura misturado com carinho e amor – Mas seu pai é assim, um ser humano maravilhoso! Ele achava divertidíssimo ver suas traquinagens. Aliás, Alexis, você tem esse poder de deixar o seu pai feliz. Você é a luz da vida dele.

— Ah, vovó... Assim eu não aguento! – a ruivinha ficou comovida ao ouvir o relato emocionante da avó – Eu sei que o papai me ama, vovó, e eu também o amo, sabe... Mas estou intuindo que essa cantoria dele diz respeito a alguma mulher, viu... – Alex falava em tom de mistério, mas um mistério bom e promissor e seus olhos brilhavam – Esta música que o papai está cantando agora, por exemplo, fala de amor entre um homem e uma mulher... – a garota ruiva encarou a avó, toda contente – Hey, vovó, será que, finalmente, o papai conseguiu tirar a Beckett da cabeça e começou a se interessar por outra mulher?

— Será?

— Bem, sendo bem sincera, eu preferia que essa mulher fosse a detetive Beckett, mas já que ela não quer nada com o papai, então... Que ele seja feliz com outra mulher, né, vovó?

De forma bem teatral, Martha colocou as mãos para o alto, como se tivesse agradecendo aquela dádiva – Glória a Deus, querida, se isso for verdade. Óbvio que eu também preferia que a Katherine amasse o meu filho como ele a ama, mas, se ele, finalmente, se interessou por outra mulher, que Deus o ajude, né? Eu só quero que ele seja feliz, minha criança.

— Então, vamos descer, vovó. Quem sabe o papai nos confidencia algo, eihm? – A garota confessou em tom de segredo e fez uma careta engraçada.

Elas segredavam e sorriam satisfeitas com a felicidade do Castle.

Enquanto as duas desciam, a cantoria do Castle ficava mais próxima, até que perceberam que ele estava na cozinha, preparando um substancial café da manhã para todos.

Ao vê-las, Castle não poupou abraços, beijos e desejou um “Bom Dia” animado.

— Papai, estou muito feliz por te ver assim. – Alexis revelou ao pai.

— Concordo com a Alexis, Richard. Também estou feliz da vida por te encontrar assim, animado, feliz, cantarolando músicas lindas e românticas. Adoro músicas românticas... Românticas! – Martha solfejou aquela palavra de modo muito afinado, fazendo Castle e Alexis sorrirem.

Ainda sorrindo e muito contente, virando uma panqueca no ar, Castle fez a revelação que Alexis e Martha esperavam – Pois vocês estão certíssimas! Estou muito feliz.

— E esta felicidade tem nome, papai?

— Ah, que mocinha curiosa! – Castle brincou com a filha, indo até ela dando um beijinho na ponta do nariz rosado – Minha felicidade não só tem um nome, como também tem sobrenome... Dois sobrenomes, para ser mais exato, filha. – Castle esclareceu.

— Que seriam... – Martha fez um trejeito divertido no rosto, indicando que queria saber os sobrenomes da “felicidade” do filho.

— Sei que vocês estão curiosas para saber e eu estou ansioso para revelar... Minha felicidade tem nome e sobrenome: Katherine Houghton Beckett.

— A Katherine!?

— A Detetive Beckett!?

Tanto a Martha quanto a Alexis ficaram surpresas, e os sorrisos de alegria surgiram naturalmente em ambas as faces.

As duas ficaram boquiabertas com aquela revelação tão repentina.

— Como assim, papai? – Alexis estava boquiaberta e não conseguia esconder sua surpresa – Até ontem você era só tristeza com relação a detetive Beckett.

— Ainda bem que o mundo gira, filha, e, graças a Deus, girou para melhor!

— Que notícia maravilhosa, Richard! O que foi que aconteceu para a Katherine, finalmente, assumir o amor que ela sente por você?

— Pois é, mamãe... Coisas do coração. – Castle comentou de modo vago.

— Quero saber tudo sobre você e a Katherine, querido... Conte para nós. – Marta estava radiante.

— Estamos invadindo sua privacidade porque você deu espaço, viu, papai... – Alexis provocou o pai, mas os três sorriram de alegria.

O ambiente estava próprio para conversas de amor, de paz, de harmonia e de muita felicidade.

— Bem, vou resumir. Eu fui ver a Beckett ontem à noite, logo depois do nosso jantar aqui, mamãe... Eu e ela conversamos muito. Você sabe, né... Aquela conversa boa... um assunto foi puxando outro, cada um mais agradável que o outro até que começos a falar sobre nós dois e... Aconteceu... O momento ficou propício tanto para eu falar do meu amor por ela, quanto para ela confessar que também me ama... Então, para resumir, preciso dizer que o amor está no ar e eu e ela estamos nas nuvens. Estamos muito felizes! Estamos namorando.

— Êba!!! – Alexis aplaudiu, toda feliz.

— Graças a Deus, filho! Meu maior desejo era que vocês se acertassem... Estava óbvio para mim que a Kate te ama há algum tempo, mas que por algum motivo que ainda não sei, ela não tinha coragem de se declarar...

— Não importa mais, né, vovó? Agora ela e o papai estão namorando e felizes! – Alexis deu um forte abraço e um beijo estalado na face do pai – Você está lindo, papai, com esse sorriso grudado no rosto... Seus olhos estão brilhando! E eu, claro, estou muito feliz com tudo isso. Eu sempre gostei muito da detetive Beckett e acho que ela é a mulher certa para você.

Aproveitando a deixa, Castle procurou atender a solicitação sigilosa da Kate – No entanto, preciso pedir algo para vocês duas... – ele falou em tom misterioso – Relaxem! É um pedido simples, mas muito importante para a Kate. Ela ainda não quer que nosso namoro chegue ao conhecimento do pessoal do Distrito...

— Mas... Essa eu não entendi, Richard... A Lanie, o Esposito e o Ryan são amigos de voc... – Martha começou a listar os nomes dos amigos do casal.

— Nem mesmo eles, mamãe... A Beckettt disse que existe no Distrito uma regra de não poder haver namoro entre colegas de trabalho, então vou atender esse pedido dela.

— Mas vocês não são colegas de trabalho, querido, já que você não recebe salário para ajudar a Kate... Você é um colaborador civil. – Martha argumentou.

— Eu disse isso para ela, mamãe, mas você conhece a Kate, né... – Castle torceu a boca –   Ela gosta de tudo certinho... Então, não custa nada atender a este pedido dela.

— Mas até onde eu sei a Lanie e o Esposito mantém um namoro meio louco... ora eles estão juntos, ora separados e depois retornam... – Alexis se pronunciou.

— Eu sei... Aliás, todos sabem... Mas é como eu falei, filha, a Kate prefere assim... Então, vamos fazer isso, ok?

Martha e Alexis assentiram e naquele instante, Castle percebeu que seria o melhor momento para pedir algo que salvaria o seu plano de namoro “fake” com a Kate.

— Aproveitando o ensejo.. – ele sorriu e prosseguiu – Quero fazer outro pedido a vocês.

— Outro pedido? – Alexis indagou curiosa.

— Pois diga, filho.

— Bem, é muito simples. Eu peço que, pelo amor de Deus, não toquem em assuntos íntimos com a Kate, principalmente relacionados ao amor, romance e sentimentos. Não comentem nada sobre o amor dela por mim ou sobre o meu amor por ela. Não mencionem nada acerca do meu sofrimento por amá-la durante todos estes anos e não ter de volta o amor dela..., porque vocês a conhecem, né... Ela é muito discreta e não gosta de tocar nestes assuntos privativos... Até porque, se ela ouvir comentários de vocês deste tipo, ela vai se sentir pressionada e cobrada, entenderam, e corremos o risco de ela se fechar novamente dentro da muralha que ela havia construído ao seu redor. Acho que não vou conseguir transpor, muito menos quebrar pedra por pedra novamente.

— Você está certo, papai. – Alexis concordou com o ponto de vista do pai.

— No entanto, se ela própria tomar a iniciativa de falar sobre isso, aí já é outra coisa... Fica por conta dela, ok? – Castle concluiu.

— Se é assim que você quer... – Martha demonstrou estar na mesma sintonia do filho – Por mim, tudo bem, querido.

— Por mim também, papai!

— Amo vocês!

— Também te amo, papai.

— Também te amo, filho.

— Então, abraço coletivo! Êêê!!!

Depois do abraço coletivo, Castle convidou a todos para a refeição matinal que acabara de preparar.

Como sempre a conversa à mesa foi animada, mas nesta manhã havia um diferencial, principalmente porque o assunto central foi o namoro do Castle com a detetive Beckett.

 

Continua...


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Notas finais do capítulo

Aguardo vocês nos comentários, ok?



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