Uma vez Sonserina escrita por Lady Loony


Capítulo 1
Capítulo 1 - Sonserina não!


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!

Depois de anos (muitos mesmo) de ausência neste site, tive hoje um surto e resolvi voltar.

A proposta desta história é apresentar alguns personagens como eles não costumam ser representados nas fics por aí. O enredo focará no romance de Rose e Scorpius, mas de um jeitinho diferente, espero que vocês gostem.

Já imaginaram se a Rose não fosse a cópia exata de Hermione? E se ela fosse parar na Sonserina, casa de seu melhor amigo Scorpius?

Boa leitura :)



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Era uma noite difícil para Rose Weasley. Aliás, um dia todo difícil: havia conseguido se atrasar para um teste, recebeu uma nota deplorável em um trabalho de Aritmancia (o que com certeza faria sua mãe surtar) e, como se não pudesse piorar, acabara de perder um jogo importante que provavelmente dificultaria uma boa colocação da Grifinória no Campeonato de Quadribol deste ano. 

Rose se sentia miserável, para dizer o mínimo. Tinha a sensação de que cada pequena parte de sua vida estava em plena decadência, e não era de hoje. As expectativas sobre si sempre foram altas, afinal, a filha dos brilhantes bruxos Hermione e Rony Weasley seria um prodígio, certo? 

— ERRADO! - gritou a garota, enfurecida com seus pensamentos. 

Rose estava farta, e talvez fosse esse o motivo que justificaria suas próximas ações, ou talvez devêssemos dizer sua inconsequência. 

*** 

Seus olhos brilharam em hesitação diante da perspectiva que aquelas palavras, escritas em um livro de aparência muito antiga, lhe apresentava: tratava-se de um feitiço muito diferente de qualquer um que ela já ouvira falar, de uma complexidade óbvia, mas que - segundo as instruções - surtiria o efeito pretendido. 

Satisfeita, levantou-se da mesa, segurando o livro firmemente contra o peito, e correu o mais depressa que pôde de volta a seu quarto. Ninguém jamais questionaria o que Rose Weasley fazia na parte restrita da biblioteca a essa hora da noite. 

*** 

A manhã seguinte chegou irritantemente ensolarada na opinião de Rose, que puxava com força as cortinas por onde adentravam os raios de sol. Sua cabeça latejava e, por um momento, Rose achou que havia se cegado com a luz, porque teve a impressão de que enxergava tudo verde

Decidida a não se levantar, a menina enterrou o rosto no travesseiro, com esperanças de voltar a dormir. É claro que, sortuda como era, teve os planos atrapalhados quando duas pessoas escandalosas entraram no dormitório. 

— O que significa isso? - perguntou incrédula, sentando-se de imediato e encarando a antipática face de Amber Parkinson e uma de suas amigas. — Como diabos vocês conseguiram entrar na sala comunal da Grifinória? 

Amber riu, como se essa fosse a melhor piada que já haviam contado a ela na vida. 

— Acho que você devia pegar leve nas comemorações, Weasley. Olha só seu estado! Aposto que nunca ficou de ressaca antes. - constatou, arrancando risinhos de sua amiga. 

Rose encarou a loira sem entender e, antes que tivesse tempo de contra-argumentar, negando que havia bebido ou comemorado o que quer que fosse, elas saíram desfilando do quarto, com os longos cabelos balançando às suas costas. 

Já irritada, Rose se levantou, decidida a procurar a diretora McGonagall assim que tomasse um banho. Nessa hora, porém, reparou que praticamente tudo a seu redor era verde, com brasões cujos símbolos eram cobras prateadas. 

O susto foi tão grande ao se dar conta de que não eram aquelas garotas que estavam na sala comunal errada, e sim a própria Rose, que a única coisa que conseguiu fazer ao olhar para o desenho daquelas cobras foi gritar, gritar muito.  

Ao som desse surto, a porta se abriu violentamente e uma figura loira surgiu à entrada. Seus olhos cinza azulados perscrutaram preocupados o rosto da ruiva e, então, Rose se sentiu muito aliviada ao constatar que era Scorpius, seu amigo. 

— Scorpius! O que é que eu estou fazendo aqui? 

Scorpius quis rir, mas controlou esse ímpeto, disfarçando com uma expressão suave e um meio sorriso forçado, exatamente como acontecia quando ele ia dar uma resposta irônica. 

— Ora, Rosie, eu avisei para que não exagerasse no “suco de abóbora. - sorriu. 

— Oh meu Merlim! Você é a segunda pessoa que insinua que bebi além da conta. 

Ao ouvi-la, a expressão divertida de Scorpius foi substituída pela de preocupação. 

— Vê se toma um banho, você não está bem, vai melhorar. - aconselhou ele, indicando o banheiro com um gesto de mãos. 

A ruiva teve vontade de espancá-lo, mas sentia o corpo dolorido demais para isso. 

— Eu quero voltar para meu dormitório. - falou, tentando parecer calma. 

Scorpius se aproximou e a segurou pelos ombros. Parecia considerar sacudi-la, como para despertar de um transe, porém não o fez. 

— Rosie, você está nele. - revelou. 


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Notas finais do capítulo

Gente, e aí???
Confesso que estou muito empolgada com esse enredo, preciso muito da opinião de vocês!

Me contem se está legal, por favor. E se gostariam de ler mais, é claro!

Bjs

Lu



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