Tempo de Escolha escrita por Val Rodrigues


Capítulo 9
Capitulo Nove


Notas iniciais do capítulo

Bom dia... Eu quero dedicar este capitulo a *Gesiele Gisa*. Thank You Girl por favoritar a historia.
E vamos a mais um capitulo. Lembrando que eu gostaria Muittooooo, muito mesmo, de saber a opinião de vocês. Um grande beijo....



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— Pronta para ir embora? Rafael questionou quando ela deitou a cabeça em seu ombro.

— Espera. Falou de repente o assustando. _ Ainda preciso jogar o buquê. Explicou e Rafael se colocou de pé lhe estendendo a mão.

— Vamos. Chamou e ela segurou levantando-se também. Eles caminharam devagar parando ao lado do DJ e Rafael explicou a situação, recebendo o microfone em seguida.

— Pessoal, nós queremos agradecer a presença de todos neste dia tão especial. Começou. _ E avisar que chegou o momento mais esperado para as senhoritas da festa. Brincou gerando risadas e aplausos. 

Em uníssono, iniciaram a contagem regressiva enquanto Lorena se posicionava para jogar.

— Zero. Gritaram e Ana arregalou os olhos ao notar o buque em suas mãos.

— Boa sorte Ana. Rafael falou e tons de rosa cobriram suas bochechas. Notando seu embaraço, Lorena foi ate ela a abraçando. 

— Obrigada. Agradeceu notando o gesto.

— Eu que agradeço por você esta aqui. É muito importante para nós. Ela sorriu e logo as meninas vieram para olhar o buque, incluindo Samira que fazia um biquinho para a amiga.

— Sua mira é péssima. Acusou e Lorena gargalhou.

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— Já estamos indo. Rafael falou se aproximando da mesa onde Charlie, Carmem, Rute, Marli e Augusto conversavam distraidamente.  

— Mas já? Carmem falou arrumando a gravata do filho para ocupar as mãos. 

— Sim mãe. Obrigado por tudo. Falou a abraçando.

— Espero que tenham gostado.

— Estava tudo perfeito. Rafael disse e o sorriso da mãe se alargou.

Rute se colocou de pé abraçando a filha emocionada ao ver sua única filha caminhar de mãos dadas com seu genro. Uma leve onda de preocupação se passou em seus olhos, ao lembrar que ela ficaria sozinha e o quão difícil seria manter uma relação a distância durante tanto tempo, ainda assim, Rute permanecia firme em acreditar que tudo ficaria bem.

— Mãe, não chore. Lorena pediu abraçando a mãe ainda mais forte, sem conseguir conter as próprias lagrimas.

— Não estou chorando. Rute falou tentando disfarçar e respirou fundo tentando controlar a emoção. _ É só que parece que foi ontem você era a minha garotinha e agora está casada. São lágrimas de felicidade. Admitiu quando não conseguiu mais disfarçar.

— As minhas também. Lorena falou secando o rosto. _ Obrigada. ela disse olhando a todos a mesa. _ Tudo isso aqui, eu só imaginava e vocês tornaram realidade. 

— Você merece filha. Vocês dois merecem. Rute falou abraçando Rafael, em uma nova onda de abraços e agradecimentos correu pela mesa.

— Está pronta? Ele perguntou apertando lhe a mão.

— Sim. Respondeu ansiosa.

Os dois caminharam para a saída da casa de mãos dadas sendo seguidos pela família e os Amigos que ainda restavam na festa.

— Eu não acredito. Rafael falou surpreso ao colocar os olhos no carro.

— Gostou? Maycon se adiantou juntamente com Lucas. _ É nosso presente de casamento.

O carro estava decorado com um coração na lataria da frente e as iniciais dos dois dentro coração. Atrás, a palavra recém casados brilhava. 

— Obrigado. Por acaso, a conta do lava rápido está incluso no presente? Rafael perguntou analisando o carro.

— Você é muito mal agradecido. Maycon murmurou.

— Eu achei lindo. Lorena falou e ele abriu um enorme sorriso.

— Viu? Sua esposa gostou. 

— Obrigado. Rafael agradeceu e trocou mais um abraço com os amigos, assim como Lorena. A vista de todos, eles entraram no carro e Rafael buzinou antes de dar partida com Lorena acenando.

Ela soltou um suspiro se recostando no banco.

— Gostou? Rafael perguntou e ela virou o rosto para olha-lo com um sorriso que parecia não sair de seus lábios. 

— Foi tudo perfeito. 

— É uma pena a gente não viajar em nossa lua de mel. Lamentou. 

— Temos prioridades amor. Lorena deu de ombros. 

— Eu vou te compensar. Prometo.

— Vou lembrar disso. Brincou e ele sorriu.

..............

— Espera um minuto. Rafael pediu abrindo a porta e colocando as malas para dentro.

— Por que? Ela perguntou parada sem entender.

— Por isso. Ele disse a pegando no colo. Pega de surpresa, Lorena levou a mão a boca para não deixar um grito sair. 

— Rafael. Ralhou batendo levemente em seu peito que apenas riu. 

— Pronta para entrar em Nossa casa? Perguntou e toda brincadeira havia sumido de sua voz que agora estava intensa a deixando quente.

— Sim. Estou pronta. Respondeu  sua voz imitando a dele. Quando ele a colocou no chão, Lorena teve receio que suas pernas não aguentassem o próprio peso, pois estavam moles e trêmulas.

— Tudo bem? Ele perguntou logo após fechar a porta da sala.

— Acho que estou ansiosa. Não sei muito bem o que fazer. Confessou. 

— Não tem problema. Ele falou baixo se aproximando e depositou em um beijo em sua palma antes de abraçar sua cintura. As mãos delas automaticamente foram para o pescoço dele e ele fez um carinho de leve em seu rosto. _ Temos todo o tempo para descobrir juntos. Falou plantando um beijo em seu pescoço, sorrindo satisfeito ao nota-la reagir ao seu toque. _ Amo você. Sussurrou em seu ouvido e foi o suficiente para calar toda ansiedade em seu ser e se entregar aquele amor.

...............................

Lorena despertou sentindo algo quente e confortável sobre seu corpo, notando a diferença se sua cama. Abriu os olhos percebendo que dormia abraçada a Rafael e sorriu lembrando-se da noite que tiveram, a forma como seu corpo reagiu ao seu toque, despertando, descobrindo, se entregando e não pode evitar o sorriso no rosto. Sentia-se completa, feliz, como se tudo estivesse em seu devido lugar.

Dedos apertaram levemente sua cintura e ela ergueu o olhar encontrando os de Rafael ainda sonolento sobre ela.

— Bom dia. Disse com a voz rouca pelo sono. _ Dormiu bem?

— Sim, e você?

— Muito bem. Ele disse a abraçando e ela escondeu o rosto em seu peito. Rafael escondeu o sorriso beijando-lhe os cabelos, pensando o quão linda ela ficava ao acordar pela manhã. _ Vamos levantar. Chamou e ela negou com a cabeça.

— Ainda não, quero dormir um pouco mais. Falou manhosa se enrolando no cobertor, ficando de costas para ele.

— Vai me deixar tomar café da manhã sozinho no nosso primeiro dia de casados? Perguntou e ela abriu os olhos encontrando seu rosto dele praticamente colado ao seu. 

— Me convenceu. Murmurou preguiçosa. _ Mais dez minutos. Pediu e Rafael gargalhou indo para o banheiro.

Quando voltou, ela estava adormecida novamente e ele sorriu ajeitando o cobertor sobre seu corpo.

Lorena despertou sobressaltada. O cheiro de café enchendo suas narinas e só então se deu conta que havia cochilado. Demorou-se alguns minutos no chuveiro na tentativa de despertar completamente, já que sua vontade era de passar o dia na cama. Vestiu uma roupa confortável e seguiu para a cozinha de onde o cheiro de café fresco enchia o ambiente.

Rafael estava de costa para ela, vestindo bermuda e camiseta, os cabelos úmidos pelo banho recente. Distraído, ele mexia os ovos na frigideira. 

— Gostando do que vê? Ele perguntou ao notar sua presença. 

— Muito. Lorena falou e só então percebeu ficando envergonhada e Rafael gargalhar se aproximando dela. 

— Posso ganhar meu beijo de bom dia agora, dorminhoca? Perguntou largando o pano sobre a bancada.

— Bom dia. Ela murmurou colando os lábios nos dele.

............................

— Amor, isto está incrível. Lorena falou se deliciando dos ovos mexidos no pão com uma expressão de puro contentamento e Rafael sorriu ao vê-la tão relaxada ao seu lado. _ Onde aprendeu a cozinhar?

— Minha mãe me ensinou uma coisa ou outra. Deu de ombros como se não fosse nada demais.

— Me lembre de agradecer minha sogra depois. Falou tomando um gole do café.

— Já terminou? Ele perguntou e ela acenou concordando. _ Ótimo. Quero te levar a um lugar.

— Onde? Perguntou curiosa.

— Surpresa amor. Roubou um selinho. _ Eu cozinhei, você limpa. Falou com um sorriso brincalhão arremessando o pano de prato que ela segurou no ar, enquanto o olhava sair da cozinha, incrédula.

 ...................

— Para onde a gente está indo? Lorena perguntou observando as arvores cobrirem a estrada por onde o carro passava.

— Surpresa. Ele disse simplesmente concentrado na estrada.

— Rafael. Ralhou e ele a gargalhou. _ Qual é a graça? Perguntou cruzando os braços em atitude infantil.

— Linda. Ele disse virando o rosto rapidamente. _ Vamos fazer um passeio.

— Fora da cidade?

— Não necessariamente. Apenas um pouco mais afastados. Ele disse concentrado na estrada. _ Estamos chegando. Olha. Apontou e Lorena olhou ao redor boquiaberta.

— O que eles estão fazendo?

— Passeio de balão. Ele disse estacionando o carro. _ Vamos. Ele chamou abrindo a porta do motorista.

— Espera. Ela pediu segurando o braço dele fortemente. Rafael a olhou. _ Você acha que isso é seguro? Perguntou receosa.

— Claro que é seguro. Um condutor ira conosco e uma equipe acompanha por terra. Explicou e ela soltou o aperto. _ Se estiver com medo pode me abraçar. Brincou provocando-a.

— Quem esta com medo? Perguntou descendo do carro e ele fez o mesmo a acompanhando. 

— Então vamos. Os dois caminharam de mãos dadas se juntando ao grupo para receber instruções. Eles subiram no balão e Rafael abraçou por trás.

— Nervosa? Ele perguntou deixando um beijo em no espaço entre a orelha e a bochecha, em uma intimidade recém adquirida e ela acenou efusivamente, enquanto suas mãos apertavam os braços dele que estavam ao redor de sua cintura. _ Relaxa. Ele pediu enquanto ambos sentiam o balão começar a subir.

— É uma péssima ideia Rafael. Eu quero descer. Pediu apreensiva com os olhos fechados.

— Ei. Rafael chamou virando de lado para olha-la. _ Esta tudo bem. Falou e ela negou com a cabeça apertando os olhos.  _ Amor, abre os olhos. Pediu com a voz calma. Uma mão segurando seu rosto. Devagar, Lorena fez o que ele pediu, de inicio focando apenas no rosto dele. _ Viu? Esta tudo bem. Repetiu sem tirar os olhos dela.

— Esta bem. Concordou ainda inquieta.

— Olha. Ele indicou com um gesto e lentamente ela virou o rosto notando o chão se afastando dos seus pés ao mesmo tempo em que uma bela paisagem se revelava aos seus olhos.

— Nossa. Exclamou sentindo o vento no rosto e as arvores abaixo deles.  _ Meu Deus, como isso é possível? Perguntou perplexa e Rafael sorriu vendo-a admirada com a beleza da vista. 

— A beleza da criação. Rafael falou somente e ela balançou a cabeça concordando.

— É tão lindo aqui. Nunca vi nada igual. Murmurou maravilhada descansando a cabeça no peito dele e suspirou.  Abraçados, mãos entrelaçadas sobre a cintura dela, como se aquele momento nunca pudesse acabar.

— Vamos repetir quando eu voltar. Era uma promessa, uma garantia.

— Vamos repetir. Ela confirmou encantada com o por do sol que brilhava em tom alaranjado e repetiu abismada. _ É lindo.

— É sim. Concordou a olhando e ela virou o rosto encontrando seu olhar e a beijou. _ Amo você, minha esposa. Falou experimentando a palavra pela primeira vez e ela sorriu emocionada.

— Amo você, meu marido.

........................

— Você gostou?

— Você ainda pergunta? Eu amei. Alias, como descobriu este lugar? Perguntou tomando um gole de suco, satisfeita com o jantar que eles resolveram aproveitar antes de voltarem para casa. 

— Eu pesquisei. Queria que a gente viesse a um lugar legal, já que não vamos viajar em nossa lua de mel.

— Tudo isso me pareceu bem passeio de lua de mel. E o mais importante. Estamos juntos. Para mim está tudo perfeito. 

— Com licença. Um rapaz se aproximou entregando um envelope. _ Suas fotos.

— Obrigada. Agradeceram juntos e sorriram um para o outro.

— Pronta para irmos para casa? Rafael perguntou e seu sorriso aumentou. _ O que?

— Acho que esta pergunta esta se tornando a minha favorita.

Eles fizeram o caminho em um silêncio agradável, falando algo vez ou outra com uma música baixa no rádio. Rafael estacionou o carro no estacionamento do prédio e olhou para lado observando a dormir.

Com ela, pequenas coisas ganhavam grande significado, e ele sentiu que poderia amar esta garota todos os dias, exatamente como a amava agora, enquanto seu coração batia acelerado no peito e um sorriso apaixonado nos lábios.

— Lorena. Tocou seu ombro de leve não fazendo efeito algum. _ Amor acorda. Chamou a chacoalhando de leve e ela abriu os olhos devagar.

— Já chegamos?

— Sim. Vamos subir.

Ainda sonolenta, ela saiu do carro e caminhou pelo elevador tropeçando em algo no caminho.

— Abre os olhos dorminhoca, vai acabar caindo. Rafael falou após segura-la e ela sorriu manhosa o abraçando.

— Tenho você para me segurar.

— E quando eu não estiver aqui? Perguntou trazendo à lembrança a viagem e todo o sono dela evaporou.

— É por isso que eu quero aproveitar ao máximo o tempo com você. Murmurou o beijando com vontade e sendo retribuída com a mesma intensidade.


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