Love is in the air escrita por Alina Black


Capítulo 16
A pequena maleta




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Horas depois voltamos a Paris, a viagem foi tranquila e não cruzei com Alec, senti um grande alivio por isso, havia pensado em ligar para o meu irmão e sair com ele para jantar e conversar, mas estava cansada demais, ao fechar a porta do quarto percebi que havia outro envelope o chão, o abri imediatamente.

“As 1:10 da manhã você deve ir até atrás do bar, atrás do casaco mais próximo do banheiro você encontrará uma pequena mala, traga para seu quarto e guarde o que tem dentro, quando chegar a nova York amanhã você irá entregar o conteúdo da mala a uma mulher loira que estará a sua espera na recepção do Star Resort, ela não fará perguntas então espero que você também não faça”

O celular começou a tocar, olhei o nome do meu irmão na chamada, meu corpo estava tremulo mesmo assim decidi atender.

— Nessie, você está bem? Você prometeu que jantaríamos quando voltasse!

—Eu sei, mas não estou me sentindo bem!

— Não acredito em você!

— Estou com alguns problemas no trabalho!

— Algo muito sério?

— Não, não, mas...

—Nessie você sabe que pode confiar em mim!

— Eu sei, se algo der errado eu ligo para você!

— Como assim se algo der errado? Renesmee o que está acontecendo?

Olhei para o relógio e estava quase na hora de pegar a maldita mala.

— Preciso ir, te ligo mais tarde, te amo!

Antes que ele responda eu desligo torcendo para ele não chamar a polícia, ou pior, meus pais.

Cheguei no bar e o local estava vazio, nem o barman estava lá o que claramente não era uma coincidência, o medo me dominou novamente, sem perder tempo fui na direção do banheiro – Onde está a maldita mala?

— Renesmee!

A voz de Max me paralisou.

— Por que não está dormindo? Já é tarde- Precisa estar bem para amanhã.

— Eu ficarei bem você pode ir!

— Já disse que não é mais esperta do que eu! Ele respondeu se afastando.

Respirei fundo achando que estava salva mas para  o meu azar o barman estava voltando.

— Deseja algo?

Eu sorri tentando disfarçar- Não só vim buscar algo que esqueci.

O garçom fica em silencio, com certeza já estava acostumado com coisas assim, finalmente eu vejo próximo o porta casacos a maldita mala, rapidamente eu a pego e sigo para o corredor mas vejo Alec saindo do elevador em direção a saída do hotel, para minha sorte ele não havia me visto.

— Renesmee!

— De novo! Eu murmurei em minha mente – Mas por que diabos todo mundo está acordado a essa hora?

Virei meu corpo olhando para trás e Damon sorria – Você está bem? Eu estava jantando com um amigo e estávamos prestes a pedir a última bebida...

Olhei para os lados e não vi ninguém, fiquei pensativa por um minuto, quais as chances dele e Jacques serem a mesma pessoa, Damon estava no avião quando meu diário sumiu, agora ele estava conferindo que eu estava seguindo as regras?

— Estou bem! Forcei um sorriso – Espero que o jantar tenha sido bom.

— Sim, delicioso, o chef daqui é ótimo, sempre venho aqui!

—Sério? Se está dizendo.

Ficamos em silêncio por alguns segundos e então ele sorriu – Não se preocupe Renesmee, não estou te seguindo.

— Que isso!

—Estará no voo Paris-Nova York amanhã?

—Sim e você também?

—Então nos encontraremos novamente, a menos que fuja de novo de mim! Ele me olhou nos olhos e depois para minhas mãos – Esta misteriosa com essa mala! Ele riu – Parece uma das garotas do James Bond.

Um homem apareceu e Damon voltou a sua atenção indo ao encontro dele, com certeza o amigo que ele mencionou, as insinuações dele eram estranhas, se eu continuasse imaginando coisas eu ficaria estressada, antes que mas alguém aparecesse eu apressei meus passos entrando no elevador e fui para o meu quarto.

Ao entrar abri a mala e coloquei o conteúdo em minha bolsa de mão, havia dois envelopes marrons lacrados dentro, tensa eu não quis imaginar o conteúdo deles, então meu celular vibra.

Jacques: Se tudo correr bem, você vai ganhar um presente!

Eu jogo o telefone sobre a cama com raiva, o único presente que queria era ficar em paz.

Na manhã seguinte os passageiros embarcavam normalmente no voou para Nova York, Max havia me colocado na parte traseira com Leah que não deixou de perceber que Damon acenou para mim em seu assento.

— Ele é tão lindo! Ela sussurrou – É médico pediatra, não é? Você me disse.

— Aham! Sussurrei.

—Tão sexy! Ela deu uma piscadinha tão idiota que me fez rir.

— Perdi alguma coisa? Peter se aproximava de nós duas.

— Como sempre Leah fantasiando com um passageiro! Respondi rindo.

— Sério? Não está com o Sam? Ele perguntou a olhando.

— Sam? Que Sam? Meu Sam? Ela o olhou surpresa.

—Sim, ele está na classe executiva, está acompanhando algum gerente do jornal onde trabalha! Peter respondeu.

Leah da as costas rapidamente e corre em direção ao primeiro andar, Peter e eu começamos a rir.

—E você como esta, já se acostumou com o fato de ter Alec apenas como um colega de equipe? Peter perguntou enquanto eu arrumava algumas bebidas no frigobar.

Eu revirei os olhos, essa era a única pergunta que ele não deveria ter feito.

— Sim e como você está? Respondi.

— Estou bem, não vejo a hora de chegar em Nova York.

— Tem alguém esperando por você lá? Perguntei organizando algumas garrafas.

Ele sorri e coloca a mão no meu ombro – Está começando a me conhecer bem!

— Pois é! Ri baixinho.

— Hoje Alec esta um verdadeiro pé no saco! Ele murmurou.

—Não tenho nada a ver com isso! Respondi.

—Na verdade tem, deve ser por sua causa! Ele sorriu.

— De qualquer outra garota! Falei me levantando e caminhei pelo corredor, Peter estava bem chato, agradeci quando o vi um passageiro o chamar.

Finalmente pude trabalhar sossegada, eu adorava quando o voou era tranquilo, eu estava na parte traseira do avião e Alec na dianteira, ele me olhava com uma cara azeda e eu fingia não ver.

— Leah, vem cá! A puxei pelo braço – Você sabe por que o Alec está com aquela cara?

— Deve ser por causa do encontro dele de ontem! Ela respondeu.

— Será que vocês duas podem parar de conversa e servirem os lanches? Max nos interrompia- Leah lembre-se que está em observação e corre o risco de ser demitida.

— Desculpa! Leah sussurrou e seguiu para terminar de arrumar o carrinho de lanche.

Me senti muito mal, Max sabia como pegar pesado com ela, eu voltei ao meu posto e para atender alguns passageiros.


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