Love is in the air escrita por Alina Black


Capítulo 11
Que comecem os jogos (parte 2)




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Fiquei pensativa após receber as mensagens anônimas, mas desconfiava que Alec estava querendo brincar comigo, resolvi aceitar sem hesitar, após clicar em enviar imediatamente ouvi o som de uma nova notificação, para a minha surpresa o som vinha do corredor, olhei para a porta e vi o envelope se enfiado debaixo da a mesma.

Levantei rapidamente e corri abrindo a porta, mas o corredor estava vazio, como estava apenas de calcinha e camiseta não pude sair para ver se ainda alcançava quem havia feito aquilo.

Olhei para o chão e me abaixei juntando o envelope, em seguida levantei fechando a porta, caminhei até a cama e sentei o abrindo.

Estava escrito “As regras do jogo.”

—Mas que regras? Murmurei.

Dentro também havia duas fotos, uma foto era minha  e a outra era a foto do meu diário.

Meu coração acelerou e comecei a sentir falta de ar, senti vontade de vomitar e corri para o banheiro, após alguns minutos colocando tudo que havia comido durante a noite para fora eu paro diante da pia e lavo o meu rosto, mas o som do meu celular me faz pular de susto.

Eu saí do banheiro e fui para a cama pegando novamente meu celular e olhei a mensagem.

Jacques:  Recebeu as regras?

Não há nada escrito!

Jacques: É porque não há regras, só precisa fazer tudo que eu mandar de agora em diante.

— E porque eu faria isso?

Jacques: Tem coisas muito interessantes em seu diário, informações que não farão apenas você perder seu emprego como afetará outras pessoas.

Eu congelei.

Por alguns minutos lembrei de tudo que havia escrito ali, coisas de meus pais, meu irmão Matt, meu ex, meus antigos e atuais colegas, todos os seus segredos estão naquele diário, tudo que eles confiaram a mim.

Voltei a olhar para o celular.

Jacques: Está me entendendo, de agora em diante fará tudo que eu disser, e não conte a ninguém sobre isso ou eu espalho as páginas do seu diário por todo aeroporto.

Após ler a mensagem larguei o celular na cama e me entreguei as lagrimas.

Jacques: Pare de chorar, será divertido, eu prometo.

Mas o que? Como ele sabia que eu estava chorando, eu estava sendo vigiada?

Percebi que aquela foto tinha sido tirada há alguns minutos, corri até a janela e olhei para o prédio vizinho, mas havia muitos quartos com as luzes acesas.

Entrei em pânico e peguei o celular novamente.

Quem é você?

Jacques: Saberá um dia, agora vamos brincar, você não quer que as informações do seu diário sejam vistas por ai, quer?

Claro que não!

Jacques: Para você é Jacques e Jacques diz para você ir imediatamente ao quarto 312.

Não fazia a menor ideia de quem encontraria naquele quarto, me vesti imediatamente e sai do meu quarto indo até o quarto 312, ao chegar diante da porta eu hesitei um pouco antes de bater na porta, eu não tinha outra escolha, tinha que encontrar uma forma de mel livrar desse homem ou mulher, mas por enquanto eu teria que fazer o que ele ou ela pedisse.

Então a porta se abriu.

—Renesmee, está tudo bem?

Quase cai para trás ao ver Max.

— Sim, sim tudo certo.

— E por que essa cara de choro?

— Só estou cansada! Respondi.

— Compreensível, trabalhamos em um ritmo acelerado, entre por favor! Ele falou dando espaço para que eu passasse.

Como não tinha escolha eu entrei no quarto, estava apreensiva.

— Fico feliz que tenha vindo, quero me desculpar, não deveria ter falado daquele jeito com você.

Olhei para ele surpresa, ele queria falar comigo, então Jacques não havia me mandado falar com ele atoa, ele seria Jacques?

— Não se preocupe! Respondi.

—Eu só quero o seu bem! Ele me olhou daquela forma que sempre me deixava desconfortável.

— Não se preocupe eu sei me cuidar!

— Eu não tenho tanta certeza! Ele olhou em meus olhos – Na verdade o que me deixa louco é ver você com Alec.

Dei um passo para trás – Isso não diz respeito a você!

— Pelo contrário, me diz respeito sim, seu comportamento não tem sido profissional.

Seu tom de voz havia mudado, ele parecia nervoso, meu corpo começou a tremer e o medo me consumiu, ele era instável.

Olhei para a porta e estava fechada, ninguém sabia que eu estava no quarto dele.

—Não sei do que está falando- Respondi.

— Você precisa entender que Alec não é uma boa pessoa, não mesmo! Ele brinca com as mulheres, apenas as usa, não tem respeito.

Max sorriu com o canto dos lábios e se aproximou pegando minha mão.

— Você é tão linda, tão doce, tão inocente...

Assustada eu puxei minha mão e corri até a porta, Max correu atrás de mim e impediu que eu abrisse colocando a mão na porta, a sua mão livre segurou meu queixo e então ele aproximou seus lábios dos meus.

Eu o empurrei e após abri a porta sai correndo pelo corredor, estava tão nervosa que não esperei o elevador, tive medo de Max estar atrás de mim.

Entrei no elevador e fechei a porta freneticamente, respirei fundo acreditando que eu estava segura, mas quando a porta finalmente se fechava uma mão a segurou e a porta se abriu novamente.

— Nessie, que estranho você aqui! Peter falou me olhando surpreso – Seu quarto não é no outro andar?

—Sim, sim! Eu respirei fundo tentando controlar minha respiração – Eu..vou encontrar a Leah.

— Estranho, o quarto da Leah não é nesse andar e o seu é no sexto, nesse andar fica o do Alec!

Antes que eu pudesse responder as portas do elevador se abriram e Peter saiu dando uma piscadinha para mim.

Caminhei um pouco aliviada até a porta do meu quarto, mas ao abrir olhei para o chão e havia outro envelope, dessa vez ele se preocupou em escrever as regras, o que não era nenhuma novidade para mim, eu tinha que obedecê-lo e não falar a ninguém sobre isso.

Como se não bastasse ele havia mandado uma foto do trecho do meu diário onde eu havia escrito um segredo de família sobre meu irmão que ele não podia saber.

Me  joguei na cama voltando a chorar, eu tinha a esperança que ao acordar no dia seguinte tudo não haveria passado de um sonho ruim.

Então adormeci.


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