Assim que entrei em casa, dei de cara com os três moradores lá, sentados no sofá. Minha mãe estava radiante. Minha relação com ela havia melhorado tanto, que eu até havia contado o que houve entre eu e o Bill toda noite que ele ficou na nossa casa, sua reação não foi tão boa assim, mas logo ficou tudo bem.

- Estávamos te esperando. - ela viu o Bill, - Oh, ótimo, você pode ir conosco...

- Ir aonde mãe?

- Comemorar querida! Estou grávida!

- Grávida? - ela só podia estar brincando!

- Meus parabéns Sr. Collins! - Bill disse indo e sua direção e a abraçando.

- Somente Sarah querido! - ela disse piscando para ele que sorriu.

- Agora que a Cass chegou, podemos ir, não é? - Dean disse girando as chaves do carro nos dedos. Eu ainda estava digerindo a idéia. Minha mãe, grávida? Como? Er, bem, eu sei como foi... Quero dizer porque? Eu senti que isso era assunto para tratarmos sozinhas, outra hora. Naquele momento somente sorri forçado e os acompanhei.

Fomos aos mesmo lugares de antes, o restaurante legal e uma boate de flash back's. Nada mal. Admito, senti que estávamos em família, pela primeira vez na vida me senti segura perto deles. Não importava se o Bill fosse logo embora de novo, eu iria aproveitar cada segundo com ele ali.

Quisera eu que tivéssemos mais uma noite só para nós, mas Dean o deixou no hotel. Será que minha mãe contou algo? Merda! Naquela noite, para mim, eu dormi mais sozinha do que nunca.

De manhã, na cozinha, encontrei minha mãe tomando uma xícara de café, era minha hora.

- Ainda não acredito que está grávida...

- Oh querida, nem eu... - ela sorriu.

- Mãe, é sério... Tipo, um filho e...

- Cass, ele foi planejado, então não haverá problemas. Não tem com o que se preocupar... - ela disse. Ele era planejado e eu não. Minha mãe engravidou aos 17 anos. Virei os olhos.

- Ótimo...

- Filha, não é por isso que o amarei mais... É só que eu e o Dean decidimos tê-lo... Pois nenhum relacionamento nosso deu certo... O nosso pode dar, temos a chance de fazer dar certo...

- Ok, - eu entendi o lado dela. Claro, ela tinha o direito de ser feliz. - Parabéns... - me levantei e dei um beijo no topo da cabeça dela. - Eu vou escolher o nome... - disse me afastando e indo até a cafeteira.

Depois de tomar café meu celular tocou. Era o Bill, ele me disse para ir para o hotel á noite. Eu não queria que as fãs soubessem, então ele mandaria um segurança me buscar. Imaginem se soubessem! Me matariam com certeza!

Fui para a aula. Monótoma e tediosa como sempre. Graças á Deus era o último ano, e terminaria dali á 2 semanas.

- Hey Cass, você já tem seu vestido de formatura? Eu estava pensando em ir hoje comprar o meu, vamos? - Judy tagarelou para mim.

- Vestido, formatura? Deus! Eu esqueci completamente!

- Esqueceu? Onde você anda com a cabeça... Ah, já sei... Começa com B e termina com ill... - ela disse dando risadinhas.

- Ora, nem me fale... Eu queria passar a noite com ele, mas nem deu... Mas e você e o Sr. Gostoso? - perguntei. Seu rosto se iluminou.

- ELE É O DEUS DA CAMA! Ele tem uma ótima habilidade com as mãos e com a língua e com...

- Ok, sem mais detalhes... - eu a cortei. Ela gargalhou.

- Que tal irmos comprar juntas os vestidos? - ela voltou ao assunto.

- Claro, amanhã? Hoje eu vou ver o Bill...

- Hm, pode ser sim, e mande lembranças pro Sr. Gostoso... - ela disse rindo. Nos despedimos e cada uma seguiu seu caminho. Eu fui para o café e tive um dia normal, como sempre. Eu fiquei a tarde toda ansiosa, quando sai do trabalho corri para casa, tomei um banho e esperei o segurança me levar aonde ele estava. O meu medo foi explicado logo que avistei o hotel. Devia haver pelo menos 15 fãs lá na frente do hotel. Se não tivesse acontecido tudo o que houve, será que eu estaria lá também? Absolutamente sim...

O segurança enorme pediu para eu acompanhá-lo e agir normalmente, entramos no hotel sem problemas, afinal, elas queriam os Tokio e nem desconfiavam de nada. Legal. Logo estávamos dentro de um elevador, paramos no décimo quinto andar, assim que as portas abriram demos de cara com Tom e Georg, finalmente o conheci...

- E aí Cassie! - Tom veio me abraçando, um abraço amigável e apertado.

- Finalmente a conheci... - disse Georg estendendo a mão para me cumprimentar. Eu sorri.

- Legal te conhecer também.

- Legal é o que o Bill te preparou... - Tom disse com um sorriso maroto. Eu o encarei.

- Eu ouvi isso Tom! Eu falei pra não contar! - uma voz vinda de trás deles disse. Era ele. Lindo como sempre.

- Mas eu nem falei nada! - ele disse dando uma piscadinha pra mim. Bill o encarou com uma careta. Ele me pegou pela mão e me puxou para perto dele.

- Não ouça o que eles falam... - ele disse.

- Já falei que não disse nada! - Tom disse fingindo estar bravo. Ele fez cara de desdém. - Venha Georg, estamos sobrando aqui! Vamos ver o que tem pra fazer lá no bar, e vocês não estão convidados, OK? - Georg começou a rir. Entraram no elevador e se foram.

- Legal ver como vocês são bem amigos... - eu falei rindo. Ele também riu.

- Ok, vem logo ver o que eu fiz pra você... - falou me guiando para o quarto, ele suspirou antes de abrir a porta.

Assim que pude ver como o quarto estava eu fiquei pasma. Havia velas acesas pelo quarto todo, o ar tinha um cheiro adocicado e maravilhoso, num canto, sobre uma pequena mesa, havia taças com uma garrafa de vinho ao lado. Eu sorri. Ele foi até a garrafa e serviu o líquido vermelho nas taças. Ele as trouxe até mim, e nos sentamos na cama.

- Como seu aniversário será daqui á mais ou menos uma semana e eu não poderei estar aqui, precisei adiantar as coisas... - ele disse. Seu rosto ficava lindo com as luzes das velas, eu senti um frio na barriga.

- Obrigada... - eu sussurrei e lhe dei um breve beijo. Ele sorriu e fizemos um brinde.

- Á sua maioridade! - ele disse sorrindo e demos um gole do vinho. Peguei a taça dele e levei para mesa, ao voltar dei-lhe um beijo com sabor de vinho. Logo eu tirei seu casaco e sua camiseta, eu estava com saudades de tocar seu corpo.

- Eu senti tanto sua falta. - sussurrei.

- Eu também, meine liebe... - como eu gostava de ouvir ele falando em alemão. Tirei minha camiseta também, ele começou a beijar as partes do meu corpo que estavam despidas, provocando arrepios em todos os lugares. Parecia que meu corpo iria explodir a qualquer momento. Ele tirou o meu jeans com cuidado e eu o ajudei no dele, foi aí que nos acalmamos e as coisas tiveram um ritmo lento que logo partiram para beijos ardentes e mordidas no pescoço. Quando senti bruscamente ele dentro do meu corpo perdi meu fôlego, quando ele pausou em seus movimentos eu o recuperei e investi em movimentos no quadril, que iam a seu encontro. Finalmente meu corpo explodiu em prazer, eu abri os olhos e o encarei, seu rosto estava suado e os olhos fechados de prazer, toquei seu rosto, ele abriu os olhos e sorriu, correspondi á ele. Nossas respirações ofegantes se acalmaram e ele deitou ao meu lado.

- Foi o melhor presente de aniversário. - sussurrei. Ele sorriu. E minutos depois caímos no sono.