Natal olicity 2019 escrita por CLAUDIA SOUZA MIRANDA


Capítulo 6
Bem A Tempo Para O Natal - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

E chegamos mais um final, divirtam-se, nos vemos lá embaixo.
xoxo



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Donna achou melhor levar sua filha para a sua casa, já que o apartamento dela com Oliver já não existia mais, quando elas chegaram encontraram Quentin na cozinha preparando o jantar.

— Bebê, você não comeu nada.

— O jantar está tão ruim assim?

— Não, está muito bom Quentin, eu só … estou cansada, e se vocês não se importarem, eu vou dormir. Obrigada por me deixar ficar aqui.

— Você nunca precisa me agradecer, Felicity, você sabe que eu te vejo como minha filha. Não sabe?

— Sei sim, mas obrigada mesmo assim.

Felicity subiu as escadas arrastada e foi para o seu antigo quarto que dividia com Sara. Ela ficou olhando para o teto e bufou.

— Eu queria dormir.

Na manhã seguinte, Felicity levantou cedo e deu de cara com Quentin na sala.

— Bom dia! Acordou cedo.

— Bom dia! Eu não consegui dormir.

— E posso saber onde você pretende ir tão cedo?

— Na Verdant.

— Felicity, espere….

Felicity não esperou para saber o que Quentin queria lhe dizer, ela simplesmente saiu sem olhar para trás.

Chegando em frente na cafeteria Verdant, Felicity criou coragem e entrou, sinos de natal soaram por cima da porta e canções de Natal tocava ao fundo

— Espere um minuto, eu já estou indo. – Thea gritou ao fundo e apareceu em seguida atrás do balcão.

— Thea, o que é isso?

— Felicity, o que está fazendo aqui?

— Como assim o que eu vim fazer aqui? Eu vim falar com o Oliver.

— Você ficou maluca?

— O Oliver está aqui?

— Não.

— Tudo bem, quando ele aparecer, pode dizer que preciso falar com ele?

— Ele está na QC.

— Na QC?

— Olha, não sei o que você está fazendo aqui! – Thea falou brava. – E agora convenientemente aparece!

Felicity quis dizer mais alguma coisa, mas achou melhor ficar calada e foi embora.

Quando Felicity retornou para casa de sua mãe, ela encontrou Donna ao telefone e Quentin andando de um lado ao outro.

— Felicity! Ohh, você voltou. Onde você foi Felicity? Ficamos preocupados.

— Donna, baby, calma! Está tudo bem Felicity? – Felicity olhou para Quentin sem saber o que respondeu. – Você está com aquela expressão.

— Eu fui visitar o Oliver na Verdant, e ele não estava lá. A Thea me tratou mal, mas ela me disse que Oliver está na QC. Mamãe, Quentin, vocês podem me explicar o que está acontecendo? Eu não me lembro de nada, não me lembro de ter fundado a minha própria empresa, do Oliver ter isso trabalhar na QC, ele deixar a Verdant, que era o seu sonho, não faz sentido.

— O que você quer saber? – Donna perguntou.

— Bom, está tudo mudado, nem sei por onde começar, mas você ainda o vê?

— Sempre. Conversamos ontem, antes de você me ligar e avisar que estava voltando.

— E?

— Bom, ele vai se casar.

— Com quem?

— Com a Laurel.

Mais tarde, mãe e filha, visitam algumas lojas, Donna achou melhor levar sua filha para espairecer a cabeça, já que ela havia ficado em choque com a informação do casamento de Oliver e Laurel.

— Bom, já está na hora do almoço, vamos almoçar?

— Eu acho que vou dar uma volta. Sozinha.

— Tudo bem.

Felicity passou em frente ao Table Sal quando viu Oliver e Laurel almoçando, eles estavam sorrindo um para o outro e quando Oliver olha em sua direção, ela rapidamente se abaixa escondendo atrás de um carro, depois levanta um pouco a cabeça para ver mais alguma coisa, e desta vez é Laurel quem olha para a mesma direção, e ela torna a se esconder.

— Oi, posso ajudá-la?

Felicity olha para trás e vê um homem com uma mulher e duas crianças olhando para ela.

— Ahh, esse carro é seu? – de repente o estranho toca o alarme assustando-a, então ela se levanta assustada. – Desculpa, eu acho que o pneu está um pouco baixo. Bonitos os seus filhos, quero dizer são seus filhos, não são? Porque se parecem com vocês, e eu vou parar de falar agora. – Felicity olha para o restaurante novamente e aponta. – Eles parecem felizes né?

— É. – respondeu um dos garotinhos.

Então, Felicity sai da frente do carro e caminha até um poste à sua frente e espia novamente.

Enquanto isso no Table Sal…

Oliver está rindo de uma piada que Laurel contava quando ele teve uma sensação estranha de estar sendo observado, foi quando olhou para fora e teve a impressão de ter visto Felicity.

— Ollie, o que foi? - Laurel olha na mesma direção, mas não vê nada.

— Nada. Não é nada.

— Eu não vou poder voltar com você para a QC, tenho que ver o vestido com a minha mãe. Ela chegou ontem a noite.

— Claro, Laurel. Nós nos vemos mais tarde.

Oliver beijou na bochecha de Laurel e ficou olhando-a se afastar, quando ela estava a uma distância razoável, ele se virou e viu um rabo de cabelo loiro muito conhecido atrás de um poste e resolveu investigar.

— Felicity, Fe.li.ci.ty!

Felicity começou a correr olhando para trás de vez enquando.

— Felicity, espere. – Oliver correu atrás dela e levantou as mãos frustrado. – Felicty, espere.- Felicity parou se virando e abriu os braços fingindo estar surpresa. – Onde você vai?

— Hei, oi Oliver.

— O que foi isso?

— É, nada, eu vi que você estava ocupado…. “Com a Laurel, linda Laurel. Eu falei isso em voz alta né, claro que falei. Eu não queria atrapalhar.

— Quando chegou na cidade?

— Desculpa, eu não deveria ter vindo.

 -E que eu não estou acreditando que você está aqui. – Oliver aponta em sua direção.

— Parabéns pelo casamento. – Oliver aperta os lábios em resposta. – A minha mãe me contou. E fico feliz também que a QC se recuperou, e muito surpresa que você está trabalhando lá.

— Eu sou o novo CEO. As pessoas mudam, mas me conta de você. CEO de uma empresa bilionária. Você conseguiu tudo que queria. Parabéns!

— É, eu consegui mesmo. Eu tenho que ir, tenho muito que fazer.

— Bem, foi bom te ver.

Ambos ficaram sem saber ou como agir e acabaram se abraçando sem graça e Oliver tentou dar-lhe um beijo, mas Felicity se afastou antes.

— Tchau, Oliver.

— Hei, Felicity. – Oliver esfrega o pescoço nervosamente por revê-la. – Até quando você ficará na cidade?

— Eu não sei, aliás, eu não sei de mais nada.

Dois dias depois, Felicity estava na cama, ainda vestindo seu pijama antigo de emojis, quando sua mãe apareceu.

— Bom dia! Como você está hoje? Aqui, é para você.

Donna entrega o telefone para Felicity.

— Pra mim? Alô.

— Até que enfim eu te achei.

— Curtis?

— Eu te procurei em todo lugar do mundo. Agora você pode me explicar por que tive que ligar para a sua mãe? Felicity, nós combinamos que eu iria apresentar a bioestimulante na QC.

— Espera, como? – Felicity pula da cama e começa a andar em círculos. – Verdade?

— Claro que é verdade. Já não tínhamos combinado isso.

Felicity desce às escadas atrás de sua mãe, que havia saído assim que lhe entregou o telefone.

— Desculpe-me Curtis, estou tendo alguns problemas pessoais e, eu estou cuidando disso.  Então é verdade, nós conseguimos o bioesimulante!?

— Não brincamos em serviço. Inclusive o adiantamento já foi transferido para a sua conta.

— E estamos falando de quanto?

— Acho que dois milhões.

— Dois milhões?– Felicity começou a pular e sua mãe ficou olhando-a sem entender o que estava acontecendo. – Eu não acredito!

— Está tudo bem, Felicity?

— Está tudo ótimo. É que …

— Por que você não retornou meus telefonemas, e-mails?

— Eu..eu estou sem o meu tablet e o meu celular está quebrado.

— Quebrado, como isso aconteceu?

— É uma longa história ……..

— Já que você está aí, eu vou adiantar a reunião como o CEO da QC, para depois de amanhã. Vou mandar um carro te buscar na casa da sua mãe e te mandar o material hoje ainda, então, procura logo um computador.

— Hei, Curtis…. – mas a ligação já tinha sido cortada.-  Eu tenho dois milhões. – ela grita para sua mãe.

— Bom, se isso for algum problema, pode transferir para a minha conta.

Enquanto isso na QC, escritório de Oliver.

Oliver lia alguns papeis enquanto Laurel falava sem parar sentada à sua frente.

— Então, a cerimônia vai ser por volta das quatro, a gente tira foto até às cinco, depois iremos para o salão da mansão. Houve uns problemas com as flores, mas Moira ficou de resolver para gente, agora está tudo certo. –Laurel deu uma risadinha, e quando levantou os olhos da sua agenda, ela viu que Oliver estava distraído. – Olá, Ollie você me ouviu?

— Desculpa. Ouvi sim. – Oliver colocou os papéis na mesa e olhou para Laurel.

— Você está bem?

— Claro.

— Tem certeza?

— Tenho, por que eu não teria? – Oliver começa a esfregar os dedos.

— Nada, é que você está esfregando os dedos, e quando você faz isso é porque está nervoso com alguma coisa. Talvez eu esteja imaginado coisas. Ollie, eu te conheço até os ossos.

— Ah, sabe, é que eu estava pensando, se a mansão foi a melhor escolha.

— Oliver, que conversa é essa? Você escolheu a mansão.

— É eu sei, e .. – Oliver se levanta e vai para frente da janela. – Estou preocupado se não vai chover.

— Você quer fazer isso agora? Não sei se vamos poder reorganizar tudo agora. – Laurel vai atrás de Oliver e puxa seu braço.

— Tem razão, tem razão, idéia idiota. Deixa pra lá.

— Ollie, é por causa dela?

— Dela? De quem você está falando?

— Da Felicity. Eu sei que ela voltou.

— Nãooo. Eu quero me casar com você. – Oliver puxa Laurel para um abraço e beija o topo da sua cabeça.

— Eu entendo que vocês tiveram uma história, mas nós também tivemos antes. Mas eu sabia que seria Laurel e Ollie , ollie e Laurel para sempre.

Dois dias depois, reunião dos CEOs Smoak Tec e QC.

Felicity passou pelo segurança, que lhe entregou o cartão de visitante, indo direto para o elevador subindo até o trigésimo terceiro andar. Assim que as portas foram abertas, a secretária de Oliver, Isabel Rochev, a conduziu para a ampla sala de reuniões, ao entrar ela viu Oliver sentado atrás da grande mesa, vestindo um impecável terno cinza jumbo, com camisa branca e uma gravata azul.

Oliver ouviu a porta se abrindo e levantou os olhos dos papeis, ele sorriu ao ver Felicity, e ficou impressionado pela sua aparência. Felicity usava os cabelos soltos escovados partidos de lado, um vestido cinza um pouco acima dos joelhos, com um desenho de um quadrado nas laterais na altura da cintura na cor preta, e saltos pretos.

— Bom dia, Oliver!

— Bom dia, Felicity! – Oliver levantou-se para cumprimentar Felicity, ele deu um meio abraço e depois beijou sua bochecha, logo em seguida, puxou a cadeira para que ela se sentasse ao seu lado. Tão logo Felicity se sentou, Oliver deu um sorriso e ajeitou o paletó.

— O quê? – Felicity olhou para os lados nervosa.

— Nada. Eu só estou …

— Nervoso?

— É.

— Pode entrar na fila.

— Estou ficando maluco? Quer dizer, por que a gente precisa ficar nervoso?

— Bom, é a primeira vez que nos vemos depois ... depois..você sabe.  – Felicity esfregou as mãos – Na verdade, e já vi você sem camisa. Várias vezes. Sem camisa. O Tempo todo. – Oliver deu uma risadinha. - E eu falei isso alto, né?

— Seu balbucio é uma das coisas que eu mais gosto. Estava com saudade!

Algumas horas depois, Oliver entregou os papeis para sua secretaria, e pediu que ela o levasse ao departamento jurídico para que os preparassem para serem assinados.

— Você aceita uma taça de vermelho? – Felicity enrugou a testa e olhou o horário em seu relógio de pulso. – Hei, temos que comemorar a nossa parceria. – Oliver derramou o vinho na metada da taça e a entregou para Felicit, depois serviu-se de um Scotch puro para ele. -  Tintim, ao sucesso da nossa parceria.

— Tintim! Parabéns, você e Laurel, vão se casar. – Felicity rir nervosa.

— Eu sei.

— Eu nunca imaginei você e a Laurel novamente. Você está feliz com ela?

— Sim, estou muito feliz.

— É tudo que eu quis para você.

— É tudo que eu quis para você também. Mas e você, está namorando?

— Não. Veja, - Felicity levanta a mão esquerda. - nenhum anel. Acho que estou solteira.

— Então Bruce Wayne e todos os homens de Gotham devem estar cegos.

— Oliver, Felicity. – ambos falam ao mesmo tempo.

— Você primeiro. – Oliver aponta para Felicity.

— Talvez o que não tenha sido justa,  eu dizendo que não queria casar com você. Quero dizer, não dá forma que eu falei. Não no mais terrível momento do mundo.

— Bem, foi a forma que eu disse? Pois eu sei que aquilo foi mesmo … Quero dizer, foi espontâneo.

— Foi tão amável! Foi tão meigo. Eu te amo. – Oliver olha sonhador para ela. – Eu só não queria me casar. Eu não.

— Você não se sentiu assim quando fomos morar juntos.

— O que quero dizer é… Tínhamos uma coisa tão boa. Tínhamos algo incrível acontecendo. E eu não queria mudar isso.

— Queria ir além. Felicity, eu te amo. Eu queria me casar com você.

— Eu te amo, eu te amo. E sempre vou te amar.

— Felicity …

— Oliver está tudo bem.

— Hei, Ollie. – Laurel entra na sala . – Ahh, oi Felicity! Quanto tempo!

— Ahh, oi Laurel. Eu sinto muito, mas já estou indo. – Felicity sente que o olho arder e começa a piscar para que as lágrimas não descessem. – Oliver, peça a sua secretaria para mandar os documentos para o Curtis. E parabéns pelo casamento.

— Fe.li.ci.ty

Véspera de Natal ……

 Felicity teve que comparecer a uma festa na Palmer Tec, na casa de Ray em Central City, ela olhou para todas aquelas pessoas estranhas se divertindo, rindo alto, tomando seus drinques, foi quando se sentiu triste, ela pegou uma taça de espumante e foi ver algumas fotos nos portas retratos colocados em cima de um piano, foi quando Ray a encontrou.

— Hei, o que aconteceu com a Felicity, alegre e feliz?

— Como?

— Que isso! É véspera de Natal! – Ray falou sorridente. - Você está bem?

— Hâ, hâ. – Felicity baçançou a cabeça.

— Venha ver a Ana, ele quer saber como é namorar Bruce Wayne.

— Bem que eu gostaria de saber também.

— Felicity. – Curtir os interrompe. - Com licença Ray, preciso falar com a Felicity. – Curtis pegou-a pelo braço e puxou para um canto mais tranquilo. - Você está linda!

— Obrigada!

— Eu estou prestes a dar a você o melhor presente de Natal da sua vida.

— Verdade?

— O que acha de fazer uma parceria com Cayden James?

— Cayden James? Sério?  - de repente o celular toca. – Só um minuto.

— Tudo bem, atende aí.

— Alô, mãe.

— Oi, meu bebê, Feliz Natal!

— Feliz Natal!

— Você já está na festa de Ray? Eu queria que você estivesse aqui.

— Eu também queria.

— O que foi filha, tem algo errado?

— O que poderia estar errado? Está tudo ótimo! Acabei de fechar uma grande parceria.

— OH, MEU DEUS!Quentin, a Felicity acabou de fazer outra parceria.

— É claro que sim. – Quentin gritou ao fundo.

—É um sonho que se realizou.

— E por que não perece que está feliz?

— Eu estou muito orgulhosa de tudo isso, mas parece que estou cometendo um erro. – Felicity mordeu os lábios olhando em volta. – Eu só quero voltar.

— Para Gotham?

— Eu não quis dizer isso. - ela balançou a cabeça negativamente.

— Filha, essa é a época do ano de tornar tudo possível, é Natal. A magia esta no ar.

— A magia está no ar.

— Você sabe o que fazer.

— Sim, eu sei o que é importante.

Felicity desligou a ligação e recebeu uma mensagem de Sara. “Lis, sinto muito, Laurel e Oliver acabaram de se casar”. Felicity guardou o celular na bolsa e saiu apressadamente da festa, chegando ao hotel, ela passou direto da recepção indo para o quarto, assim que fechou a porta, escorregou para o chão e abraçou as pernas e começou a chorar, e lembranças surgiram dela e de Oliver.

Lembranças da Felicity: quando eles se conheceram “Felicity Smoak, hei, sou Oliver Queen”  quando ela conseguiu fazer a bateria funcionar “Felicity, você é notável”. Os beijos trocados, quando ele a pediu para morarem juntos, seus almoços no Big Belly Burguer, ela roubando suas batatas fritas e por fim, o pedido de casamento....

Felicity limpou as lágrimas, tomou um banho rápido e vestiu seu moleton e saiu em seguida para caminhar no parque, ela passou pela ponte, viu casais se beijando e por fim chegou até o banco que ela havia conhecido John Diglle.

Então atrás de uma neblina suave, ela ouviu o mesmo relinchar de três anos atrás, e a mesma carruagem surgir.

— Wow, wow, wow, querida. – Felicity cruzou os braços e olhou zangada na direção da carruagem. – Calma garota! Eu achei que encontraria você aqui esta noite.

Felicity fez  bico, mas levantou-se e foi até a carruagem.

— Eu falei com um dos jardineiros e ninguém nunca ouviu falar de alguém oferecendo passeio de carruagem por aqui. Ele trabalha aqui há anos. Então que quero saber quem é o senhor.

— Eu .. é... Porque não pense em mim como só alguém que se importa?

— Sério. É tudo que vai me dizer? O que fez comigo?

— Ahh! – John balançou o indicador em direção a Felicity. – Parece que você está precisando dar uma volta de carruagem.

— É? – Felicity inclinou a cabeça para o lado e espremeu os olhos. – Eu acho que não.

— Não tenha medo. Suba aqui. – John bateu a mão no banco ao seu lado. – Missy e eu adoraríamos ter a sua companhia.  - Felicity olhou para a carruagem desconfiada e por fim, aceitou o convite, John estendeu a mão e ela subiu sentando-se ao seu lado. – Vamos lá Missy.

Ao comando de seu condutor, Missy começou a trotar.

— Tudo bem, então fale, e, por favor, não me venha com essa de que é alguém que se importa.

— Eu não sei o que você quer de mim.

— Ahh, qual é. Eu não quero fazer joguinhos, eu só ... preciso da sua ajuda.

— Claro, o que posso fazer por você?

— Eu não sei talvez você possa preencher três anos de recordação para mim, ou. .. – ela abre os braços. – fazer o tempo voltar?

— Engraçado como a vida pode ser. Ás vezes o que precisamos é de perspectiva. Mas você só precisa ter certeza de uma coisa, Felicity, você é insubstituível!  - John parou a carruagem e olhou para o alto. – Eu estou ficando louco, veja isso. – ele apontou para o Céu. – Aconteceu da última vez que te vi.

— Nossa! – Felicity olhou fascinada como da primeira vez o Céu, ela desceu da carruagem e andou um pouco sem tirar os olhos do alto. – É exatamente igual o que aconteceu da primeira vez.

Felicity olhou para trás e a carruagem havia sumido como da primeira vez e as suas roupas, então tudo ficou preto.

Cinco anos depois ....

As pessoas esperavam o discurso de Robert Queen, que estava em cima do palanque construído em um grande terreno baldio no Glades. Thea, Moira, Donna e Quentin estavam sentados atrás de Robert, enquanto Oliver ficava ao lado de seu pai.

Um Bendley estacionou no meio fio e duas crianças saíram correndo tão logo o motorista abriu a porta.

— Mia, William, não correm! – gritou Laurel indo atrás delas.

 Oliver ao lado do seu pai viu seus filhos correrem em sua direção, mas acabaram sendo impedidos por sua esposa  antes de se machucarem.

— Boa tarde, e obrigado por terem vindo. Bem vindo ao futuro local do Centro de Ciências Aplicadas. – Robert segurava uma pá ao discursar. - Esse é um prédio que vai servir como um exemplo de tecnologia avançada e como um dos nossos maiores legados. Então, dêem boas vindas a Felicity Smoak.

As pessoas aplaudiram freneticamente até que Felicity tomasse seu lugar no meio de Robert e Oliver.

— Há alguns meses, eu fiz uma promessa de ajudar a revitalizar Star City. Mas eu sei que não posso fazer isso sozinha. Eu preciso de ajuda. Muita ajuda. De pessoas que são ainda mais inteligentes e dedicadas do que eu sou. – Nesse momento Felicity virou o rosto em direção a Oliver e sorriu. – Todos nós estamos trabalhando muito duro com um objetivo em mente. Salvar a nossa cidade. Mas para fazer isso, a Corporação Queen precisa ser outra coisa.

Ao sinal de Oliver, o pano que tampava a placa caiu mostrando o nome por trás “ Smoak-Queen Corporation”.

A multidão já havia dispersado quando Oliver foi até os seus filhos.

Mia, Will, o que vocês estavam pensando em sair correndo?

— Mas papai! – choramingou Mia.

— Não foi nossa culpa, a porta do carro abriu aí saímos correndo. Achei que você ficaria feliz em ver a gente, papai.

— Hei. – Oliver abaixou até a altura de seu filho. – Eu fiquei muito feliz em ver vocês, mas vocês deixaram a sua tia Laurel preocupada. Devem desculpas a ela.

— Ollie, está tudo bem! Eu amo estar com os meus sobrinhos, no mais, a mamãe super mega protetora chegou antes que acontecesse alguma coisa.

— O que foi que eu fiz desta vez? – perguntou Felicity .

Oliver puxou sua esposa para seus braços beijando sua testa.

— Salvou os nossos filhos de caírem. Minha heroína. – Oliver bica os lábios da esposa.

— Eca, papai. – Mia e William falam ao mesmo tempo tapando os olhos e todos começam a rir.

— Você vai para a Verdant?

— Não, eu quero ir para casa ficar com a minha família.

Mais à noite na casa Smoak-Queen.

Felicity colocou os filhos para dormir, depois foi para o seu quarto e encontrou o seu marido deitado na cama, sem camisa e fazendo palavras cruzadas. Ou seja, uma posição muito tentadora.

— Oi.

— Oh! Fico feliz de ter colocado as crianças para dormir mais cedo.

— Você está bem? Você esta fazendo aquela coisa com as sobrancelhas.

— É só... – Felicity coçou a testa rindo. – Nada, é coisa no trabalho. Não é nada demais. Esse trabalho.

Felicity deitou na ponta da cama, olhando para o marido apaixonadamente.

— É incrível termos chegado tão longe.

— Vamos ficar bem.

— Como pode ter tanta certeza?

— Porque nos encontramos um no outro. Acredito que, não importa o que a vida nos traga, nosso amor pode superar. Eu te amo. Meu maior medo na vida é perdê-lo.

— Eu também te amo. Mas, Felicity, você não vai me perder.

— Oliver, eu só tenho certeza de duas coisas. A primeira é que eu faria tudo pela nossa família.

— E a segunda?

— Que nunca, never, enquanto em viver, não me leva para andar de carruagem.

— Fe.li.ci.ty

— Isso é uma longa história.

Eles se inclinaram na direção um do outro se encontrando no meio do caminho e se beijaram apaixonadamente.

Então, numa outra cidade, uma certa carruagem.....


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Notas finais do capítulo

Que susto heim, Laurel e Oliver, never. Eu amei esse filme, e amei ainda mais introduzir Olicity nele. Desta vez coloquei mais diálogos das séries, espero que tenham gostado. Até a próxima.
xoxo



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