Onimusha: The Journey by the Five Warriors escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 9
A Decisão de uma Rainha, um Boneco de Neve e um Cão


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus amigos e amigas! Estamos de volta com mais um capitulo de Onimusha! Nesse capitulo voltaremos a Arendelle e veremos os acontecimentos após o tenebroso pássaro aparacer.

Qual será seu objetivo e o que ele quer com Anna?

Descubra agora! Desde já uma boa leitura para todos!



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Enquanto isso em Arendelle, mais precisamente na cidade...

As pessoas cumpriam suas tarefas normalmente. Vendendo suas especiarias, limpando suas casas, cuidado de seus filhos, observando um boneco de neve falante passeando pela rua.

— Ah! Bom dia Olaf! – Uma criança cumprimenta o ser que caminhava pelas ruas tranquilamente.

— Bom dia! – Responde o boneco acenando com sua mão direita que na verdade era um graveto de madeira.

— Bom dia Olaf! Dia lindo hoje não é?

Pode crer chefia! Dia M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O!!! – Exclama o pequeno ser acenando para o padeiro enquanto gira pelos pés que são duas bolas perfeitas de neve, caindo logo em seguida se desmontando todo. – Oh droga!

Infelizmente cair e se desmontar era uma coisa cotidiana para ele, chega a ser até estranho quando não acontece na vida do simpático boneco de neve, fruto da magia de gelo da rainha.

Quando finalmente Elsa conseguiu aceitar seus próprios poderes sem mais medo de a jugarem ou a condenarem, criou um boneco de neve com seus poderes, uma lembrança dos tempos de infância com sua irmã. O que ela não sabia é que com seus poderes ela não só podia criar perfeitas construções de gelo ou fofos bonecos de neves... mais também lhes dar vida! E assim meio que sem querer ela criou seu primeiro ser vivo feito totalmente de gelo... e também o mais amado.

Olaf era engraçado, desengonçado, infantil e um ótimo amigo. Sempre estando perto de sua “mãe” e “irmã”, lhes ajudando no dia-a-dia, desde as tarefas mais simples, até mesmo só para alegar o ambiente. Mais quando o pequeno ser apreendeu a ler começou a se interessar pelo mundo a fora. As vezes ficava trancado na biblioteca do palácio lendo tudo o que podia e quando havia palestras sobre filosofia, gramatica e ciências na cidade, corria para lá para ouvir e para a surpresa das irmãs o danadinho estava entendendo tudo e até discutindo suas próprias teses, dizendo que o mundo era oval, que havia montanas de chantili esquecidas em lugares remotos do planeta, além de templos submersos, criaturas que podiam voar e falar, além de gigantes feitos de puro aço! Anna perguntou qual o nome do livro que Olaf tinha lido para tirar todas essas ideias mirabolantes, mas ele apenas respondeu que havia “sonhado” com tudo isso.

Sonhar... ele conseguia fazer até isso!

Então Elsa teve uma ideia, no “aniversário” do pequeno boneco de neve ela lhe presentou com um diário, onde ele poderia escrever tudo o que sonhava e o que via, deixando assim suas memórias eternamente salvas. Cubos de gelo brotaram dos olhinhos feitos de carvão do pequenino que abraçou sua “mamãe” com toda a sua força. Ele estava feliz, não apenas por estar junto daquela que o criou, mais de todos aqueles que o viam muito mais do que um mero ser criado por magia, mais sim um ser vivo pensante e que têm seus próprios sonhos e desejos para realizar!

O único problema era que ele ainda era meio... estabanado!

— Tenho que apreender a não rodar entre o meio fio... sempre acontece uma “tragédia”, hi, hi, hi. – Brinca o pequenino se remontando com a ajuda dos cidadãos e crianças que passavam por perto, faltando apenas seu braço esquerdo. – Ora, ora, onde será que esse danadinho foi parar? – Se questiona olhando em volta. – Bracinho cadê você? Não seja tímido! Eu não mordo!

Nessa última o pequenino não se conteve e acabou rindo do que falou.

Hi, hi, hi, até parece que eu mordo, hi, hi, hi... AÍ!

O boneco sente algo em seu braço esquerdo que nem estava colado a ele. Algum tempo atrás ele descobriu que mesmo quando suas partes se soltavam de seu corpo, podia saber o que acontecia com elas e naquele exato momento sentia como se alguém, ou algo, tivesse mordido seu frágil bracinho.

Calma, calma Olaf, com certeza deve ter sido um pequeno esquilo que esta mordendo seu bracinho pensando ser uma noz... AAAHHH!!!

Ela sente outra mordida.

Um esquilinho muito forte e faminto com toda a certeza!!!

­Outra mordia se seguiu de outro berro do pequenino que ficou desesperado.

Ahhhhh! Bracinho aguente firme! Não morra ainda!!! – Berra o boneco de neve começando a correr pela cidade, sentido a dor mais próxima. Por experiência própria ele sabia que quanto mais forte fosse a dor, ou qualquer coisa que sentisse era sinal de que uma parte de “seu” corpinho estava próximo. – Aguente mais um pouquinho bracinho estou che... AHHH...gando!!!

O pequenino virou uma esquina e sentiu outra mordia e dessa vez até o orifício onde encaixa seu bracinho de madeira tremeu.

Está aqui! Eu posso sentir!!!

— Au?

— Hum?

Os olhos de Olaf se arregalaram, lentamente virou somente sua cabeça para a esquerda encarando um pequeno beco, onde pode ver seu frágil e valioso bracinho jogado ao chão bem aos pés de um grande cão de pelos acinzentados e bochechas grandes.

Meu bracinho!!! – Exclama o boneco entrando no beco. – Que saudades que eu estava de você! Sentiu minha falta?

O braço logico não respondeu.

Ah, é mesmo esqueci, você é tímido, hi, hi! – Ri o boneco pegando seu bracinho o colocando no lugar. – Ahhhh, bem melhor! Agora vamos! Temos muita coisa par fazer, estudar, apreender, brincar, encara esse cachorrão bem a minha frente...

O boneco se cala ao dar de cara com o cachorro. Estava tão entretido “conversado” com sua braço que nem reparou que o enorme cão o redou farejando e parando bem a sua frente o fazendo ficar de costas para o beco. Olaf logo não reparou e apenas sorri e diz animado para o bichano:

Ah, entendi, foi você que pegou me bracinho!

O cachorro late em confirmação.

— Desculpa, ele pode parecer um graveto... bom tecnicamente ele é um graveto, mas é meu graveto!

Amostra o braço abrindo e fechado seus dedos fazendo o cachorro arregala os olhos.

Viu? É parte de mim! Por isso não posso te dar! – Responde Olaf simpaticamente se aproximando para fazer um carinho no cão que tenta abocanhar seu braço. – AÍ! Na-na-ni-não! Já disse que você não pode... aaahhh... PEGAR!!!

O cão tenta abocanhar novamente o braço de Olaf enquanto ele fazia não com os dedos, porém isso atiçou ainda mais o cachorro que começa a caminhar na direção do boneco com os olhos brilhando, sua língua pra fora e seu cotoco balançando!

Ei... calminha, eu não sou aperitivo, apenas um simpático e brilhante boneco de neve que estava passando por aqui a procura de meu bracinho perdido que aliás já encontrei então preciso ir...

— AU!

O cão latiu assustando o boneco o fazendo pular para trás.

AHHH!!! Olha, eu sei que posso parecer saboroso, mais na verdade sou duro como uma rocha e resistente como um fóssil!

Ao ouvir a palavra fóssil o cão ergueu a cabeça, seus olhos escuros brilharam, sua língua escapuliu de sua boca que salivou. De início Olaf não entendeu a atitude do cachorro, mais após pensar um pouco chegou a uma conclusão.

Esperai... eu me chamei de fóssil... e segundo o professor de história e geografia da escolinha, fósseis são na verdade ossos... e cachorros adoram...

Os olhos de carvão do pequenino se arregalam.

... ossos...

E era exatamente o que o grande cachorro via a sua frente, não um boneco de neve alegre e feliz, mas um enorme e suculento osso tamanho família!

— AU!

Eu não preciso nem de um livro pra traduzir isso!!! – Exclama o boneco de neve que se agacha no momento em que o cachorrão pulou sobre ele. O boneco de neve volta sua face a tempo de vê-lo cair sobre várias caixas, por um momento respirou aliviado, com toda a certeza o bicho não se levantaria tão rápido, né?

Ledo engano! Pois o cachorrão se levantou erguendo várias caixas no processo, não parecia ferido nem tonto. Lambeou os beiços e avançou novamente sobre o boneco de neve que faz a única coisa possível e sabiá naquele momento... vira-se na direção contraria, erguer os bracinhos e...

UUUUUUUAAAAAHHHHHH!!!!

Sair correndo desesperado agitando os bracinhos de madeira e sendo perseguido pelo imenso cachorro!

ACUDA!!! ACUDAAAAAAAA!!!

O pequenino corria o máximo que seus pequeno pés conseguiam. Desviava das mordidas do imenso predador pulando, se agachando, se desmembrando para passar por lugares estreitos, ou de difícil acesso para qualquer humano e nem assim seu perseguidor parava, ao contrário, ia destruindo tudo pela frente como um touro enlouquecido!

Mais que bicho forte é você, hein?! – Grita o boneco de neve chegando a praça central, onde com toda a certeza conseguiria ajuda para se livrar de seu perseguidor, mas para sua surpresa viu as pessoas correndo e se agachando enquanto jatos brancos cruzavam o céu. – Mais o que?!

Antes de conseguir pensar, ou perguntar, a visão do boneco de neve foi encoberta por um estranho e pavoroso pássaro que passou dando um rasante bem a sua frente. Era grande, provavelmente do tamanho de um ser humano e por onde passava as pessoas caiam no chão desacordas sem sequer serem tocadas. Aquilo deixou o boneco preocupado, mais o mais preocupante foi ele ver alguém muito familiar sendo carregada pelas enormes garras do pássaro.

Uma ruiva morango que ele conhecia como...

Anna! – Exclama o baixinho correndo até o meio da rua. – Estranho... não lembro da Anna ter uma amigo penudo, gigante e feio pra caramba!!!

O baixinho faz pose e pensa com mais calma.

Espera! A Anna não tem amigo penundo, gigante e feio par caramba... o que será que isso quer di.... UAAAHHH!!!!

O boneco de neve não tem tempo de concluir seus pensamentos, pois sentiu alguém esbarrar nele o derrubar no processor fazendo seu belo corpinho se desmontado... de novo!

Oh, droga... de novo!

Reclama o baixinho girando sua cabeça, achou que havia sido o cachorrão que o havia derrubado e logo iria se servir de seu lindo corpinho, só que não havia sido ele, mais sim outra pessoa bem conhecida por ele que se levantava do chão logo o encarrando.

— Olaf!

Elsa! – Exclama o pequeno boneco de neve ao ver sua “mãe” com olhar aflito.

— Desculpa! Eu não te vi! – Exclama a jovem monarca se aproximando dele agitando os dedos criando uma pequena onda de gelo que recolhe as partes de seu pequeno corpo e logo os juntando de novo.

Obrigado! ­– Agradece o pequenino. – Mais o que tá acontecendo? Porque a Anna tá sendo carregada por aquele pássaro feio e mau encarado?!

— Ela não tá sendo carregada Olaf... TÁ SENDO SEQUESTRADA!!! – Brada a rainha que não esperou a resposta do boneco de neve, se virou e saiu correndo pela rua seguindo o pássaro, por isso não viu a expressão de susto e surpresa do boneco de neve que arregalou a boca a cobrindo, ou tentando, com seus bracinhos.

A Anna tá sendo sequestrada... A ANNA TÁ SENDO SEQUESTRADA!!! – O boneco em desespero começa a gritar e a pular agitando braços, pernas e cabeça para tudo que é lado! – ACUDA! ACUDAAAA!!! – Berra logo seguindo a rainha sem perceber que o enorme cão que o seguia já não o perseguia mais.

Pelas rua de Arendelle, Elsa corria com todas as suas forças atrás do misterioso pássaro que sequestrou sua irmã. Seu longo vestido de gelo esvoaçava a cada passada, seus cabelos platinados soltavam-se de sua perfeita trança criando linhas pelo ar e seus olhos reluziam como chamas vivas! Sempre evitou sentir ódio ou raiva, não era da sua natureza nutrir tais sentimentos, mas ao ver Anna sendo levada pelo pássaro, seus instintos mais profundos despertaram.

“Proteja-a, defenda-a, mantenha-a segura!”

Essas palavras entoavam em sua mente com as vozes de seus pais, fazendo a lembrar de seu dever como rainha e irmã mais velha de proteger sua irmãzinha contra todos os malês daquele mundo, sejam eles humanos ou não!

“Anna!”

A jovem monarca sentia sua magia crepitar por suas mãos como brasas ardentes! Sua magia queria ser liberada a todo custo e causar o maior estrago possível a quem quer que fosse... e ela permitiria! Seus olhos azulados fixaram no animal e quando chegou o mais próximos possível bateu a palma das mãos umas nas outras liberando um potente raio de gelo que cruzou a curta distância entre eles.

O animal sentiu o ar gélido se aproximando e como das outras vezes esquivou-se!

“A mira dela tá melhorando a cada disparo! Daqui a pouco não vou mais conseguir desviar!”

Brada o familiar em sua mente que teve que rodar no ar soltando o corpo da garota ruiva por alguns segundos no ar para pega-lo logo em seguida!

— Quase! – Brada a rainha que por pouco não certou o animal! 

— Majestade!

— Ah?

A jovem rainha volta sua face para a direita vendo um destacamento de guardas chegando armados com lanças, espadas e arcos.

— Graças a Deus! – Elsa não conseguiu esconder o alívio ao ver os guardas próximos a ela. – Porque demoraram tanto?!

— Perdão majestade, tivemos dificuldade de nos agruparmos! – Responde o capitão do grupo.

— Dificuldades?! – Brada Elsa com raiva. – Minha irmã foi sequestrada bem na minha frente e onde vocês estavam para evitar isso?!

O grupo recua alguns passos ao sentirem o ar frio emanando do corpo da rainha.

— P-Pedão majestade! Nunca imaginaríamos que um inimigo atacaria do alto e levaria a princesa... é tecnicamente impossível tal coisa ser feita!

— MAIS FOI FEITA!!! – Vocifera a monarca com os olhos reluzindo e camadas de gelo se formando sobre seus punhos. – E onde estão os outros soldados, porque só apareceram vocês?!

Os soldados tremiam, nunca viram sua monarca tão furiosa, porém não podiam culpa-la, era sua querida irmã em perigo.

— U-Um destacamento foi na direção da saída da cidade por terra para evitar que o tal pássaro fugisse por lá! Estão armados com arcos, lanças e redes, o segundo foi para o porto equipados da mesma forma a evitar que ele fuja pelo porto!

— E o restante?!

— Evacuaram e os civis senhora!

Essa última informação fez o coração de Elsa tremer. Ficou tão desesperada em salvar a irmã que esqueceu que estava lutando em plena cidade!

— Meu Deus... eu machuquei alguém? – A preocupação e o medo eram visíveis na voz da rainha, porém o capitão disse:

— Aclame-se senhora! Ninguém se feriu gravemente!

— Tem certeza?! – Ela segura o braço do capitão. – Eu não matei ninguém, nem feri gravemente?!

Os olhos azuis celeste da rainha já começavam a lacrimejar. Machucar seu povo era a última coisa que ela deseja fazer!

O capitão respirou fundo tocando nas mão da jovem monarca e a encarou no fundo dos olhos.

— A senhora não matou ninguém, ouve apenas sustos e correia devido a batalha. – Explica o capitão. – Seguimos o protocolo de segurança que a senhora e o senhor Kai prescreveram e treinaram!

— Então o povo foi evacuado para...

— O castelo! Como a senhora havia ordenado. É o lugar mais seguro no momento!

Um ar de alívio escapou do peito da jovem monarca que abaixou a cabeça. Ainda bem que Kai e ela havia estipulado uma medida de segurança caso o reino sofresse alguma invasão, que consistia em guiar o povo para o castelo os mantendo seguros enquanto ela poderia destroçar qualquer força inimiga com seus poderes. Nunca ouve a necessidade para tal ato... até agora.

— E então majestade... quais são suas ordens?

Ao ouvir isso Elsa soltou–se do capitão ainda de cabeça baixa e diz:

— Mande os soldados ficarem alertas e com os arcos e redes preparos. Usem as construções em volta para ficarem na altura do pássaro, assim facilitando suas miras. – Ergue a cabeça. – Ele consegue saber quando minhas rajadas de gelo vão acerta-lo, então vou forçá-lo a ir para um ponto onde podemos cerca-lo de todos os lados!

— E ai resgatamos a princesa!      

— Isso! – Responde a monarca com o brilho de coragem de volta a seus olhos

— E onde seria esse “ponto” majestade? – Pergunta um soldado.

A rainha rapidamente olha em volta, as construções da cidade não eram tão altas, no máximo casas e lojas de até dois a três andares. O pássaro poderia perceber a movimentação dos soldados pelos telhados, então teria que ser uma construção alta, isolada onde poderiam acerta-lo e resgatar Anna rapidamente.

— O lugar ideal seria...

Enquanto pensava o som de um sino ecoava pelo ar indicando o meio-dia. Elsa se voltou na direção do som e seus olhos se arregalaram e sua mente ascendeu.

Havia tido uma ideia!

— A torre do relógio!

— Como? – Questiona o capitão.

— É o prédio mais alto tirando o castelo, além de ser rodeados por prédios onde podemos espalhar nossos soldados enquanto o encurralamos no topo!

O capitão arregala os olhos em espanto tentando seguir a linda de raciocino da jovem monarca.

— Majestade perdão, mas... eu não...

— É claro faz sentindo! – Exclama um soldado.

— Ah?

— A senhora ira atraí-lo para a torre, nisso vamos ficar escondido dentro das casas e no interior do relógio e na hora que ele se aproximar da torre pegamos ele! – Berra outro soldado socando o ar.

— Exatamente! – Exclama a rainha. – Você tem bons soldados capitão!

— Eh... sim... claro! – Sorri amarelo o capitão. Ele ainda não tinha entendido plenamente o plano da rainha, então fez a única coisa inteligente que podia fazer naquele momento... sorri e menear a cabeça.

— Muito bem, vamos agir! – Declara a rainha sendo seguida por urros de afirmação dos soldados que logo se dispersam seguindo o plano de sua líder. Sozinha a rainha remove suas sapatilhas que já a estavam incomodando muito durante sua corrida. Desfez sua bela trança os prendendo em um rabo de cavalo improvisado, em seguida rasgou sua capa e parte de sua saia deixando suas pernas amostras e por último criou uma espada de gelo límpido e cristalino!

Estava pronta em fim para a batalha!

— Aguenta firma maninha!

Ela jura pondo sua espada de gelo diante ao rosto.

— Dessa vez... sou eu que vai te salvar!

Declara a rainha que encolhe o corpo criando fagulhas de gelo em seus pés para depois se lançar rua a fora deslizando pelas ruas como se fossem uma pista de patinação alcançando uma velocidade acima de qualquer soldado a pé ou montado a cavalo.

A Rainha do Gelo e da Neve estava caçando!

Nisso o pequeno boneco de neve havia chegado até o local onde Elsa e os soldados haviam se reunido, porém atrasado.

Aí, eu sabia que devia ter pedido perninhas maiores para a Elsa pra me ajudara correr mais!

Reclama o baixinho se agachando para tomar ar.

Mas não posso reclamar, também tenho que ajudar a salvar a Anna daquele urubu!

Então para parecer serio o pequenino abaixa suas sobrancelhas feitas de madeira, passa as mãozinhas sobre seus botões de carvão os manchando e os passando abaixo dos olhos e nas bochechas. Vê um pano azulado com detalhes em gelo flutuando pela rua, o agarra com imponência o amarando sobre a testa e por fim pega um espeto de gelo que ele não faz ideia de como surgiu no meio da rua o segurando como se fosse uma poderosa e reluzente espada da justiça!

Não se preocupe Anna... eu a salvarei!!!

Entoa o baixinho com voz de galã, o completo oposto do que ele é, para logo sair correndo, ou tentando, seguindo a trilha de gelo que ele também não faz ideia de como surgiu.

E assim o resgate de Anna começava!

Entretanto o que nem Elsa, Olaf e os soldados perceberam foi um cão enorme de pelos marrons escuros os observando do alto de uma casa. Seu olho bom encarava o grupo com atenção, seus velhos e afiados instintos lhe avisavam que a missão havia ficado mais difícil agora que descobriram que a irmã de seu alvo tinha poderes de uma dobradora... poderes bem fortes por sinal.

Agora entendo... entendo por que o senhor Tenkai nos mandou ficar de sobre aviso.

Olhou na direção oeste vendo Grifon desviar de algumas flechas e redes.

Parece que este mundo ainda guarda desafios para este velho cão!

Exclama o velho cão de batalha sentindo o vento balançar sua capa alaranjada amarrada sobre suas costas, presa a uma orbe dourada localizada em seu pescoço que reluz. Então sentindo o fogo da batalha reacendendo em seu interior se agacha e uiva para o céu, para logo em seguida ser respondido por outros sete uivos espalhados pela cidade.

— Vamos à luta irmãos!

E salta do prédio caindo em plena rua que racha, o olho esquerdo do cão reluz, suas velhas patas queimam lhe dando-lhe forças o lançando rua a fora derretendo o belo gelo da rainha.

O clã Satomi também entrava na batalha...

 


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Notas finais do capítulo

E assim o palco da batalha está armado. Será que Elsa conseguira salvar sua amada irmã? Olfa se tornara locutor d e novelas? E quem será o misterioso cão e o clã Satomi? Essa e outras perguntas você só encontra aqui na saga Onimusha!

Desejo a todos uma boa semana e cuidem de suas saúdes e daqueles que vocês amam. Até a próxima!



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