My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress
Notas iniciais do capítulo
Hey, amores!!!
Como estão??? Se cuidando???
E como vai a quarentena de vocês???
Comendo muito? Lendo? Pondo as séries em dia???
Mais um capítulo, aproveitem!!!
Boa leitura a todos!!!
P.O.V Do Freddie
Trocamos a Hannah, bem, quer dizer... A Sam fez todo o trabalho, apesar de ter se atrapalhado um pouco enquanto retirava a fralda suja da minha bebê. Após limpar e perfumar a minha princesinha, voltamos para o parquinho. Sam voltou a sentar no banco com Hannah no colo, Noah estava com o rosto corado, os pés sujos e com areia espalhada pelo corpo. Nunca tinha visto o meu filho tão sujinho e todo empolgado, se minha mãe estivesse ali, com certeza teria um treco. Mas o trabalho de limpá-lo depois valeria a pena.
— Papai, podemos tomar sorvete? - Ally apontou para o trailer vermelho, era uma mini-sorveteria em formato de Food-Truck.
— Claro, amor. - Concordei. - Que sabor você gosta? - Perguntei para a Sam.
— Qualquer um. - Abriu um sorrisinho dando de ombros.
— Não tem nenhum sabor preferido? - Indaguei.
— Creme com biscoito, cobertura de chocolate. - Respondeu.
— Pai? - Ally puxou a minha camisa impaciente. - Vamos logo! Quero sorvete! - Me apressou.
— Não puxa a minha roupa, se comporte filha. Vamos? - Me virei para o Noah que coçava a cabeça, devia ser toda aquela areia impregnada nele.
Minha filha caçula pulava no colo da babá, fazendo biquinhos e balbuciando naquela linguagem de bebês. As mãozinhas enroscadas nos cachos da loira, Sam apenas ria enquanto tentava desviar as mãozinhas afoitas do cabelo. Hannah sorria e soltava risinhos agudos, se divertindo às custas da babá.
Meus filhos me seguiram até o trailer vermelho grafitado. Sorvetes coloridos desenhados. Letras grandes e amarelas. A mini-sorveteria ambulante se chamava Darlly's Cream.
— Boa tarde! - Saudei o rapaz que usava boné azul e óculos grandes arredondados.
— Boa tarde. Bem-vindos ao Darlly's Cream, o que deseja, senhor? - O atendente abriu um sorrisão, parecia espontâneo e não ensaiado.
— Sorvete! - Meu filho pulou empolgado enquanto segurava a minha mão.
— Qual sabor você gosta, rapazinho? - O rapaz se curvou apoiando as mãos no tampão de lata.
— Chocolate com cobertura de caramelo! - Noah saltitou ao meu lado.
— E você, mocinha bonita? - O simpático atendente virou para a minha filha.
— Tem sabor Oreo com chocolate branco? - Ih, ela só gostava de sabores sofisticados e de sorvetes com marcas famosas.
— Só temos sabores tradicionais, lindinha. - Sorriu sem jeito.
— Pode ser de morango para ela. Vou querer mais dois, um de creme com biscoito e um Napolitano. - Fiz os pedidos.
— Mas eu não quero esse, papai! - Ally bateu o pé, raivosa.
Apenas lhe lancei um olhar "Fica quieta, mocinha!". E ela logo se calou e ficou emburrada. Onde foi que eu errei? Por quê minha filha tinha que ser tão mimada?
[...]
P.O.V Da Sam
Freddie vinha segurando duas casquinhas, sorridente. Noah vinha ao seu lado já todo lambuzado, e do lado esquerdo estava a Ally, que segurava o sorvete enojada, a familiar expressão emburrada estampava seu rostinho bonito. Assim que Hannah avistou o pai e os irmãos, começou a saltitar em meu colo, estendendo as mãozinhas.
— Aqui está o seu. Creme com biscoito, certo? - Me entregou a casquinha com duas bolas cremosas com granulados coloridos e calda de chocolate.
— Obrigada. - Agradeci.
Suspendi o meu sorvete quando a pequena agitadinha em meu colo tentou alcançá-lo com as mãozinhas afoitas. O moreno riu e sentou ao meu lado, e Noah sentou perto dele, o sorvete derretido escorria pelo queixo do pequeno que dava pequenas e longas lambidas nas bolas de chocolate.
— O que ela tem? - Perguntei em voz baixa.
— O mesmo de sempre. - Ele suspirou e enfiou uma daquelas colherzinhas vermelhas de plástico no sorvete colorido.
Eu ri o observando dar pequenas colheradas para a bebê. Após dar sorvete para a caçula, a limpei enquanto ela batia palminhas e pulava em minhas coxas. Ele tomou o resto do sorvete, já aguado que escorria pela casquinha, sujando os seus dedos e até o queixo bem barbeado.
— Do que você está rindo? - Me olhou abismado, eu dei mais uma mordida na minha casquinha, faltava pouco para eu terminar.
Ally olhou para o pai e acabou rindo também, assim como o irmão que já tinha terminado o sorvete. O dela parecia todo derretido, em nenhum momento a vi colocar na boca. Como uma criaturinha podia ser tão birrenta?
— Não quero mais, papai! - Ela empurrou o cone já amolecido e as bolas cremosas todas derretidas para o Freddie.
— Filha, você não deveria estragar os alimentos, já conversamos sobre isso e...
— Compra algodão-doce, pai! - Pediu o interrompendo.
— Eu também quero! - Noah saltou do banco. Eu já tinha limpado ele com a toalhinha.
— Você estragou o sorvete, não sei se...
— Por favor! Por favor! Por favor! - Implorou a garota fazendo uma daquelas carinhas fofas.
— Está bem. - Cedeu. - Compra para o seu irmão também. - Deu dinheiro para ela.
— Ah, não, papai! Tudo ele quer, ele fica invejando! - Ela protestou.
— Não seja egoísta, Alyson, ele é seu irmãozinho. - Avisou.
Ela bufou e foi até o vendedor batendo o pé, deixando o pequeno choroso para trás.
— Venha aqui, Nonoh. - O chamei.
Hannah estava brincando com os meus cachos. Noah sentou ao meu lado e encostou a cabecinha em mim. Olhei para o Freddie que ainda estava com o queixo lambuzado.
Deixei escapar uma risadinha.
— O que foi? - Ergueu uma das sobrancelhas.
— Está sujo aqui. - Estiquei a mão com um lencinho para limpá-lo, me aproximando dele.
Nossos olhares se encontraram, logo desviamos, ambos sem jeito com a nossa proximidade.
[...]
— Você está feliz, não é? Há quanto tempo não se sentia assim? Curtindo com as crianças? - Perguntei quando Noah e o Freddie se cansaram de fazer bolhinhas de sabão.
Também fiz para a alegria da bebê.
Enrosquei a tampinha do frasco vermelho. O conteúdo já estava pela metade.
— Realmente não sei... - Sentou ao meu lado. - É muito bom poder relembrar esses momentos com eles, Melissa e eu costumávamos... - Ele se calou e seu sorriso bonito sumiu. - É, faz tempo que eu não me sentia assim e nem via meus filhos tão felizes. - Enguliu em seco.
Noah brincava com os novos coleguinhas. Até a Ally havia se enturmado com um grupinho de garotas brincando de pular corda e amarelinha.
Fiz carinho nos cabelos finos e macios de Hannah. A bebê tinha acabado de pegar no sono.
— Que bom que estejam se divertindo. - Falei.
Apesar de não fazer parte da família, eu me sentia confortável com eles, e me sentia feliz por eles. Nunca pensei que me apegaria aquela família com tanta facilidade.
O seu filho veio correndo até nós, estava com o rostinho corado pela correria.
— Pra você, tia Sam! - Estendeu uma pequena flor laranjada com o botão rosado, o caule fino estava torcido, ele devia tê-la arrancado com força.
— Obrigada, lindinho. - Aceitei apesar de não curtir flores, embora tivesse sido um gesto fofo e adorável.
Ele saiu correndo, voltando a brincar com os coleguinhas.
Uma criança tão inocente havia acabado de me presentear com uma florzinha. Me senti muito especial naquele momento. Quando notei o Benson me encarando, dando aquele sorrisinho de lado, senti minhas bochechas arderem.
— Se me permite. - Ele apanhou a flor da minha mão com cuidado e a levou até o meu cabelo, prendendo-a atrás da minha orelha esquerda, enfeitando meus cachos. - Bem melhor. Ficou linda. - Elogiou.
Devo ter corado da cabeça aos pés. Eu não sabia se ele falava de mim ou da flor.
— Obrigada. - Agradeci do mesmo jeito.
Aquele brilho no seu olhar tinha aumentado. E naquele momento, eu desejei que nunca se apagasse.
[...]
P.O.V Do Freddie
— ALLY! NOAH! - Gritei chamando as crianças.
Além de brincarem bastante e se sujarem, meus filhos me fizeram comprar pipoca, balões em formato de bichinhos e todo o doce que algum vendedor passava oferecendo.
E é lógico que não dava para negar, e só naquela tarde me permiti mimá-los um pouquinho.
Já estava anoitecendo. As pessoas, principalmente os pais já estavam indo embora do parquinho. Logo aquele local de lazer seria o palco romântico para jovens e casais de namorados. O primeiro vendedor de Maçãs do amor surgiu com seu carrinho.
Sam levantou ajeitando a minha caçulinha no colo.
— DEPRESSA, CRIANÇAS, NÓS JÁ VAMOS! - Tornei a gritar.
Chequei as horas. 18h:55min. Estávamos ali já fazia um bom tempo.
Ambos correram até a mim, desaprovando a ideia de irmos para casa.
— Ai, não, papai... Choramingou minha filha.
— Temos que ir, filha. Já está ficando tarde! - Falei.
Noah abriu um berreiro.
— Sinto muito, filhão! - O peguei no colo, ignorando o fato de ele estar imundo, grudento e suado.
— Podemos vir outro dia, não é Freddie? - Sam tentou animá-los.
Hannah acordou com a choradeira do irmão, logo se dispôs a chorar também.
— NÃO! - Alyson soltou um grito alto e agudo, raivosa.
Estava uma mil maravilhas até chegarmos na hora de irmos embora. Fim da diversão. Os pais se tornam chatos. E a choradeira dura o caminho todo até chegar em casa... É, essa é a realidade de nós, os pais...
— Me desculpe por isso. - Sorri sem jeito para a minha babá.
— Tudo bem. Até que foi divertido. - Ela sorriu.
Tinha razão... A nossa tarde foi bem legal, tirando os trancos e os barrancos. As crianças davam trabalho, mas tudo valia a pena.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então, curtiram o capítulo???
O que gostaram mais???
O Noah é um fofo. A Hannah é adorável... E a Ally, nada a declarar kkkkkkkkkkkkkk
Sam e Freddie estão se aproximando cada vez mais...
Até o próximo. Bjs