My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress
Notas iniciais do capítulo
Hey, amores!!!
Aqui está mais um capítulo de MDB!!!
Aproveitem e boa leitura!!!
1 semana depois...
P.O.V Da Sam
— Vamos levantar, Nonôh? Já está na hora. - Puxei sua coberta.
— Não quero ir... - Se encolheu na cama.
— Não pode faltar as aulas. Vem, levanta, rapazinho. - Tentei puxá-lo pelos bracinhos, ele protestou gemendo.
— Não quero ir, eu não quero... - Começou a chorar.
— Por quê não? - Sentei ao seu lado.
— Tia, tá doendo minha barriguinha... - Passou a pelo local.
— Doendo? Está doendo muito? - Me preocupei.
Ajeitei ele na cama, levantei a blusa do seu pijama e comecei a apalpar sua barriga. Estava dura e levemente inchada.
— Ai, Noah, fica aqui quietinho, vou chamar seu pai. - Avisei.
Me apressei indo até o quarto dele, Freddie já deveria estar quase pronto para ir para o trabalho. Encontrei ele arrumando a gravata.
— Freddie, o Noah não acordou bem, ele não vai poder ir à escolinha hoje. Desde ontem ele tenta ir ao banheiro e não consegue... Está com prisão de ventre e com dificuldades de ir ao banheiro... - Eu o informei.
— Será que é sério? É melhor eu ligar para o meu assistente, ele pode desmarcar tudo que tenho para hoje. - Começou afrouxar a gravata.
— Não acredito que seja algo grave, eu vou passar na farmácia. Pode ir tranquilo, qualquer coisa eu te ligo. Aproveita e leva a Ally para a escola. Não se preocupe, dou conta. - Falei indo lhe dar um selinho.
— Me liga mesmo se precisar. Me mantenha informado se ele melhorar. Hoje tenho um almoço com os acionistas. - Fez carinho em minha cintura antes de me dar um beijo suave.
— Está bem, pode ir tranquilo. A Hannah ainda não acordou, vou esperar ela acordar e depois passo na farmácia. - Ajeitei sua gravata.
— Linda, eu tenho que ir. - Se afastou indo pegar a maleta.
Ally já estava pronta, ela havia acordado mais cedo, até que não reclamou muito e nem fez manha. Tomou banho sozinha e não demorou, se arrumou recusando minha ajuda e apenas quis o cereal com leite, nem tocou nas panquecas que fiz com tanto carinho.
Quando eu tentava me aproximar, a garotinha me ignorava e para completar, estava sendo muito respondona para mim. Me olhava de cara feia, mostrava língua e me chamava de termos que crianças usam para ofender os adultos.
[...]
Chegamos da farmácia, aproveitei para comprar mais fraldas, lenços umedecidos, pastilhas para a garganta, meu namorado estava muito rouco e já estava começando a ter um pouco de tosse, comprei remédio para o Noah, uma caixinha de supositórios e absorventes já que eu estava perto de menstruar.
Não foi complicado dar o remédio para o pequeno Benson, era de gotinhas, o deixei descansando, Valentina estava quase acabando as tarefas que fazia duas vezes por semana, limpar e arrumar a casa.
Tratei de me ocupar com os meus afazeres até dar a hora de pegar a Ally na escolinha, Valentina já tinha ido. Noah ficou dormindo, levei Hannah comigo, era apenas uns 10 minutos que eu levava para ir buscá-la. Ela subiu para o quarto assim que chegamos em casa, sem me dar uma palavra, o almoço estava pronto, dei banho na bebê e fui preparar a comidinha dela.
Alimentei a pequena, Ally se recusou novamente a comer a refeição que fiz. Freddie havia deixado claro que eu não devia dar nada além de comida e frutas para ela, as guloseimas estavam escondidas.
Foi então que a menina começou a encher o saco, chorou, fez birra e começou a fazer pirraça, começou a bagunçar a casa. Fez um estrago na cozinha após derramar um caixa de leite. Revirou tudo procurando os doces, queria biscoitos.
Eu já não estava conseguindo fazer a Hannah dormir, o Noah acordou e apareceu se queixando de dores, ele não conseguia fazer as necessidades... A bebê chorava no meu colo, esfregando os olhinhos embora não conseguisse pegar no sono.
Noah estava apertado, o remédio não fez efeito, ele tinha gases e vontade de ir ao banheiro, no entanto, não conseguia, deixei ele sentado no vaso e fui tentar colocar a sua irmãzinha no berço.
Novamente, a Ally apareceu torrando a minha paciência, exigindo que eu pegasse os doces, sua irmã estava enjoando para dormir e seu irmão sentia dores, ele gritava por mim enquanto chorava.
— Fica de olho na Han, tenho que ir ajudar seu irmão. - Falei para ela.
— Você vai me dar os biscoitos com achocolatado? - Me olhou esperançosa.
— Não posso, seu pai...
— Então dá seu jeito, não vou ficar aqui com essa chorona! - Elevou a voz e saiu do quarto da bebê esbarrando em mim.
Eu não sabia se acalmava a neném que não parava de chorar ou se corria para ir ver o Noah.
Deixei Hannah no berço, ela acabou cansando e ficando sonolenta, agarrou o coelhinho de pelúcia, coloquei a chupeta nela que logo se acalmou.
Minha prioridade era ver o pequeno que reclamava de dores.
Não foi uma tarefa fácil colocar o supositório nele, no entanto, consegui... O deixei de novo no banheiro, de mãos lavadas e um pouco mais aliviada, dei uma olhada na Hannah que estava dormindo, ela soluçava ainda agarrada ao Sr. Orelhudo.
— Desça já daí, você vai acabar caindo! - Avisei para a pequena teimosa que estava de pé numa banqueta vasculhando a parte de cima do armário.
— Me dá logo os biscoitos, também quero o chocolate crocante! - Ela me olhou irritada.
— Ally, seu pai já avisou, você não pode...
— POSSO SIM! ME DÁ LOGO! - Gritou.
— Não grita, vai acabar acordando a sua irmã! - Ela estava insuportável.
Desceu da banqueta, começou a fazer birra, exigindo as guloseimas.
— Solta a minha blusa! - Afastei suas mãos.
— ME DÁ LOGO, O PAPAI COMPROU PRA MIM! PODE ME DAR, EU QUERO OS MEUS DOCES! - Berrou e chutou minha perna direita.
— Para já com isso, Alyson! - Ordenei.
— Bruxa! - Levantou a mão para me bater.
— Não, você não pode me bater! - Segurei seu pulso. - Deixa de ser malcriada, menina! Você tá insuportável hoje! Não vou te dar doce nenhum, têm comida na panela! Para de encher o saco, eu tenho mais o que fazer! Não adianta chorar, gritar e fazer birra! Eu não estou de brincadeira! - Eu ralhei com ela.
— Me solta! - Puxou o braço. - Vou dizer para o papai que você gritou comigo e me bateu. - Fez cara de choro.
— Mas isso é mentira, você é muito mimada, é uma garotinha arrogante! Agora suba para o seu quarto, você já bagunçou a cozinha de novo. Sua irmã está dormindo, eu não quero ouvir nenhum barulho! Tenho que ir ver seu irmão, chega de teimosia e manhas por hoje! - Eu disse passando por ela.
Eu tinha mais o que fazer.
O supositório acabou fazendo efeito, Noah finalmente havia conseguido fazer as necessidades dele... Dei banho no pequeno e depois ele foi assistir desenhos.
Quando passei no quarto da Ally, ela estava deitada na cama, chorando.
[...]
Minutos depois...
— Ally, eu preparei um lanche pra você. Pelo menos coma um pouco, têm suco e sanduíche... - Abri a porta do seu quarto.
A cama estava toda bagunçada. Vi que as portas do guarda-roupa se encontravam abertas, Ally não estava no quarto...
— Merda! Só me faltava essa agora... - Hannah ainda estava dormindo.
Comecei a revirar a casa toda, talvez ela pudesse estar escondida, poderia estar me dando um susto... Noah estava assistindo, passei pela sala e corri até a porta que se encontrava destrancada.
Me bateu um desespero tão grande.
— Você viu sua irmã saindo? - Perguntei.
— Vi. Não faz muito tempo, tia. - Respondeu.
Eu devia avisar para o Freddie, mas fiquei com medo... A culpa era minha. Ally estava sob minha responsabilidade. Eu devia ficar mais atenta... Fui pegar meu celular no quarto.
Não queria preocupar dona Marissa.
Acabei ligando para a minha amiga.
— Sam, fica calma. Me passa o endereço, tô indo pra aí. - Avisou.
Lhe passei o endereço, estava nervosa demais, eu havia perdido a paciência com a Ally, chamei sua atenção e falei daquela maneira com ela, é claro que ela se chateou.
Carly chegou mais rápido que eu pudesse imaginar.
— Fica de olho nas crianças, o quarto da bebê é o que tem a plaquinha rosa, fica lá em cima. Eu preparei um lanche, o Noah ainda não comeu. Não faz muito tempo que ela saiu, não deve estar muito longe, vou pegar o carro e vou sair para procurar. - Falei para ela que estava preocupada.
— Não devia dirigir nervosa desse jeito, devia ligar para ele e...
— Eu não posso, Carls. Eu briguei com a menina, eu não devia ter...
— Amiga, se acalma pelo amor de Deus! Crianças são assim, elas fazem esse tipo de coisa quando estão amuadas. Pode ir tranquila, eu cuido dos pequenos. - Afagou meus braços.
— Obrigada, Carls. - Eu não podia entrar em desespero.
Peguei as chaves do carro, tirei o Chevrolet Spin da garagem, conversei com alguns vizinhos antes de ir procurá-la, só um deles a viu saindo com uma mochilinha nas costas.
Rondei o bairro inteiro, parei pra perguntar para algumas pessoas. Me afastei indo procurá-la pelos arredores, eu estava ficando louca...
Lembrei das palavras do moreno.
Estacionei, peguei meu celular e liguei para ele.
— Freddie, vem pra casa, por favor... - Comecei a chorar.
— Sam, o que aconteceu? - Ficou alarmado.
Contei para ele que a Ally havia fugido de casa.
[...]
P.O.V Do Freddie
Sam ligou para mim chorando, quando me contou o que havia acontecido. Larguei meu expediente e voltei pra casa, a encontrei em frente à garagem, encostada no carro. Ela correu para me abraçar.
— Me perdoa, por favor, eu devia ter sido mais responsável, falhei, Freddie, ela foi embora e eu nem...
— Se acalme, vamos entrar! - A conduzi para dentro de casa.
Encontrei uma moça na sala, tinha a minha filha caçula no colo, ela conversava com o Noah.
— Olá. - A cumprimentei.
— Oi, sou Carly, amiga da Sam. - Levantou abrindo um pequeno sorriso.
Então, aquela era a melhor amiga da minha namorada?
— Sam me chamou, estou aqui dando uma forcinha. - Se explicou.
— Tudo bem, obrigado. Fique à vontade. - Deixei minha maleta sobre o sofá.
Ela voltou a sentar, Hannah se agitou no colo dela assim que avistou a Sam, estendeu os bracinhos.
— Papai, tia Sam colocou um negócio no meu bumbum... Minha barriguinha estava doendo, fiz cocô e parou! - Correu vindo me abraçar.
— Que bom, filhão. Agora fica aqui com sua tia, vou trocar de roupa. - Fiz carinho na cabeça dele. - Já volto! - Olhei para a Sam que estava desolada.
Me apressei, troquei de roupa, pensei em ligar para minha mãe, acabei mudando de ideia.
— Vamos no meu carro! - Voltei pra sala.
— Não se preocupe, eu cuido das crianças. - Disse sua amiga num tom gentil.
— Muito obrigado! - Agradeci.
Saímos de casa, Sam estava muito nervosa, ela se culpava... Eu precisava manter a calma.
— Meu Deus, Freddie e se...
— Nós vamos encontrá-la. Ela não deve ter ido longe. - A interrompi.
Parei o carro, fizemos perguntas parando as pessoas não muito longe do bairro.
Foi quando lembrei do parquinho. Ela sabia o caminho, o parquinho ficava há 5 minutos de onde estávamos.
Voltamos para meu carro, rumamos para lá... Assim que chegamos, logo vimos a Ally conversando com uma senhora, ela comia pipoca e estava sentadinha ao lado da mulher que devia ter mais ou menos a idade da minha mãe.
Senti um alívio tão grande quando saltei do carro.
— Fique aqui. - Pedi para minha namorada.
Praticamente corri até ela, minha filha ficou de pé quando me viu.
— Alyson, como pôde sair de casa sem permissão? - Fui logo querendo explicações.
— Papai, a Sam me deixou com fome, gritou comigo e me bateu! - Começou a fazer cara de choro.
— Não minta, Alyson, agora vamos pra casa! - A puxei pelo braço, ela acabou derrubando o saquinho de pipoca.
— NÃO, PAPAI! NÃO QUERO VOLTAR, ELA BRIGOU COMIGO, A SAM ME TRATA MAL! ELA NÃO GOSTA DE MIM, PAPAI! EU NÃO QUERO IR! - Gritava se debatendo.
Fez o maior escândalo.
— Chega de birra, Alyson! Vamos pra casa agora! - Todo mundo estava nos olhando.
— NÃO, PAPAI! EU NÃO VOU! PAPAI, ELA NÃO GOSTA DE MIM! - Enquanto se debatia e gritava sem parar, acabou me chutando duas vezes.
Minha cabeça doía. Ela estava me fazendo passar uma tremenda vergonha em público e não ia parar de fazer birra, tentou se jogar no chão... A segurei mantendo-a de pé e já de saco cheio, eu fiz o que qualquer pai faria se tivesse no meu lugar, completamente estressado.
Lhe dei umas boas palmadas.
A puxei enquanto ela chorava fazendo mais escândalos ainda.
Sam me olhou assustada quando enfiei Ally no carro. Todos ainda olhavam, pasmos.
Dei meia-volta após colocar o cinto nela e entrei no carro.
— Freddie...
— Em casa a gente conversa! Minha cabeça está quase explodindo! - Coloquei o cinto de segurança, Sam se calou e olhou para trás, onde minha filha estava aos prantos.
Dei partida no carro.
Minha filha tinha passado dos limites. O que realmente me tirou do sério.
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Gente, que sufoco a Sam passou sozinha com essas crianças, né???
Primeiro o problema do Noah. Depois a bebê dando trabalho pra dormir e o pior de tudo, a Ally não deu sossego pra coitada...
Uma certa garotinha é muito malcriada... O que acharam dessa última travessura da Ally???
O Benson teve que largar o expediente para ir atrás da pequena fujona... Acho que vocês piraram tanto quanto ele kkkkk
Eita... O moreno acabou se estressando de vez tcs tcs tcs
Ansiosos para o próximo??? Bjs