My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 18
Chegada


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas já estou de volta com mais um capítulo!

Espero que gostem.

Boa leitura a todos!!!



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P.O.V Do Freddie

Sam ficou nervosa, estava com medo e aquilo era normal. As 17 horas de viagem passaram até rápido, a loira acabou dormindo a maior parte do tempo, a programação tediosa disponível no pequeno televisor não bastou para me distrair. Quando faltava menos de 10 minutos para o avião pousar, acordei ela, Sam despertou atordoada e me olhou confusa, segurei o riso e avisei que havíamos chegado em L.A, Hermosa Beach ficava à meia-hora do aeroporto.

Chegamos de madrugada.

Ela continuou sonolenta quando desembarcamos, apanhei sua mala sob seus protestos. Havia muitos táxis circulando por ali, chamei um para que pudéssemos chegar no hotel.

Meu amigo havia feito as reservas para todos os convidados.

— Todo mundo aqui só usa shorts e chinelos durante o dia e à tarde? - Sam perguntou de repente.

— Aqui é L.A, as pessoas se sentem mais à vontade, livres. O clima é maravilhoso, em Seattle chove pra caramba, você sabe. Não dá para ficar usando roupas de banho pelas ruas. - Expliquei a ela.

— Então, você gosta de ver as moças desfilando de biquínis? - Me encarou, um pouco séria.

— O quê? Não, eu só...

— Estou brincando, bobinho! - Deu um tapinha no meu braço.

Nós dois rimos. O táxi parou em frente ao hotel, não era luxuoso, muito menos modesto. Eu já tinha me hospedado ali antes, a diária custava 400 dólares. O prédio tinha 3 andares, pegamos nossas malas, apresentei meu nome na recepção.

— Tenham uma boa estadia, Sr. e Sra. Benson! - A recepcionista me entregou o cartão prateado.

Sam me olhou corada, os olhos azuis arregalados.

— Obrigado! - Sorri.

Ela me seguiu, rumamos para o elevador. O quarto ficava no último andar. Eu havia deixado bem claro para o Raymond reservar dois quartos, mas acho que ele entendeu tudo errado.

— Vamos ter que dividir o quarto? - Perguntou.

— Não têm mais quartos disponíveis, o Ray alugou quartos para a lista toda de convidados, se preferir podemos procurar outro hotel. - Falei.

Raymond Sullis não era um playboy de berço, só era um cara sortudo, um jovem empresário que amava exibir os relógios de grife e os 3 carros de luxo, veio de família humilde e acabou se dando bem na vida, nos conhecemos na faculdade, ele era bolsista, nos tornamos bons amigos, ele até foi para o meu casamento apesar de não gostar da Melissa.

— Não, por mim tudo bem, entendo... Podemos dividir sem problemas, seu amigo já teve a gentileza de fazer a reserva. - Ela era compreensiva.

— Não se preocupe, você pode ficar com a cama. Eu me viro. - Falei com calma.

Chequei as horas, 01h:46min...

— Nem pensar, eu não posso...

— Você fica com a cama, por favor. Já está resolvido. - A interrompi.

— Está bem, Sr. Cavalheiro. Vou fingir ser uma dama e aceitar sua cortesia. - Brincou.

Seu humor era outra coisa que me encantava.

[...]

P.O.V Da Sam

Tudo ali era chique, a porta abria com um cartão. Parecia coisa de filme. Apesar do Benson alegar que o hotel não era luxuoso, para mim era sim. Chique até demais, só quem tem grana paga uma diária de 400 dólares. Nunca tinha visto um banheiro tão bonito e espaçoso, tinha até chuveiro elétrico, banheira e um armário repleto de produtos, um coleção de sais de banho ao nosso dispôr.

Fiquei encantada com aquela suíte de casal. A cama era enorme, um guarda-roupa de três portas, TV de tela plana, abri a porta de correr que dava direto para a sacada, com vista para o mar.

Palmeiras alinhadas, o azul do oceano se estendia em águas escuras, era um paraíso na Terra. Fitei o horizonte iluminado pelas estrelas, fascinada. Que lugar lindo.

Hermosa Beach era uma praia maravilhosa.

— Pode tomar banho primeiro. Vou dar uma ligada para o Ray, nem sei em qual suíte ele está hospedado. - Freddie sacou o celular.

— Não tenho biquíni. - Falei sentindo minhas bochechas esquentarem.

— Têm várias lojinhas aqui perto, podemos comprar tudo que você precisa de manhã. Agora se me der licença. - Apontou para o celular.

— Claro. Vou para o... - Gesticulei apontando para o banheiro. - Banho. - Murmurei.

Ele assentiu e saiu para a sacada, indo ligar para o amigo.

Já se passava das 02h:00, pelo visto seu amigo madrugava.

Minutos depois...

Como jantamos no avião, não estava com fome, apenas quase capotando de sono. Me enfiei no meu pijama de bolinhas após o banho, sem me importar com mais nada.

Deitei na cama, Freddie forrou o carpete macio com cobertores extras, pegou um travesseiro e se ajeitou para dormir.

Não era justo ele dormir no chão, eu queria dividir a cama com ele, no entanto, não sabia como fazer... Seria ousadia da minha parte chamá-lo?

— Freddie? - Seu nome escapou por meus lábios antes que eu pudesse conter.

Silêncio... Nenhuma resposta. Ele já havia pegado no sono.

A escuridão recobria o quarto, as cortinas estavam fechadas. Puxei o edredom me cobrindo e deitei de lado, meus últimos pensamentos foram nas crianças, fechei os olhos deixando o sono me dominar.

[...]

No dia seguinte...

— Quer tomar café no quarto ou no restaurante do hotel? - Já estava pronto para o passeio que iríamos dar.

Ele ficava bem mais jovial e bonito usando camiseta, bermuda e chinelos de borracha, os óculos escuros se encontravam presos na gola da camiseta.

Como eu ainda não tinha nenhum biquíni, vesti um short jeans desfiado, uma regata, e calcei meus chinelos enfeitados com pedrarias.

— A gente não ia se encontrar com o seu amigo? - Peguei minha bolsinha, ali só cabia o meu dinheiro e meu brilho labial.

— Certo, então vamos tomar café-da-manhã com o pessoal. - Enfiou a carteira no bolso.

— Tudo bem. - Concordei, sorrindo.

Descemos para o restaurante do hotel, seu amigo e os convidados dele já estavam espalhados ali, degustando do banquete que dava para alimentar mais de 100 pessoas. Sem exageros. Toda aquela comida dava para um batalhão.

— Benson, meu camarada, que prazer enorme te rever! Ainda estou surpreso, pensei que nem vinha! - Um homem musculoso e alto se aproximou, seu sorriso era algo que chamava atenção.

— Qual é, irmão? Acha mesmo que eu perderia o seu aniversário? Não é todo dia que se comemora 30 anos! - Eles se abraçaram, dando tapas amigáveis nas costas um do outro.

Quando se soltaram, o tal de Raymond olhou para mim, curioso.

Ele devia ter em torno de 1,80 de altura, pele brozeada, sua camiseta esticava sobre seu torso musculoso, rosto com traços marcantes, queixo definido, lábios cheios e para completar o conjunto de sua beleza, os brilhantes olhos verdes eram chamativos combinando com o tom de sua pele banhada pelo Sol.

Raymond parecia um astro de futebol californiano.

— Essa deve ser a garota especial de quem me falou. Prazer em conhecê-la, Sam, só ouvi coisas boas sobre você. - Ele sorriu carismático, me puxando para um abraço.

Fiquei sem reação. Eles haviam conversado sobre mim? O que o Freddie havia dito?

Olhei para o Benson que estava sorrindo, os braços cruzados, um pouco acanhado ou era impressão minha?

— Seja bem-vinda, estou feliz que tenham vindo. Significa muito. Fique à vontade, Sam. É bom ver que o meu amigo...

— Desculpe interrompê-lo, mas quais mesas você reservou? - Freddie tocou no ombro do homem, eles se entreolharam.

Aquilo foi proposital... O que o Raymond queria me dizer?

— Podem sentar com o Steven e a Michelle. - Apontou para a mesa perto de um vaso com uma planta muito bonita.

— Certo, estamos com fome, não é, Sam? - Olhou para mim e eu assenti. - Depois nos falamos, darei o seu presente mais tarde, Ray. Depois vou levar a Sam para ela comprar umas coisas. - Disse ao amigo que alternava os olhares entre nós.

— Temos que colocar os assuntos em dia, Clayton e Joe também estão aqui, o Max já deve estar chegando. Que tal a Bonnie acompanhar a Sam nas compras? - Perguntou sugestivo. - Amor! - Ele virou para trás e acenou para uma das mulheres que estavam reunidas, conversando e rindo.

A conversa parou, as risadas cessaram, uma do trio de amigas levantou, disse algo para as outras e veio até nós.

— Oi, Freddie! - Ela cumprimentou o Benson com um abraço e veio me cumprimentar com um beijo no rosto. - Você deve ser a Sam. Que bom que vieram. - Soou simpática.

— Essa é a minha mulher, a mãe dos meus filhos. - Disse Raymond orgulhoso.

— Prazer em conhecê-la. - Falei.

Bonnie era um pouco menor que eu, eu não daria mais de 30 anos para ela. Ela era pequena, magra, o busto avantajado chamava atenção, tinha o cabelo castanho-claro acima dos ombros, olhos cor de avelã, traços faciais delicados.

A pele clara combinava com os olhos e o cabelo escuros.

— Sam está precisando comprar algumas coisas. O Benson e eu vamos colocar o papo em dia com os rapazes, você poderia levar a Sam para fazer compras depois, amor? - Ele era gentil e pelo visto era um marido muito apaixonado.

Bonnie sorriu para ele. Vi o brilho em seu olhar.

— Mas é claro, eu adoraria. Espero que goste da minha companhia, Sam. - Virou para mim.

Como não gostar de pessoas tão legais como eles? Freddie tinha razão, adorei conhecer seus amigos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da chegada deles no hotel???

Gostaram dos amigos do Benson???

O aniversariante é um querido. #Suspiros

Sam e Freddie no mesmo quarto... Rola ou não rola???

No próximo teremos a festa em Hermosa Beach... Ansiosos sim ou com certeza???

Bjs



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