A Primeira Garota escrita por Somebodytolove13


Capítulo 10
Sonho ou Pesadelo?


Notas iniciais do capítulo

Heyyy, tudo bem? Então, neste capítulo, as coisas ficam um pouquinho mais claras para a Quinn. Mercedes, eu te amo e você é uma rainha! Desculpe qualquer erro e boa leitura!



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— Quinn, venha logo. Eles estão chegando!

Rachel me guiava para além dos corredores brancos da casa. Eu estava nervosa demais, a respiração irregular.

— Não acredito no que tô fazendo.

Rachel parou de andar e me olhou nos olhos, com uma determinação que só ela transmitia.

— Vai dar tudo certo, Lucy!- Ela disse em um sussurro.- Confie em mim e nos meus pais, tudo dará certo.

Decidi calar a boca e tentar me controlar, coloquei os braços na cintura e levantei na minha cabeça, assumindo minha antiga postura de líder de torcida. Afinal, só dependia de mim.

Senti a morena dar um passo para trás, hesitante. Seus olhos me analisaram de cima para baixo, aflitos, e lhe dei um sorriso confiante. Ela pareceu retirar qualquer pensamento ruim da cabeça, porque segurou o meu braço metálico e me arrastou até a grande sala de estar dos Berry.

No sofá do local, estavam sentados Leroy e Hiram. O casal se direcionava com expectativa e acolhimento. Hiram colocou a mão no meu ombro e me disse:

— Está tudo bem, querida. Não tema.- Ao fundo, vi Leroy confirmar com a cabeça.

Mercedes e Finn saberiam a verdade. Eles saberiam de tudo.

Encostei-me na parede fria atrás de mim, fechando os olhos e esperando a campainha tocar. Não sabia quando tinha visitado essa parte da casa pela última vez, mas o sentimento me deixava intrigada. A mansão dos Berry era uma construção inacreditável e só de estar mais próxima da saída, percebi uma gigantesca mudança de ar, como se estivesse mais próxima da liberdade. Mas essa doce ilusão se encerrava assim que via as cortinas completamente fechadas e o excessivo cuidado em me deixar longe de qualquer tipo de contato com o mundo externo. Haviam câmeras em todos os lugares, precisava tomar cuidado...

Quando abri meus olhos, Leroy e Hiram tinham nos deixados sozinhas. Senti um par de esferas amendoadas se fixarem em mim profundamente, um arrepio atravessou minha espinha. É, sempre me surpreendia com o que uma simples encarada da pessoa certa causava em mim e, com o tempo, acabei desistindo de lutar contra isso.

Concentrei-me por um momento na expressão dispersa de Rachel, a garota percebeu a intensidade e abaixou a cabeça, rindo levemente e corando. O soar de uma campainha ecoou por toda a sala. Respirei fundo e minha garganta soltou um gritinho involuntário.

Estava na hora.

Posicionei-me de forma ereta no canto da sala, com os braços caídos ao lado do meu corpo, o esquerdo parecia extremamente sensível no momento. Rachel caminhou para abrir a porta, e eu contei até três, com certa lentidão.
 1:

A porta se abriu com um click, o brilho do Sol invadiu o recinto, aquecendo meu coração em conjunto. Duas sombras se fizeram no chão, de duas pessoas totalmente diferentes, mas que eram igualmente importantes. Berry abriu um largo sorriso ao vê-los.
 2:

Mercedes e Finn adentraram na casa, logo fechada por Rachel, a qual estava ansiosa. Assim que os vi senti uma vontade enorme de correr e pular em cima deles, mas precisava manter a postura para fazer tudo certo. Eles se esticaram para abraçar a garota, e eu senti meu coração ser fisgado. Mercedes sussurrou alguma coisa que não consegui entender, e Finn não parava de encará-la.

Cedes usava seu cabelo em ondas, seguidas por um cachecol vermelho, assim como por um colete roxo e calça jeans justa. Fiquei feliz sabendo que a diva aparentava não ter perdido seu espírito e tive de disfarçar um sorriso involuntário.

E lá estava nosso quarterback: Finn Hudson carregava um moletom de listras verdes, em complemento à sua camisa cinza. Também vestia uma calça escura, a qual parecia estar larga. "Teria o garoto emagrecido?"
3:

Assim que eles a largaram, Mercedes parou para analisar o ambiente, a mão ainda entrelaçada a de Rachel. Seus olhos brilhantes vasculharam cada pedaço da sala, e a preocupação me invadiu quando pararam em mim, com uma expressão confusa e sorriso congelado.

Soltei um suspiro discreto e parei minha contagem.

— Ah, Mercedes!- Rachel disse, a voz levemente descontrolada.- Antes de coversarmos, você poderia ajudar Quinn na cozinha? Ela é aquele robô da qual te falei antes.- Vi a diva franzir a testa na minha direção.- Ela realmente precisa de ajuda, assim também pode te conhecer melhor.

Minha amiga se aproximou de mim, e lhe estendi a mão, tentando não fazer o nervosismo transparecer.

— Prazer, senhorita Mercedes.- Forcei minha voz para que parecesse com a de C-3PO, felizmente, minha tentativa deu certo.

— Olá, Quinn.- A mão foi apertada.

Seus olhos estavam demorando demais nos meus, então me encaminhei para a cozinha, com ela em meu encalço.

Parei na porta, fingindo olhar algo no armário onde os copos eram guardados. Pelo canto do olho, vi Cedes apoiar-se na pia, intrigada. Os copos à minha frente refletiam Rachel e Finn, com sorrisos nos rostos, próximos de um beijo. Meu estômago se comprimiu com mais força.

— Então, para quê precisa de minha ajuda?- A escutei dizer, pausadamente.

Virei-me para minha amiga, com um sorriso no rosto e postura relaxada, saindo do papel. Aproximei-me.

— Mercedes Jones...- Minha voz saiu mais rouca do que deveria, mas não me esforcei em disfaçá-la.- Peço que acredite em mim agora.

Seus olhos se arregalaram e vi que ela havia fechado os punhos, afastando-se alguns passos e prendendo seu corpo à pia.

— Sua voz...- ela disse baixinho.

Logo, estava perto o suficiente para segurar sua mão e estendê-la no ar. Mas foi quando fiz, com um riso, nosso famoso "toquinho" que a garota pareceu completamente paralisada, a mão ainda no ar.

— É realmente bom te ver.- Falei.

De forma repentina, fui surpreendida por abraço tão forte que quase não consegui retribuir à altura. Senti Mercedes soluçar no meu ombro, e meus olhos se encherem de nostalgia. O coração batendo desesperado no peito.

"Como ela fez falta".

— O que aconteceu com você? Onde você estava?- Consegui entender no meio do seu choro, que no momento se misturava com o meu.- Senti tanto a sua falta, Lucy, meu Deus...- O aperto se intensificou.

— Eu também, eu também! Vou te explicar tudo, okay?

Mercedes se afastou lentamente, segurando minha mãe esquerda, como se para impedir que eu fugisse de novo. Ao tocá-la, a diva desceu seu olhar para a estrutura metálica com pura compreensão, logo retornando sua atenção para o meu rosto, com um sorrisinho de canto. Não resisti e lhe dei outro abraço.

— Estou orgulhosa de você, Lucy.

— Eu me reencontrei, Cedes.

— Ainda bem que essa loucura toda gerou pelo menos uma coisa boa.- Seu corpo tremeu com as risadas que preencheram o ambiente.- Vamos voltar logo, você precisa me explicar tudo isso, Lucy Fabray.

Estava tão feliz.

Seguimos para a sala, encontrando Rachel e Finn ao beijos e sorrisos. Foi como um tiro de gelo, rapidamente, desviei o olhar e encarei meu all star preto, o qual parecia bem mais interessante do que o casal ao redor. Minha mente se encheu de vários momentos bons com Rachel, mas nenhum deles conseguia permanecer em minha mente, sendo logo substituídos por cenas românticas entre os dois noivos. Uma aflição muito grande se alastrou por todo o meu corpo, deixando-me parada no meio da sala, sem saber o que fazer com meu corpo.

— Senhor e senhora, "Príncipe Encantado e Rainha do drama", desculpe atrapalhar o momento de vocês, mas realmente acho que você, Finn, deve saber de uma história.

O garoto se separou de Rachel, a qual estava corada e parecia irredutível em não me encarar, vindo até nós. Sem pensar duas vezes, o puxei para um abraço desajeitado. Não sabia quando o tinha abraçado pelo última vez, visto nossas constantes brigas durante o noivado, mas, assim que o fiz, senti um alívio enorme no peito.

— Hey, Finn.- Falei, com toda a minha emoção.

— Você...- O garoto se desvencilhou dos meus braços e me olhou profundamente nos olhos. Um sorriso enorme se expandiu por seu rosto, seguido por uma série reações engraçadas, que variavam de confusão a total felicidade. Fui rodopiada no ar, rindo um pouco no caminho.

— Como isso aconteceu?- Sua curiosidade era palpável. Atrás de nós, pude ver que Rachel levantou seu rosto para observar a situação.

— Por favor, vamos nos sentar. Temos MUITO a contar pra vocês.- A morena pronunciou-se, ainda sem me olhar nos olhos.

Enquanto eu contava toda a história, com o auxílio tímido de Rachel, Mercedes e Finn permaneciam atentos à cada palavra, o rosto banhado em algumas lágrimas, fazendo algumas caretas e intervindo de vez em quando.

— Sua "morte" nunca foi superada, Lucy.- Finn falou, depois que nós explicamos tudo.

— É verdade. Ninguém superou sua morte. No final da semana passada mesmo, com todo o discurso que nós fizemos, pudemos ver como sua falta mudou a escola.

— Desculpe, mas de que discurso estão falando?

— Espera, Rachel não te contou?- Mercedes disse. Vi Rae soltar um suspiro alto.- Toda a escola não queria fazer o baile de formatura esse ano, praticamente, porque Sue Sylvester cancelou o evento e declarou luto. Mas nós, do Glee Club, nos reunimos durante o intervalo e fizemos um protesto, tentando convencer a treinadora e o diretor. Nada disso teria dado certo se Rachel não tivesse feito o discurso final...Ela arrasou na escolha de palavras e falou tanto sobre você que todos nós nos emocionamos, até mesmo Sue, que apareceu com lágrimas nos olhos. Então, decidimos fazer o baile em sua homenagem, porque sabemos como ele é importante pra você, Lucy.

— Eu ia te contar, mas aconteceu um imprevisto e...- Rachel disse, meio insegura.

— Ela foi nomeada como possível Rainha do baile, não foi um imprevisto, você mereceu. Santana também foi indicada.- Mercedes revelou.

Meu coração se encheu de alegria e expectativa. Rachel e Santana concorriam à rainha do baile que será realizado por pura ação do Glee Club! "Sempre soube que o grupo era minha família".

— Eu estava pensando em como te contar, até falei com Santana e Brittany para guardarem segredo até que conseguisse te contar.

— Rachel...Eu estou tão feliz por você, não importa quem são as outras garotas classificadas, mesmo com Santana, você merece ganhar mais do que qualquer uma ali. Eu realmente estou torcendo por você. Não precisa ter medo de me contar nada.

Sentada ao meu lado, Mercedes assentiu, feliz.

A futura rainha do baile me lançou um sorriso sincero que quase me fez corar, olhando para mim pela primeira vez naqueles minutos. Ela sussurrou um "obrigada" sincero, com os pés balançando nervosamente e as mãos em seu colo, inquietas. Sorri de volta, tentando derrubar as paredes repentinas entre nós.

— Imagino que Finn tenha sido indicado à Rei.- Falei depois de um tempo.

O quarterback concordou com veemência, segurando a mão de Rachel, que o olhou de volta. Senti algo revirar dentro de mim, mas de forma leve. Respirei fundo antes de dizer:

— Fico feliz por vocês, senhores.

Devia admitir, era verdade. O relacionamento dos dois havia passado por muito, e merecia pelo menos o reconhecimento necessário. Mesmo assim, desviei o olhar do casal.

Mercedes me deu um cutucão nas costelas, dizendo algo como "disfarça, Lucy!". Franzi o cenho, aquela frase me fez sentir que a diva saiba mais de mim do que eu mesma, e acho que estava certa.

 ...

Rachel me olhava com um sorriso magnífico, e eu correspondia meio atônita. A garota estava de braços cruzados na porta, me olhando com olhos que mais pareciam estrelas."Se ela soubesse o que aquilo me causava..."

Ela usava mais um de seus vários suéter e uma saia que destacava suas lindas pernas. Sua mão se estendeu em minha direção, com um piscar charmoso de olhos.

— Você é linda, Rae.

— Você deveria se olhar no espelho.- Neguei com a cabeça, ninguém era mais bonita que essa garota.

Sem perceber, como se fosse uma necessidade fisiológica, me aproximei e comecei uma sessão de carinhos na bochecha da morena com minha mão esquerda, sua pele era macia e confortável ao toque. Senti sua mão ir de encontro à minha e retribuir as carícias no rosto, seu olhos brilhavam com uma força inacreditável, e os meus não estavam diferentes. Enlacei seu quadril e a puxei para perto, o hálito próximo, as respirações profundas, o calor dos corpos juntos. Tinha certeza que era possível escutar nossos batimentos cardíacos soando como a mais bonita melodia.

— Eu não te odeio, Quinn. Nunca odiei.

— Eu não estou brava com você.

Risos abafados preencheram o ar. Estava tão feliz que achei que fosse explodir.

— Me deixe te levar para longe daqui.- Sua voz era suave, apaixonada.

— Eu vou poder ser livre?

— Claro que sim.- Ela se aproximou e beijou minha testa. Suspirei.- Nós lutamos e agora ninguém é capaz de impedir sua liberdade.

O espelho no canto do quarto refletia duas garotas. A morena mais baixa levantou um pouco seus pés, ficando na mesma altura da loira, que tinha suas mechas claras presas em um coque bagunçado. A mão esquerda da ex-líder de torcida desceu até encaixar-se na curva do pescoço da outra. Não havia nenhuma peça tecnológica entre elas, somente sua paixão, a qual as guiava para um ansioso beijo.

Acordei com todo o meu corpo tremendo. Chovia torrencialmente lá fora, criando uma atmosfera assustadora. O quarto escuro só me permitia ver sombras, às vezes iluminadas pela luz dos raios que escapava entre as cortinas, formando o céu tempestuoso daquela noite. Meu coração batia com força contra o tórax, destacando minha repiração acelerada que ecoava por todo o recinto. Estava sozinha.

Uma dor forte no estômago seguida por excessiva salivação me fizeram querer levantar e fazer qualquer coisa para que a dor passasse. Levantei-me vagarosamente, com a mão de metal na barriga. A tecnologia continuava intacta, infelizmente intacta, irritantemente real. O metal parecia chocar-se contra o resto do meu corpo, emanando um frio que se perdia na alta temperatura ao redor.

"Foi um pesadelo". Constatei, apoiando-me no que achei ser a mesinha de centro. Esse foi um dos meus erros, porque um copo foi por acidente empurrado, quebrando-se em vários pedaços e fazendo um barulho alto. Desesperada, comecei a juntar os seus pedaços, mas na escuridão, acabei cortando a mão. Com a dor se misturando as outras e a cabeça rodando violentamente, sentei-me no chão e comecei a chorar, abraçando minhas pernas com força. Um líquido quente se espalhando pelo meu braço.

"Foi só um pesadelo", insisti em repetir. Respirei fundo, confusa. "Mas não só isso".

"Havia Rachel Berry e eu".

Com essa frase em mente, o mundo pareceu mover-se com tamanha força que acabou me empurrando junto. Deitei-me no chão perto da mesinha achando que poderia vomitar a qualquer momento, meu estômago marcando presença. Enquanto as lágrimas desciam, enxerguei a porta do banheiro iluminar-se com um raio. Fui em sua direção e engatinhei até o box do chuveiro, largando o braço esquerdo no caminho. Não conseguia sentir, mas provavelmente estava com febre, então liguei o aparelho, esperando algum efeito.

As lágrimas e as gotas frias molharam todo o meu rosto. Fechei meus olhos e senti todo o gelo se espalhar pelo corpo. Eu me sentia doente pelo sonho, infectada. Não, não foi por decepção ao acordar e ver as consequências do acidente, esquecidos por uma realidade nova, mas sim por acordar e perceber que aquele mundo era perfeito. Ele era perfeito e tinha Rachel comigo, como minha amante, como a pessoa que beijava com carinho.

Eu já tive esses sonhos antes, mas eles nunca se completavam, eram sempre olhares felizes demais, borboletas no estômago demais...Eles serviam para a época. Porém, no momento, eles não serviam mais, e percebi isso quando acordei e o sentimento de felicidade não passou, pelo contrário, ele se tornou mais claro e intenso. Rachel não era simplesmente uma atração, nunca foi. Ela me faria feliz se ficasse comigo.

Ela me faria feliz como ninguém nunca antes. E eu retornaria.

As peças se completavam em um momento inoportuno. Assustador e mais violento do que qualquer chuva de madrugada, um pensamento invadiu minha mente:

"Eu estava me apaixonando pela primeira vez, e Rachel Berry era a causa desse sentimento".

Duvidando de qualquer consciência, saí do banho gelado e procurei meu celular. Os tremores continuavam, mas meu corpo havia se esfriado. Enrolei-me na toalha e tentei me secar, sentindo pequenas dores em meu corpo. O choro continuava silenciosamente, me permitindo rir da minha própria desgraça. Com uma decisão tomada por pura adrenalina, disquei o único número que apareceu em minha cabeça:

— Alô, Quinn? Tá tudo bem? Por que está acordada?

Ri sozinha mais uma vez, rendida. Sua voz com sono era tão adorável...

— Eu tive um sonho, Rae.

— Foi um pesadelo?- Sua voz exalava uma preocupação que fez meu peito doer em resposta.

— Acho que sim.

— Entendo.- Pausa.- Posso fazer alguma coisa?

— Só volte a dormir, pode deixar que eu desligo.

— Ah, claro.- Escutei um risinho do outro lado da linha.- Espero que tudo fique bem, Quinn. Tente dormir.

— Eu vou.

Juntamente com a da morena, minha respiração se acalmou. Um calor aqueceu-se lentamente dentro de mim, causando-me uma ótima sensação de realização.

A garota dormia tranquilamente.

Desliguei a ligação com o som de um trovão e a acompanhei com um sorriso no rosto banhado por lágrimas.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?



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