Como vai ser? escrita por Tia Leoa


Capítulo 5
Outro pesadelo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784352/chapter/5

P.o.v Frisk.

   Sans acabará de entrar no banheiro, quando eu já havia acabado de comer, e rapidamente puxei a coberta e me embrulhei nela. Aí, ficar de regata e shorts nesse tempo, é horrível! Ainda bem, que aqui dentro é quente, mas não consigo parar de me sentir gelada. Pensava eu, com muito frio e meio brava ainda com o Sans.

— Ei Humana, o Sans não falou que não era para você se esquentar? - Pergunto Papyrus, que já estava levando a toalha para seu irmão.

— É- é S-sim Papys. - Falei meio triste. - Mais sabe, é que estou com muito frio mesmo... Só um pouco, vai!

   Papyrus chega perto de mim, e entrego a vasilha que antes estava cheia de sopa para ele.

— Tudo bem humana, só um pouco viu!. - Ele da uma piscadela e vai indo em direção a cozinha.

— O.K Obrigada!

   Levantei devagar, ainda tremendo. Penso em fazer um tipo vestido com umas da cobertas finas do Papyrus.
   Peguei uma coberta, que era de cor musgo, e em rolei em torno de mim mesma e fiz um pequeno nó pelas pontas da coberta, e quando me vejo. -   É até que parece com um vestido... Bom, um vestido mal feito. - Penso antes de dar uma pequena risada.

   Aproveito que já estava de pé, e vou arrumando a sala. Dobrando os cobertores e colocando os travesseiro  no sofá.

   Papyrus voltou da cozinha, e me pediu ajuda para levar os colchões de volta para os quartos, e também o resto das coisas e infelizmente, Papyrus me fez tirar o meu lindoso, vestido feito de cobertas. - Adeus. - Pensei, enquanto ô ajuda. E assim fizemos.
  
   Voltei para a sala, enquanto Papyrus arrumava o quarto do Sans, que estava uma bagunça! Me joguei no sofá, toda estirada e comecei a mexer no celular.

   Os minutos vão passando, e meu corpo já estava começando a ficar quente outras vez, mais era diferente, já que o mau estar não estava junto desta vez.

— Ei, você dormiu? - Olhei de relance Sans descendo as escadas.

— Ah? Não, ei qual é a senha do seu Wi-Fi. - Perguntei, no estante em que ele chega no sofá e mesmo eu não querendo, encolhi um pouco minhas pernas para ele se sentar.

— Nossa, você está bem ajustada aqui né? Esta até querendo a senha do meu  Wi-Fi. - Sans diz brincalhão, ao ver o meu sorriso.

— Hehehe Brincadeira, pergunta para o Papys, ele vai te dar.

— O.k! - Disse meio grogue.

(...)

    Mexendo no celular, era isso que eu estava fazendo... Antes, daquela escuridão me puxar para o fundo...
  
   E logo após... eu já estava lá, outra vez na escuridão e sua risada ecoava pelo abismo.

— Mate... Mate... Sans... Papyrus... Mate eles... MATE ELES!

   De tanto medo, sinto meu coração acelerar! É como se aquela voz dominasse o ar inteiro, e um peso fora do comum surgia e eu mau conseguia respirar.

   Foi assim na noite anterior... O  sonho ou melhor dizendo pesadelo, era o mesmo; Matar, matar tudo e todos... E foi assim que acordei Sans, ontem.

(...)

   Quando menos percebo, já estou na sala outra vez. Olho rapidamente em volta, um pouco mais aliviada por estar de volta e ainda percebo Sans, sentado na minha frente e logo o mesmo suspira pesado. Olho de relance para a televisão, pensando que seria alguma coisa que ele viu.

— O que foi Sans?

   Nem mesmo tive tempo de reagir, apenas em segundos vejo o olhar aflito do esqueleto, e ja estou recebendo um tapa na testa.

— Ai! - Reclamei um pouco por causa do tapa.

   Com os olhos um pouco marejados, sentei ao lado dele que parecia pensativo.

— Frisk, o que você está sentindo? - Pergunto Sans, olhando me firme mente.

— Ah? Nada, apenas que estou muito quente, mais não me sinto mal.

    Enquanto Sans, olhava para cima e para baixo, me perguntava se realmente sentia alguma dor ou não.

   Sans, para de pensar. - Eu acho, né? -  Ele me diz que é melhor eu ir me deitar no quarto dele, já que o mesmo iria sair e resolver algumas coisas e não faria mau algum. Concordei e subimos, abri a porta do quarto do esqueleto e meio tímida olhei para Sans.

— Sans, tem certeza?

— Yep, não se preocupe, vou resolver uns assuntos meus, mais tarde a gente se vê O.K? - Disse ele colocando as mãos no bolso do casaco.

   Fiquei muito feliz, já que eu iria poder dormir em uma cama quentinha e me cobrir. - Hehehehe. - Mais, também por Sans e Papyrus estar cuidando de mim.

— Sans.

    Abaixei a cabeça, para esconder o rumor vermelho. - Mais nem sei, se ele notaria ou não. - Mais antes do mesmo poder dizer algo, dou uma pequena corrida e eu o abraço forte.

   Sinto que ele ficou um pouco assustado e meio tenso, por conta da respiração trêmula que ele fazia.

— C-criança, você está bem?

— Sim, só queria agradecer por cuidar de mim.

   Sans me abraçou de volta, e ficamos assim por alguns minutos. Devagar nós nos soltamos, e fui adentrando o quarto alegre e um pouco envergonhada.

— Bom princesa, até a noite.

— Até!

   Fechei a porta e devagar escorreguei nela, até me sentar no chão.
   Olhei em volta e o quarto estava arrumado, me levantei e fui de passos lentos até a cama onde eu me joguei e me cobri com a coberta que estava ali.

   Me virei de lado e fiquei encarando aquela escuridão, não queria acender a luz, só queria pegar no sono logo... E  sim, estou com receio de dormir, mais também eu não posso ficar sem isso para sempre. Então assim eu fiz, devagar senti meus olhos se fechando, e o escuro iria se tornando ainda mais denso...


(...)

—  Pirralha, você aqui novamente? Que surpresa! Não achei que você iria voltar tão cedo hahahahahahaha....

— Tsc... Muito engraçado, se eu pudesse nem voltaria. Mais para sua informação, eu tenho que dormir e não vai ser por causa de um pesadelo que não vou!

   Estava mais uma vez no mesmo pesadelo, sem um sinal de luz ou algum tipo de esperança... Só essa voz sinistra.

   Vou andando no meio da escuridão mesmo sem saber para onde vou, será que logo eu acho a luz?

— Desista menina, não vale a pena você tentar andar, só vai se cansar...

— Te perguntei alguma coisa?!. - Gritei brava.

   Continuei andando com passos rápidos e pesados e um silêncio predominou o lugar, o único barulho era da minha respiração pesada e o dos meus pés descalços.
  
   Um cheiro de carniça misturado com enxofre, dirige-se em minha direção.
   Permaneço no mesmo lugar assustada, e tento saber se esta próximo ou não... E de repente um TUM! Subitamente meu coração começa a bater acelerado, e um medo completamente absurdo a me dominar. O cheiro começou a me rodear, como se uma pessoa estivesse em volta de mim, eu suava frio, e arfava de mais!

— Garota, você é muito bocuda... - A voz começou a falar e fazer um eco inacreditável! parecia mais que eram milhares de pessoas dizendo juntas. - Alguém devia costurar um trapo nessa boca! - Disse como um sussurro.

— O- o que você quer de mim... - Me agachei no chão quase chorando e coloquei minhas mãos na cabeça.

— Hehehe pensei que você era uma menina corajosa, mais acho que estava errada. - Fechei meus olhos com força, desejando que aquela pressão em cima de mim acabasse. - Mas olha essa cena que incrível! A esperança desse mundo repugnante, se tremendo que nem um rato, preso por gato HAHAHAHAHAHAHAH! Inacreditável! - A voz começava a dar pequenos bags e o cheiro só aumentava.

— S-sai... - Tentei levantar novamente  mais sentia meus músculos se contorcendo. - Aaaahh!...

— Não tente fazer força Frisk! Só te machucar ainda mais hehehe.

    Sentia náuseas enquanto mais e mais pressão se formava em cima de mim, então até que finalmente cedi e desmoronei no chão e não conseguia mais ergue-me, tão logo uma opressão carregada pairava sobre mim nesse instante.

— Tsc, Tsc menina, finalmente você cedeu, você não é tão burra como eu pensava. - A voz parou de bugar e agora ouvia passos chegando perto de mim.

— N-não, eu não vou desistir... Ahh. - Eu arfava muito e meu corpo todo doía. - Eu, eu não vou matar ninguém...

— Ahhhhhhhhh - A voz disse tristemente. - Eu pensei que você já estava pronta para brincar comigo. -
A partir daí, a voz de outro bugs

— Por que? Por que você não aparece...? - Falei zangada.

   Ao mesmo tempo em que tentava me levantar.
 
   Ouço passos correndo atrás mim, e cessando na minha frente, e com pouco de força que me restava me encolhi rápido.

— Vamos, olhe para mim! -  A dona da voz, chuta minhas costela com brutalidade, o que me faz gritar de dor. - Olhe, vamos, olhe para esse ser que está em sua frente!

   A medida em que ela falava. O ar que já estava apurado, mudou para pior até um certo momento de que eu pensar que iria desmaiar. E a circunstâncias só se agravava, os chutes continuavam. E os meus berros de dor se misturava às lágrimas...

— Frisk, vou te mandar a real. - De solagio olhei para cima, e fui capas de ver seus olhos vermelhados me observando. - Você vai fazer o que eu mandar, por bem ou por mal...

—... ah... para... por favor!

— Hahahahahahaha

— Não Aah.. ! - Só conseguia chorar, com tamanha dor...

(...)

   P.o.v. Papyrus.

   Eu o Grande Papyrus! Trabalhava em construir um porta de ferro para nossa Fortaleza.
   Nosso grupo de aventureiros, que continha Mettaton, Dr. Alphys, Undyne e eu. Finalizamos nossa casa em poucos dias. - No jogo.- Mettaton colaborou com os minérios, Dr. Alphys com as poções, nossa Lider Undyne com as armadilhas e eu o GRANDIOSO PAPYRUS, com as madeiras.

— Papys? - Disse a guerreira azulada. - Vamos pegar mais mantimentos?

— Não temos muito? O que aconteceu?- Perguntei confuso.

    No tempo em que Undyne vestia sua armadura de couro. Percebo que Mettaton, estava com uma armadura de diamante encantada.

— Sim, mais a madame ali. - Falou se referindo a Mettaton. - Usou quase todo o nosso estoque de jóias!

— Eu ouvi! - Grito, a Mettaton de longe.

— Era para você ouvir mesmo criatura! - Respondeu a mulher peixe.

— O que você disse? Repete seu bacalhau ambulante! - Gritou outra vez a Robô.

— Não me chame de bacalhau!

   Undyne, correu até Mettaton e causou um dano nela.

— Ei! - Resmungo Mettaton, e a mesma também deu um dano na guerreira.

   As duas continuaram com essa briga boba, até que Undyne matou Mettaton e seus itens cairam no gramado.
  
— Eitá! - Falou Dr. Alphys preocupada.

— Hahahahahahaha Vingança! - Undyne coleta os itens caído e corre. - VEM PAPYRUS CORRE!

   Não pensei duas vezes antes de correr atrás da líder azul, e quando já percebo a mesma já estava equipada, com a armadura da robô cor de rosa.

— UNDYNE! SUA SEBOSA DEVOLVE MEUS ITENS, ELES VÃO FICAR FEDENDO A PEIXE MORTO! - Gritava a Robô, do outro lado da linha.

— Nhay! Para com isso, eu nem suou tanto assim e aliás meu suor não tem nem cheiro. - Undyne dizia calmamente, no momento em caminhávamos pela flores.

   Ela e eu estamos longe da fortaleza.

— Ah? Me d-desculpe Undyne, mais tenho que d-discordar disso. - Falou a Dr. Alphys, atropelando as palavras.

— Que? Amor, pensei que você estivese do meu lado... poxa. - Undyne disse meio triste.

   Fui adentrando uma caverna junto com ela, e fizemos algumas tochas para iluminar o local.

— Hehehe nem sua namorada aguenta sua catinga. - A Robô falou de um jeito sarcástico que me fez rir.

— Ei, Papys. - Undyne, me deu um dano. - Não preciso de outro traíra! viu. - Disse a mesma, mostrando claramente sua indireta para a pequena dinossaura.

— D-desculpe Undyne, não quis dizer que você fede, mais sim quis acentuar que você não fede tanto assim... Sabe?

   Undyne mata alguns zumbis, enquanto resmungava algo que não deu para entender.

— Como é querida? Eu não tô escutando. - Mettaton provoca a peixe.

— Não, nada de importante! - Undyne, diz ríspido.

— Mettaton, pare de chatear a pobre Undyne. Não vê que ela estava triste. - Digo tentando amenizar a situação.

— Ai, Papy querido, como você é gentil e sempre tentar defender os mais fracos. - Mettaton disse alegre mais fiquei um pouco encabulado.

— N- Não, nada disso Mettaton... U- Undyne não é fraca. Ela é bem mais forte do que eu! A- Apenas deixe de ficar alfinetando ela... E é para você e   Undyne, pararem de brigar, as duas são amigas. - Digo tentando mudar de assunto.

— É isso! Temos que ser Family Frindy, porque a amizade é magica! - Disse Undyne, alegremente estranha.

   Dr. Alphys e Mettaton gritaram em uníssono um "Eeeeeeeeeeee" e foi neste momento que eu tinha notado a ironia delas, mais não liguei muito.

    E bom, por aqui continua a nossa aventura. Undyne e eu buscando mais mantimentos, já que a dandoca da Mettaton acabou com eles, e Dr. Alphys nos explicando sobre um dos animes que ela viu recentemente.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tia_leoa

Realmente gente, me desculpa a demora! Vou tentar postar logo o proximo para vocês

Fiquem com Deus


 



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como vai ser?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.