Como vai ser? escrita por Tia Leoa


Capítulo 3
Noite Fria




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Sans, não sabia o que fazer e muito menos o que pensar. Apenas foi a casa da Dr. Alphys, e explicou a situação e a trouxe para onde estava a pequena humana.

— Sans, ela tem alguma muda de roupas? - Disse a pequena dinossaura, tentando acalmar, os dois esqueletos que estavam histéricos.

   Sans, acena positivamente e entrega a bolsa para ela. Papyrus, fica na porta da cozinha, olhando, tudo preucupado sem poder fazer nada.

— Meninos, fiquem na cozinha, até eu troca a humana.

   Papyrus e Sans se olharam e confirmar. Eles entendiam que era algo intimo, mas nem um dos dois esqueletos queria deixa a humana sozinha. Bem, ela não estava sozinha, Alphys, estaria ali, no entanto eles se sentiam responsável pela pequena.

   Sans, se escora na pia, mostrando o tamanho do seu cansaço.
   O esqueleto não estava acostumado, a passar aquele pequeno estresse, de quando à uma vida em jogo.  Quer dizer, não está mais acostumado. Para falar a verdade, um pouco de seu passado, era meio perturbador.

   Sans, sabia que havia feito coisas horríveis, que até hoje, ele é cobrado por isso. Mais sempre tenta manter postura sempre "firme" para não deixar seus erros machucarem seu irmão. Afinal, não era culpa de Papyrus, Sans ser daquele jeito ou ter passado por aquilo.

   No mesmo estante em que Sans, navegava por suas memórias sombrias, ele é despertado por seu irmão que entrega um copo quente de café.

— Wow, você fazendo café? Essa é nova.

   Sans provoca seu irmão, que faz um grunhido zangado pela brincadeira do menor, em seguida Papyrus, deposita o amargo líquido preto em outra duas caneca, que propositadamente seria para Alphys e a si mesmo.
    O esqueleto de casaco azul, da um cole no café e respira fundo, a seguir das palavras da Doutora que pedia para eles voltarem.

— Sans, Papyrus. A menina está em estado estável. Ela apenas terá um pouco de febre e dores de cabeça, mas nada para preucupa-los. - Papyrus entrega a caneca para Alphys, que sorriso e agradece. - Obrigada Papys.

   Sans, chega perto da menina que estava de camisola no sofá. Ela arfava muito. Alphys, não apenas trocou a humana, como também cuido para que a mesma não piora-ce, colocando um pano molhado em sua testa e medicando ela - já que tinha um curativo pequeno em seu braço - O esqueleto da suspiro aliviado.

— Não sei como te agradeçer, Alphys.

   Sans, faz um Cafuné nos cabelos da morena deitada. Alphys se aproxima, olhando bem para o rosto da humana e logo sorri.

— Não precisa Sans, saber que a nossa provavelmente "esperança" está bem. Me alegra muito. - A dinossaura da um sorriso sincero, alguns minutos silenciosos. Alphys vira sua caneca de café. - Bom, S-sans já está ficando tarde... Você poderia?...

   Sans, enclina a cabeça de lado tentando entender o que poderia ser o que sua amiga pedia, e em alguns  pequenos segundos ele identifica a pergunta, e volta a sua postura meio envergonhado por ter demorado para responder.

— Oh! Sim, sim claro... hum, vamos? - Ele da um sorriso preguiçoso e pega na mão da amarela e logo o cenário muda, para o quarto da Doutora. -  Prontinho, está entregue.

— Obrigada... - Diz Alphys indo para perto da cama. - O que pensa em fazer meu amigo?

   Sans, vai andando pelo quarto, fingindo estar interessado em algumas coisa em quanto pensava em uma resposta.

— Ah! Para ser sincero, eu não sei. Vamos ver no que vai dar, não é?

   Ele olha para ela de solagio, vendo a menor dar um suspeito preucupada.
   Sans ainda de costa para a mesma, sabia que tinha algo errado ou melhor algo bem diferente nessa humana, ele não pensava em atacar ela ou fazer algum mal para Frisk, mas tinha um leve pressentimento de medo, mais como seu orgulho era maior que seu tamanho não achava melhor contar para a réptil. No fundo o esqueleto queria ver até onde essa garota chegaria e ele iria estar de órbitas colas nela.

— Hey, o que será que Undyne, vai achar da criança? - Sans diz para quebrar o clima tenso que ficou no ar.

— Sans, realmente eu não sei. Mas acho que a gente consegue dar um jeito. - Alphys diz com um tom determinado e por ultimo um sorriso.

— É assim que se fala parcera!

   Na mesma hora Alphys e Sans dão um toca aqui e logo os dois começam a rir. O tempo, passou, para ambos eles não eram mais as mesmas crianças de antes, os dois sofreram juntos e praticamente cresceram juntos, mesmo com suas feridas internas a amizade deles continua fiel e inocente como sempre.

   Sans, ainda com um grande sorriso no rosto se afasta, um pouco da cama e acena, com a mãos esquerda. Alphys faz o mesmo e em seguida Sans, usa seu Teletranporte e mais uma vez o cenário muda.

   O esqueleto estava na sala, de sua casa, o seu colchão e de Papyrus estavam lá, e a pequena criança continuava adormecida no sofá.

— Papys? Voltei. - Sans vê seu irmão saindo do quarto, dele com algumas cobertas e travesseiros. - Para que isso broy?

— Hora! Não podemos deixar a humana sozinha, vamos dormir na sala junto a ela e se alguma coisa acontecer podemos ajudar de imediato Sans! - Papyrus diz descendo as escadas e arrumano os colchões com cobertas e travesseiros.

— Boa Papys!

   Sans, liga a televisão em quanto Papyrus, ainda se ajeitava na sua cama em pro visada
 
   O esqueleto menor olha mais uma vez para Frisk, em quanto ela continua em um sono profundo o mesmo se perguntava "o que será que ela está sonhando?" Até que Papyrus, o desperta fazendo o mesmo volta outra vez para o mundo real.

— O que vamos assistir irmão? - Papyrus, já estava deitado com seu coberto até o queixo e todo encolhido.

— Ah! Sei lá irmão, escolhe ai. - Sans se jogo no colchão o que faz ele se bagunça e Papyrus soltar um granido bravo.

   Papyrus, revira os olhos e começa a mudar, de canal com o controle e para em fim em um filme aleatório que chamou sua atenção. Mais! Antes de Papyrus, consentrar sua atenção no intreterimento o mesmo pousa suas órbitas na humana deitada, a cima dele. Logicamente ele sendo o "Grandioso Papyrus" iria fazer de tudo para a menor melhorar, não, de jeito nem um ele pensava mas em pegar, a alma da jovem e entrega lá para sua amiga e treinadora Undyne. Ele sabia que a peixe azulada era um tanto como grossa as vezes, e ele como querendo ser um membro da guarda-real sempre fazeria, de tudo para mostra seu valor para a mesma,
Só que dessa vez era um outro caso, o esqueleto mais novo sentia uma necessidade de ter a humana como amiga não como inimiga, e se sentia motivado a levar sua crença consigo, mesmo que ele não se torne alguém importando quanto almeja ser, mesmo que Undyne, não quiser mais ser sua amiga. Papyrus, já havia decidido em seu coração, que ninguém iria machucar e nem um fio de cabelo da sua nova amiga humana.

— Nhayyyyyyy! Estou com sono Sans, vou assistir só um pouco e depois...- Quando Papyrus, olha para seu irmão ao seu lado, mal poderia acreditar ele estava dormindo. - SANNNSS!

   Sans, da um pequeno pulo, do colchão assutado. Papyrus olha para ele muito bravo e se levanta, desliga a Televisão, e se joga na cama.

— BOA NOITE IRMÃO! - Papyrus se cobre outra vez e vira de costa parar o esqueleto ao seu lado, que estava sem entender nada e devagar ele volta a se deitar.

—Hammmmm boa noite Papy... Que estranho, a pessoa me acorda e logo vai dormi. - Diz Sans, entre um bocejo.

   Não demorou, muito para que os dois esqueletos dormissem. O dia havia sido longo para eles, talvez mais para Sans, que não gostava tanto assim de uma vida agitada, bom, é o que ele sempre diz...

(...)

— Sai, não... sai, e-eu já disse que não vou... m-ma... tar... - Frisk, começava a falar em quanto dormia e se revirar no sofá.

   Os silenciosos murmúrios da pequena, acabara despertando Sans, o que é meio até que impressionante já que o mesmo tem um sono pesado.
   Sans, ainda desnorteado olhou para o sofá e se levantou, com cuidado para não acorda seu irmão que estava roncando um pouco.

— Ei, menina... - Sans, boceja antes de continuar a falar. - Acorda, é um sonho...

— E-eu não quero você perto de mim... Sua... -  Diz a menina.

   Frisk suava frio, e suas palavras saiam trêmulas. O esqueleto finalmente acorda, em um estralo e percebe que não era um sonho que a garota estava tendo e sim um pesadelo! No mesmo momento Sans, começa a balançar a menor, para acorda.

— Ei, Ei! Garota acorda! - Sans, sacudia ela pelos ombros.

   E em segundos a menina abre os olhos marejados de lágrimas. Sans, se afasta um pouco e senta de joelhos - Afinal ele não estava em pé -  Uma gota de suor escorria de seu crânio um pouco mais aliviado que Frisk, estava acordada.

— S-sans? Onde, onde estou? - Frisk, diz olhando em volta e tira um pano que estava em sua testa.

— Esta na minha casa. Encontrei você no meio daquela nevada, a propósito - Sans, da um sorriso convencido. - Salvei sua vida minha princesa.

   Frisk, ainda meio confusa compreende mais ou menos a situação. Olha em volta e vê Papyrus, dormindo, em um colchão e do lado o outro colchão onde Sans, estava ajoelhado.

— Hã? Wow... M-me desculpe, agora que percebi. Estamos no meio da noite, me desculpa pelo o encomodo e por te acorda. -  A menina começa a olhar, para suas roupas e percebe que estava com seu pijama.

— Nah, não se preucupa criança.

   Sans, meio perdido do que tem que fazer, continua olhando para a menina pacientemente. Quando o esqueleto percebe, que a menina encarava suas roupas trocadas e começa a se avermelhar. Sans, começa a balança as mãos negando os pensamentos de Frisk.

—  Calma, não foi a gente que trocou você. Uma amiga minha veio, aqui e te trocou e  medicou. - Sans, fala levemente corado. - Então, a gente não viu.

  Frisk, suspira te alivio e levanta um pouco do sofá e começa a passear pela sala.  Sans, continua a encarando com paciência, até que relembra que a mesma deveria tomar a sopa e o café que, Papyrus fez para ela.
   Isso! conserteza isso, deixaria a menina bem melhor, ja que ela estava ainda desnorteada olhando para a casa dos irmãos.

— Ei, você quer sopa? - Sans, se levanta e logo se espreguiçando.

— Ah? Sim, vocês fizeram? - Frisk, fala com um tão alegre - Estou com fome e muito frio.

   Sans, anda até a cozinha e acende a luz, liga o fogo e coloca a panela no fogão.
   A menina vai até a cozinha e começa a olhar em volta "Será que estou sendo mau educada?" Frisk, pergunta para si mesma, meio envergonhada ela fica em pé perto da porta olhando para baixo. Isso logo chamou atenção do jovem esqueleto - Que estava encostado na mesa - Sans, com um sorriso brincalhão, olha para a menina tímida.

— Frisk, não precisa ficar encabulada Vamos, peguei um pote no armário logo a cima, de você. - Sans, estava um pouco sonolento. - Ei, achou o os  potes? - Disse Sans, de costas.

— Sim! Achei sim. - Frisk, coloca o pote na mesa. - A sopa está pronta?

— Esta sim, na primeira gaveta te uma concha. - Sans, pega um martelo que estava em uma caixa de ferramentas em baixo da pia e logo pega gelo.

— O que está fazendo Sans? - Disse Frisk, sentada já comendo a sopa.

— Nada de mais, apenas quebrando o gelo que está entre nós. - No mesmo estante, Sans, quebra com o martelo o gelo que estava em cima da pia. - Hehehehe.

   Frisk supresa, afasta um pouco seu pote com sopa para o lado - Para evitar pedaço do gelo cair nela e fazer, sua sopa ficar gelada - Mais a pequena humana, não conseguiu conter sua risada, pela brincadeira que o esqueleto havia feito para melhorar o clima entre eles.

— Que bom que você gostou pivete. - Sans, coloca o gelo quebrado dentro de uma caneca com café, e toma tudo em um só cole e no final faz uma careta, pelo sabor do café gelado.

— Eca, porque você tomou café gelado? - Frisk, acaba de comer a sua sopa e coloca o pote na pia chegando mais perto de Sans.

— Ue, não é obvio?

— Ah? Não.

— Para esfriar a cabeça. - Sans, da um sorriso de orelha a orelha pela piada sem graça que fez.

— hahaha cara que piada horrível. - A menina boceja e coça seu olho direito com as costa da mão. - Bom, eu quero voltar a dormi, e também está frio.

— Você leu minha mente, vamos.

   Frisk, anda rapido, e deitada no colchão no chão. O que faz Sans, ficar surpreso e um pouco incomodado - Por que afinal onde ele iria deitar? - Frisk, da um sorriso ainda maior pela confusão que ela deu no esqueleto.

— Que foi? Eu sou visita, e ainda uma princesa.

— ah? Quem disse que você é princesa?

— Ue? Você, você que vive me chamando de princesa.

— Bom, é por que você me lembra uma sabe?

   Frisk, fica meio corada e sorri meio que de mal jeito.

— S-serio? Qual.

— Não ta na cara?  A princesa Fiona hehehehe. - Sans, começa tentar rir baixo para não acorda o se irmão que estava do lado.

— Ha ha ha não achei graça nem uma esqueleto. - Frisk, com os braços cruzados se vira de costas para o mesmo.

   Sans, se aproxima, da garota e coloca sua mão em seu ombro, e respira fundo para tentar ficar serio o que faz Frisk, se virar, um pouco para olhar para ele.

— To brincando garota, mais como eu não estou afim de entrar em alguma discussão pode dormi ai.

   Sans, se levanta e pula para o sofá, e se ajeita. A humana olha para o esqueleto e o fita por alguns minutos, com um sorriso brincalhão.

— O que? Sei que sou lindao mais não precisa ficar me encarando. - Sans disse encomodado.

— Faz Cafuné ni mim. - Disse Frisk, perto dos pés do esqueleto, com uma voz fina.

— Mim não faz Cafuné em Índia cara palida. - Diz Sans brincando.

— Nosfa Sannnsss. - A garota deita  de volta no colchão e se cobre.

   Sem a menina percebe, Sans - Junto com seu travesseiro- se vira para o outro lado do sofá se deita e começa a fazer carinho nos cabelos da menina, que se assusta um pouco mais fica muito contente, por ter conseguido o que queria e da um sorriso vitorioso. Mais, ela também estava mas feliz  pois, o Cafuné de Sans, lembra dos aconchegos de Toriel e o que fez a humana relaxar seus músculos.

— Não se acostuma não, viu? - Sans fala se dando uma de durão para a garota.

— Ta... - Frisk, diz respirando fundo e logo pecando no sono. - Obrigada Sans.

   Sans, estava deitado de barriga para cima, e com sua mão esquerda fazia carinho na cabeça de Frisk. Ele olha de canto para a garota e volta a olhar para o teto, e repolsa sua mão direita na sua barriga e suspira pesado.

— De nada garota.

    Suas pálpebras se fecham devagar, junto com o aconchego que sentia no momento que desfrutava do silêncio que abitava em sua casa.
  
   Frisk ainda com um sorriso preguiçoso vira de lado, e fecha os olhos em quando o esqueleto ainda acaricia. E por alguns minutos, se sentia em paz outra vez.

 


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Notas finais do capítulo

Tia_leoa

Oi pessoas! Queria pedir desculpas pela demora desse capítulo. Fiquei muito atarefada no mês passado e não pude postar.

Vou tentar postar o próximo nesse mês agora okz?!

Tenha uma boa vida

Xauz ❤



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