Filho, Meu Filho escrita por unalternagi


Capítulo 9
Capítulo IX. Amarrado ao seu joelho


Notas iniciais do capítulo

Oooooooi, eu ia postar só amanhã, mas terminei de digitar agora e pensei: por que não?

Continuaremos descobrindo coisas por aqui, para mim é meio óbvio o que vamos aprender hoje, mas talvez alguém já percebeu isso... De qualquer jeito.

Espero que gostem, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/783090/chapter/9

Capítulo IX. Amarrado ao seu joelho

A natureza de Edward era de proteção. Não a proteção dele, mas de outras pessoas. Tudo começou em seu nascimento quando tinha em seu inconsciente mais correto que ele nascera para proteger sua mãe de todos os abusos que seu pai cometia contra ela.

Sentiu a falha iminente de seu dom quando não conseguiu proteger sua pequena irmã, que sequer chegou a nascer, do monstro que chamava de pai, e então a falha de não conseguir se proteger de sua mãe. Viveu por anos perdido, vagando, tentando voltar a se reconhecer no mundo, e então Isabella cruzou seu caminho e depois trouxe Riley consigo.

Desde o primeiro instante, Edward foi pai. A paternidade vinha de sua natureza protetiva, por isso nunca falhou ou duvidou de que passo tomar para proteger o filho e, com o amor que sentia por Isabella, o sentimento aflorava.

A noite em que Jasper Whitlock chegou à cidade foi a primeira noite que Bella e Edward voltaram juntos para a casa do chefe Swan. Nas últimas noites os dois se revezaram para dormir com Mary.

Depois que Jasper entrou no quarto, Alice não reconheceu mais ninguém. Não Bella, nem o agente Swan, Kate ou Tia, então Rosalie se recusou a entrar no quarto até ela conseguir falar com Charlie, que prometeu ir tomar o depoimento dela no primeiro horário do dia seguinte.

Emmett alugou um quarto na mesma pousada em que Rosalie e Tia estavam dividindo um quarto e que a família de Kate se alocou, uma das únicas na cidade. Sendo assim, o agente encorajou o casal a ficar na casa de seu pai – e poderia ser tomado como apenas bondade dele, mas a verdade é que se Edward e Bella quisessem ficar na pousada, eles iriam ocupar o último quarto disponível. O agente decidiu juntar o útil ao agradável.

Bella estava destruída quando chegou à pequena casa do chefe de polícia da cidade. Charlie ainda estava na delegacia, Edward encorajou Bella a ir tomar um banho enquanto ele ajeitava algo para eles comerem, mas ela não quis se afastar dele, não quando parecia que sua vida toda estava pronta para desaparecer em sua frente. Então ela se sentou à pequena mesa, encarando o marido se movimentar pela cozinha.

—Coma este sanduíche e nós subimos – Edward pediu baixo para a ela, ao posicionar um prato à sua frente.

Ficou focado nela se alimentando devagar antes dele mesmo conseguir comer, depois de alimentados e da louça limpa na casa do chefe, os dois subiram, ainda abraçados.

Bella voltou a chorar ao se sentar na cama, aumentando a aflição de Edward e sua preocupação.

—Fale comigo – implorou ajoelhando em frente a ela.

—Para ela ser feliz, para viver a vida que planejou e sonhou por anos, para ser a Alice, que é quem ela deve ser, ela vai ter que me deixar para trás, Edward. É o saudável a se fazer, ela esquecer é bom, não carregar algo mais pesado do que ela pode – Bella dizia em meio a lágrimas – Eu vou perdê-la de novo.

Edward entendeu o medo da esposa e a abraçou com carinho.

—Não é saudável ela não se conhecer, amor – ele falou docemente – Vai ser uma recuperação complexa e eu diria que até mesmo um pouco dolorosa, mas é uma recuperação que tem que acontecer, sim? Você não vai mais precisar deixar a sua irmã para trás – ele garantiu o que não poderia, mas naquele momento ele só queria acalmar o coração dela.

Bella encarou Edward, por trás de toda a dor em seus olhos e viu o amor que ele dispunha a ela desde a primeira vez que se viram. O quanto ele a entregava sem nunca pedir nada em troca.

—Preciso de um banho – ela murmurou e ele a soltou.

—Estarei aqui quando voltar – ele falou solenemente.

Mas o problema era que Bella estava insegura e não queria o deixar para trás então, com coragem, ela segurou a mão dele.

—Queria que tomasse o banho comigo – a mulher falou.

Edward sorriu docemente para ela e assentiu, sabendo que não teria força para falar nada. Os dois pegaram seus pijamas na mala e toalhas para usarem, então entraram no banheiro do corredor. Edward se despiu devagar sob o olhar minucioso de Bella que corou ao perceber que estava o encarando.

—Posso ficar com a cueca se for se sentir mais confortável – ele ofereceu.

Em resposta Bella tirou a jaqueta e blusa de frio que usava, mostrando que não tinha se importado em colocar sutiã naquele dia, foi a primeira vez que Edward a viu daquela forma e sorriu para a mulher, a olhando com adoração.

—Você é linda – ele murmurou acariciando o rosto dela.

Bella mordeu o lábio inferior em um claro sinal de nervosismo, então Edward se afastou um pouco. De costas, tirou a cueca e entrou no chuveiro, por trás da cortina escura, e ligou a água para esquentar. Começou seu banho, deixando Bella confortável para desistir da ideia a qualquer segundo, mas ele escutou a cortina se mover quando lavava os cabelos.

Virou-se devagar vendo a figura despida em sua frente e sorriu, a abraçando. Não fizeram nada demais, Edward apenas teve certeza de ajuda-la no banho todo, lavou os cabelos pesados da esposa com carinho e sorriu ao ver a face satisfeita de Bella enquanto ele massageava seu coro cabeludo.

—Ninguém nunca lavou o meu cabelo – ela comentou baixinho.

Edward mordeu o lábio, a dor apertou em seu peito. Apesar da frieza com que a mãe o tratava agora, ele tinha boas lembranças de sua infância. Esme era carinhosa, o amava e ele se lembrava de adorar quando ela raspava as unhas curtas em seu couro cabeludo.

—Posso lavá-los para você quando quiser – ele jurou, arrancando um sorriso da esposa, o primeiro da noite.

—Eu te amo – ela respondeu.

Depois do banho Edward fez questão de pentear e secar o cabelo de Bella com o secador para ela não se resfriar, e então saíram do banheiro, abraçados, e já prontos para dormir. Repararam que Charlie ainda não estava na casa, então deixaram dois sanduíches montados para ele e um bilhete na geladeira o avisando sobre a “janta” e agradecendo-o, novamente, pela hospitalidade.

.

Na manhã seguinte a cidade estava um caos.

As notícias começaram a correr no pequeno hospital antes de chegarem à pequena cidade. Tia tentou abafar tudo, mas não conseguiu por muito tempo. E tudo piorou quando Royce Sacramento desembarcou no aeroporto de Port Angeles acompanhado por Caius e Athenodora Hale.

Isabella foi irredutível sobre deixar Rosalie depois de rever a mulher elegante que Rosalie chamava de mãe. Edward tratou de ir atrás de acompanhar o processo com Emmett e Garrett – que foi irredutível com a possibilidade de Edward contratar outro advogado para a esposa e Mary/Alice – para Garrett seria questão de honra defender as três. Jasper não se opôs àquilo e se provou um bom homem quando – depois da visita de Charlie para Alice tomando o depoimento dela contra James –, chamou Rosalie e Bella para almoçarem com ele e Alice no hospital.

Tia tentava conter o assédio da mídia das redondezas quando a história saiu no jornal de Forks, mas não conseguiu, não completamente.

Um caso esquecido e reaberto

Era tudo o que ninguém precisava naquele momento.

Caius Hale era um tipo que fez Edward o repudiar desde a primeira vez que o viu e ele parecia tão amigo de Royce Sacramento que fazia Emmett torcer para poder ter apenas uma chance de socar a face dele. Apenas um assertivo soco no maxilar do pai de Rosalie.

Garrett não era tão mais fã assim do sogro, em um momento de descontração que ele teve com Edward e Emmett no bar, ele contou sobre a forma que Kate era tratada como uma deserdada desde que brigou com o pai sobre a relação que o mesmo mantinha com o deputado.

—Mas os garanto, Kate não tinha conhecimento algum sobre a participação do filho do deputado Sacramento em tudo isso – ele falou parecendo irritado – Rosalie nunca foi aberta em falar sobre isso, e estávamos apenas felizes demais em deixa-la esquecer de tudo – contou – Foi tão irresponsável – falou pesaroso.

—Não teria como vocês saberem – Edward defendeu, sabendo que ele mesmo tinha aceitado viver na mentira por anos.

Emmett ia pular na história, falando sobre a omissão dos Hale sobre o caso todo, como eles não pouparam dinheiro e esforços para fazer ser apenas um caso frio na delegacia de Forks, mas o som alto do toque do celular de Garrett o interrompeu.

—Desculpem, vou atender – ele falou ao se levantar se afastando um pouco do balcão.

—Como se sente com tudo as claras? – Edward indagou o agente, querendo fazer conversa.

Edward sempre estava disposto a conversar e saber o que as pessoas pensavam, como se fosse uma necessidade dele de saber que tudo estava bem, que ninguém sofria.

—É difícil, Edward, não vou mentir. Passei anos atrás de qualquer pista e, em dois meses, eu solucionei tudo, bom, não eu, mas você entende? Eu descobri tudo porque elas finalmente aceitaram colaborar – Emmett murmurou tomando um pouco mais de sua cerveja.

—Larga essa caneca, agente, teremos que remarcar nosso relaxamento – Garrett disse colocando uma nota de vinte dólares no balcão que pagaria as três cervejas – O chefe Swan nos quer na delegacia – o advogado falou.

Os três homens entraram na pequena delegacia e logo a recepcionista deixou Emmett passar, avisando que o pai dele o esperava na sala.

Edward deixou os homens entrarem e fechou a porta atrás de si.

—Os advogados do King estão vindo com tudo o que têm para cima. Nós ainda temos os exames de corpo e delito de Rosalie, mas os advogados estão apontando a falta de provas de que Royce é o culpado por tudo, é a palavra de Rosalie contra a dele, todos os abusos e tudo o mais. Não conseguimos ligar Alice ao caso e a falta de memórias não ajuda, nós temos Marie, mas ela era nova demais.

—Ela tinha quinze anos – Emmett rebateu.

—Sim, mas viveu a vida com Royce, por que ela nunca disse nada? Eles estão reforçando que Marie não tem as faculdades mentais completamente sã, ela vai passar por um psiquiatra designado assim como Alice.

Edward enterrou as mãos no cabelo, estressado com aquilo.

—Eu vou preparar Bella para isso – Edward murmurou, sabendo que ela não tomaria tranquilamente a necessidade de se abrir com um completo estranho sobre tudo.

Garrett começou a pensar em argumentos, em possibilidades e discutia tudo com Emmett e Charlie enquanto Edward os observava.

—Claro que sim, o DNA de Marie e Mary comprovam os primeiros anos de abuso – Garrett defendeu seu ponto em colher o DNA das três e de Royce, já que aquilo ainda não havia sido feito.

—Eles vão usar qualquer arma para absolver Royce, o crime já rescindiu.

—Ele forjou uma vida inteira, ele foi dado como morto – Garrett apontava irritado.

—Filho, vai aprender que esse caso é muito mais complexo do que as coisas que nos apresentam, a cada momento aparece uma nova coisa, um fio solto, algo que absolva Royce. Rosalie se negou a falar qualquer coisa antes, reforçou o tempo todo que não sabia de nada, que não se lembrava de nada e os psiquiatras julgaram ser por conta do choque – Charlie falava pacificamente tentando manter a racionalidade dos homens na sala.

—Eles não tinham direito nenhum – Emmett falou se fazendo presente – Quero abrir um processo contra Caius e Athenodora por obstrução de justiça e abandono de menor incapaz pelo que eles fizeram com Bella – o agente demandou altivo.

—Emmett, calma – Garrett tentou racionar, mas Emmett o impediu.

—Não. Chega de calma – ele falou irritado – São onze anos atrás de respostas, onze anos tentando fazê-lo pagar pelo que fez, tentando dormir tranquilo sabendo que foi feito o que era justo – ele falava irritado – Ela foi espancada, estuprada, torturada, obrigada a gerar vidas, a cuidar delas, de uma casa, ser a esposa de alguém aos nove anos de idade – o agente crescia a cada palavra, o desespero escorria de cada singular palavra que saia de sua boca.

—Eu vou conversar com Rosalie e, se ela quiser, nós poderemos conversar sobre esse novo processo – Charlie falou e Garrett se calou, sabendo que seria o correto, pensando em como colocaria Kate a par de tudo aquilo – Mas voltando a primeira questão pelo qual os chamei aqui – Charlie suspirou.

Os homens apenas o encararam, esperando para saber.

—A criança que foi achada na casa com Rose, desapareceu, completamente. Faz nove anos que ninguém tem notícias dele e ele seria o encerramento do caso, o que precisamos para provar que Rosalie foi abusada até seu último dia na cabana, para finalizar mesmo a história de vocês sobre como encontraram ela... Hoje em dia vejo prejudicado o seu testemunho e de Tia, estão envolvidos demais com Rosalie e todo o caso – Charlie apontou a Emmett.

O mundo de Edward parou de girar naquele momento. Num choque de adrenalina e puro pânico, ele se levantou abruptamente, derrubando a cadeira atrás de si e impedindo Garrett de terminar o que quer que estivesse falando.

—Se a criança fosse encontrada... – Edward ponderou ignorando o advogado.

—Seria a salvação, Royce não teria como contestar uma vírgula da história toda, mas temos razões para acreditar que ele pegou o garoto e o finalizou – Charlie suspirou – Explicaria o sumiço-

Era demais para Edward continuar escutando aquilo e imaginar se fosse real o cenário que Charlie pintava. Ele balançou a cabeça querendo afastar as imagens perturbadoras que tentaram o tomar.

—Eu preciso falar com Bella – ele disse cortando Charlie.

—Edward, calma.

—Emmett, eu volto para te buscar, mas preciso do carro. Agora – ele falava nervoso.

O agente encarou o amigo com curiosidade, nunca o viu tão descontrolado daquela forma, mas resolveu não intervir mais, entregou a chave para ele, então voltou a discutir o caso com Charlie e Garrett, esperando para saber o que poderiam fazer para protegê-las, para garantir que os Hale ficariam longe das três.

Edward chegou apressado no hospital, fez o caminho conhecido até o quarto de Mary e encontrou Isabella chorando do lado de fora.

—Amor, qual o problema? – ele pediu desesperado.

—A sedaram – Bella disse fungando – Quando Rosalie começou a conversar com ela, ela teve uma convulsão, desmaiou em seguida e, quando acordou, parecia confusa. Reconheceu o Jasper no mesmo momento, mas mandou Rose e eu embora, pareceu assustada conosco, muito agitada e mandaram-nos sair do quarto, mas ela não se acalmou e agora a enfermeira acabou de sair daqui. Jasper e Rosalie estão no quarto com ela, mas eu precisava de um tempo – contou.

Edward sentou perto dela e a abraçou.

—Você não estava aqui fora, eu precisava de você – ela chorou.

—Me perdoa, meu amor, mas vocês pareciam concentrados lá dentro e Alice parecia receptiva o bastante, não queria entrar de repente e comprometer qualquer avanço que vocês estivessem tento – se explicou – Eu estive com Emmett e Garrett, depois nós fomos para a delegacia – falou claramente tenso.

—O que aconteceu? – ela perguntou preocupada, limpando as lágrimas com a blusa de mangas compridas de Edward que vestia.

Ele acariciou o cabelo dela, sentindo suas próprias lágrimas queimarem em seus olhos, desesperado com o que tinha aprendido e pensando como Isabella tomaria aquilo.

—O caso que está sendo montado... Os advogados de Royce são muito bons, muito mesmo e, bem, Garrett é excelente também, mas pensei que talvez ele precisasse de ajuda, então pensei em ligar para o meu pai, claro que depois de falar com Garrett, mas convidar um novo advogado para ajuda-lo com tudo – ele falou protelando a grande parte daquilo.

—Certo, – ela murmurou – Eu não acho que ele vá se importar, amor.

Ele sorriu de canto, como sempre fazia quando escutava ela o chamando daquela forma.

—O problema é que os advogados estão trazendo muita coisa à tona, Bella, falaram sobre Rosalie estar confusa, não saber de fato que Royce foi o homem que a sequestrou em primeiro lugar, e que você e Mary poderiam ter projetado tudo nele porque ele era tutor das duas...

Ela tremeu, e negou com a cabeça.

—É verdade, Edward, foi ele quem sequestrou Rose-

—Eu sei, amor, você não tem que me convencer de nada – ele prometeu – Eu escutei e acredito em cada palavra do que você me disse quando lhe encontrei na Dinamarca, mas eu não vou poder cumprir a promessa que eu lhe fiz lá – ele disse, claramente amedrontado e inseguro.

Isabella franziu o cenho, pedindo para ele ser mais claro.

—Bella, como indício dos primeiros anos de abuso de Rosalie, você e a Alice são as maiores provas, apenas um teste de DNA e vocês já matam as colocações dele sobre ele não ter sido o homem que sequestrou Rosalie – o médico apontou.

Isabella se afundou no peito do marido, preocupada com tudo o que aquilo desencadearia.

—Eu tenho medo – ela confessou baixinho.

—Eu entendo, eu também temo, meu amor, mas agora mesmo Emmett está demandando medidas protetivas para você, Rosalie e Alice. Nós vamos cuidar de tudo isso e eu vou proteger você como jurei desde o início de tudo – ele falou baixo, apenas para Bella escutar e ela relaxou nos braços dele. Com pesar, ele percebeu que seria aquele o momento para contar a outra parte do que o preocupava – Amor, mas eu estava na delegacia e eles falavam sobre uma terceira criança, o bebê que foi achado com Rosalie na cabana. Ele seria o final de tudo Bella, ele pode ser a última prova que precisam para prender Royce e quem mais precisar ser preso por tudo o que vocês sofreram...

Bella soltou Edward abruptamente, muito assustada com a direção da conversa.

—Não – ela murmurou.

—Charlie foi atrás dele – Edward começou.

—E? – Bella o interrompeu, impaciente.

—Eles disseram que ele está desaparecido, que ninguém nem sonha onde podem o encontrar – Edward falou e viu a esposa relaxar.

Bella piscou algumas vezes, tentando se livrar das lágrimas. Edward segurou as mãos dela nas dele e suspirou, olhando para dentro dos olhos dela quando conseguiu fazê-la focar nele.

—Teremos que contar.

—Não – ela falou firme – Edward, apenas se cale sobre tudo isso, não fala nada.

—Bella, é necessário, é o pedaço de informação que falta para que esse homem pague por tudo e, mais que isso, para que todos os cúmplices dele também caiam, vocês estarão seguros, todos.

—Edward, não, por favor, você me prometeu – ela chorava.

—Eu sinto muito, eu queria evitar isso tanto quanto você. A ideia me causa pânico, mas é o que é, meu amor... Nós vamos ter que trazer Riley pra cá – ele falou com a voz sofrida e Bella o abraçou, caindo em lágrimas de desespero.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Dava para entender que o Riley é, na verdade, irmão da Bella? Por isso que Edward conseguia perceber semelhança neles dois.

Foi a razão que fez a Bella fugir dos Uley no começo da história dela, lembra? Porque o neném é irmão dela.

Próximo capítulo é em Entre Nós.

Nos vemos logo