Tento forçar minha memória para me livrar desse pensamento e noto que não é só da noite anterior que não lembro. Não lembro de nada. Nenhum nome, nenhum lugar, nenhuma história... Só o pânico começando a me dominar. Ou o que deveria ser pânico, mas é apenas eu respirando mais rápido sem nem precisar e me dando conta que meu coração não está acelerado.

Meu mini surto não surtido é interrompido quando uma luz forte invade minha visão e fecho meus olhos no impulso mesmo ela não incomodando.

Uma ordem firme se faz ouvir.

— Geus, tire seu corpo onifulgente daqui agora mesmo!