"Você quer saber o que aconteceu naquele dia, estou correto?" Aquele par de olhos púrpuras, ao mesmo tempo que estampam serenidade, parecem perigosamente atraentes.

Não consigo responder à pergunta dele, apesar de possivelmente ser retórica, as palavras não chegam à minha garganta.

"Não adianta lhe dizer uma avalanche de frases em exegese." Lucien pega a minha mão. "Será melhor você ver com seus próprios olhos." Então me leva para fora da sala.

Sua palma é quente, me segura com uma firmeza suficiente, sem machucar. Igual firmeza possuem seus passos, decididos.

Dentro do elevador, novamente silêncio entre nós.