Broken - Jikook escrita por BustyOwl


Capítulo 6
5. Ruido de Fundo




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JIMIN

 

Eu quase não reconheci Jeongguk quando ele entrou no café. Seu cabelo estava muito bem penteado e sua camiseta de botão vermelha abraçou cada curva do seu peito, fazendo-o se destacar de maneira diferente. Talvez fosse porque eu nunca tinha o visto em roupas formais que o fez parecer diferente.

—O que? — ele disse, olhando para baixo para si mesmo quando chegou a nossa mesa.

—Nada, é a primeira vez que vejo você tão bonito — respondi, tomando meu café.

—Como é possível você elogiar e me insultar ao mesmo tempo? — Franziu a testa, prestes a se sentar, quando minha mãe voltou. Por algum motivo, ele se levantou novamente.

—Por favor, não se incomode com meu filho, não sei onde estão seus modos — ela disse, colocando uma xícara fumegante a frente de Jeongguk. —Eu não tinha certeza do que você queria, então é só um cappuccino. Espero que você não se importe com o pedido, a fila estava ficando longa.

—Não, está ótimo. Muito obrigado — ele respondeu educadamente. Você pensaria que ele estava agradecendo um favor. —Você disse que tem tentado entrar em contato comigo? — Minha mãe sorriu tristemente, olhando entre nós. 

—Sim. Eu nunca imaginei que nos conheceríamos assim.

—Minha mãe é a Presidente do hospital e queria saber se você poderia pintar um mural — Eu disse, tentando acelerar as coisas.

—Um mural?

—Eu sei que você é ocupado, mas se pudesse considerar... você não faz ideia do quanto o seu trabalho significa para mim. Jimin não entende de arte, então ele pensou que eu estava louca por comprar sua peça Whispers of the East. Trouxe-me às lágrimas.

—É por isso que ele me chamou de vigarista — Ele riu.

Minha mãe moveu seu olhar para mim. —Vigarista? — Ele tinha que trazer isso à tona. Sem nada a dizer, bebi o meu café.

—Não acredito que você comprou isso — Ele se sentou reto. —Fiquei chocado quando ele foi vendido, não achei que alguém entenderia além de mim.

—Eu li que você o desenhou após a morte de seus avós? Você diz que dói para respirar um pouco. Vi a data; na verdade, meu marido morreu uma semana depois disso e olhando para ele, entendi.

Por um breve segundo, eu vi uma expressão no rosto de minha mãe que não via há mais de duas décadas... Desde que meu pai morreu. Ela sempre tinha feito seu melhor para ficar otimista e feliz ao nosso redor. Crescendo, muitas vezes me perguntei como ela podia se dar tão bem com a vida, e agora parecia que não era o caso em tudo.

Jeongguk se deslocou em seu lugar, segurando o cappuccino. —Meus avós significavam mais do que eu poderia colocar em palavras. Pintar, foi realmente terapêutico para mim. Estou tão feliz de ter encontrado um bom lar. Quanto ao mural, vou falar com meu agente e vou ter que olhar o espaço, mas ficaria mais que feliz em fazê-lo, Sra Park.

—Verdadeiramente? — Minha mãe sorriu e pegou na sua mão. —Obrigada. Jimin pode mostrar a você o espaço quando você estiver livre.

—O quê" — Jeongguk chutou meu pé debaixo da mesa. —Ótimo, tenho certeza que nós vamos encontrar um tempo.

—Eu tenho que correr para uma reunião, mas por favor, mande seu pessoal me contatar sobre a logística — Ele levantou, assim como eu, puxando sua cadeira para trás. —Oh não, por favor, termine seu café, vejo você mais tarde. Ah, e Jimin, ligue para seu irmão.

—Sim, mãe.

Ela acenou já em seu telefone. Seu motorista apareceu na porta, segurando-a aberta para ela e me dando um curto aceno antes de levá-la para fora.

Quando ela se foi, Jeongguk caiu para trás em seu assento e respirou fundo. Sua postura mudou completamente, e ele colocou seus cotovelos sobre a mesa.

—Por que estava tão nervoso? — Eu perguntei.

—Sempre fico nervoso com os pais, ou qualquer pessoa com idade superior a 50 anos. Não sei, eu sempre quero que gostem de mim.

Eu travei uma risada. —Porquê?

—Você quer ser uma pessoa odiada por idosos?

Eu não tinha certeza do que lhe dizer , além de, —Você é estranho, Jeon Jeongguk.

—Por favor, só me chame de Jeongguk, e você quer isso? Eu sou alérgico ao café.

—Você é o quê? Por que pegou ele?

—Sua mãe comprou para mim, então eu não queria ser rude.

—Jeon Jeongguk, tenho certeza que se você dissesse a ela que não podia tomar o café, ela não ficaria ofendida. Quão ruim é essa alergia?

—Só não consigo digeri-lo e beber me dá uma pequena dor de cabeça às vezes ou meu rosto incha. Mas isso não é grande coisa. E é apenas Jeongguk.

Mas isso não é grande coisa?

—Não — eu disse, deixando uma nota sobre a mesa e jogando o café no lixo, quando ele me seguiu para a rua, seus sapatos batucavam enquanto me alcançava.

—Por que você não vai me chamar de Jeongguk?

—Três razões — eu respondi enquanto caminhava até a esquina.

—Que são?

—Um: chamar você de Jeon Jeongguk parece incomodá-lo muito.— Eu sorri. Ele bateu em meu ombro enquanto caminhávamos para o outro lado quando o sinal mudou. —Não quer saber a segunda?

—Eu já sei. Você é um idiota, e... você é um idiota.

Ignorando-o, continuei. —Segundo: te chamar pelo primeiro nome significaria que temos um relacionamento mais próximo do que nós temos. Terceiro: se eu fizer, você pode se apaixonar por mim, e eu não iria querer quebrar seu coração. 

Ele parou assim que chegou a calçada oposta, me olhou de cima a baixo e riu. —Ha! Isso seria o dia.

—O que você quer dizer, 'ha'?

—Quer dizer o que parece. Quero dizer que talvez, à distância, se semicerrar os olhos, e você não estiver falando, você possa parecer atraente. Mas fora isso, não consigo ver.

—Sim, porque você é definitivamente um bom partido, especialmente com baba saindo de sua boca pela manhã.

Seus olhos se arregalaram. —Eu não babo!

—Eu estava lá, e você baba. Até seu cachorro não tinha tanta saliva saindo da boca. — Não foi tão ruim assim, mas vendo o horror em seu rosto era tão divertido. Ele era realmente fácil de incomodar.

—Você é apenas um moderno príncipe encantado, sabia? — ele surtou.

—Já ouvi muito isso... — Minha voz sumiu quando vi a foto dele pendurada na galeria do outro lado da rua: Jeon Jeongguk: Heróis, Rebeldes e Ladrões, se lia no letreiro sob seu nome.

—Uau está pronto. Com tudo que aconteceu, eu me esqueci disso, — ele sussurrou, movendo-se para o meio-fio e se olhando na vitrine. —Você acredita? Passei um ano trabalhando nisto, e por causa de um cara, quase me esqueci.

—Eu vou ter a certeza de vir aqui quando abrir na próxima semana.

Ele se virou para mim. —Não seja agradável, é estranho. Está tudo bem, sei que não é sua praia.

—Não, quero saber no que minha mãe está gastando o dinheiro dela, e se é bom o suficiente para estar no meu hospital. — A sobrancelha contorceu-se. —O que? Você me disse para não ser agradável.

—Por que você não dá uma olhada agora? A menos que tenha alguém para ir pisar no ego.

—Eu não posso voltar ao trabalho até amanhã, então mostre o caminho.— Saí para a rua. Com toda a honestidade, eu queria entender por que minha mãe se sentia atraída pelo trabalho de Jeon Jeongguk. Mesmo depois de descobrir quem realmente era Jeon Jeongguk, ela ainda não conseguia parar de delirar com sua arte.

Era a única razão pela qual eu estava indo.



 JEONGGUK

 

Mesmo sabendo que ele não sabia nada sobre arte, eu ainda estava nervoso.

Eu sempre estava nervoso quando pessoas visualizavam o meu trabalho. Minha arte não era só para mim, mas uma parte de mim. Toda vez que estava expondo, sentia que um holofote estava na minha alma pra todo mundo ver. Se eles não gostassem, de uma maneira, era como se eles não gostassem de mim, também.

—Bem-vindo, Mr. Jeon Jeongguk. Eu não estava esperando você. — Sr. D'Amour nos recebeu na entrada. Ele era baixo, pele bronzeada, um homem idoso de Le Mans, França, meio corcunda e com rugas profundas como o Grand Canyon.

Em sua mão estava uma bengala de madeira antiga. Ele era dono dessa galeria, e de mais algumas ao redor do mundo. Tinha sido um dos meus primeiros apoiadores. Era como um mentor para mim e a única pessoa que se recusou a me chamar de Jeongguk. Abraçando-o, disse, —Eu só passei para mostrar este lugar para um crítico meu.

—Um crítico? — ele repetiu quando saiu.

Mudei de lado para que ele pudesse ver Jimin, que ficou com as mãos atrás das costas, olhando para as várias fotos expostas no teto, de pessoas de todas as raças e diferentes estilos de vida, fazendo sinais de paz ou polegares para cima.

—Ah — Ele gemeu quando eu lhe dei uma cotovelada nas costelas para chamar a atenção.

—Jimin, Sr. D' Amour. Sr. D' Amour, Park Jimin.

—Apenas um homem com um coração defeituoso seria um crítico de arte de Mr. Jeon Jeongguk — D'Amour vangloriou-se por mim. Eu assenti concordando.

Os olhos de Jimin pareciam brilhar com um sorriso que enfeitou os lábios. —Mr. Jeon Jeongguk? Vocês dois parecem muito próximos, senhor. Tem certeza que não é só um pouquinho tendencioso?

—Vamos ver se você ainda vai se sentir assim uma vez que você passar por tudo, — D'Amour disse quando um empregado surgiu para chamar a atenção dele. —Por favor, sinta-se livre para levar o tempo que você quiser. Tenha em mente que eles ainda estão colocando algumas peças.

—Obrigado! — Eu acenei para ele enquanto o mesmo fugia.

—Você tem alguns fãs muito apaixonados. Tem certeza de que alguém não vai me apedrejar se eu não gostar de alguma coisa? — Ele já tinha começado a andar.

—Só não desgoste de qualquer coisa, então.

—Isso é uma tarefa difícil. Bem, então, Mr. Jeon Jeongguk, — ele gozava. —Por favor, me esclareça sobre o que aparentemente estou cego.

Rolando meus olhos, eu comecei no início da galeria. Era o maior espaço que o meu trabalho tinha estado até hoje . Os tetos eram baixos e arqueados, que funcionou muito bem para as fotos projetadas sobre eles. Todas as luzes estavam esmaecidas ligeiramente, exceto aquelas em minhas pinturas. O chão era preto puro, tão elegante e lustroso que eu poderia ver meu reflexo. Antes dos clientes chegarem a primeira peça, eram oferecidos fones de ouvido sem fio para usar enquanto eles andassem por aí.

—Hmm... — Ele deu um passo atrás, acariciando o queixo dele quando chegamos a meu primeiro quadro.

Peguei um dos fones e coloquei-o sobre suas orelhas. —Pare de tentar compreendê-lo e só veja... silenciosamente, se você puder.

Nossa, ele é um pé no saco.

 

JIMIN

 

Houve um longo silêncio antes da música começar. Por alguns momentos, era como se eu fosse surdo; não podia nem me ouvir. Lentamente, a melodia suave flutuou em meus ouvidos.

Ele pegou minha mão. Meus olhos imediatamente olhavam para nossas mãos unidas. Revirando os olhos, ele largou, apontando para eu mudar para a próxima pintura.

Quando eu fiz, notei que o volume aumentou, e as notas alteraram. Mais uma vez, eu olhei de relance para ele, que apenas acenou como se pudesse ler minha mente. A música mudava
dependendo do que eu estava olhando. 

Isto foi muito legal.

O pensamento passou por minha cabeça antes que eu pudesse me parar. Do canto do meu olho, eu podia vê-lo sorrindo, e eu tentei recuperar a compostura, caminhando lentamente para a próxima peça, parando e voltando para trás apenas para verificar se a música mudaria de volta imediatamente. Para minha surpresa, ela mudou. Jeon deu um tapa em meu braço e, andando atrás de mim, forçou minha cabeça para enfrentar a pintura.


Cedendo, me concentrei. Não sabia como descrever a música para a próxima imagem, além de trágico. A pintura era enorme, quase ocupando toda a parede. Era de redemoinhos laranja, vermelhos e dourado, com figuras sem rosto, dançando em torno deles. Notando a mudança de iluminação, olhei de relance até o teto em arco, no qual foi projetada uma foto de close-up de um bombeiro lutando contra um ônibus em chamas, suor escorrendo pelo rosto dele enquanto ele agarrava a mangueira nas mãos.

Senti como se tivesse olhado para a foto durante horas antes de meus olhos finalmente voltarem para a pintura novamente. Percebi que não eram apenas redemoinhos, mas chamas e as figuras sem rosto não dançavam, elas estavam presas. Senti meu peito pesado, e eu não queria mais olhar.

Com o meu próximo passo, a música mudou para o que parecia ser tiros ou fogos de artifício. Desta vez, o quadro era muito mais claro, retratando um tumulto na rua entre policiais e civis. Coisas estavam sendo lançadas e a cena parecia uma guerra que estava prestes a acontecer. 

Quando olhei para cima, desta vez a foto no teto era de dois adolescentes em meio ao caos, beijando-se contra um carro.

Faça amor, não a guerra. Eu sorri, passando para a próxima pintura.

A música mudou para o riso, e o quadro era de um velho homem segurando um bastão na frente de um carrinho de sorvete tombado, o conteúdo derramado no chão. Acima de mim, a foto mostra três jovens rapazes, não mais de sete anos, as mãos cheias de sorvete e os maiores sorrisos em seus rostos, enquanto eles fugiam.

Tomando alguns passos para trás, tentei ver todos os três quadros ao mesmo tempo, a música misturada a tragédia, tiros e risadas juntos.

—Heróis, rebeldes e ladrões — disse em voz alta, compreendendo a transição entre eles. Percebi que a galeria inteira estava organizada em grupos de três.

Uma vez que entendi como tudo funcionou, continuei. Parecia que o espaço estava me puxando, e eu estava muito curioso para parar. Não sabia quanto tempo eu passei em cada foto ou pintura. Não podia negar que cada uma me fez sentir algo, mesmo quando eu não queira. Ele foi capaz de capturar a emoção humana em níveis extremos. Em um momento você estava em dor e no próximo você estava rindo — tudo no espaço de um passo.

Quando chegamos no final, não só tínhamos passado duas horas lá, eu estava emocionalmente drenado... uma coisa que eu não tinha estado desde o dia do meu casamento.

— Bom?" — ele me perguntou, tirando os fones de ouvido. —Ainda sou um vigarista? — Ele era algo, só não tinha um nome para isso ainda. Foi melhor do que eu esperava, eu acho.

— Você não é Jackson Pollock, mas é decente. — Eu só conhecia o nome do artista porque eu tinha visto isso em um livro velho. Não sabia mais o que dizer, porém, sem dar-lhe um grande elogio. Ele era forte o suficiente para lidar em como eu era.

Jeon sorriu, dando-se um tapinha nas costas. Lutei contra o impulso de revirar meus olhos. —Dois elogios em um dia Dr. Park. Posso morrer feliz—

—Qual outra vez que elogiei você? — Eu tentei me lembrar.

Ele girou ao redor, seus sapatos agora em suas mãos. —Você disse que eu parecia bem.

—Obviamente estou privado de sono — murmurei sob minha respiração. Não gostava do sorriso em seu rosto.

—Okay, certo... De qualquer forma, obrigado por ver a galeria toda.

—Ele gostou? — perguntou o velho, a bengala dele batendo no chão quando ele se aproximou.

—Gostou, mas seu orgulho não o deixa admitir que sou incrível — ele respondeu.

Ah Deus.

—Não era suposto você ser humilde?

—Eu vou trabalhar nisso.

—Se você não se importa, eu posso roubá-lo agora? — Sr. D'Amour cortou. Eu balancei a cabeça.

—Por favor, eu preciso de uma pausa. Eu esperar você.

Acenei, indo em direção a saída. Só quando a brisa de verão atingiu meu rosto pensei no que eu tinha acabado de fazer.

Vou esperar você? Acenar? Quando nós tínhamos avançado para isso? 

Nem acreditei que eu passei duas horas sozinho com ele, o maior tempo que já passamos juntos.

Aparentemente, nós éramos amigos agora.



 JEONGGUK

 

Acenando novamente para Jimin, Sr. D'Amour envolveu sua mão ao redor da minha, caminhando devagar comigo o resto da galeria que ainda não tinha sido arrumada.

—Este ainda é o seu melhor trabalho, Mr. Jeon Jeongguk — Ele parou em frente a parede em branco, vendo seus auxiliares levantando minha pintura suavemente, quase como se fosse uma criança. Se mostrou agradecido pela quantidade de cuidados que estavam tendo.

—Você sempre diz isso, Sr. D'Amour. — Eu sorri.

— É claro. Se eu não dissesse isto, significaria que você está ficando pior. Essa é uma das metas de um artista, fazer cada trabalho melhor que o último.

—Eu não sei se eu tento fazer cada trabalho melhor. — Alguns dias tudo parecia uma confusão absoluta sem nenhuma rima ou razão por trás disso.

—Você está bem?

—Huh? — Olhei novamente para ele. —Desculpe-me. O que você disse?

Ele franziu a testa, acariciando a barba dele. —Eu disse, você está bem? Eu ouvi sobre o fim de seu noivado, Jeongguk e não te vi desde então. Então mais uma vez, meu querido, você está bem?

Quantas pessoas já ouviram falar disso?

Eu tentei sorrir, mas por algum motivo eu não conseguia fingir com ele, e eu não suportava olhar para seu rosto também. Eu olhei para a parede enquanto continuamos a andar:

—Perdoe-me por ter desaparecido enquanto você estava configurando tudo isso. Eu... Esqueci-me. A única razão para vir para a cidade foi a minha arte. Quando eu cheguei aqui, era tudo que me importava tudo o que eu queria. E agora estou abrindo outra galeria, e é tão lindo. Sinto que cheguei tão longe, e ainda, por alguma razão, não consigo me sentir da maneira que eu sonhei que seria. Eu quero esquecer completamente sobre tudo o que aconteceu e nunca mais pensar nisso. Não quero me prejudicar. Quando você acha que vai acontecer?

—Seu coração foi partido, Jeongguk. Não há nenhuma maneira de avançar ou evitar a dor. Você deve aceitar isso primeiramente antes que você possa se curar. Você e a sua arte ficarão melhores sobre isso. Se você não acredita em mim, há 1 bilhão de canções sobre isso.

Eu ri. Ele estava certo, porque quanto mais eu pensava sobre as últimas poucas semanas, mais eu percebia que eu era capaz de rir.

Eu tinha esquecido que só porque o seu coração se parte não quer dizer que o mundo chega ao fim. Eu não estava melhor. Não pensei que ficaria melhor por um tempo, mas também não estava horrível, o que me deixou meio orgulhoso.


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