happily ever after. escrita por unalternagi


Capítulo 31
Eu lhe disse para ser paciente


Notas iniciais do capítulo

Bom diaaaaa, eu to super animada hoje, terminei o capítulo ontem a noite e ia dar uma reescrevida para vir postar, mas decidi que queria deixar assim mesmo porque é o real, sério, tudo o que escrevi parece muito sincero, então quis deixar o capítulo um pouco mais "cru", é sobre a conversa da Bella e Alice...

Capítulo hoje tá grande. Não vou dar spoiler, mas espero mesmo que vocês gostem!

Boa leitura.



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Capítulo 31 – Eu lhe disse para ser paciente

|BELLA|

Não parecia uma semana muito diferente de qualquer outra, no início.

Contávamos a semana como se começasse no domingo, então eu poderia falar com propriedade que minha semana começou apenas comum demais, a não ser pelo primeiro sinal.

Eu estava fazendo o café da manhã para Edward e eu, já que eu era uma pessoa da manhã e ele preferia tomar os dias de folga um pouco mais preguiçosamente. Eram oito da manhã, já tarde para a nossa rotina. Eu peguei meu celular no criado-mudo, pensando em acordar Edward, mas desisti quando vi a mensagem que estava disposta ali.

Alice: Você pode conversar?

Eu estava preocupada com ela, muito mais do que eu expunha normalmente para Rosalie, Edward ou Emmett. Não era porque ela estava com um comportamento pouco usual, mas era exatamente a constância dela que não condizia com o fato de que logo ela voltaria para os Estados Unidos, logo completaria um ano desde a última notícia que tivemos de Jasper.

Saí do quarto, percebendo que fazia um tempo que ela tinha mandado a mensagem, mas esperei que ela ainda estivesse disponível para mim. Então liguei para ela por chamada de voz mesmo, pelo aplicativo da internet que usávamos para nos comunicar sem gastar, esperando que ela atendesse logo.

Bella?

—Oi lindeza, está tudo bem? – perguntei inocentemente.

Depois de Edward mostrar para mim a música que Lucca tinha escrito, do meu namorado dividir comigo o pensamento de que, muito provavelmente, a música tinha sido inspirada em Alice, eu vinha tentando conversar com ela, aproximar-me do tópico com cautela para ela não achar que eu a estava julgando, eu realmente não estava, mas eu queria entender melhor ela, ele e o relacionamento que eles dividiam.

Bobby me atentou que não muito tinha mudado. Alice ainda era Alice, desfilando com sua aliança por Milão e Lucca ainda era Lucca, o nosso confuso amigo que não entendia metade das coisas que falávamos para ele sem explicação.

Não vou mais esconder isso, Bella, eu não me sinto completamente bem — ela disse parecendo angustiada.

—Fala comigo, Lili – pedi e escutei ela começar a chorar.

Não consegui entender nada do que ela tentou me dizer nas suas primeiras frases, mas quando ela finalmente se acalmou e conseguiu respirar, pedi para que ela recomeçasse tudo e assim ela o fez.

Estou com algo aflorado em mim, Bella, algum sentimento. Eu não sei se é bom ou ruim, mas eu não consigo parar de pensar em Jasper e hoje, depois de tanto tempo, eu finalmente sonhei com ele — ela contou fungando.

E aí a confusa fui eu, porque tinha certeza que ia entender a questão dela e Lucca, mas ela me trouxe em evidência exatamente o porquê da relação dela com meu amigo italiano ser tão pautada como estranha e irreal na minha mente.

—Conte o que foi – pedi delicadamente.

Não era nada demais, eu só assistia ele nadando sem parar, no rio lá na casa dos nossos pais, sabe? Primeiro eu pensei que ele estava brincando, mas depois percebi que ele genuinamente não estava conseguindo me alcançar, Bella, e ele estava tentando. Tentando realmente, com toda a força que ele tinha— Alice suspirou, pareceu cansada aos meus ouvidos – E eu não podia fazer nada, eu estava presa em um buraco, um buraco fundo de mais e eu estava com medo de cair, mas Lucca estava me segurando, com delicadeza, ele não me soltava, parecia que sequer fazia força para me manter ali, você entende?— ela perguntou.

Sua relação com Lucca? Não. Seu sonho? Mais ou menos.

—Acho que entendi o sonho, Lili – contentei-me em dizer – Mas agora posso te perguntar algo?

É sobre o Lucca?— ela perguntou diretamente.

—Exatamente sobre ele.

Bella, eu não tenho muito o que te falar sobre esse assunto, realmente não tenho. Pode parecer que estou fugindo de qualquer coisa, mas não é o caso. Eu sou amiga de Lucca, sou noiva de Jasper e isso não vai mudar. Não é que eu não quero que mude ou qualquer coisa, é só que simplesmente não vai. Não sei porque parece que as pessoas continuam a me empurrar para ele, nem mesmo ele quer isso.

—Eu não estou te empurrando para ninguém, apenas quero te entender.

Eu não amo o Lucca, Bella, não do jeito que as pessoas pensaram — ela falou parecendo cansada.

—Que pessoas? – perguntei, reparando que era a segunda vez que ela citava aquilo.

Nossos amigos, Tina brigou com ele porque ele ficou com uma garota qualquer num bar, mas ele pode fazer isso, ele é solteiro— ela falou parecendo que repetia aqui pela milésima vez.

—E por que Tina pensou que ele não era? – perguntei curiosa.

Parece que foi genial da minha parte questionar aquilo, porque o silêncio que Alice fez não era habitual dela. Alice era uma falante nata, brincávamos que ela poderia fazer uma pedra responder a ela se necessário, muitas vezes conseguia coisas de nós por cansaço de tanta argumentação que ela criava.

Fazia um tempo que ela não era mais tão assim, mas naquele momento pareceu mais sério do que apenas a personalidade dela ligeiramente mais retraída dos últimos meses.

Eu beijei Lucca, mais de uma vez— ela contou parecendo culpada – A primeira vez foi bêbada, mas estamos dividindo minha cama no meu dormitório há semanas. Ele e Bobby alugaram o apartamento, sabe?— perguntou meio retoricamente, mas emiti um som de concordância de qualquer forma, como se falar fosse inibi-la de continuar se abrindo – E eu meio que moro com ele, praticamente, porque no apartamento tem uma cama de casal lá e é mais confortável, mas... Bella— ela suspirou alto – Eu sou noiva.

—Lili, você mesma disse que é uma relação simples e se você não sente o amor real por Lucca, se você simplesmente criou uma relação de carinho fraternal meio carente com ele e ele aceita e ele sabe de tudo o que você sente e você está sendo emocionalmente responsável com ele e com você mesma... Eu não sei, realmente, o que te aflige. Nós temos que ser racionais, Ali, os dois são adultos e ninguém tem nada a ver com a decisão de vocês – falei séria.

Emocionalmente responsável— ela riu sem humor longe do telefone, como se não fosse para eu escutar, mas ela não havia feito um bom trabalho naquilo.

—Alice, qual é o problema?

Tenho medo de te dizer e você afirmar o que eu já sei, que sou uma péssima pessoa e tão egoísta— a voz chorosa voltou, me deixando aflita.

Queria deitar a cabeça dela em meu colo e acariciar seu cabelo, até ela perceber que nada me faria julgá-la, que eu a amava incondicionalmente. Que eu estava ao lado dela para todo e qualquer suporte que ela precisasse, será mesmo que ela não via aquilo?

—Alice, eu não preciso saber da versão leve de tudo o que você está sentindo. Você não está em um julgamento, eu só quero realmente saber o que você, de fato, sente dentro do seu peito. Assume para mim o que você não tem coragem de assumir nem para si mesma. Eu juro, Allie, eu não vou te julgar, eu vou te entender e estou pronta para te ajudar no que for preciso – eu jurei, escutando fungadas do lado de lá da linha – Mas preciso que seja sincera comigo – voltei a repetir – que seja sincera consigo e a gente vai aliviar junto a sua aflição.

Esperei, pacientemente, o tempo dela.

Eu não sei mais o que te dizer, Bella— ela falou afogada.

—Tudo bem, eu espero aqui enquanto você descobre – falei pacificamente e ela chorou audivelmente agora.

Tem esse aperto no peito, Bella, eu não consigo pensar no “e se”, mas já faz um ano. É muito tempo— ela falou.

—Eu sei que sim, Lice – murmurei com minha garganta obstruída da mesma forma que a dela se mostrava – Está perdendo a fé?

Não— ela me cortou quase que imediatamente – Esse é o problema, você entende? Bella, já faz um ano que ele desapareceu e não tem um dia que eu não acordo esperançosa sobre algo, qualquer notícia, qualquer coisa. Eu falo tanto com seu pai, ele está sempre em contato com o exército, mas eles não falam nada, Bella, eles não estão realmente procurando, eu sei disso, tenho medo de o encontrarem quando já for tarde demais.

—Ele é forte, ele é esperto, ele está bem, Alice – falei sobre uma certeza que eu não tinha.

Eu acredito em cada singular palavra que você profere, Bella, isso não é errado? Não acha preocupante?— ela indagou amedrontada.

Sorri de canto, sozinha, tendo consciência de que ela não conseguiria ver, mas meu coração era leve quando o assunto era aquele, mesmo todo o peso que sentíamos sobre a falta.

—Você acha preocupante?

Eu acho que eu estou certa.

—E eu confio em você, porque você tem esse maldito sexto sentido que assusta o inferno para fora de mim, mas quase nunca erra, principalmente quando é sobre o complemento do seu coração – falei me referindo a Jasper e então ela suspirou.

E sobre Lucca?— ela indagou.

—O que tem ele?

Não me acha uma egoísta? Não pensa que estou sendo irresponsável em deixar ele se afeiçoar tanto a mim?

—Ele está sendo impedido de algo? Você mente para ele sobre algo? – perguntei seriamente.

Sobre nada, até dos sonhos eu conto e ele brinca tentando decifrar os sonhos comigo, acho que ele é a segunda pessoa mais animada para que Jasper apareça, só perde para mim.

—Lucca é genuíno, Alice, ele não entrega o que não tem. Não fala o que não sente – falei certa daquilo – Morei com ele por um tempo também, aprendi muito sobre ele e ele sobre mim e ele é o tipo de pessoa que dá tudo o que tem para os amigos porque é do que ele é feito, Alice, verdade até os ossos. Ele é certo do que quer e do que espera para sua vida. Ele não tem maldade. Se você acha que está tudo bem e ele não teve reclamação nenhuma...

Mas as pessoas...

—Allie, que se danem as pessoas – falei já irritada com a preocupação tola dela. Você está feliz? – perguntei e ela suspirou novamente.

Eu não estou feliz desde julho do ano passado, Bella— ela disse.

—Não plenamente feliz, eu entendo isso, mas no momento, sua relação com Lucca está bem? Vocês estão contentes com o que acontece? Algum de vocês se sente privado de qualquer coisa? – pedi.

Não...

—Então, Lice, não é errado.

Ela ficou em silêncio por um tempo, então o assunto divergiu um pouco, mudamos de amenidade em amenidade, eu podia escutar ela protelando, tentando pensar, mas sabia que ela não estava pronta para desligar ainda, então fiquei ali, falando e escutando ela.

Eu não entendo como você e Edward fizeram isso— ela finalmente disse depois de uma conversa sobre a fase de Henri começar a querer andar.

Foi o que me confundiu. Imaginei que ela falava sobre o nosso atual assunto. Franzi o cenho, confusa, mas ela não me deu espaço para perguntar.

Eu não entendo, Bella, não sei como vocês fizeram isso, sabe?! Os dois ficaram seis meses sem conversar, sem namorar e, mesmo assim, não ficaram com ninguém, não se interessaram, vocês ainda estavam juntos mesmo sem estar. E, seria muito menos condenável com vocês dois, porque vocês eram solteiros— ela reclamou.

—Alice, cada pessoa é uma. Eu e o seu irmão a gente namorou por duas semanas antes de eu ir embora e termos que manter as coisas à distância. Foi difícil pra caramba, mas, ao mesmo tempo, era tudo o que conhecíamos. Já éramos acostumados com a distância e a falta de contato físico, conversar sempre era o bastante... Quando nós terminamos, não sei, era estranho pensar em qualquer coisa, eu estava tão ocupada e as coisas corriam acontecendo ao meu redor, eu me sentia nula – tentei explicar.

Eu me sinto assim também— ela falou rapidamente.

—Exato. E eu me apoiei nas pessoas ao meu redor para suprir o que me faltava dele. Conversas, gargalhadas, segredos, eu tive tudo isso com os meninos da Italian Pack, com você, com a Rose. Mas o carinho, o toque, o beijo, eu já estava acostumada a viver sem. Entende o que eu tento te explicar?

Você não me julga?— ela perguntou amedrontada.

—Eu juro que não, Lili, eu entendo você – falei sincera.

Ficamos mais um tempo em silêncio, ela absorvendo tudo o que eu falava e eu era sincera, eu entendia como deveria ser mais difícil para Alice do que foi para mim. Ela sempre namorou, sempre. Nunca tinha visto Alice solteira e, até mesmo agora, ela não estava. Não conseguia culpar ela por certa dependência em demonstrações de afetos e, com certeza, eu sabia, do fundo do coração, que nada daquilo tinha a ver com qualquer anulação ao que ela sentia por Jasper.

Ele vai voltar, Bella— ela murmurou e eu sorri.

—E aí vocês vão conversar e vai ficar tudo bem, porque vocês são o casal que não se desentende – disse.

Mas traição, Bella...— ela chorava, novamente, naquele ponto.

—Alice, – suspirei – Não posso te dizer o que Jasper vai pensar sobre o que aconteceu ou acontece com você e Lucca, mas sei que ele é uma pessoa empática que escuta antes de julgar e se você conversar com ele, se for sincera, nada mais vai importar... É mais sobre lealdade e você é leal a ele, a memória que ele deixou, a tudo.

O período de silêncio foi mais curto daquela vez.

Eu não sei o que que faria sem minha parte racional— pude escutar o sorriso na voz dela se referindo a mim e eu ri.

—Ficaria velha antes do tempo – brinquei e escutei a risada dela contida.

Obrigada por isso, Bebella, eu realmente precisava escutar tudo.

—Agora, me fala, e o Lucca? Como está para ele tudo isso? – perguntei.

Ah, eu acho que está bem. Estranhamente okay. Somos realmente amigos que dormem na mesma cama e se cumprimentam com selinho, não passa disso, é quase natural de mais. Nenhum dos nossos amigos estranhou, apenas o incidente de Tina, mas quando expliquei, tudo passou e fingimos como se nunca tivesse acontecido. Ele não deixa de sair e encontrar esquema nos bares quando nós saímos na mesma turma... A única coisa que mudou é que ele não some mais no fim da noite para a casa de alguém, não quando eu estou na festa. Ele sempre volta para casa comigo— ela contou e eu sorri.

—É companheirismo, Lili, não namoro nem nada – falei.

Acho que você tem razão.

—É um hábito meu, como você pode perceber – eu disse e ela gargalhou – É desse som que eu gosto, Allie – falei amorosa.

Ficamos conversando mais um tempo, agora mais sobre coisas reais, ela me contava como  se preparava para dizer adeus para a Itália.

Não posso acreditar que só falta um mês— ela falou animada.

—Eu que não acredito, Rosalie acha que só porque eu gosto de organizar meus armários e afins, sou boa para organizar festas – ridicularizei – Ali, eu não sou.

Ela voltou a rir alto.

Eu imagino que não mesmo, nunca vi ninguém com mais aversão a festas do que você.

—Ah, vai pra bosta você – bufei rindo – Mas, sério, ainda bem que Nora está tão doida quanto Rose para a festa de um ano do Charlie, assim, elas meio que estão organizando as coisas simbioticamente. Nora vai fazer a festa do Charlie em um salão de festas e a Rose decidiu por um churrasco na casa da Julia e do Nick.

Nossa, aquela casa...— Alice suspirou sonhadora e eu ri.

—Exatamente, aquela casa! Um sonho e o Emmett quer cozinha tudo. Ele está montando o cardápio todo e Rose se encarrega das decorações e afins, vai ser bem bonito – falei certa daquilo.

E nossos pais vão?

—Putz, sim, estão todos animados falando que o bebê netinho escolheu um mês perfeito para nascer – falei rindo.

Alice riu pelo apelido que meu sogro tinha inventado para Henri e, então, prosseguimos conversando por mais um bom tempo. Comecei a organizar meu café e de Edward enquanto conversava com Alice e nós só desligamos quando ela disse que ela e Bobby estavam indo passar o final da tarde na casa dos meus avós porque queriam jantar em Pizzighettone.

Despedi-me dela com a promessa de nos falarmos logo e dela de mandar beijos para os meus avós e avisar quando fechasse a passagem de avião de volta, a animação batia insana no meu peito ao pensar que ela já estava voltando para casa.

Dispus meu café da manhã e de Edward em uma bandeja, não era muito diferente termos café na cama, então eu estava acostumada a carregar as coisas. Apressei-me abrindo a porta do quarto e sorri ao ver que ele estava acordado, encarando preguiçosamente o teto.

—Bom dia, minha vida – falei carinhosamente e ele sorriu ao ver que eu trazia nosso desjejum, sentou-se à cama e esticou o braço para a bandeja, a colocando em seu colo.

—Bom dia, minha pessoa matutina – ele brincou e eu ri, abaixando para depositar um beijo nele.

Sorri, encarando o rosto inchado do meu namorado, do amor da minha vida.

Foi estranho falar com Alice sobre minha separação com Edward, depois de um tempo eu meio que forçava o esquecimento dos seis meses mais estranhos da minha vida. Não era que eu não ria, ou não tivesse conquistado coisas. Nada foi anulado e nenhuma felicidade deixou de ser vivida, mesmo assim, algum lugar do meu íntimo reconhecia e clamava por Edward, era ele quem me transbordava e foi muito difícil aceitar menos do que aquilo.

E depois daquele dia pouco usual, com uma conversa rara, a semana toda se passou com uma calmaria quase que desconhecida, como um presságio para o que aconteceria na quinta-feira.

Edward me acordou com beijos nas minhas costas expostas e eu sorri, preguiçosamente.

—Seis e quinze, amor, eu vou tomar uma ducha – ele avisou e eu assenti, sabendo que era um convite.

Fiquei considerando a possibilidade, seria muito bom para despertar, então levantei com calma e vesti a camiseta dele que estava no chão. Nunca agradecerei o bastante por estar, fora de costume, com a garganta tão seca quando eu acordei.

Fui para a cozinha e tinha acabado de tomar todo líquido do copo quando o telefone de casa soou.

Franzi o cenho porque, literalmente, nunca, nem uma singular vez, aquele telefone tinha tocado desde que eu havia me mudado. Mantínhamos porque Edward tinha feito um plano muito bom e usávamos ele para fazer ligações para Forks, mas fora daquilo era um telefone de enfeite, então eu não conseguia conceber uma pessoa que pudesse tê-lo.

Andei até ele com a mente limpa, percebi que não eram nem seis e meia ainda. Quem ligaria esse horário? Cobrança. Engano. Alguém tinha sofrido um acidente...

Eu enumerava os possíveis casos, mas nem se eu tivesse enrolado para atender, eu não teria criado o cenário que se desenrolou.

Tirei o telefone do gancho no quarto toque, o posicionei em minha orelha.

—Alô?

Belella— afirmou a voz trêmula do outro lado da linha.

Meu coração acelerou duzentas vezes antes de quase parar.

Aquele apelido.

Apenas uma criança não teve capacidade cognitiva o bastante para dizer corretamente o apelido que meu irmão me deu assim que eu nasci.

—Jazzy? – murmurei sentindo o mundo parar por um instante.

.

|ALICE|

A estranha sensação que me assolou desde o começo da semana, piorou muito naquela quinta-feira chuvosa em Milão. Acordei atrasada e, mesmo com a facilidade de, literalmente, morar dentro da faculdade, consegui chegar tarde demais para entrar na sala da professora mais rígida do local, então fiquei do lado de fora, terminando um croqui para a aula de mais tarde.

Recebi uma ligação de Camila falando onde iríamos almoçar naquele dia e eu estranhei, mas ela me lembrou sobre o almoço para acertar os últimos detalhes do ensaio que a Italian Pack faria para o lançamento do EP deles. Concordei com ela e corri para a próxima aula que tinha sido anunciada pelo sinal estridente.

Passei o resto da manhã inquieta, como se eu estivesse esquecendo-me de algo.

Tive que redigir listas e seguir cada coisa religiosamente, caso contrário, ficaria doida e levaria todos comigo para a insanidade comigo. Não tarde demais, estava no horário do almoço e eu peguei meu celular para ligar para Camila, então reparei que tinha ficado sem bateria.

Pensei para que maldição meu dia estava sendo levado, mas de qualquer jeito segui para o tal restaurante a pé, já que sabia que não era tão longe da faculdade – acabou sendo mais longe do que eu previ, mas – cheguei lá sem nenhum arranhão.

—Ah, que demora – Camila reclamou – Estou morta de fome, já pedimos para você também, então senta e aceita – ela falou e eu ri.

—Oi para você também, Mimi. Não, não estou bem, a minha manhã foi do cão – falei me jogando na cadeira.

—Aconteceu algo? – Matteo perguntou preocupado.

—Não, mas eu sinto que estou esquecendo de alguma coisa.

—É, maluca, de carregar o seu celular – Marco disse chegando na mesa – Oi, todo mundo.

—Que demora, estou morta de fome então já pedimos para você. Senta e aceita – Mimi repetiu o que me disse e eu ri da ridícula.

—Tosca – murmurei e ela gargalhou.

Começamos a falar de negócios, os meninos e Tina debatiam com Camila sobre as roupas do ensaio enquanto ela mexia em seu iPad como se fosse, realmente, a própria diretora de imagem da banda – o que talvez fosse, mas para constar, farei ela ser zoada por sua prepotência.

—Certo. E você, Alice Cullen, é responsável por Bobby, é a única que consegue fazer ele ficar decente em fotografias – Camila falou assim que a comida chegou, eu ri para a careta que Bobby lançou para ela, desacreditado.

Levantei meu dedão com sinal de positivo quando comecei a comer meu spaghetti com molho a bolonhesa que eles pediram.

—Lili, tem certeza que você consegue tomar conta da câmera para o backstage? É meio que um importante passo – Marco disse olhando-me sério e eu revirei os olhos, não era a primeira vez que discutíamos aquilo.

—Eu sei as minhas forças e fotografar é uma delas, confia – falei tranquila e ele assentiu.

Eu tinha feito uma oficina de fotografia no começo do ano e, com a câmera que Marco tinha me emprestado, eu estava certa de que tudo ficaria apenas bem. Ele usaria a nova câmera dele para o ensaio principal.

—A capa do EP vai ser mais pessoal então... – Mimi disse olhando ao redor da mesa, tendo certeza do que tinha.

—É a questão das músicas que eles escolheram, as cinco são bem pessoais, cada um escreveu uma, de alguma forma – Marco respondeu.

—Vão ter composições do meu irmão? – pedi ansiosa e Tato sorriu.

—Ele tem dedo em todas as músicas da banda, Ali, ele é tipo nosso compositor pessoal. A música da Tina tem a letra dele – Tato comentou.

—Eu só contei algo para ele, mostrei uma linha que Matteo desenvolveu e a próxima coisa que soube é que ele tinha escrito uma música para mim – ela sorriu – Ele consegue combinar a melodia com as letras como ninguém – Tina falou e eu sorri orgulhosa do meu irmão.

Almoçamos em meio a conversas bobas e risadas escandalosas.

—Tem aula a tarde? – Marco indagou ansioso.

—Não, hoje vai ter uma oficina lá...

—Ah, então está livre? – ele sorriu.

—Eu suponho – falei brincalhona, mas eu realmente não sabia se estava, porque sentia que tinha algum lugar que eu deveria estar.

—Suposições são boas para mim, ia separar as roupas dos meninos, já que vamos fotografar na segunda-feira eu acho melhor já deixar tudo pronto.

—Tão profissional – Bobby brincou.

—Vá para a bosta, você – Marco disse antes de continuar – Enfim, topa?

—Segunda-feira é o ensaio?

—É, vamos fazer num parque e pensei que sábado seria cheio demais... Você disse que está sem aulas matinais na segunda – ele apontou e eu dei de ombros.

—Não sei o que te falar, pode ser né, estou sendo obrigada – bufei e ele riu, beijando minha cabeça.

Dividimos a conta e levantamos seguindo para o prédio dos meninos, todos estavam morando perto agora, o que era uma mão na roda para momentos como esse. O apartamento de Tina e Tato ainda era o QG oficial da banda, então foi lá que paramos enquanto Camila desceu no andar de Bobby e Lucca para pegar as roupas deles.

—Minha contribuição – Matteo anunciou colocando a mala dele no meio da sala.

Encostei na tomada que Tato apontou quando me entregou um carregador compatível ao meu celular e deixei o aparelho carregando quando Camila chegou me pedindo opiniões.

Criamos o conceito de cada um ser destaque em uma foto para ser a capa dos cinco singles que Marco queria lançar, depois Camila pensou sobre as fotos da capa do álbum e afins. O incômodo não passava, não importava o que eu fazia. Lucca percebeu em certo ponto e veio para perto de mim.

—O que foi?

—Estou com um pressentimento...

Ele franziu o cenho, pensativo.

—Bom ou ruim? – pediu.

—Eu não tenho certeza – murmurei e ele suspirou, abraçou meu ombro e deu um beijo na minha cabeça.

—Então vamos deduzir que é bom – ele brincou e eu sorri – Tem algum alvo específico?

Parei pensando na pergunta dele.

Com certeza acordei daquela forma e, há dias, sonhava com Jasper. Toda noite, ele um pouco mais perto, e ontem ele tocou as pontas dos dedos na minha mão, tão real que eu acordei chorando e inquieta daquela forma.

—Jasper – falei e ele assentiu.

—Onde está o seu celular? – Lucca perguntou simplesmente e meu coração acelerou com aquela pergunta, sem nenhuma razão aparente.

Apressei-me em andar até a tomada, encostei na parede me sentando no chão e liguei o celular, tão inquieta quanto poderia estar. Reparei que respirava em arquejos apenas quando Tato entregou-me um copo com água.

—Alice, você está pálida – Mimi falou com a voz alarmada.

Neguei com a cabeça, queria dizer que estava tudo bem, mas foi quando meu celular começou a vibrar sem parar na minha mão. Vi a quantidade de mensagens de todos os meus irmãos, combinados com as ligações perdidas deles.

Algo tinha acontecido.

Tomei a água, a concentração ainda completamente focada na tela do meu celular, tentava fazer meus olhos enxergarem direito para eu conseguir ligar para alguém e apertei o número 1 na discagem rápida, quando consegui.

Allie — Edward atendeu como se estivesse esperando minha ligação.

—Ed? O que houve? Qual é o problema – pedi urgente.

Meus amigos tinham feito um círculo ao meu redor. Bobby sentou do meu lado e Lucca a minha frente, os dois ansiosos para escutar.

Calma, respira, Alice— Edward mandou e eu soltei a respiração alta para ele escutar, só queria que ele me dissesse logo qualquer que fosse o problema – Hoje mais cedo, quando eu estava no chuveiro, a Bella recebeu uma ligação-

—EDWARD, SEM ENROLAÇÃO, QUE LIGAÇÃO? – demandei altiva, desesperada.

O Jasper está voltando, Ali.

O mundo parou diante dos meus olhos, eu não entendia. O que ele queria dizer com aquilo? Voltando? Como? Em que condições?

—Ele está vivo – eu falei baixo – Ele tem que estar vivo, eu não estou sentindo uma coisa ruim, não muito... Ele tem que estar vivo – eu repetia como um mantra sem me importar com o quão louca eu estava soando.

ALICE — Edward gritou como se estivesse me chamando a tempos – Ele está bem, ele está vivo, está em Suffolk e está cuidando da papelada para terminar seu tempo no exército, não mais tarde do que terça-feira ele desembarca nos Estados Unidos.

—Nos Estados Unidos? – perguntei debilmente sabendo que eu estava presa por mais três semanas na Itália.

Edward me falou sobre a necessidade de Jasper voltar para Nova Iorque e resolver suas coisas, toda a burocracia que seria. E tudo o que eu pensava é que eu não queria ficar mais três semanas sem vê-lo.

Reparei que não escutava mais Edward e que estava sentindo o cheiro de Lucca perto de mais de mim. Foi quando eu percebi que repetia, sem parar, que não queria demorar em vê-lo, o meu celular não estava comigo e meus amigos me olhavam preocupados.

—Desculpa, gente, me perdoa. Só é coisa de mais – falei levantando.

Parei no meio da sala de Tina e Tato, pensando que era irresponsável eu acreditar cegamente naquilo, mas era tão certo dentro de mim, fazia tanto sentido. A sensação estranha passou, ele estava comigo, ele não tinha desistido de nós dois.

Meus amigos se juntaram me dando um abraço bom, quase reconfortante, mas depois de um ano longe, tudo o que eu precisava era do abraço dele.

—Eu preciso ir para o meu dormitório, fazer uma mala pequena... Eu vou atrás dele, eu tenho que vê-lo com meus olhos, tenho o dinheiro que estava guardando e-

Lucca foi para a porta com um sorriso calmo no rosto.

—Vem, eu vou com você – ele falou e eu sorri, abraçando a cintura dele como agradecimento.

Bobby se dispôs a ir conosco e eu me despedi do resto do pessoal, todos deixaram-me saber o quão felizes estavam por mim e satisfeitos por Jasper estar bem e pediram para eu os deixa-los a par de tudo. Jurei que o faria antes de descer para a garagem e entrar no carro de Bobby.

—Qual é o plano? – ele perguntou quando começou a dirigir.

—Eu só preciso vê-lo, ainda tenho umas semanas aqui, mas acho que ele não se importará, eu realmente tenho que terminar o curso e talvez ele possa ficar comigo esse tempo, são só alguns dias... Eu acho que ele não vai se importar, se bem que tem os pais dele também e a Rose-

—Calma – Lucca riu do banco de trás – Um plano pequeno por vez. Olha aqui – ele falou me dando o celular dele e meus olhos encheram de lágrimas quando vi que ele estava pesquisando passagens de avião para mim – Tem esse voo daqui a três horas, vai sair aqui do aeroporto de Milão e vai até Londres, mas é só bagagem de mão inclusa...

—Está ótimo, Lu, eu quero – falei devolvendo o celular dele e meu cartão de crédito.

Enquanto ele comprava o bilhete, Bobby disse para eu ver o clima de Londres naquela época do ano e foi o que eu fiz.

Forks, foi tudo o que eu pensei ao checar que seria o frio que eu estava acostumada, então já fiz uma lista no meu bloco de notas de tudo o que eu sabia que caberia na pequena mala de mão que eu trouxe quando vim dos Estados Unidos.

Respondi mensagens de Rosalie, Edward, Isabella e Emmett no caminho de casa contando o que eu estava indo fazer e todos pareceram animados por mim, pediram constantes novidades e eu prometi que faria conforme fosse possível.

Chegamos ao meu dormitório e eu corri pegando tudo o que eu precisava. Voltaria domingo para Milão, três dias com Jasper parecia pouco depois de tudo, mas ele concordaria em vir comigo, eu tinha fé naquela ideia.

Tomei um banho rápido. Já era noite quando saímos de casa, rumo ao aeroporto.

—Você vai ter que dirigir por uma hora até Suffolk, tudo bem? Fechei um pacote com hotel e aluguel de carro – Lucca falou e eu assenti.

—Não tem problema, eu vou relaxar no avião e a hora de carro vai ser bom para eu não parecer uma surtada – eu brinquei arrancando risada dos meus amigos.

Dirigimos por um tempo até que chegamos ao aeroporto e Bobby engasgou.

—VINTE REAIS PELO ESTACIONAMENTO? – falou chocado.

—Não se preocupe, Bobby, me deixa na entrada do embarque – falei e ele assentiu seguindo. Parou lá e deixou o pisca-alerta ligado, abraçando-me forte.

—Eu te amo, Lili, estou tão feliz por você que você não imagina – ele falou quando me abraçou por cima do câmbio do carro e eu sorri, devolvendo o abraço forte de um dos meus melhores amigos.

—Amo você, Bobbylóide, domingo estou aqui – falei animada e ele beijou minha cabeça.

Lucca já estava fora do carro com minha mala, abriu a porta para mim e, quando sai do carro, ele se abaixou para falar com Bobby.

—Dá a volta e entra aqui de novo para não ser multado, eu vou ajuda-la a fazer o check-in e já volto.

—FOLGADO – escutei Bobby gritar antes de Lucca bater a porta do carro.

Ri de Bobby, acenando para ele e então, com a mão entrelaçada na de Lucca, entrei no aeroporto, sentindo que meu coração sairia por minha boca a qualquer momento. Lucca fez todo o trâmite para mim, e me levou até o portão de embarque.

—Sei que está muito ansiosa, mas você vai chegar lá tarde já. Lá está menos uma hora daqui, então você deve chegar às nove, quase dez, sendo assim... Vai para o hotel e dorme, você pode retirar o carro amanhã às sete, no horário de lá – ele disse com calma e eu sorri, assentindo.

—Sim, senhor – brinquei e ele sorriu de canto, me abraçando firme.

—Mandei tudo no seu e-mail, então não terá problema. Se precisar de qualquer coisa você me manda mensagem – falou e eu apertei meus braços na cintura dele – Eu amo muito você, piccolina, você sabe. Eu não poderia estar mais feliz por você agora, você está irradiando felicidade e é isso que eu desejo que você sinta por toda a sua vida – ele falou baixo e eu senti minha garganta arranhar – Nos vemos domingo – falou beliscando minha cintura e eu ri.

Não conseguia falar nada. Entre todo o carinho e cuidado que Lucca tinha comigo e a animação crescente que eu sentia para ver Jasper, tudo o que eu transbordava era amor. Estiquei-me depositando um selinho carinhoso em Lucca que sorriu quando me separei.

—A gente se vê domingo – falei e ele sorriu.

Entrei no portão de embarque, leve.

Foi tudo muito rápido, ou aquela era minha percepção. Avisei aos meus irmãos e amigos quando eu embarquei e não me preocupei em ligar o wi-fi no voo. Brincava com a minha aliança de noivado – que voltei a usar logo quando me separei de Lucca na primeira manhã que dormimos juntos e passei o voo refletindo sobre tudo.

Desde a conversa que tive com Bella eu me sentia mais leve, como se realmente não tivesse traído Jasper, não essencialmente. Porque eu não me apaixonei por ninguém, ninguém tomou o lugar dele no meu coração, eu apenas tinha conseguido colocar mais pessoas dentro. E Lucca não era para mim o que Jasper era.

Cedo demais eu estava no aeroporto de Londres, realmente cansada pelo dia cheio de carga emocional, então me apressei para o aeroporto, sentindo alívio ao escutar inglês depois de mais de cinco meses vivendo em italiano, então dormi no momento que minha cabeça encostou-se ao travesseiro do hotel.

Acordei quase seis da manhã, renovada. Tomei um banho e me troquei, era uma sexta-feira atípica, eu nunca estive em Londres antes, mas tudo o que eu queria era sair dali, correr para Suffolk, para Jasper.

Sorri guardando as coisas que usei e desocupando o quarto. Tomei café da manhã no hotel mesmo, aproveitando para responder meus irmãos e amigos sobre meus planos para o dia.

Saí do hotel quase saltitando e peguei o táxi até a locadora de carros que Lucca disse no e-mail. Com pequenos lembretes do homem da locadora eu peguei o carro, estranhando um pouco, mas com mais cautela que o habitual, cheguei a Suffolk sem grandes empecilhos.

O GPS me levou até o local correto, como Rose tinha me instruído por mensagens, ela disse que estavam me esperando e, realmente, a mulher simpática pediu que eu aguardasse na sala e entrou no quartel. Achei meio absurdo a ideia dele ainda estar lá dentro, mas não julgaria sem saber o que estava acontecendo, Bella e Emm me falaram algo sobre burocracias que tinham que ser resolvidas.

Sorri amplamente assim que ele apareceu. Ele parecia diferente, mas igualmente lindo e quis correr assim que o vi pelo vidro. A barba cheia, o cabelo mais comprido, o rosto bem bronzeado embaixo da farda.

Sentia-me ansiosa, até que olhei para os olhos dele.

Jasper estava contido, agradeceu a mulher que o trouxe, educadamente, e então se virou para mim, o sorriso polido de mais, a pose séria. Pareceu surpreso ao meu ver, ficou me encarando um tempo como se contemplasse meu rosto pela primeira vez e todo singular movimento que ele fez me inibiu de ir abraça-lo como era a minha vontade.

Franzi o cenho, completamente confusa ao me aproximar dele. Abri minha boca para falar com ele, mas sua fala me deixou muda.

—Prazer, Jasper Hale – ele falou – A senhorita é?


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Notas finais do capítulo

SURPRESAAAAAA, ALISPER REUNIDO. Não da forma que a gente gostaria, mas...

Ele está esquecido, lembrávamos disso, certo? Alice ainda tem umas coisinhas para ultrapassar antes de conseguir o Jasper, espero que não me soquem.
O que acharam da relação do Lucca agora que Alice explicou? E o momento Beward?

Espero que estejam gostando e que comentem para me deixarem saber o que querem saber no próximo capítulo.

Nos vemos logo!



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