My Dear Secret Admirer escrita por KAT


Capítulo 17
Lugar proibido


Notas iniciais do capítulo

oioi docinhos, cá estou com um novo capítulo, um bem importante, aliás.
A música de hoje: Call Out My Name
https://www.youtube.com/watch?v=M4ZoCHID9GI



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Noah e eu continuamos nos beijando sem parar, parecíamos querer descontar todo o tempo perdido. Quando o ar faltava ele descia para o meu pescoço com avidez e precisão, com as mãos quentes deslizando de minha cintura para minha bunda. Tudo isso era novo e diferente para mim, eu nunca havia dado uns amassos em alguém antes, muito menos no meio de um estacionamento vazio. Eu não fazia a menor ideia do que fazer, apenas deixava que Noah me guiasse.

Seus lábios mordiscavam minha orelha quando ele enlaçou os braços em minha coxa, sentando-me no banco de sua moto, estremeci quando ele passou os dedos pela mesma, fazendo movimentos de vai e vem. 

— Noah – sussurrei completamente sem ar, afastando-me o mínimo possível, mas ele voltou a beijar-me, fazendo-me sorrir – escuta

— O que foi? – ele perguntou sorrindo também, enquanto descia os lábios pro meu pescoço outra vez.  

— A gente precisa sair daqui – retruquei ofegante.

— Precisa? – e então ouvimos um carro, passando ao nosso lado, gargalhamos juntos com a situação em que havíamos nos submetido – é, precisamos – concordou, ajudando-me a descer do banco de sua moto, arrumei o vestido que há essa altura estava completamente torto.

— E agora, senhor? – brinquei, fitando-o.

— Vem comigo – ele estendeu a mão para mim, com aquele sorriso bobo.

— Pra onde? – perguntei, segurando sua mão.

— Pro lugar proibido – ele sussurrou em meu ouvido, e em seguida pegou-me no colo, fazendo-me gargalhar.

Subimos até o último andar do prédio, ele correndo comigo em seu ombro, como se aquilo se tratasse de uma missão super secreta e eu rindo como uma idiota, em pouco tempo chegamos no mesmo terraço que havíamos estado mais cedo e só então Noah me colocou no chão.

— O lugar proibido – gargalhei, correndo para a ponta do terraço, era super alto e a vista era simplesmente perfeita. A praia logo abaixo, os outros prédios ao redor e as estrelas piscando de forma que eu nunca vira antes – Redd vai nos matar por voltar aqui. – completei e então senti Noah atrás de mim, ele colou seu corpo quente ao meu, estremeci imediatamente, mordendo o lábio inferior, aquilo era bom demais.

— Parece um lugar romântico o suficiente para conversarmos?  ele sussurrou em meu ouvido.

— Conversamos sobre o quê? – me fiz de boba.

— Então quer dizer – ele tirou o cabelo do meu pescoço – que você é loucamente apaixonada por mim?

— Estou começando a mudar de ideia sobre isso, você vai ficar se achando pra sempre agora.

— Tarde demais – ele mordiscou meu pescoço, fazendo-me arfar. Então virei-me de frente para ele, ficando cara a cara e deixando evidente nossa diferença de altura.

— Eu ia me virar e te beijar, como nos filmes, mas não dou altura – contei fazendo uma careta, Noah soltou um daqueles sorrisos gostosos, abaixando o rosto e depositando um selinho em meus lábios.  

— É pouco – reclamei quando ele afastou-se, fazendo-o dar outro sorriso.

— Você é tão maravilhosa – ele deu ênfase no maravilhosa, e então abaixou seu rosto para beijar-me novamente, dessa vez segurei seu pescoço, impossibilitando-o de se afastar.

Noah segurou minha cintura com pressão, enquanto me beijava. Após alguns instantes, ele desceu suas mãos e pegou-me pelas coxas puxando-me para cima, enlacei minhas pernas em sua cintura. O mesmo deu alguns passos para trás e deitou-me em uma parte mais elevada do terraço, em cima do mesmo pano que estávamos deitados mais cedo, quando eu ainda não tinha a menor noção de que tudo isso aconteceria.  

Diferente do que pensei, ele não deitou-se sobre mim, apenas jogou seu corpo ao meu lado, frustrando-me.

— Eu espero que isso seja de verdade – ele sussurrou pra mim, virando seu rosto para o meu, fitando-me intensamente, sorri fitando-o de volta.

— Isso não parece real pra você? – fui ousada como nunca pensei que seria e joguei meu corpo sobre o dele, sentando-me em sua parte íntima.

— Se você soubesse quantas vezes já sonhei com isso – respondeu sorrindo de modo divertido, claramente surpreso com meu ato, joguei meu cabelo para trás, enquanto me abaixava, mordendo seu lábio inferior. Senti sua intimidade pulsar em minha coxa, aquilo era bom. Saber o poder que tenho sobre ele. 

— Malu – ele gemeu meu nome – é melhor a gente parar por aqui, eu não vou conseguir me controlar.

— Eu não quero que você se controle, Noah – sussurrei com os lábios quase grudados ao seus, enquanto desabotoava sua camisa – eu quero você mais que tudo – Noah fitou-me com um sorriso bobo e de repente meu rosto estava vermelho, nunca me imaginei sendo capaz de dizer algo assim. 

— Seu desejo é uma ordem – ele sussurrou e então jogou-me para baixo de si com pressão, deslizando a mão por todo meu corpo com veracidade, seu corpo finalmente sobre o meu, mas eu não sentia seu peso, apenas seu calor, tinha pressão em seus movimentos e ao mesmo tempo ele era cuidadoso.

Ele parecia saber exatamente o que fazer e é claro que realmente sabia, Noah já deve ter feito isso um milhão de vezes, diferente de mim.

— Eu nunca fiz isso – sussurrei, apesar de ele já saber disso – talvez eu seja ruim.

— Isso é impossível – ele retrucou, fitando-me de modo carinhoso – você confia em mim? – balancei a cabeça em concordância, senti sua mão deslizar por minhas costas, abrindo o zíper do meu vestido – se você quiser que eu pare, é só dizer. – encarou-me como se buscasse minha aprovação.

— Eu não quero parar – retruquei, e ele fitou-me de forma tão intensa que senti meu corpo arder, como se eu estivesse pegando fogo por dentro.

E depois disso não paramos até que eu fosse sua. Mais de uma vez.

Dia Seguinte

Acordei um pouco confusa, mas assim que notei Noah apagado ao meu lado, com o braço atrás da minha cabeça, lembrei-me da noite anterior e não pude evitar sorrir feito uma bobona. A jaqueta enorme de Noah estava sobre nós tampando-nos, apesar disso, o frio era enorme. Só havíamos colocado as roupas íntimas antes de adormecermos, pelo menos não estávamos totalmente nus, já era menos constrangedor.

Olhei meu celular constatando que eram apenas cinco da manhã, tentei sair debaixo de Noah com o máximo de cuidado possível, muito afim de colocar meu vestido antes que ele acordasse, mas sempre que parecia que eu estava prestes a conseguir, ele me puxava mais para si. Acabei acordando-o, com toda essa tentativa de sair, o loiro abriu os orbes azuis devagar, parecendo hipnotizar-me, mas bastou lembrar que eu estava apenas de calcinha e sutiã para sentir meu rosto corar, fechei os olhos com força, fingindo ainda dormir.

— Eu já vi seus olhinhos abertos – ele sorriu de modo fofo, então abri apenas um olho, de forma receosa – Eu amo quando você fica tímida, sabia? – contou-me, beijando meu rosto que provavelmente estava super vermelho.

— E eu odeio – reclamei, enfiando meu rosto em seu peito, fazendo-o sorrir outra vez – você está bem? – indaguei após uns segundos, levantando meu rosto para encará-lo. Apesar de ontem ter sido perfeito para mim, não posso esquecer que o pai de Noah havia falecido.

— Como assim? – ele indagou, fitando-me, parecendo também não se lembrar.

— O seu pai... – respondi, temerosa.

— Você tá brincando? Transar com a garota dos meus sonhos é o remédio pra qualquer luto – ele quase berrou, animado, fazendo-me gargalhar Eu nunca estive tão feliz! jogou seu corpo sobre o meu, depositando vários beijos por meu pescoço, fazendo-me gargalhar ainda mais. 

— Eu te amo tanto – falei e então ele parou de beijar-me e me encarou enquanto abria o sorriso mais lindo do mundo.

— É tão bom ouvir isso e saber que você não me ama só como um amigo – ele confessou, encarando-me tão intensamente que senti meus lábios formigarem desejando-o – eu te amo muito mais.

— EU SÓ PEDI UMA COISA PRA VOCÊS – era a voz de redd – NÃO TRANSEM NO LUGAR PROIBIDO.

Noah imediatamente jogou a jaqueta de couro dele em cima de mim outra vez, tapando-me.

— Eu sinto muito – soltei, encarando Redd.

— Espera, você não negou – Redd constatou, arregalando os olhos – VOCÊS REALMENTE TRANSARAM? 

— Essa não – fitei Noah que franzia os olhos de forma divertida.

— Espera, quando vocês se beijaram? Vocês se beijaram e transaram em seguida? Isso que é tesão acumulado.

— Ok, não vamos ter essa conversa com você – Noah soltou e de repente Redd gargalhava alto – Eu sempre soube que não era só amizade, posso ser a madrinha do casamento?

— Você precisa parar de falar – pedi, enquanto vestia a jaqueta de Noah, que era tão grande que me serviu como um vestido.

— Vamos lá, é justo eu ser a madrinha – redd reclamou, como se aquilo fosse realmente uma questão que devesse ser resolvida agora.

— Você pode ser madrinha até dos nossos filhos, mas agora cale a boca – Noah falou, fazendo-me sorrir.

— O galinha do Noah Adams disse que quer ter bebês com a Malu! Meu Deus, preciso publicar isso no jornal da escola – Redd voltou a berrar, dando uns pulinhos.

— CALA A BOCA – noah e eu ordenamos ao mesmo tempo.

— Tudo bem – ela respirou fundo – Malu, você tem muita sorte por ter deixado seu uniforme aqui e Noah você precisa ir embora logo e se arrumar, a professora não vai mais adiar a prova final por sua culpa – Redd disse, lembrando-nos da tão temida prova final.

— Eu nem me lembrava – contei, levantando-me.

De repente eu estava nervosa, não havia estudado nada, não é do meu feitio. Noah vestiu sua bermuda de qualquer jeito e levantou-se também.

— Venham comigo – Redd ordenou e então Noah segurou minha mão, encarando-me daquela forma que fazia minhas pernas tremerem outra vez – RÁPIDO! – Redd voltou a gritar, então descemos atrás dela.

Assim que chegamos na porta de sua casa, demos de cara com Harry, que saia do apartamento apressado, provavelmente animado pra ser o primeiro a chegar na escola.

— Bom dia – ele cumprimentou, levando o olhar para minha mão e de Noah que estavam unidas, e logo em seguida, levou o olhar para mim, que usava apenas aquela jaqueta, e Noah que estava sem camisa e com a bermuda desabotoada. Provavelmente ele já havia entendido tudo e de repente o clima se tornou muito ruim.

— B-bom dia – gaguejei, sem conseguir encará-lo.

— Finalmente vão assumir que não são apenas amigos? Ou perderam as roupas no meio do caminho?

— Sério? Você quer se meter comigo uma hora dessa, cara? – Noah provocou, aproximando-se de Harry que deu uns passos para trás.

— Relaxa, irmão – Harry falou.

— Ok, eu vou entrar pois não quero mesmo ficar no meio disso – Redd falou, entrando para sua casa em seguida.

— Sabe, Noah – Harry voltou a dizer, assim que Redd fechou a porta – Desde quando conheci a Malu eu já soube que ela era doida por você – Noah sorriu de leve, enquanto fazia carinho em minha mão – eu só fingi que não vi por que queria muito ficar com ela. E quando ela me questionou sobre o admirador secreto, eu soube imediatamente que era você e escolhi mentir mesmo assim. Não foi legal da minha parte, eu sinto muito por isso. E Malu, eu espero que um dia você me perdoe, já que conseguiu perdoar o Noah – ele continuou, deixando-me realmente surpresa por suas palavras.

— Eu perdoo você – disse e ele sorriu de leve para mim, havia tristeza em seu olhar, o que me incomodava. Harry realmente gostava de mim.

— Não a magoe, cara. – Harry soltou, imediatamente senti meus olhos cheios de lágrimas.

— Eu não vou – Noah respondeu, e então eles fizeram um toque estranho. E Harry afastou-se.

— Eu nem entendi o que foi isso – contei, observando Harry ir embora.

— Harry nos deu a benção dele – Noah explicou, e de repente começamos a gargalhar.

— Está tudo bem – Noah abraçou-me com força, apenas deitei-me em seu peito e fechei os olhos, eu poderia ficar dentro daquele abraço por horas.

— Nos vemos na escola, princesa – ele beijou minha cabeça, e então soltou-me.

— Eu não quero que você vá – reclamei como uma criança mimada, enfiando-me em seus braços outra vez.  

— Temos o resto de nossas vidas para ficarmos juntos – ele sussurrou, sorrindo, beijando meu nariz. 

— Promete? – levantei o rosto, dando meu dedinho para ele.

— Eu prometo – ele juntou seu dedinho ao meu, sem deixar de sorrir. Depositou um selinho nos meus lábios e depois foi embora, deixando-me parada ali, ainda com seu gosto de menta em meus lábios. Ainda sentindo seu cheiro exalar por meu corpo.  

E por algumas horas sua promessa de um felizes para sempre bastou, não havia nada que pudesse destruir nossa felicidade, nada poderia nos separar. Só que infelizmente não foi assim. O destino tinha outros planos para nós. 


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Notas finais do capítulo

A fanfic deve ter mais uns dois, ou no máximo três capítulo antes de terminar, estou bem tristinha na verdade, mas tudo bem. Pelo menos posso garantir que não vou demorar pra atualizá-los.
Deixe seu comentário e faça-me feliz s2



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