Deep End escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 25
Resgate


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/huq131wt1TA-Hope começa a passar mal.
https://youtu.be/hFWy_2wkLAs-A Tribrida massacra os soldados
https://youtu.be/G49r_mITrpY-Hope se abre com o namorado.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/780698/chapter/25

P.O.V. Hope.

Eu estou vendo os parafusos se movendo na cabecinha dele.

—Quem diabos é você?

—Eu sou a agente Dezmont, mas pode me chamar de Dezzy.

—E o que está fazendo aqui?

—Segurança extra.

Traduzindo... ela quer me substituir. A Matty mandou ela pra me substituir.

P.O.V. MacGyver.

Oou, eu estou vendo as veias negras começaram a surgir e subir pelo pescoço dela. 

—Angus, estou vendo os parafusos girando dentro da sua cabeça. Me diz o que tá acontecendo. Não me deixa de fora.

—O avião que caiu, estava usando um software novo que eu inventei. E meu amigo estava lá.

—MacGyver, você é uma das pessoas mais brilhantes que eu conheço. Não pode se culpar porque o negócio de tiu-tiu. Isso acontece. Foi um acidente.

Uma das coisas que eu mais gosto na Hope é que ela é sensitiva, mas não intrometida.

—No que está pensando?

Respondi para a agente.

—Está fazendo cálculos de engenharia elétrica na cabeça?

—Estou tentando descobrir o que gerou a falha.

—Uma das muitas razões pela qual eu fico fora da cabeça dele. Sempre que eu entro eu me perco. Ei, não foi sua culpa. Pode concertar a tal falha, mas Angus não foi sua culpa. Você é humano, e mesmo eu que não sou fiz... coisas terríveis. Quer falar sobre ele?

Eu falei sobre nossa amizade, sobre os filhos dele que me chamavam de tio Mac.

—Passei um tempo no porão da casa dele quando um cano de água estourou e inundou minha casa. Não tenho passado tanto tempo com eles quanto eu gostaria...

—Vai passar. Família é sempre e para sempre, love.

—Ei, vocês dois... deixem isso pra lá. Peguem as emoções coloquem numa caixa e esqueçam ou a Matty vai mandar uma equipe para recuperar a gente.

—Ela está certa.

—Está? Bem, quem sou eu para discordar.

Conseguimos achar a cabine do avião e como Hope disse não encontramos o corpo.

—Como sabia que não havia um corpo?

—Já sentiu cheiro de carne humana queimada?

—Não!

—Eu já. Não é algo que se esqueça.

P.O.V. Hope.

Soldados apareceram enquanto o MacGyver recuperava o dispositivo.

—Não vá pra lá. É uma ideia ruim.

—Alguém tem que distraí-los. E eu falo turco.

—Estamos no azerbaijão!

—É parecido.

Mulher besta. Ela foi lá, bateu nos soldados e veio mais dois caminhões cheios. Um jipe foi substituído por dois caminhões lotados de soldados armados com fuzis, metralhadoras e tudo isso ai.

—Eu falei pra deixar quieto.

Eles nos renderam. Mas, eu não vou cair tão facilmente. Me coloquei na frente dos dois.

P.O.V. MacGyver.

Meu Deus! Meu Deus! Sei o que ela vai fazer.

—Hope não faça isso. Não faça isso.

—Dói sabia?

Felizmente consegui impedir a Hope, por enquanto e encontramos o Reese antes das autoridades do azerbaijão e ele estava vivo.

—Você quebrou a clavícula, mas vou fazer uma tala para aliviar a dor e te dar mais mobilidade.

—Ou posso só alimentar ele com o meu sangue. Vai curar.

—Eu prefiro a tala.

—Sua escolha.

Infelizmente sei como é quando a Hope fica desse jeito. Isso é degenerativo. Desde que vi as primeiras veias negras, os primeiros sinais da infecção subcutânea que a magia negra dela causa nela, soube que as coisas iam ficar tensas. Com um bote salva-vidas fiz uma saída pra gente quando as tropas inimigas ameaçaram invadir o restaurante e nos atacar.

Liguei o L.I.D.A.R.C. no rádio do carro e mandei os dados para a Fênix.

—Hope, você está bem?

—Acho que alguém sabotou o seu programa. Porque tem zero de chance do avião der dado falha na parte elétrica inteira deste jeito. Nem mesmo um feitiço consegue fazer isso. Não um que eu conheça pelo menos.

E no fim, Hope tinha razão. Três horas antes do Reese decolar fizeram uma atualização no sistema e isso era contra o protocolo. Estávamos a caminho do local de extração mas as coisas se complicaram. Eles nos encurralaram.

—Lutar ou fugir.

—Deixa eu descontar.

Armamos uma armadilha e ficamos bem, bem nem todos nós.

—Isso foi incrível. Meus parabéns.

P.O.V. Hope.

Os idiotas capturados eram da C.I.A. eles estavam escavando um antigo esconderijo de armas químicas da segunda guerra para vender. Eles estavam saindo, fugindo e carregando as armas nos caminhões.

—Estamos aqui, então quem tem uma ideia?

—A gente podia...

—Para. Para! Para por favor!

Os sussurros ficaram mais altos do que nunca, podia sentia a escuridão queimando minhas veias pior do que lava derretida queimando carne viva.

—Hope...

—Parem! Estou cansada disso! 

Fomos capturados e eu matei todos os membros da equipe. Todos os soldados do exército inimigo caíram mortos com um grito de fúria e uma quantidade exorbitante de magia negra que saiu em forma de luz neon azul.

Fomos até o local da extração.

—Você matou muitos que poderiam ter ajudado a desmantelar uma equipe de...

Ela sentou e começou a desenhar num papel. Os nomes, os endereços, os locais de encontros.

—Toma.

—Acha que isso é suficiente?

—Sei que é.

—Você não tinha o direito de fazer...

—Parou as vozes!

—Vozes?

—Você não entende, e nem precisa. É humana, não tem magia nenhuma ou sede de sangue então tá de boa.  Mas desde o primeiro dia em que eu ganhei os meus poderes, se eu não purgo não é só uma infecção subcutânea de veias negras pelo meu corpo inteiro! Tenho vozes na cabeça, sussurros tão altos que eu não consigo pensar, não consigo comer, não consigo me alimentar, eu nem consigo respirar! Mas, agora... está silêncio. Sem sussurros. Acha que eu queria isso?! Isso é o resto da minha eternidade Matilda! Uma fúria assassina que só pode ser aquietada através da violência!

Mas, Matilda tomou pau porque descobriram que com exceção da nova recruta Dezzy, os arquivos de todos os agentes da equipe fênix foram divulgados na Dark Web.

—Adorável. Agora é que os grupos de ódio anti-vampiros vão fazer a festa. Á propósito, porque ela ainda não tá presa?

—Eu?

—É. Engraçado, você chegou não tem um dia e todas as informações confidenciais de todos tão na internet! Na Dark Web! De todos, menos as suas.

—Não é culpa minha que sua segurança não presta.

—Minha segurança não presta. É verdade, não me dou bem com tecnologia, nem sei como mexer no Facebook direito, mas te desafio a tentar entrar na minha casa sem minha permissão, a encontrar meus pais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Deep End" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.