Além do chocolate escrita por Lehninger


Capítulo 1
Tão doce quanto


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Boa leitura ♡



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Remus estava inquieto.

Desistindo de focar na leitura do capítulo 7 do livro de Poções, fechou-o de maneira brusca e, agachando-se, empurrou-o para baixo da cama. Sabendo que não podia perder tempo e precisava ocupar sua cabeça para não pensar demais nas bobagens que estavam lhe atormentando, tratou também de puxar um pergaminho e uma pena, colocando o tinteiro sobre o peitoril da janela próxima à sua cama. No entanto, durante o ato, as escuras nuvens acabaram lhe prendendo a atenção e novamente sua concentração, que já não se encontrava nas melhores, foi pelos ares. O âmago do rapaz estava uma bagunça.

Naquele dia, havia ido à Hogsmeade. No entanto, no lugar da companhia dos outros marotos, como era de costume, Remus foi acompanhado por uma garota da Corvinal. Chamava-se Morgaine e, assim como o grifinório, sustentava sobre sua capa um pequeno distintivo com um “M”. Há pouco mais de uma semana, em uma das usuais patrulhas noturnas pelos corredores de Hogwarts, a corvina perguntou, já ciente da resposta, se Remus iria à Hogsmeade na próxima visita. O rapaz não entendeu o recado subentendido, e Morgaine, que não era do tipo tímida ou nervosa em excesso (na verdade, era bem segura de si), decidiu então ir direto ao ponto, perguntando se o grifinório gostaria de lhe acompanhar.

Embora tenha sido pego de surpreso, e não tenha sido capaz de disfarçar como sua boca se entreabriu num gesto automático em sincronia com um mínimo arregalar de olhos, Remus aceitou sem pensar direito. A princípio, apenas por educação; e só depois, quando a corvina sumiu de seu campo de visão, deu-se conta do que havia aceitado. E com isso na cabeça, demorou-se mais do que o normal na patrulha, andando de um lado para o outro tentando organizar seus pensamentos.

Há certo tempo, Remus havia passado a nutrir sentimentos — a seu ver — estranhos por Sirius, um de seus melhores amigos. Passou a perceber — isto é, a estranhar o próprio comportamento — quando se viu encarando o Black por mais tempo que o normal e desviando sua atenção ou dando uma risada amarela quando seu olhar era percebido; ou quando começou a se sentir desconcertado quando Sirius trocava de roupas na sua frente, embora fosse algo normal entre os marotos; ou quando passou a atentar ao nome e ao rosto das meninas com quem o amigo vez ou outra se encontrava ou simplesmente fazia um comentário sobre.

Desde então, Remus lutava consigo mesmo para rechaçar aqueles sentimentos. A ideia de se ver apaixonado por Sirius lhe era inconcebível, ainda que real. Lupin não queria estragar os anos de amizade com os marotos. Tinha perfeita ciência de que uma ruptura na amizade com o Black iria afetar os marotos como um todo. Não, não, não — Remus balançava a própria cabeça em negativa, apavorado, ao vislumbrar tais coisas. Definitivamente, não queria e não iria estragar tudo.

Logo, alguns longos minutos após aceitar o convite de Morgaine, chegou à conclusão de que seria uma boa oportunidade perante à confusão sentimental que enfrentava. Ainda que tivessem conversado pouquíssimas vezes, sabia que a corvina era uma garota bonita, inteligente e gentil. E, bem, Lupin não conseguia enxergar em si motivos para alguém querer sair consigo, então... Ah, também era a primeira vez que recebia um convite. Na realidade, a primeira vez que iria sair com alguém, pois também nunca havia pensado em o fazer. E ao se dar conta disso, abriu as portas para que a insegurança, somada a suas companheiras características, lhe consumisse.

Retornando à Torre da Grifinória, passando pelo buraco do retrato e a deserta sala comunal, encontrou Sirius e Peter dormindo e James virando de um lado para o outro na cama, aparentemente com insônia. Deu boa noite ao Potter, vestiu o pijama e decidiu se privar de mais pensamentos, entregando-se ao sono.

Lupin não saberia explicar, mas só na manhã do dia destinado à visita que contou para seus amigos que não iria acompanhá-los daquela vez. Vendo a confusão no rosto dos rapazes, prontificou-se para explicar da forma menos embaraçosa possível, mas, antes que o fizesse, Morgaine surgiu ao seu lado na fila para sair do castelo. Observando as expressões confusas cederem espaço à diversão, Remus fugiu dos comentários, permitindo que a corvina lhe puxasse para longe.

O encontro seguiu normalmente; ou ao menos até certo ponto. Para Remus, estava tudo bem se entupir de chocolates e manter o diálogo com Morgaine. A corvina tinha uma presença agradável e conseguia conversar sobre qualquer coisa. As palavras fluíam tão bem entre os dois que o grifinório não enxergou nada demais no comentário da garota sobre ele ficar engraçado com o canto da boca suja de chocolate. Bem, até Morgaine se inclinar em direção ao rosto de Lupin, encostando suavemente os lábios numa das comissuras labiais do rapaz.

Remus corou até o último fio de cabelo, completamente paralisado. A garota simplesmente achou graça e voltou a se inclinar em direção a Lupin, mas agora pendia a cabeça para o lado. Quando sentiu a respiração da garota contra seu rosto, o grifinório finalmente se moveu, afastando-se num ato automático. A corvina lhe olhava de maneira confusa, uma das sobrancelhas levemente arqueada. E Remus, sem saber o que fazer (sem ser sair correndo), não estava pensando direito quando abriu bruscamente outro bombom de chocolate e enfiou na própria boca.

Morgaine realmente tinha um comportamento diferente se comparada à maioria das outras garotas de Hogwarts. Poderia simplesmente ter se levantado e ido embora, escolhendo entre ser grossa ou não; poderia ser mais agressiva, empurrando-o, e o/ou falando alto para todos aqueles por perto ouvirem; e dentre tantas outras possibilidades. Todavia, a corvina chamou suavemente pelo nome de Remus, afirmando que não havia nada de errado no que havia acontecido. Nervoso e completamente perdido, Lupin continuava a não pensar quando estendeu uma barra de chocolate — que havia aberto anteriormente e mordido no modo automático — para a moça. Morgaine sorriu docemente, aceitando e agradecendo.

E, afinal, logo estaria na hora de retornarem a Hogwarts. Já dentro do castelo, quando se despediram, Morgaine perguntou se Remus gostaria novamente de lhe acompanhar na próxima visita à Hogsmeade. O grifinório quase não acreditou no que ouvia, e aceitou da mesma maneira de quando o fez pela primeira vez – a princípio, por educação.

No dormitório, encontrou Peter sentado no tapete contando galeões, comentando, a frustração acompanhando cada palavra, que acreditava ter perdido alguns durante o passeio. James e Sirius chegaram após mais ou menos 10 minutos. James foi direto para o banho, e Sirius, por sua vez, antes de se deitar de qualquer jeito, esvaziou os bolsos, trazendo nas mãos os mais variados chocolates. Jogou todos em cima da cama de Remus e em seguida se jogou na sua, puxando um travesseiro e lançando-o em Peter.

Todas as preocupações de Lupin desapareceram ao ver os doces bem à sua frente. Concentrado, começou a separá-los por sabor. Sirius sempre voltava de Hogsmeade com os bolsos cheios de chocolates, embora não comprasse nenhum – eram todos dados por garotas. No dia dos namorados, então...

Ainda que gostasse de doces, Sirius enjoava depressa. Dividia entre os marotos, embora desse a maioria dos chocolates para Remus, cujo olhar era tomado por um brilho tão intenso quanto um Lumos Maxima.

Contudo, assim que James saiu do banho, os pensamentos dos marotos pareceram entrar em sincronia. Ao mesmo tempo, olharam para Lupin e perguntaram, com animação, como havia sido o encontro. Remus se limitou a proferir um “foi legal”, tratando de encher a boca de chocolate para não ter que falar mais. Um erro, claro; os três lhe esperaram engolir todo o doce e detalhar o encontro. O rapaz continuou a se limitar a dar respostas vagas, saindo da cama e alegando que tinha que fazer a patrulha, saindo do alcance dos marotos.

Ao ver Morgaine pelos corredores, desejou ter negligenciado suas responsabilidades e permanecido na Torre da Grifinória. Para seu contentamento, a garota não comentou nada sobre os acontecimentos em Hogsmeade.

Remus passou a contar os dias para a próxima visita à Hogsmeade. Não por estar ansioso, mas por estar enlouquecendo. Sirius continuava a pedir detalhes sobre o encontro, e, a cada vez que o amigo fugia do assunto, percebia que havia algo de errado. Lupin não escondia nada de seus amigos; Sirius começava a se preocupar seriamente com a situação. A partir de então, Remus não sabia se enlouquecia mais pelo fato do passeio estar se aproximando ou pela insistência do amigo. Logo, no lugar de escolher um dos caminhos, seu coração preferia bater como louco tanto pelo próximo encontro com Morgaine como pelos inegáveis sentimentos por Sirius.

Parando para analisar melhor a situação, Lupin sabia que seu verdadeiro medo não era o de nunca ter beijado alguém e parecer um panaca na frente da corvina, e sim ter de enfrentar mais um encontro agora sabendo das verdadeiras intenções da garota. Ok, ele sabia bem que Morgaine não iria lhe convidar para ir à Hogsmeade apenas por pura amizade, mas nem em seus pensamentos mais longínquos cogitou a possibilidade de ser beijado. E ela havia tão gentil consigo que... Droga, ele não podia simplesmente dar um fora na garota e fingir que nada havia acontecido. Estava agindo por pura consideração e isso estava lhe corroendo, pois sabia que não era o certo.  Ao mesmo tempo, Remus sabia que seus sentimentos por Sirius continuavam vivos até demais e também sabia que devia novamente dar uma chance à Morgaine; já tinha ciência de que era inútil, mas preferia mentir para si mesmo acreditando que poderia apagar aquela chama que ardia em seu peito por Sirius.

Mas, mas, mas... Seria o equivalente a usar Morgaine...

Sua cabeça iria explodir. Tudo que queria era uma Penseira o mais rápido possível.

Dois dias antes da próxima visita à Hogsmeade, durante um intervalo, James se viu ocupado demais irritando Snape e Peter ocupado demais observando de perto; o que não era nada fora do normal, exceto pelo fato de Sirius não acompanhar lado a lado James. Sirius aproveitou a situação e fechou o livro que Remus lia, aproximando-se mais do rapaz que se mantinha confuso perante a atitude. Tudo foi direto demais:

— Moony, tá tudo bem? A corvina fez algo que você não gostou?

A preocupação acompanhando cada palavra de Sirius, somada à expressão receosa no rosto deste, desarmou completamente Lupin.

— Não, não, ela não fez nada! — apressou-se em inocentar a garota.

— Então o que aconteceu? Você vem agindo estranho desde que se encontrou com ela.

— Eu... Ah...

 Remus forçou um sorriso, que, todavia, só serviu para transparecer ainda mais seu desconcerto. De maneira inconsciente, puxou o colarinho como se estivesse sufocando. Por fim, relaxou os ombros e retomou:

— Ela tentou me beijar.

Sirius se animou no mesmo instante; e o outro amaldiçoou a si mesmo por se afetar tanto pelo fato do sorriso daquele à sua frente ser tão radiante. No entanto, a animação nas feições foi cedendo espaço a uma expressão que dizia claramente “espere aí...”.

— Como assim “tentou”?

Vendo a si mesmo sem alternativas, Remus explicou o ocorrido. Como se a ficha ainda não houvesse caído, Sirius comentou, em baixo tom, mais para si mesmo do que para o amigo: “você nunca beijou...” seguido de um “mas até o Peter já... er...”. Todavia, não houve piadas. Momentos depois, Lupin ouvia o amigo lhe dizer para simplesmente relaxar, pois se tratava de algo natural e sem mistérios. Claro, continuou dando muitos outros conselhos durante o dia, percebendo que era um tanto complicado enfiar aquilo na cabeça do outro.

Faltando um dia para o passeio à Hogsmeade, Remus enfiava um chocolate atrás do outro na própria boca. E quando a noite finalmente caiu e retornou da patrulha apenas desejando ceder ao sono e não acordar, percebeu que Sirius ainda estava acordado, olhando para a janela como quem procura uma estrela específica.  Lupin deu boa noite ao amigo e afundou-se na própria cama, mas não conseguiu adormecer. Prestes a se virar pela inúmera vez em meio aos lençóis, ouviu uma característica voz:

— Moony?

Sirius estava deitado de bruços, o rosto de lado no travesseiro, encarando-o.

— Não consigo dormir.

— Percebi — o comentário foi acompanhado de uma baixa risada — Ainda pensando no amanhã?

Remus bocejou, embora não sentisse sono.

— Antes de sairmos do castelo, vou pedir desculpas a ela e falar que não poderei ir. É, é... É melhor.

— Ah, não! Qual é, Moony, você tá jogando fora uma oportunidade única! Sabe quantas garotas ainda iriam querer um segundo encontro depois de... Er... Aquilo que aconteceu? Essa menina, er, sabe, ela deve gostar realmente de você. Ninguém nasce já sabendo beijar, isso acontece naturalmente. Você vai saber o que fazer na hora, não precisa ficar martelando a própria cabeça. Você não fica assim nem na véspera da prova de uma matéria difícil!

O monólogo de Sirius entrou por um dos ouvidos de Lupin e saiu rapidamente pelo outro, que voltou a dizer que iria cancelar educadamente o encontro. Sirius se levantou da própria cama, indo em direção à de Remus, sentando ali sobre as próprias pernas sem um convite; não era necessário. O rapaz ainda deitado não entendeu a atitude, apenas ergueu o tronco rapidamente, sustentando-se nos cotovelos e aguardando um pronunciamento.

— Você quer ajuda? — Remus continuou sem entender, deixando o outro prosseguir — Eu posso te mostrar como é. Assim você não vai ficar tão nervoso quando estiver, você sabe, com a garota que eu não me lembro do nome.

O rapaz paralisou. Sirius falava como se estivesse lhe oferecendo uma barra de chocolate. Normalmente. Remus sentiu as orelhas esquentarem; definitivamente, só poderia ter entendido errado.

—Você... Está falando de... Você... A gente...?

Sirius rolou os olhos de maneira tediosa, como se o outro estivesse constatando o óbvio.

— Somos amigos, Moony. Quero que você se sinta seguro. Não vejo nenhum problema nisso, mas, se você achar estranho demais, tudo bem.

Remus sentia que suas sinapses não estavam acontecendo direito. Contudo, logo percebeu que apenas ele estava agindo daquela forma; Sirius se portava normalmente à sua frente, esperando uma resposta sem a menor sombra de apreensão pelo rosto.

— Entre amigos, claro?

Sirius deu uma baixa risada, aproximando-se mais.

— Claro, Moony. Entre amigos.

— Eu...

— Olhe para mim.

Remus sentiu a frequência cardíaca aumentar.

— Garotas gostam disso. Você precisa fingir que eu sou a... Corvina, tá legal? — recebeu um meneio positivo em resposta — Certo. Acho que é ela quem vai tomar a iniciativa de novo, então...

As palavras ficaram no ar. Sirius se aproximou um pouco mais, inclinou seu rosto e tocou os lábios alheios como os seus.

Se Lupin anteriormente sentiu os batimentos acelerarem, poderia jurar que agora haviam subitamente parado. Tudo aconteceu rápido demais; imaginava que o outro iria fazer uma contagem até três ou algo parecido, mas ele simplesmente... Ele simplesmente...

Talvez Remus nem tenha sentido o primeiro toque. Sirius se afastou e comentou no mesmo instante:

— Vamos, você precisa relaxar. Está tão tenso como uma pedra. Tem que fingir que eu sou ela.

Respirou fundo, tentando processar todas as informações que esmurravam seu cérebro. Encarando Sirius com toda a coragem que tinha, viu quando o mesmo voltou se aproximar como antes, até fechar os olhos e...

Dessa vez, Lupin sentiu a textura dos lábios de Sirius. Eram macios e experientes; pressionavam suavemente os seus, como se estivesse dando um tempo para que pudessem se familiarizar um ao outro. Remus sabia que aquilo estava sendo feito de maneira mecânica por parte do amigo, mas... Por que seu âmago insistia em arder tanto mesmo sabendo disso? Seu interior estava em brasa.

Os lábios de Sirius finalmente deslizaram sobre os seus, trilhando um caminho que o levaria à perdição. Remus não conseguia mais pensar. Deixou-se guiar por Padfoot; mas, repentinamente, o contato foi findado.

Lupin sentia que seu coração estava prestes a sair pela boca.

— Muito bem, Monny... Acho que só mais um pouco e... É, só mais um pouco, apenas para ter cert-

Sirius não completou a própria fala. Olhando para a boca entreaberta daquele à sua frente, novamente avançou. Sim, estava apenas ajudando Remus, era apenas um favor... Não havia nada de errado em querer que seu amigo se saísse bem com uma garota... Uma garota da qual não lembrava o nome e nem fazia questão de tentar.

Remus sentiu os pelos se eriçarem ao que Sirius lhe tocou a nuca, trazendo-o para ainda mais perto, se possível. Foi como ser tocado por algo em chamas, e tudo que agora ele precisava era de mais daquele calor. E ao sentir a língua de Padfoot tocando seu lábio inferior, entreabrir mais a boca foi automático. Ou tudo estava saindo de controle ou Sirius era profissional demais naquilo; tudo era tão intenso e ao mesmo tão suave que Lupin nem se lembrava de que James e Peter poderiam acordar a qualquer momento, assim como também não se deu conta de quando uma de suas mãos tocou os cabelos de Sirius e emaranhou carinhosamente seus dedos nos fios negros e macios. No entanto, o ato fez Sirius afastar minimamente os lábios, apenas para dizer, sem se distanciar:

— Ela... Deve gostar realmente de você, Moony...

Sirius só queria ter uma forma mais direta de demonstrar seus sentimentos por Remus do que simplesmente lhe dar mais chocolates em comparação à quantidade recebida por James e Peter. Ele que era da Grifinória, mas a garota da Corvinal, a seu ver, teve mais coragem.

— Eu... Eu espero que não... P-Porque... — Sirius, as pálpebras cerradas, roçou seus lábios aos de Remus, sem saber o que iria ouvir — P-Porque... Eu só queria ter que beijar você...

Remus não sabia de onde estava tirando toda a coragem, mas, a julgar pelo acontecimento seguinte, isso não tinha importância — Sirius voltou a lhe beijar, os dedos acariciando desde seus cabelos castanhos e volumosos até as cicatrizes por seu rosto, demorando-se em tais detalhes como se estivesse as descobrindo.

Sirius, afinal, já havia encontrado uma forma mais direta de demonstrar seus sentimentos por Remus — e, ainda que fosse doce, não envolvia chocolate. 


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Notas finais do capítulo

Obrigada a você que leu até aqui e deixou sua vida ser tomada por wolfstar ♡



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