Lúcifer's Legacie escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 23
Cassius Smith Morningstar


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é postado em homenagem á Maegor uma das minhas melhores leitoras. Super fã do Clã Morningstar.



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P.O.V. Cassius.

Até hoje não sei de onde minha mãe Eva tirou esse nome. Eu sou filho de um casal de lésbicas que por acaso são literalmente a segunda mulher do mundo e uma demônio da raça dos Liliam.

Elas até queriam adotar, mas depois de todo um rolo com uma criminosa traficante de bebês, a polícia veio e tirou o outro bebê delas e elas decidiram que era melhor fazer inseminação.

—Mãe, o que aconteceu á outra criança?

—Que criança?

—A que iam adotar.

—Não faço ideia, espero que o mini-humano tenha ido para um lar feliz. Mas, não fale disse com a sua outra mãe ou ela vai começar a chorar. Ela chorou por meses depois de outro fracasso. Ai eu fui até a prisão e espanquei aquela mulherzinha.

É. Essa é minha mãe Maze. Ela me forneceu todo o treinamento necessário para me tornar um guerreiro implacável, enquanto minha mãe Eva que por acaso é a segunda mulher humana do mundo, depois de Lilith que é tecnicamente minha vó me ajudava com lições de casa e dizia para eu ser um bom menino, porque o inferno existia e os meus irmãos já tinham ido pra lá.

Enquanto minha mãe Demônio me ensinou a lutar e as artes que são a intimidação e a tortura, minha mãe humana tentou me enfiar humanidade e eles meio que conseguiram. O difícil é achar o equilíbrio entre o menino malvado e o bom menino.

Gosto de jaquetas de couro, calças jeans de lavagem escura. 

—Um dia você acha uma patricinha pra esquentar a sua cama. Ou um mauricinho.

Eu ri.

—Você trate as mulher com respeito ein! Não seja um idiota ou eu vou bater na sua bunda. Eu não quero descobrir que eu criei um Adão dois ponto zero. Um homem folgado que não trata a mulher direito, um encostado, que não trabalha, nem se esforça e nem estuda! Que só quer saber de beber, farrear e assistir televisão!

E capaz que minha mãe me bata mesmo. Ela releva muita coisa, mas se eu algum dia fizer alguma canalhice com uma mulher... estou ferrado.

Hoje é o primeiro dia no ensino médio. 

—Você não tá armado não, né filho?

—Não.

—Olha que se der polícia... 

—Mãe, eu não estou armado. Sem espada, sem adaga, sem nada. 

—Você não compre briga á toa não. E estuda ein? Pra passar nas provas.

—Tudo bem mãe.

Depois de dois beijos na bochecha e um abraço pude pegar o carro e ir á escola. Eu ando é de Camaro. Um lindo Camaro preto que foi presente do meu tio Lúcifer. Minha mãe Eva ficou agoniada porque eu não tinha nem tirado carta ainda e ele já tinha me dado um carro.

Quando cheguei na escola todo mundo encarou.

E toda a mulherada ficou na minha. As líderes de torcida com aqueles uniformes pequenos. Os jogadores com a jaqueta do time.

Mas, no meio daquele povo todo tinha uma garota. Já vi tudo.

A santinha do pau oco. Com aquele vestidinho florido, aquelas roupinhas de garota boazinha, mas quando cai a noite ela vai na balada e se esbalda.

O cabelo preto comprido lisinho cheio de trancinhas. O crucifixo no pescoço.

Tenho que admitir, ela tem cara de boneca. E apesar das tipicas roupas de santinha estava usando salto plataforma. Uma sandália anabela.

P.O.V. Maria.

Estou ficando é doida. O rapaz novo, a mulherada está toda assanhada pra cima dele e acho que ele olhou pra mim.

—Ai Maria, larga de besteira.

E era isso mesmo. Era besteira. Porque um rapaz daquele olharia pra mim? É melhor focar nos estudos que eu ganho mais.


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