Lúcifer's Legacie escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
Angel meets vampire




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P.O.V. Charlotte.

Para quem não sabe, meu nome é Charlotte Herondale. Sou filha da Nephilim Hope Morningstar e do Shadowhunter Jace Herondale. Neta do próprio diabo.

A guerra está vindo. Eu sei, soou meio Game of Thrones, tipo o Inverno está chegando. Mas, é basicamente isso. E os anjos mandaram eu e a minha mãe ficarmos fora do caminho. E foi o que fizemos.

Nos mudamos. Estamos vivendo em Milão e vamos para muitos coquetéis, rapidamente nos misturamos á alta sociedade de Milão. Minha mãe aprendeu a fazer e cobrar favores com o meu avô.

Minhas amigas e eu vamos ao Bar Luce hoje á noite.

Para nos divertirmos um pouco. Quando chegamos o segurança nos deixou furar a fila como sempre. O bar estava lotado e nos sentamos no próprio bar. A música tocando, o povo dançando. O barmen me serviu um dry martini de maçã. Aposto que meu vô acharia graça.

Brian, Bianca e meu primo Nate estavam comigo. Nate é filho do tio Daniel e da namorada dele Lucy.

Estava conversando com eles e bebendo meu martini quando um cara chega em mim.

—Buona sera, signorina.

—Buona sera, signore. Posso ajudar?

Olhei para ele e ele era muito bonito. Bonito demais. O cabelo preto, a pele pálida e sem uma única imperfeição. Não sabia o que ele era, mas sabia o que não era. Humano.

P.O.V. Alec.

Ela era linda e tinha um cheiro absolutamente maravilhoso, como algo que eu sonhei um dia. Lindos cabelos loiros, olhos azuis que pareciam piscinas, seus lábios estavam pintados com um simples glosse nude que lhes concediam uma aparência molhada. Usava um vestido preto com certa transparência e rendas na saia. Sapatos de salto e pequenos brincos de cristal Svarovski.

—Você tem um nome?

—Talvez.

Disse flertando comigo e dando um gole na sua bebida.

—Então, seu nome é talvez.

—Não. Se quer saber meu nome, adivinha.

—Bianca.

—Não.

—Milena?

—Não.

—Giovana?

—Não. Charlotte.

Ela era bonita demais, se não pudesse ouvir o coração batendo e visse o leve bronzeado poderia jurar que ela é uma de nós.

—Gostaria de ir á um lugar mais privado, Charlotte?

—Vamos fazer um acordo, eu vou a um lugar mais privado com você, se me pegar uma bebida.

—Temos um acordo.

Ela pediu um Bellini. E eu paguei por ele, então depois de beber e jogar um pouco de conversa fora ela se despediu de seus amigos e fomos para fora do bar.

—Então, Alec. Vou querer saber o que você é?

—Essa é uma pergunta inusitada. Imagino que o Álcool esteja fazendo efeito.

Quando estávamos longe o suficiente eu me preparei para dar o bote.

P.O.V. Charlie.

Quando notei o lugar para onde estávamos indo... sabia que ele tinha más intenções.

—O que quer que pense em fazer, não faça. Só vou falar uma vez.

Então, ele tinha presas e tentou me atacar. E eu revidei.

P.O.V. Alec.

Quando dei o bote eu só vi aquela rajada de energia amarela vindo em minha direção e me atingiu como um raio.  A última coisa que eu ouvi foi um:

—Eu avisei.

Então, fui tragado pela escuridão.

P.O.V. Jane.

O meu irmão já devia ter voltado, mas ele não volta. Estou ficando preocupada.

—Dimitre!

—O que foi Jane?

—Tem algo errado com o Alec. Rastreia ele.

—Jane, não posso fazer isso sem a permissão do Aro.

—Assumo a responsabilidade, agora rastreia ele! To com mau pressentimento.

—Mau pressentimento de gêmeo?

—Não zoa. Funciona toda vez.

—Tudo bem.

Dimitre o rastreou e nós o encontramos inconsciente num beco! Vampiros não ficam inconscientes!

—Alec! Alec! Irmão!

Levou um tempo para que ele acordasse e quando acordou, disse que estava com o corpo dolorido.

—O que aconteceu?

—Escolhi a presa errada. Dessa vez a comida revidou.

O que?

—Como assim a comida revidou?

—O nome dela era Charlotte. Ela tinha um cheiro maravilhoso J. Cheiro de algo com o que eu sonhei um dia.

—Outra Cantante?

—Não. Isso era diferente. Juro, ela tinha cheiro de arco íris e luz do sol. Eu só vi a energia vindo e ai fui atingido e apaguei.

P.O.V. Aro.

Alguém capaz de deixar um dos meus melhores guardas, um vampiro inconsciente? Isso é algo inédito. Alec levou semanas para se recuperar do ataque. E quando finalmente se recuperou pude ver a memória em sua mente. A bela garota de cabelos louros e olhos azuis e o ataque.

—Mas, eu a conheço. Bem, não conheço porém ela está sempre em capas de revistas. Charlotte Herondale.

—Espera, ela é humana?

—Aparentemente não. Porém para todos os efeitos ela é uma socialite humana que estuda num internato na Suíça e está de férias com a sua mãe e suas amigas.

—Bem, então temos sorte do Alec não ter conseguido matá-la.

—Com certeza. A morte de alguém assim seria notada e investigada. E a última coisa que precisamos é dos humanos xeretando aqui.

—Se esconder em plena vista. É esperto.

—Com certeza. Quero que fique de olho nela. Alguém capaz de fazer o que ela fez não é algo que se encontra todo dia.


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