A Máscara de Prata escrita por Lari


Capítulo 1
Prólogo - Esse mordomo, previamente


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Tudo bem?

Essa aqui é a minha primeira (talvez segunda) fanfic, então eu espero que gostem e que tenham um pouco de paciência comigo se eu cometer algum erro.

No mais, aproveitem e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/779712/chapter/1

Era a densa e escura neblina que os habitantes de Londres podiam ver naquela fria manhã. O expediente começava cedo, apesar do frio que dificultava a troca das quentes cobertas pelas várias camadas de agasalhos. Com óculos e avental devidamente posicionados, o senhor padeiro varria a fachada de seu estabelecimento. Todos os dias era as mesma rotina. Tinha que limpar os restos de bebida e as garrafas vazias largadas em sua porta pelos bêbados que por ela passavam. O cheiro era insuportável o bastante para afugentar sua clientela, e ele não podia se dar ao luxo de perder cliente algum diante das recentes baixas que o mercado sofria.

Enquanto varria os cacos de vidro e restos de vômito, amaldiçoando os responsáveis por toda aquela sujeira, um cheiro ardido chegou às narinas do padeiro. Não era cheiro de urina, sequer de comida que fora deixada para trás e começava a apodrecer. Mas era podre. Muito podre. Com cautela, o senhor caminhou até o beco que ficava ao lado de sua loja, empunhando a vassoura tal qual uma espada. Não por medo, mas buscando se defender de ladrões que pudessem estar escondidos naquela estreita rua.

Antes fosse um ladrão que tivesse cruzado o seu caminho.

Foi preciso muita força da parte do padeiro para não regurgitar o próprio café da manhã. Aquele cheiro ardido e podre pertencia a um corpo, um corpo sem vida jogado de qualquer jeito sobre uma pilha de caixotes. Um corpo de terno e sapatos lustrosos, mas com a camisa branca aberta. Um corpo com as letras M e P sangrando de seu peito.

A fria manhã tonara-se agitada quando os carros da Scotland Yard pararam em frente ao beco onde o corpo fora encontrado.

Enquanto isso, na mansão do conde Phantomhive, o jovem garoto que levava tal título ainda se encontrava adormecido sob os finos lençóis brancos de seu confortável leito. Fora o mordomo Sebastian quem atentedera às batidas na porta da mansão e recebera a carta que o mensageiro havia entregue, designando ao conde uma nova tarefa. Pelo tom de voz da pessoa que trouxera a carta, parecia ser algo bastante sério. Um longo dia os aguardava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Parece que tem um novo assassino rondando a cidade. Será que o conde vai conseguir capturá-lo antes que mais alguém acabe morto?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Máscara de Prata" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.