The Agents escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
The Agents




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Dois meses antes...

Penelope Garcia acordou ao lado de Luke pela primeira vez. Na noite passada os dois confessaram seu amor e finalmente fizeram amor pela primeira. A mão dele ainda estava em seu corpo meio nu e ela podia sentir todas as mordidas de amor em sua pele.

Luke sentiu seu peito leve pela primeira em muito tempo. O fim de um relacionamento que não acrescentava em nada com Lisa o fez querer Penelope cada vez mais. E agora, ele a tinha.

Feliz era eufemismo. Ele estava completamente apaixonado pela mulher linda ao seu lado. Abrindo os olhos, ele a viu o estudando e sorriu quando ela corou um pouco.

— Bom dia, amor. – Ele a puxou com cuidado para ele. – Dormiu bem?

— Como um anjo. – Pen brincou com ele. – Também porque tenho um homem maravilhoso ao meu lado e quero que me belisque para eu saber que não estou em outro sonho com você.

— Hum, quer dizer que você sonha comigo? – Luke começou a beijar Penelope. – Que tal antes do trabalho termos mais uma rodada?

— Talvez no banho? – Penelope se sentiu excitada ao dizer isso em voz alta. – Eu sempre sonhei em ter um bom homem no chuveiro.

Ele pulou da cama, nu como no dia em que ele nasceu e a puxou com ele. Eles fizeram amor no chuveiro e Penelope riu com o talento de Luke.

Casa de Aram Mojtabai...

Aram colocou a última foto dele e de Navabi em cima da mesa. Mesmo que ele não soubesse onde ela estava e sabendo que ela precisava fugir por causa do Mossad, ele nunca deixaria de amar ela.

Ele voltou para sua série favorita enquanto ainda não era hora do trabalho e pegou um pouco de cereal e leite.

Grace, uma pequena gatinha listrada resolveu se fazer ouvida, miando por alimento e Aram riu do pequeno filhote que só tinha oito meses.

Ele também tinha uma cachorrinha chamada Reina e as duas se davam bem.

Olhando para o relógio na parede, ele se lembrou de que o Mossad ainda era um espião na própria casa e começou a procurar um novo lugar para morar o quanto antes.

— Você sabe, Grace. – Aram pegou a pequena gatinha em seus braços. – Um dia a gente pode ter a mamãe de volta.

Ela deu um pequeno miado e ronronou no colo dele como sempre fazia.

Raymond Reddington estava um pouco mais quieto do que o normal hoje. Ele havia recebido um telefonema na noite passada dizendo que o "problema" estava cada vez pior e ele precisava lidar com as consequências se ele deixasse isso se espalhando.

— Dembe, vamos para o correio. – Ele pediu ao motorista e amigo. – Já é hora de começamos a nos afundar nessa maldita conspiração.

— Certo, Raymond. – Dembe olhou para o amigo, preocupado. – Qual o problema? Você parece meio distante.

— Lembra da moça que eu te contei? – Raymond estava falando de Penelope. – Bem, eu descobri que ela e um colega finalmente começaram a namorar.

— Bem, ela ainda é jovem, precisa ter alguém ao lado dela. – Dembe sabia que tinha mais coisa. – O que realmente te preocupa?

— Bem, ela foi sequestrada mês passado. – Raymond olhou para a janela. – E algo me diz que a conspiração tem algo a ver com isso também. A mulher que sequestrou ela e o amigo dela fazia parte do FBI.

Dembe entendeu o problema agora. Se haviam gente dentro do próprio governo, isso era maior do que Reddington deixou de dizer.

Sede da BAU, FBI.

Penelope e Luke estavam subindo com o elevador até a sede da BAU, de mãos dadas. Eles finalmente iriam dizer a todos que estavam juntos.

Luke puxou Penelope para seus braços e a beijou, pouco se importando de quem veria. Ele finalmente a tinha com ele.

Uma garganta foi limpa e Luke desgrudou de Penelope ao ver a equipe boquiaberta vendo os dois.

— Finalmente! – Rossi foi o primeiro a falar. – Eu pensei que teria que colocar vocês dois no armário.

— Nem posso dizer o quanto estou feliz que os dois finalmente se confessaram um para o outro. – Emily sorriu. – Mas vamos ter cuidado com Cruz.

— Certo. – Penelope sorriu, tímida. – Vejo você no briefing, meu homem.

— Vou estar te esperando, chica. – Luke deu um tapa no bumbum dela. – Maravilhosa.

Eles se separaram, enquanto Luke fazia a papelada inicial, Penelope foi para seu covil e iniciou seus "bebes" favoritos.

 Sede da Task Force secreta.

Aram chegou para trabalhar naquela manhã, feliz pela escolha de se mudar da casa. Não, ele não queria apagar as lembranças de Samar de sua vida, mas se ele ficasse mais um minuto sob a vigilância do Mossad, ele enlouqueceria completamente.

Ele tinha que fingir que ela nunca lhe mandara uma encomenda com um nome falso e que era uma certidão de casamento.

Ela manterá sua promessa de ser completamente dele e ele mandara uma de volta através de Reddington dizendo que sim, agora eles eram casados.

Ressler estava lá já, olhando para Lizzie com a cara de apaixonado que ele sempre teve. Ela sabia que Ressler amava ele, mas ele não sabia que ela sentia o mesmo por ele.

Cooper estava estranhamente agitado hoje, com se esperasse uma encomenda importante. Ele viu o elevador se abrir e Reddington e Dembe saírem dele.

— Finalmente. – Cooper foi até o homem. – Estamos prontos há meia hora.

— Desculpa Harold. – Reddington deu um sorriso. – Dembe e eu paramos para comer panquecas. Eu não consigo começar meu dia sem café e panquecas. Oi Donald, Elizabeth, Aram.

— Oi, Sr Reddington. – Aram o cumprimentou formalmente.

— Você tem um novo caso? – Lizzie perguntou.

— O que você quatro sabem sobre o "novo Cabal"? – Reddington perguntou.

— Só que eles estão por todos os governos também. – Lizzie começou. – Eles são uma nova aliança do antigo cabal com alguns de Ana McMarron.

— Exatamente, mas isso é ainda pior que o antigo cabal. – Raymond disse. – Depois que destruímos a primeira leva, Peter, Laurel e Solomon, esse novo trio assumiu e ficou mais discreto para agir, visto que expomos os antigos.

— Você acha que eles estarão de volta? – Donald perguntou, preocupado de novo. – Não consigo ver um bom final para nós se eles vencerem.

— Eu tenho um plano. – Raymond falou. – Mas vai exigir alguns meses de preparação e trabalho com uma agência irmã.

— Por favor, explique. – Lizzie estava preocupada. – Quem vai para a forca?

— Aram, pode colocar o arquivo que e te enviei? – Raymond pediu. – Obrigado.

Algumas fotos de Penelope surgiram no telão e todos se perguntavam o que a garota tinha a ver com isso.

— O nome dela é Penelope Grace Garcia e ela atualmente trabalha com o FBI como analista técnica. – Ele se virou para o restante da equipe. – Se a chefe dela aceitar, podemos mandar ela e Aram disfarçados para as operações cibernéticas da conspiração.

— E você a conhece como? – Donald estava realmente interessado.

— Eu a conheço de um passado distante. – Red resolveu contar um pouco da história. – Eu era um amigo do pai adotivo dela antes deles morrerem em um acidente de carro. A mãe dela também morreu e Penelope virou um hacker sem defeitos.

— Ela é The Black Queen? – Aram exclamou depois de ver o apelido hacker de Penelope. – Essa garota é uma lenda no meio hacker.

— Black Queen? – Cooper estava se perguntando o que isso significa. – O que é Black Queen?

— Essa garota era um hacker espetacular e ainda é uma lenda da computação. – Aram explicou maravilhado. – Ela hackeava sites de empresas de cosméticos, tentando impedir que testes fossem feitos em animais. Houve boatos que ela se juntou ao FBI e agora ajuda a prender os mais doentes criminosos.

— Bem, acho que você é um fã dela, Aram. – Ressler provocou. – Talvez você se apaixone por ela.

— Não, eu já sou feliz se ela trabalhar comigo de qualquer forma. – Aram sorriu.

— Certo, mas qual a garantia que a chefe dela vai aceitar esse acordo? – Cooper cruzou os braços. – Pelo que sabemos, eles têm coisas maiores para fazer.

— Você só vai saber se tentar. – Reddington disse. – Precisamos estancar isso antes que todos sejamos extintos.

Esconderijo da conspiração...

A mulher de saltos pretos caminhava em direção aos outros membros, alarmada. Ela nunca achou que poderia fazer parte disso e viver uma vida normal.

Abrindo a porta o restante olhou para ela.

— Temos problemas. – Ela colocou um drive usb na tela e clicou com o controle. – Reddington sabe demais sobre nós.

— Nós não vamos tentar derrotar ele diretamente dessa vez. – Um homem falou com raiva. – Ele matou Peter e Laurel morreu provavelmente por causa dele também.

— Mas todos concordamos que precisamos e rápido derrotar esse cara. – A mulher falou de novo. – Eu não posso me dar ao luxo de sempre precisar olhar por cima do ombro para ver se tem um criminoso me caçando.

— Certo. – O novo líder terminou a pequena discussão que se formou. – Nós concordamos em não atacar Reddington diretamente, mas podemos atacar os "amigos" dele.

Todos deram sorrisos diabólicos. Sim, seria interessante.

Cooper entrou com Aram a seu encalço. Reddington estava fora de cogitação em um prédio com muitos agentes. Então Cooper e um impressionado Aram entraram e foram conversar com Emily.

—  Agente Emily Prentiss? – Cooper estendeu a mão. – Harold Cooper e esse é Aram Mojtabai.

— É um prazer conhecer vocês dois. – Emily os fez entrar. – Por favor, sentem.

— Obrigado. – Harold sorriu. – Talvez você já saiba porque estamos aqui.

— Não posso dizer que não fiquei surpresa ao descobrir sobre o acordo de Reddington com o FBI. – Emily ofereceu um doce para os dois. – Então, querem me contar os detalhes dessa "operação" que Reddington propôs e como minha agente está no meio de tudo isso?

— Sim. – Cooper passou o dossiê para Emily. – Isso é tudo que sabemos sobre essa nova conspiração. Lidamos com uma delas no passado. Saímos vitoriosos no final, mas se não derrubarmos essa, talvez todos sejamos afetados. Penelope e Aram se tornariam um par de hackers ilegais e que prestam serviços a criminosos.

— Isso é de alguma forma perigoso? – Emil perguntou. – Valorizamos a segurança de Garcia muito depois de seu sequestro e antes disso também.

— Não vou mentir, isso pode ser perigoso. – Cooper foi sincero. – Mas Aram tem treinamento para usar uma arma e ele foi treinado como agente agora.

— Eu vou buscar Penelope. – Emily suspirou. – Vocês querem vir?

— Claro. – Aram levantou, ansioso em saber onde ela trabalhava. – Eu ouvi falar coisas maravilhosas sobre ela e sobre tudo o que ela fez.

— Bem, a gente tem muita sorte de ter ela aqui, Sr Mojtabai. – Emily bateu na porta do escritório de Penelope. – Pen, esses são...

— Aram! – Penelope abraçou o amigo e sorriu para ele. – Quanto tempo.

— Quanto tempo mesmo! – Ele retribuiu o abraço. – Eu não sabia que era você.

— Desculpa, vocês dois se conhecem? – Emily perguntou, vendo o mesmo olhar de pergunta de Harold. – Como?

— Competição de Hacker. – Ambos falaram juntos.

Os dois chefes começaram a se perguntar o que mais eles estavam escondendo.

— Oh não é nada ilegal. – Penelope esclareceu. – Eu me disfarcei, coloquei uma peruca morena e eu fui para ela fazer uma tentativa de me livrar de uns sentimentos malvados a respeito de uma garota que ousou maltratar um gatinho.

— E ela ganhou de mim. – Aram riu. – Foi a primeira vez que achei que conhecia ela e no final, eu sabia.

— Eu odeio interromper reencontros, mas precisamos conversar sobre a missão. – Emily riu. – Provavelmente os dois vão precisar conversar depois.

— Missão disfarce? – Penelope tentou perguntar. – O que é isso?

— Vamos explicar, mas precisamos avisar que você precisa dos próximos dois meses para encontrar um meio de voltar a comunidade hacker. – Emily viu que Penelope não entendeu. – Você e Aram vão se disfarçar em uma missão completa e secreta.

Penelope se sentou, tentando digerir o que a chefe estava tentando dizer.

— Você e Aram são os dois únicos que podem fazer esse tipo de operação e alguém que tem te vigiado e ele te recomendou. – Emily tentou não revelar o nome. – Raymond Reddington.

Penelope só conseguiu abrir e fechar a boca. Ela iria para uma missão sem saber o porquê de estar indo para uma missão disfarçada.


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