Joia de Família escrita por Denise Reis


Capítulo 37
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

O casamento de Kate e Rick foi lindo, com fotos lindas, mas eles partiram para a viagem de lua de mel. ❤

Viva o amor CASKETT!! ❤



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Richard e Katherine Castle aproveitaram ao máximo a festa de casamento deles.

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No dia seguinte seguiram para a lua de mel de quinze dias, que, conforme haviam combinado, seria em Fernando de Noronha.

Apaixonados, eles fizeram passeios pelas principais praias, tomaram banho de mar, participaram de palestras ao ar livre para aprender sobre a biodiversidade local e ainda como os moradores se conectam com a natureza.

Kate e Castle ficaram admirados com a beleza do lugar. A limpidez das águas do mar era algo incrível e propiciava à prática do mergulho, tanto que eles se paramentaram com roupas apropriadas e, com auxílio de profissionais especializados, se deliciaram com o mar extremamente claro.

Além de registrarem todos os momentos em dezenas de fotografias, eles também guardaram na memória cada instante da viagem, pois seria impossível esquecer.

— Rick, estou tão feliz que estamos aqui. O Brasil é o cenário perfeito para o ecoturismo. Em um panfleto educativo que peguei na recepção do hotel, eu li que o país tem a maior biodiversidade do planeta.... Incrível!!

— Eu também peguei um informativo turístico, Kate... Eu li que da Amazônia ao extremo sul do Brasil há muitos lugares belíssimos como este.... Um paraíso! O ecoturismo desperta a paixão pela natureza e é o caminho para reverenciar as riquezas naturais.

O mar límpido também enriqueceu o passeio de barco que os recém-casados fizeram à Bahia dos Golfinhos e, como os demais turistas, amaram quando os golfinhos apareceram e começaram a seguir a embarcação.

Outra cena que os deixou extasiados logo no primeiro dia, foi contemplar o pôr do sol, tanto que todos os dias, Rick e Kate iam ao mirante para apreciar aquele espetáculo de tirar o fôlego.

Todas as noites, depois do jantar, eles sempre caminhavam de mãos dadas sob o luar, exceto no dia em que decidiram ir ao point local a fim de conhecer uma banda que tocava forró. Eles se empolgaram com o ritmo regional, muito animado e convidativo, tanto que se aventuraram nos passos e, como os demais turistas, não se preocupavam se acertavam ou não.

— Não estamos em um concurso de dança, né, amor? – Kate comentou colada ao corpo do marido, dançando e se sentindo feliz da vida.

— Queremos mesmo é aproveitar a música e o momento. Vamos dançar... Vamos arrastar o pé nesse salão!

Kate e Rick e os demais turistas se divertiram até a banda parar de tocar.

 

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 Após o desjejum do último dia da lua de mel no arquipélago de Fernando de Noronha, Kate pediu para retornar ao quarto deles e lá, anunciou que não queria que eles participassem nem da trilha nem da atividade subaquática, por entender que ambas eram muito perigosas.

— Amor, a gente está em lua de mel para se divertir e não para passar perigo.

Castle não esperava ouvir aquela notícia, e isso o deixou insatisfeito.

— Mas Kate, quando é que eu vou ter outra chance de participar desse tal de “aquasub”, eihm? E a trilha na mata virgem daqui de Noronha? Ah, Kate... – Castle questionou a esposa, demonstrando lamentar não fazer parte daquelas duas atividades turísticas. Ele falava com ela como uma criança fala com a mãe ao pedir um brinquedo desejado no parque de diversões e isso Kate achava fofo, pois ele era o homem mais maravilhoso do mundo.

Kate o pegou pela mão e, toda manhosa, o levou para cama — Amor da minha vida, mas nós fomos em todas os outros passeios daqui de Noronha, querido... – Kate argumentou e, enquanto falava, ela dava selinhos no marido, de modo a deixa-lo menos amuado — E tudo o que nós fizemos, marido, fizemos juntinhos porque, afinal de contas, meu amor, estamos em lua de mel. – ela acariciava os cabelos dele e deu beijinhos e lambidas no pescoço e mordidinhas na orelha, excitando-o — E tem mais, bonitão, mesmo que essa trilha seja com guias, eu não vim aqui para nos expor ao perigo na exploração de mata virgem, cheias de cobras, porque... não quero saber de você envolvido em mata virgem... Porque depois que você me conheceu, a única virgem que você explorou fui eu e...

— Nunca vou me esquecer daquele dia, Kate. – Castle gemeu de prazer só de lembrar aquele dia mágico.

— Hey, será que senti um certo tom de machismo neste seu comentário? Será que ouvi na mente do meu marido um grito do orgulho masculino? – ela o provocou.

— Negativo. – ele segurou o rosto dela, olhando-a nos olhos e logo deu um selinho mais demorado — O que eu nunca vou me esquecer daquele dia, minha querida esposa, foi o amor que eu vi nos seus olhos quando você decidiu se entregar para mim, independentemente de você ser ou não ser virgem... Sua virgindade foi apenas um detalhe... Ah, tá... Bem... – ele gaguejava— Tudo bem... Confesso que foi um detalhe importante, eu sei, mas foi apenas um detalhe. – Castle a olhou meio de lado, tenso e ao mesmo tempo excitado, por tocar em um assunto delicado, pois, obviamente, era um assunto estimulante.

— Ãhããnn!?? – ela duvidou divertida — Sério que você vai me dizer que a minha virgindade foi apenas um detalhe, Rick? – ela sorriu ao achar fofa a fisionomia assustada dele ao ser questionado sobre aquele assunto.

— Meu amor... – ele tentava mudar de assunto.

— Um “detalhe” que você cuidou de eliminar... – Kate frisou a palavra “detalhe” e “eliminar” de modo a continuar a provocação Mas confesso que foi uma eliminação muito bem-feita, diga-se de passagem... Você cuidou direitinho de mim e soube me dar prazer... Eu amei! Nossa Senhora! Eu amei e sei que você também amou...

— Touché! Confesso que não foi apenas um “detalhe”, foi algo marcante para mim e para você. Ele a agarrou e a beijou de um modo quase selvagem, tirando-lhe gemidos de prazer.

As roupas foram retiradas e jogadas longe e os beijos e abraços aconteciam naturalmente.

Enquanto se beijavam e se acariciavam, Kate tocava o marido lentamente com a ponta do dedo, fazendo trilhas — Rick, ainda falando sobre trilhas..., a única trilha que eu quero fazer é essa, Bonitão... uma trilha de amor pelo seu corpo delicioso – Kate arrastava seus dedos, de forma erótica, pelo corpo do marido passando pelo pescoço, pelo peitoral, abdome e virilha.

A trilha erótica percorrida por Kate chegou ao membro ereto dele, e, ao fazê-lo ela simulou uma expressão assustada, mas muito traquinas — Ops! Não é que essa trilha tem uma cobra enorme!? Ela é bem poderosa e robusta... – Kate murmurava as palavras com a voz sexy.

— E essa cobra está pronta para o ataque, meu amor... – Rick também estava muito excitado e na mesma sintonia da esposa.

— Percebi... E eu estou louquinha para ser atacada... Mas eu também posso atacar... – Kate empurrou o marido sobre o colchão, sentando-se sobre os quadris dele.

Naquele momento o telefone do quarto tocou várias vezes, mas nenhum dos dois deu importância, e continuaram na exploração dos corpos um do outro.

Kate e Rick rolavam pela cama com fome de amor e sexo, como se estivessem sem fazer amor há muito tempo.

Naquele momento não havia uma só parte deles que não recebesse beijos e mordiscadas, toques e sugadas, afagos e lambidas.

Sem mais preliminares, Castle a penetrou apenas com uma estocada e este ato de amor, carnal e consensual, deu ânimo para manobras as eróticas repetitivas serem mais entusiasmadas.

Ambos movimentavam suas ancas, um de encontro ao outro, até que a sensação mágica de prazer tomou os corpos e as mentes deles.

Recostado sobre os travesseiros, Castle puxou o corpo da esposa em um abraço, para que ficasse colada a ele e, juntos, saboreavam a satisfação resultante do amor genuíno que compartilhavam.

 

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— Rick, quem será que nos telefonou? – Kate indagou algum tempo depois.

Ele deu de ombros — Não faço a mínima ideia, amor.

— E não quer saber? – ela o instigou.

Ele se ergueu um pouquinho, apenas para olhá-la nos olhos — Eu não... Mas você quer saber, não é?

— Sim...

Ele esticou o braço e pegou o interfone instalado ao lado da cabeceira da cama, teclou o número da recepção e acionou o modo viva-voz.

Logo ouviram a voz do recepcionista — Recepção. Bom dia!

— Bom dia... Vocês ligaram para este quarto há alguns minutos...

— Um momento que vou averiguar aqui no sistema... – passados alguns segundos o moço voltou a falar — Sim... Sr. Castle, nós o chamamos porque o senhor e sua esposa fazem parte do grupo dos passeios turísticas de hoje. Pela manhã vocês terão uma atividade subaquática e à tarde vão fazer a trilha na mata virgem. O guia vai chegar às dez horas da manhã... Daqui a cinco minutos.

— Ah, obrigada, mas nós desistimos de fazer a atividade aquática e quanto a trilha... nós já fizemos...

Assustada com o que o marido poderia dizer, Kate deu uma cotovelada no marido para ele parar de falar e nesse momento, os dois prenderam o riso.

O Recepcionista do hotel até esperou o Castle terminar a explicação, mas desistiu, pois, ao ouvir risadas do outro lado da linha, percebeu que ele não falaria mais nada — Entendi... Então vou excluir da lista o seu nome e o da sua esposa...

— Faça isso. Obrigada.

A ligação foi desfeita e o casal dava risada sem parar.

— Ainda bem que você não revelou ao recepcionista qual a trilha que fizemos, né, Rick...

— Óbvio que eu não iria falar... – ele riu com malícia — Querida, hoje é o nosso último dia aqui em Noronha, então, que tal tomarmos um banho de mar naquelas águas transparentes, eihm?

Kate pulou para fora da cama para vestir seu biquíni, amando aquela ideia — Vamos nos preparar!

 

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Continua...


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Notas finais do capítulo

Campanha "Faça uma escritoras feliz!" ❤

Comente o capítulo!! ❤

Beijos! ❤



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