Um Acordo De Negócios escrita por PsychoManiac


Capítulo 1
Ela


Notas iniciais do capítulo

Galera sou nova por aqui , espero que gostem desse capitulo. Esse é o primeiro capitulo, eu vou posta o segundo próxima semana, ela esta em fase de teste. Só vou continuar se vocês gostarem msm da historia. Boa leitura.



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PV Felicity

BOSTON  20:47.

Eu paralisei por alguns minutos, na verdade já deve fazer horas que estou travada nessa cadeira com a noticia que caiu como bomba no meu colo. Se fossemos considerado meu estado agora e minha expressão facial, seria cômico se não fosse triste e revoltante. E aqueles dois rostos familiares olhando para me esperando com expectativas uma resposta minha, me deixava ainda mais assustada  e frustrada. É inacreditável, eu queria gritar bem alto para mostra a minha raiva com aquilo, aquela situação não tinha cabimento.
Mas antes de contar o que vem agora, me deixar explicar como eu vim para aqui, para ser mais exata, aqui em Boston.  E principalmente o porquê de estar aqui. Guarde essas duas frases em sua mente você vai precisa, para  entender como era minha vida e como ela se tornou essa bagunça.  


ALGUMAS HORAS ANTES

SEATTLE  08:07

Eu estava super atrasada para o trabalho, aquele dia pareceu que foi feito para nada da certo. Eu não costumava me atrasar para o trabalho,  o despertado não tinha tocada, me arrumai rápido e resolvi compra um café no caminho, tinha aberto uma cafeteria nova no bairro, enquanto esperava na fila para pegar meu pedido notei que tinha esquecido minha carteira com o dinheiro dentro, então voltei para pegar e pedi para a moça embalar para viagem enquanto isso. Quando já tinha pegado tudo e estava voltado, a porta do meu prédio emperrou, fique presa por alguns minutos ate Sr. Benson aparecer e abri-a, ele era porteiro do meu prédio, acho que naquele dia ele também estava atrasado. Finalmente de volta para pegar o meu café, o meu pedido ainda não estava pronto, esperei alguns minutos ate me entregarem, saindo de la e rumo ao meu trabalho meu celular toca, era uma ligação da empresa dos meus pais, se fosse um dos dois eu com certeza não teria atendido esperava chegar na empresa e ver se estava tudo em ordem e depois retornava a ligação, mas antes eu nunca tinha recebido uma ligação direto assim, então atendi e quando ouvi o que a moça do outro lado da linha falou, eu parei na mesma hora. Não deu tempo de muita coisa eu só ouvi o barulho de freio de uma moto em minha direção e um barulho alto.

Eu ainda estava meio atordoada com os últimos acontecimentos.

— Oi? Esta tudo bem? – ouvi um cara pergunta, ele vestia uma jaqueta preta de couro, com uma calça jeans escura e tênis, ele se abaixou na mina altura, eu estava deitada no chão de bruços.

—Você não olha por onde anda não? – Eu deveria agradecer por ele esta me ajudando. É eu deveria, mas com raiva que eu estava pela quantidade de pessoas que a gente atrai a atenção.

— Espera! Para no meio da rua, com o sinal verde e a culpa é minha?  – Ele se levanta rápido ficando de pé, eu fiz o mesmo, senti algumas dores pelo meu corpo, mas ignorei. Notei que a jaqueta dele tinha rasgado na altura do cotovelo e que a sua mao esta com um machucado bem feio, provavelmente pela queda, e vi a moto em que estava caída a alguns metros de onde estávamos.

—Não deveria andar tão rápido por ai! – falei dando as costas e procurando pelo meu celular.

— Aonde você vai? – Ele segurou meu braço- Você vai paga o conserto da minha moto.

—Não vou não.

—Isso não foi uma pergunta.

— Se for pra você me deixa em paz, eu pago, agora sai da minha frente que eu estou atrasada, e preciso acha meu celular. – Eu estava sem paciência.

— Esse aqui? – ele falou levantado a mao machucada com o celular nela.

—É. Obrigada. – falei pegando das suas mãos, e so então notei que só a viseira do capacete estava levantada, deu pra ver os sues olhos e o incrível brilho que eles mostravam.  Era azul, um azul hipnotizante. Era lindo.

—Você está ouvindo?- ele estalava os dedos

—O que?- perguntei tentando parecer o mais natural possível

—Eu falei que salvei meu numero no seu celular, ele só trincou a tela, mas ainda funciona.

—Esta me devendo um celular novo.

— Esta me devendo uma jaqueta nova, o concerto da minha moto e o curativo da minha mao, mas esse eu não vou cobrar, então a gente negocia. – ele falou se afastando com um sorriso no rosto com minha ultima frase.

— Como sabe que eu vou liga? Eu posso simplesmente excluir sue numero.

— Eu só sei. – falou já dando partida na moto.

Depois desse pequeno contra tempo ou gigantesco, eu segui para empresa e pedi alguns dias de folga. Eu precisava ir ate meus pais, as mensagens que minha mãe tinha mandado era todas urgentes pedindo para ir o mais rápido possível. Então peguei o primeiro voo e fui para Boston.  Eu teria bastante tempo ate la, aqueles olhos azuis, o acidente, invadiram minha mente. Se o despertado tivesse tocado, se eu não tivesse esquecido minha carteira em casa, se a porta do meu prédio não tivesse dado problema, se o embrulho do meu café já tivesse pronto, se não tivesse atendido aquela ligação, se pelo menos uma dessas coisas ou todas elas não tivesse acontecido eu não teria dado de frente com aqueles olhos azuis tão brilhantes, é loucura ter gostado de um acidente? Provavelmente. Mas eu não ligava, eu tinha gostado. E ainda tinha o número dele, eu não sabia o nome dele e nem como ele tinha salvado. Mas eu tinha.
Acho engrado como as coisas funcionam, parece que não importa o que a gente faça tudo esta programado para acontecer, ate as eventualidades são calculadas para cada coisa e ser realizada, como se não estivéssemos no controle. 

Eu todo ano voltava em Boston para visita meus pais e saber como estava, e de vez ou outras eles vinha-me visita, era mais fácil a minha mãe vim do que meu pai, ele meio que se fechou por um tempo comigo por não quere assumir sues negócios, a empresa no caso, ele sempre achou que depois da faculdade eu iria querer aprender como funcionavam as coisas para assim poder tomar o seu lugar e seguir seu legado com o nome da empresa. Durante o ano que me mudei meu pai precisou fazer uma viagem e decidiu deixar a empresa nas mãos de um amigo de confiança dele, pelo menos era o que ele achava, para caso precisasse de decisões importantes financeiras, já que minha mãe não era apta para esse cargo, ela nunca foi boa com números, ele ficou fora pro setes meses, foi tempo suficiente para esse “amigo” quase destruir tudo, ele mudou muitas normas da empresa, e fez leis e regras, ele queria que meu pai passasse a empresa para ele, mas como ele não tinha certeza do que vinha pela frente, ele vendeu algumas ações da empresa para diversos compradores, é claro que não foi burro o bastante para vender tudo, ainda na esperança de ser dono e recupera as ações vendidas. Quando meu pai voltou e percebeu a grande bagunça que eles fez ficou furioso e demitiu-o, tentou recupera as ações, mas não consegui todas, fazendo assim com que formasse uma corporação da empresa que toda decisão tomada teria que ser aprovados pro todos. E foi ai que meu inferno particular começou.

Algumas das regras criadas são:

A empresa precisava de um sucessor, alguém que poderá comanda a mesma em caso de algum acidente ou contratempo que venha há acontecer com o dono ou quem estiver a frente com maior numero de ações.

Esse sucessor ou herdeiro, de acordo com a situação na ocasião, devera antes de tomar seu lugar, ser treinado para o seu cargo e acompanha todas as reuniões e esta sempre por dentro do que acontece na empresa, assim deixando os funcionários e investimentos feitos mais seguros de que quem comanda agora foi devidamente treinado e preparado.

Só poderá ser treinado (sucessor) depois da Maioridade, com exceção de que uma mulher só poderá tomar sua posição se for casada, caso contrario não poderá e nem devera assumir nenhum cargo que poderá precisa de suas decisões. De acode com o Código Interno da Corporação.

Chegamos ao um ponto critico aqui, que a gente se pergunta em que época nos estamos? A resposta certa seria século XVII. Mas adivinha em que século estamos, séculos XXI. Então porque diabos eles botaram essa regra? Simples, porque nenhum deles queria que meu pai me deixasse no controle, uma mulher e ainda por cima era da família, isso iria atrapalhar seus planos de conseguir a empresa.

Pensa que acabou? Não, não. Isso ainda esta no começo. Eles também botaram limites de tempo, ou seja, meu pai precisaria começar a treinar um novo herdeiro, acho que posso chama assim,  ele tinha um prazo de alguns meses para fazer isso, se por ventura não conseguisse, tudo dele estaria na boca dos leões, e perderia tudo. Então o que ele fez? Ele me ligou.
Correção a moça do departamento me ligou.
E bom vocês já sabe o que aconteceu... Acorda atrasada, cafeteria nova, porta com problema, quase ter sido atropelada por um cara com incríveis olhos azuis....

E foi assim que eu Felicity Smoak cheguei aqui em Boston e me encontro nessa situação. E que situação é essa? Bom acho que agora eu já posso conta para vocês, do que se trata.


[...]E aqueles dois rostos familiares olhando para me esperando com expectativas uma resposta minha me deixava ainda mais assustada  e frustrada. É inacreditável, eu queria gritar bem alto para mostra a minha raiva com aquilo, aquela situação não tinha cabimento.

— Felicity filha, benzinho? Você esta ouvindo? Esta se sentindo bem? Você esta  pálida. – minha mãe falava enquanto passava a mao pelos meus cabelo e me analisava com atenção.

—Então vocês estão querendo me dizer que eu tenho um casamento marcado por vocês, que nem ao menos perguntaram o que eu achava, ou como eu me sentia em relação a isso?

— Filha é so por um tempo. É puramente conveniência, só de fachada. – meu pai falava com calma, como se não fosse nada.

—Não. Não.Nem pensar, a gente pode acha outro jeito de fazer isso. Acha um furo nessas regras, leis, ou sei la o que, eu não me importo, mas eu nao vou casar.

—Filha, olha você nem vai nota o tempo passar, vai ser rápido. E eu a sua mamãe aqui tentou fazer de tudo para não chegar a esse ponto, mas como não consegui me certifique que pelo menos o seu futuro marido e noivo fosse um partidão daqueles. – ela falou com um sorriso no rosto como se isso fosse o suficiente para me convencer.

—E se me permite acrescentar eu marquei uma pequena reunião, so para conhecimentos, e apresentações.  – Meu pai falou olhando para me.

—O que? Vocês, o que? Não. Basta, isso não. – falei ainda em choque, será que eles não dão tempo nem para assimilar as coisas, e já vem com mais “novidades’’ para cima de me.

— Olha pelo lado bom, você vai ver ele, e confia na mamãe. Ele É Lindo. – ela terminou pausadamente a frase e olhando por cima da minha cabeça. Eu estava sentada de costa para porta e minha mãe em pé na minha frente. Ouvi umas batidas na bota e depois algumas pessoas falando com meu pai, e foi ai que eu ouvi.

—Este é nosso filho Oliver. – Uma voz de uma mulher foi ouvida.

—Minha filha acabou de chegar de viagem, Felicity venha fala com os convidados. – Ouvi meu pai me chamar e logo ele apareceu do meu lado me dando a mao, como se fosse para me ajudar e conduzir ate la.

Levantei ainda meio perdida e no automático, quando fui em direção a eles, olhei para minha mãe que sorria, poderia ate dizer que ela estava feliz com aquilo, e então olhei para frente.  Olhos azuis?

— Eu não acredito nisso? – os olhos azuis quebram o silencio

— O que? Pera eu... – não consegui nem termina o que ia falar

— Vocês querem que me casem com ela? – ele falou com um tom soberbo.

—Como é que é? – não me controlei.

— Vocês se conhecem?-  Um homem que também estava na sala, falou, acho que estava acompanhado ele.

—Com toda certeza eu entendo o porquê de quererem me casar com ela, voce não me parece sabe lida com negócios da empresa. Uma loirinha atrapalhada. Como vocês acha que pode lida com o que esta acontecendo?

— Olha aqui seu metido, você não sabe quem eu sou. Então porque não para de perde o seu tempo tentando me definir ou me ler. E vai embora.

—Felicity. – ouvi meu pai se pronunciar.

— Eu não vou me casar com ele pai.

—Voce acha que eu quero me casar com você?- o tal Oliver riu.

—Então tudo certo. Nada de casamento. – falei já saindo, segurando minha bolsa, indo direto para o elevador. Eu tremia de raiva, angústia, medo,e sei la mais o que era muita coisa para um momento so. Mas eu não pode deixar de notar , aqueles olhos, eu tinha case certeza que conhecia, também eu não prestei muito atenção, então enquanto chama um taxi que passa. Resolvi ligar para o numero que estava salvo no meu cel. “O cara da Moto”. Enquanto eu entrava no taxi, eu esperava na linha ser atendida, e então ouvi um barulho de telefone perto. Oliver, era o celular dele, ele estava saindo nesse momento e atendeu a ligação.

—Alo? – ele falou e logo se fez presente na linha. Meu taxi tinha dado partida. Era ele? Isso estava mesmo acontecendo. Estava?


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Notas finais do capítulo

Me tirem uma duvida, o capitulo ficou bom, ou ta confuso? Oque voces acharam?
Como eu tinha falado no começo esse fic esta em teste, eu vou posta uns tres capitulo e ver se agradou. Caso contrario vou apagar. Entao conto com a opiniao de voces para sabe se ela esta boa ou nao.