Love Live! Rebellion!! escrita por Kemur


Capítulo 11
Quebre seus limites


Notas iniciais do capítulo

Eae, td bom?
Cap novo e gostoso pra vcs
Boa leitura



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— Moe-senpai! – disse Erika ao ver Moe em frente à casa de Kimiko. — Bom dia!

— Ah, bom dia Erika. – Moe reponde com um sorriso. — Julia não veio com você?

— Não, pensei que ela já estava aqui. – Erika responde. — Ela não tem jeito.

— Ei! – Julia surge no horizonte, correndo e acenando. — Desculpe o atraso, perdi o trem por coisa de segundos.

— Ao menos chegou no horário combinado. – disse Moe.

As três ficaram conversando, mas não demorou muito para que Kimiko aparecesse na porta junto de sua mãe. Ela vestia seu uniforme e uma meia calça toda preta por de baixo da saia.

— Pessoal, bom dia! – ela corre até o grupo.

— Bom dia, Kimiko-chan! – Julia sorria abobada. — “Como ela fica fofa de uniforme.”  

— Como está, Kimiko-chan? – Moe pergunta.

— Estou bem, mas ainda sinto um pouco de medo de voltar. – ela responde.

— Não precisa se preocupar, nós somos da mesma sala. – disse Erika ao por sua mão no ombro da garotinha. — Qualquer coisa, nós temos a Julia-senpai e a Moe-senpai para proteger você.

— Você fala como se eu fosse uma delinquente, igual ela.  -disse Moe incomodada.

— Ei! Não me chama disso! – Julia reclama.

— Ara ara, como são agitadas. – disse Ruiko ao se aproximar.

— Bom dia, senhora. – todas disseram.

“Eu sinto muito perigo vindo dessas palavras...” – Julia pensou.

— Obrigada por acompanharem ela até a escola. – Ruiko sorri. — Vocês estão sendo de grande ajuda desde que vieram aqui outro dia.

— É o mínimo que podemos fazer por ela, afinal é a quarta membra do nosso clube. – disse Erika.

— Até porque alguém passou dos limites e fez mais do que máximo para ajudar ela. – disse Moe encarando Julia de lado.

— Se quer falar algo, fala na minha cara! – a ruiva reclama.

— Heh... – Kimiko começa a rir.

— É melhor irmos senão vamos atrasar e a Kimiko precisa falar com a professora ainda. – disse Erika impedindo que as duas começassem a brigar.

— Certo, até mais mamãe! – Kimiko beija sua mãe no rosto.

— Boa sorte lá, qualquer coisa me liga. – disse Ruiko.

— Até mais, senhora! – disse Julia.

— Desculpe qualquer coisa. – disse Moe.

— Ela está em segurança com nós. – disse Erika.

— Ara, que meninas boazinhas. – Julia sentiu um frio na espinha e resolveu acelerar o passo.

Após alguns minutos conversando durante o caminho, elas finalmente chegam em frente ao portão da escola, mas Kimiko simplesmente travou e não conseguia entrar. Sua ansiedade atacou, ela começou a sentir a aura hostil que havia sentido no momento que havia saído de casa no dia anterior. Sua respiração estava pesada e seus batimentos acelerados.

— Kimiko-chan?! – Julia correu até ela. — Você está bem?!

— Eu não...

— Acho que estava muito cedo para ela vir até a escola. – disse Moe.

— Kimiko-chan, quer voltar? Eu vou com você. – disse Erika. — Posso pedir para meu pai ligar e explicar a situação para a professora.

— Não... – disse Kimiko. — Eu só... Não consigo mais...

— Kimiko-chan. – Julia segura sua mão. — Você precisa ser forte agora! Ser mais forte do que já foi até agora!

— Julia-senpai está certa! – Erika segura a outra mão dela. — Lembre-se, agora você é uma de nós e por isso precisa ser forte.

— Elas têm razão. – Moe segura a mão de Julia e a de Erika. — Kimiko-chan, respire fundo e imagine que a escola é um palco.

— Um... Palco? – ela pergunta.

— Sim! E que as alunas, professoras e funcionárias são a plateia. – Moe responde.

— Certo... – Kimiko respira fundo e consegue retomar o ritmo normal de sua respiração. Em seguida ela começa a imaginar a escola como um enorme palco, cheio de luzes coloridas e um enorme telão atrás dela. A plateia estava lotada. — Pronto...

— Agora visualize a Erika e eu ao seu lado. – disse Julia. — E depois, visualize a Moe nos observando dos bastidores.

— Vou tentar. – ela começa a visualizar como Julia lhe disse para fazer, mas tudo ela via eram duas silhuetas escuras a sua frente.

— Agora pense no seguinte: Qual sentimento você tem que expor para cantar ao nosso lado? – disse Erika.

— Sentimento? – ela começa a se lembra do vídeo do show que as duas fizeram. — Resistência... Não... Rebelião?

— As duas estão certas! – Moe sorri. — Essas duas tiveram de pegar todos os problemas, todos os traumas e mostrar toda resistência possível para que pudessem recomeçar suas vidas.

— E quando o maior dos problemas surgiu, algo que pôs a existência do nosso grupo em jogo... – disse Erika.

— Nós encaramos ele de frente e então, nos rebelamos! – Julia completa. — Para subir no palco e cantar com a gente, você precisa encarar seu medo e mostrar toda forma de resistência que tiver para poder recomeçar e depois, se rebelar para seguir em frente.

— Esse é o significado de nosso grupo. – Erika sorri.

— Esse é o significado de ser uma idol escolar de Sakuranomiya. – Moe continua.

— Esse é o significado de ser uma [Re]:Heart! – Julia completou.

Naquele instante, Kimiko pode ouvir todos os gritos de torcida que vinham da plateia. As duas silhuetas escuras que antes estavam a sua frente se tornaram o brilho que ela precisava em seu coração. Ela sentia como se um peso saísse de suas costas, permitindo assim que avançasse e chegasse até as duas que a esperavam para que juntas pudessem cantar.

— Kimiko-chan! – as três disseram juntas. — Quebre os limites em você para libertar seu poder!

Kimiko sentiu seu corpo se mover para frente. Ela logo notou que já havia passado do portão para dentro e com isso abriu o maior dos sorrisos, ela se sentia tão feliz quanto o dia que em que ela conheceu as três.

— Eu consegui! – Kimiko sorria orgulhosa.

— Parabéns, Kimiko-chan! – Moe sorria serenamente.

— Você é oficialmente uma idol do colégio Sakuranomiya! – Erika exibia um sorriso animador.

— Bem-vinda as [Re]:Heart! – Julia sorria confiante.

— Sim! Estou contando com vocês! – disse Kimiko.

A partir desse dia, Kimiko passou a treinar para perder seu medo das pessoas. As palavras do grupo, as vozes e o calor que o brilho delas emitia aqueceram o coração assustado da garotinha que sofria de ansiedade, mas não apenas dela...

Ao longe, uma garota de cabelos curtos da cor rosa com um fio rebelde que ficava levantado fazendo parecer que ela tinha uma antena, ela vinha de patins para a escola e sem equipamento de proteção. Ela parou quando viu as três ajudando Kimiko a se rebelar, suas palavras tocaram o coração perturbado daquela garota que logo sorriu confiante de que uma mudança a esperava.

Após se despedir de umas crianças que a acompanhavam, uma garota começou a subir a escadaria que dava em frente da escola. Ela é alta e tem cabelos pretos, compridos e ondulados que estavam presos num rabo de cavalo duplo por um par de presilhas de borboleta da cor roxa. Assim que terminou a subida, ela viu toda a cena e teve seu mundo restaurado de uma visão sem cores e sons monótonos para um mundo cheio de cores e de luz, tendo recuperado algo que há muito tempo havia perdido.


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Notas finais do capítulo

O que acham?



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