O fugitivo escrita por claradasideias


Capítulo 1
Uma super ajuda


Notas iniciais do capítulo

Sim! Estou repostando! Sinto vergonha de abandonar uma ideia tão boa com 2 favoritos. Espero que Braga e liliansantos me perdoem e possam favoritar a história novamente...

Postagens diárias até chegar no ponto onde estávamos, prometo um final decente dessa vez



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Manchete do Jornal Le Monde

Depois de dois anos finalmente identidade de Hawkmoth é descoberta pelos heróis de Paris

Depois de muitos confrontos e investigações, o quinteto de heróis de Paris finalmente desmascara seu inimigo e sua aliada, Hawkmoth e Mayura. Gabriel Agreste e Nathalie Sancoeur são os responsáveis por toda a bagunça já causada pelos vilões.

O filho de Gabriel, Adrien, e seu guarda-costas foram considerados suspeitos de cumplicidade. O guarda costas já foi localizado e interrogado e está preso temporariamente. O filho, onde se consente a maior probabilidade de cumplicidade, não foi localizado e está foragido, assim como Gabriel Agreste e Nathalie Sancoeur.

Chat Noir afirma que o objetivo de tudo era ressuscitar a esposa de Gabriel, Emilie, e por tanto foi tudo feito em nome do amor. Ele pede para que não passem a considerá-los monstros.

Ladybug afirma estar chocada com a identidade de Hawkmoth, ela diz admirar o trabalho de Gabriel. Mesmo assim, diz que ainda é fã dele, quando analisado suas obras para a moda.

Carapace, Rena Rouge e Queen Bee somente afirmaram que acreditam na inocência de Adrien, por mais que ele tenha tido motivo oportunidade e uma fuga suspeita.
...

Adrien não sabia como havia conseguido fugir com todo aquele tumulto. Correção, ele sabia sim. Foi do mesmo jeito que seu pai e Nathalie escaparam, usando seu miraculous. Para ele, foi até mais fácil, ninguém o perseguia, ele perseguia os outros. Aquela confusão era o que conseguia fazê-lo questionar sua fuga. Descobrir que seu pai era Hawkmoth foi muito traumático.

Ele não sabia para onde ir agora. Já tinha se despedido de seus companheiros e cada um foi para seu lado depois das entrevistas. Chat Noir não sabia nada sobre as identidades deles, muito menos sobre suas condições sociais para sequer imaginar em que tipo de lugar eles iriam passar a noite. Mesmo assim, sentia que todos iam para um lugar melhor que o dele.

Sabia que teria que ficar na rua, a mansão estava tomada pela polícia. Ficava imaginando também onde Hawkmoth e Mayura passariam a noite. Ele procurou um canto escuro e se deitou no chão.

—Plagg, destransformar. – e toda a magia do miraculous se foi de seu corpo, só restava Adrien

—Vamos dormir aqui?! Eu quero o conforto da sua cama fofinha! E por que não vejo pegar queijo para mim? Espere, o que é isso?! Uma maçã podre, não quer que eu coma isso, quer?

—Ah, Plagg. – Adrien suspirou -Eu gosto muito de você, mas agora não posso dar-lhe Camembert... – terminou magoado

O kwami mudou totalmente seu semblante depois daquela afirmação. Era como se percebesse que a situação era grave e que sua sabedoria milenar era necessária.

—Garoto, aguenta mais um pouco. A maioria das pessoas do mundo vive na pobreza e na miséria, assim como você está aqui agora. Você é um privilegiado, nunca reclame de sua vida, quase ninguém sente o gosto do luxo e conforto no que chamam de lar. Só esta noite, eu tenho a solução.

O pequeno kwami, animadamente, começou a mordiscar sua maçã estragada e depois ajeitou um cantinho relativamente bom para seu portador dormir em paz. Não num lugar macio e quentinho, mas pelo menos com o conforto que ele podia oferecer.

...

—Esse rosto me parece familiar... - Adrien começou a ouvir vozes

—É claro que sim, seu panaca. É o idiota do filho de Hawkmoth.

—Espera, não estavam dando dinheiro em troca de pistas de sua localização?

Adrien começou a se assustar, percebendo no que isso daria. É claro que os dois garotos iriam querer denunciá-lo, como inocente ele não deveria temer nada e temia mesmo assim. Seu guarda-costas não conseguiu provar sua inocência, como ele conseguiria? Não é como se pudesse mostrar que era o Chat Noir, as identidades precisavam ser secretas. Ladybug sempre reforçava isso.

—Agora um imbecil colocou a cachola para funcionar... - ao ouvir isso, Adrien considerou a deixa para sair correndo -Atrás dele!

Adrien sempre achou que o miraculous melhorava as capacidades atléticas do portador, ele não fazia ideia de como isso funcionava, mas sabia que com ou sem magia deveria agradecer a todos os esportes que seu pai o obrigou a fazer. Isso e o fato de ter comido há menos tempo que os dois moradores de rua, devem ter feito conseguir escapar.

Foi uma perseguição longa, eles não pareciam parar nunca. Provavelmente não tinham coisa melhor para fazer de qualquer modo. Adrien não conhecia sua cidade muito bem, afinal nunca saía de casa. Portanto os moradores de rua tinham uma boa vantagem em sua fuga. Não foram poucas as vezes em que ele correu para ruas sem saída, por exemplo.

Continuaram nessa brincadeira de gato e rato até passarem em frente a uma pequena casa onde um homem idoso fazia meditação. Adrien reconheceu na hora Mestre Fu e correu para a entrada. Os dois garotos finalmente desistiram dele quando chamou pelo morador, eles não queriam tomar umas boas palmadas por invadir uma casa com o dono presente.

—Adrien, eu esperava por você, Plagg me contou que viria. Me surpreendeu um pouco, achei que falaria com um de seus amigos. - cumprimentou Mestre Fu

—Plagg? Mas ele estava bem... Plagg?! Ele sumiu! - Adrien se desesperou

—Calma garoto. Eu estou bem aqui. - o kwami apareceu

Adrien entrou e tomou café da manhã com Mestre Fu. O primeiro imaginou que estaria com fome depois de tudo, mas surpreendentemente não estava. Preocupação era tudo que havia em sua mente e estômago.

—Devo dizer que não pensei em procurar ninguém, vim parar aqui por acaso... - contou Adrien

—Acasos não existem. Você poderia ter passado reto e corrido até a casa do Nino, mas quis entrar aqui. Não sei se posso esconder-lhe aqui por muito tempo, nessa altura do campeonato recebo muitas visitas dos portadores. Porém consigo um disfarce para você.

—Muito obrigada pela ajuda, Mestre.

Mestre Fu foi para dentro da casa e voltou com uma peruca e lentes de contato coloridas, Adrien vestiu tudo isso e se olhou em um espelho. Não era o melhor disfarce que já vira, mas era o suficiente para se esconder por um tempo. Não seria reconhecido.

Já estava voltando para agradecer a Mestre Fu e sua ajuda indispensável quando ouviu batidas na porta e Mestre Fu gritando:

—Se transforme, é a Ladybug!

—Mestre quem está aí? - perguntou Marinette ao entrar -Eu devo me transformar?

—Acho que a essa altura as identidades de vocês já podiam ser conhecidas, mas faça como quiser. - Marinette se transformou e continuou

—Mestre, eu preciso de ajuda. E por causa do...

—Adrien – Mestre Fu completou sua frase

—Como sabe? - ela estava surpresa

—Pelo que mais seria? - considerando tudo o que Mestre Fu sabia sobre ela, assentiu achando uma dedução fácil -Se lhe consola, você não é a única.

—Não?! - ela estava surpresa, as evidências contra Adrien eram tantas...

—Logo os outros virão.

Chat Noir estava só escutando tudo que Ladybug falava para Mestre Fu, cada vez mais interessado no que sua Lady tinha a dizer sobre Adrien. Ele não sabia o que ela pensava sobre a inocência ou culpa dele, mas estava cada vez mais feliz por pensar que ela o considerava inocente.

—Quem está aí com você, por falar nisso? - perguntou Ladybug

—Ah, é Chat Noir. Deseja falar com ele? Aposto que ele tem muito a dizer.

—Se você insiste... - ela aceitou

Chat Noir nem esperou ser chamado. Assim que sua Lady demonstrou interesse em falar com ele, logo começou a ir em sua direção. Jamais a deixaria esperando.

—Às suas ordens My Lady. - ele tentou beijar a mão de Ladybug e, como sempre, falhou em sua missão por negação de Ladybug

—Se não fosse pelo seu modo de agir, eu acharia que é outra pessoa. Da noite para o dia sua aparência mudou completamente...

—Já ouviu falar em tinta para cabelo? - interveio Mestre Fu

—O cabelo dele não era tão grande... - Ladybug tentou lembrar

—Tudo bem, eu vou tirar isso, já volto. - avisou Chat Noir

Enquanto ele se afastava para tirar a peruca e as lentes coloridas, ouviu-se batidas na porta. Logo entraram Queen Bee, Carapace e Rena Rouge, que disseram ao mesmo tempo:

—Adrien é inocente, nós sabemos!

—Ai, que bom que não é só eu que penso assim... - Ladybug estava aliviada e Chat Noir também, era bom ter a confiança dos amigos.

—Eu sei que vocês gostam muito dele, e sabem que ele não faria mal a uma mosca... Porém, vocês precisam aceitar a possibilidade de que ele era um aliado de Hawkmoth. - Mestre Fu disse o que todos temiam ouvir e baixaram a cabeça tristes

—Ei! - reclamou Chat Noir indignado

—Calma, eu estava brincando. - disse Mestre Fu rindo –Eu sei que Adrien é inocente, mas para provar isso precisaremos da ajuda de todos. Tudo bem?

Todos concordaram em se dedicar para libertar Adrien.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem até aqui, espero que tenham gostado, comentem o que acharam e até o próximo capítulo



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