Revenge escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
Traída


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/615jOpdmIgY- Daniel traí Emily.
https://youtu.be/jCUCzgtb7Q0-Emily se vinga.



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P.O.V. Emily.

Depois que o Jack se recuperou, devolvi o Carl para ele e o Daniel e eu vamos sair para um encontro. Mas, ele pegou um caminho estranho.

—Daniel, acho que você se perdeu. Não é melhor a gente voltar?

Então, ele estacionou.

—O que está acontecendo?

—Eu planejei uma surpresa.

—Uma surpresa? Me considere surpresa.

Nós saímos do carro e...

—Você fez a sua parte muito bem meu querido.

Isaac. O comandante das forças da Ordem de São Cristóvão.

—Não. Não.

E havia outra bruxa lá.

—Me ajude. Por favor me ajude! Você disse que iria me ajudar com o meu problema.

—E eu vou criança. Quanto mais cedo confrontarmos a sua magia negra, mas seguro será para você e para todos que ama.

Tinha uma caixa.

—O que tem na caixa?

—Relaxa. Vai ficar tudo bem. Cada uma fica de um lado do altar.

—Eu sei o que parece certo e sei o que não parece. Isso... não me parece certo.

Meu instinto de bruxa estava apitando muito.

—O que o símbolo significa?

—É o símbolo da mãe terra. Pediremos a ela que lhe purgue da sua escuridão.

Ela começou a fazer um ritual.

—Abra a caixa.

E lá dentro havia um galho de sabugueiro.

—Me dê o galho.

—Não.

—Me dê o galho! 

—Não!

O caçador me agarrou e a bruxa pegou o galho.

—Daniel! Daniel socorro!

Ela quebrou o galho e eu fiquei inconsciente. Quando acordei... estava dentro da caixa. Enterrada viva.

—Socorro! Socorro! Me deixa sair!

Então, eu sabia o que eu tinha que fazer. E eu fiz.

—Me... deixa... sair.

A tampa explodiu. E pude sair.

P.O.V. Isaac.

Depois que a bruxa se livrou da outra, eu atirei na cara dela.

—Duas pelo preço de uma.

Nós saímos da floresta.

—Muito bom. Daniel.

—Luke?

Infelizmente a bruxa, Emily Thorne sobreviveu. Mas, conseguimos capturá-la.

—Sua vez meu filho. Honre o nome da família.

P.O.V. Emily.

Senti alguém me cortar.

—Ai!

—Você sangra como nós. Mas, você não é.

—Luke? 

—Já chega filho, termine a galheta e acabe com isso. Esse é um círculo de sulfeto de ferro para impedi-la de fazer magia. A ciência prevalecendo sob a sua magia profana.

Esse filho da puta vai ver só.

—Eu não fiz nada de errado. Nada pior do que o que você já fez. Pelo menos eu não mato bebês.

—Mas vai fazer.

—Não sabia que você era vidente. Luke, sou sua amiga. Você não precisa fazer isso.

—Não pode culpar ninguém além de si mesma Emily.

—Então esteve me espionando este tempo todo só para chamar os caçadores?

—Como o meu pai fez e o meu avô.

—Sim. Parece que é de família. A maldade.

—Já basta, filho acabe com ela.

O caçador pai saiu.

P.O.V. Elias.

Ele não pode fazer isso. Vai se matar.

—Isaac! Isaac você tem que parar!

P.O.V. Emily.

O moleque continuava se gabando, falando asneira.

—Observe o bruxo, mas nunca confie nele pois cada pensamento seu é um pecado e cada palavra uma mentira.

P.O.V. Isaac.

Elias.

—Você não deveria estar aqui.

—A Emily tem magia negra!

—Toda magia é negra.

—Não. Não igual a essa Isaac. Ela não é como os outros bruxos, ela é mais forte, mais poderosa. Pelo amor de Deus, pare.

—Você se tornou um bom aliado, mas está envolvido demais. Eu não vou parar!

P.O.V. Emily.

Ele pegou a galheta.

—Luke, ninguém tem que morrer. A matança pode parar. Você não precisa fazer isso. Eu sou sua amiga.

—É por isso que eu queria ser aquele a fazer isso. Estou te livrando de uma vida de pecado.

Hipócrita filho da puta.

—Sinto muito, Emily. Você tem um bom coração, mas não é o suficiente para livra-la da sua verdadeira natureza.

Ele riscou o fósforo.

—Vai ser rápido. Eu prometo.

Então, eu berrei. Deixei toda a minha fúria sair e o desgraçado queimou vivo.

P.O.V. Isaac.

Eu vi o meu filho ser queimado vivo.

—Acredita em mim agora?

Eu entrei na cabana. E ela estava ajoelhada ao lado do corpo do meu filho.

—Você não pode culpar ninguém além de si mesmo Luke. E eu acabo de livra-lo de uma... como foi que chamou? Uma vida de pecado.

—Ai Meu Deus!

Ela se levantou e olhou pra mim.

—Oh, eu queimei a sua prole. Ops.

Disse em tom de deboche.

—Mas, olhe pelo lado bom caçador. O fogo purificou-o dos seus pecados. Que eram muitos.

Peguei o garoto Grayson e coloquei uma faca no pescoço dele.

—Cuidado caçador. Está indo para as trevas. Se o seu Deus não é capaz de me perdoar, como poderá ele perdoar você? Vai matar um dos seus iguais? Um mortal? Todo o ponto de você ser o que é não é... proteger os mortais? Mas, olhe pra você. Fez alianças com bruxos, mandou atiradores que chacinaram um bar inteiro de mortais inocentes e agora está apontando uma faca para um dos seus. Não esperava que afundasse tanto. Mas, está chafurdado no sangue. Assassino de homens, mulheres e bebês. Só falta começar a matar cãezinhos agora.

Então ela sorriu para mim, um sorriso maligno e começou a cantar.

You've got no place to hide. And you are feeling like a villian got a hunger inside.

One look in your eyes. And you're running couse she is comming gonna eat you alive.

Monsters stuck in your head. Monsters under your bed.

—Não me culpe pela escuridão na sua alma e os monstros que te atormentam. Eles estão na sua cabeça, na sua alma. Não te obriguei a matar ninguém. Matei a sua prole? Matei. Me arrependo? Não. Somos nós dois, reis da matança e estamos atrás de sangue. A única diferença é que eu não me escondo atrás de Deus ou de uma missão divina.

Ela saiu.

—Emily... por favor. Ele vai me matar.

—E dai? Você escolheu o lado errado. Que pena. Prometo cuidar da Charlotte.

Ela foi embora. E eu larguei a faca.

—Seu maluco! Ia me matar!

—Vá embora.

Fui até uma igreja qualquer. E um padre veio.

—Olá. O que lhe aflige meu filho?

—Toda a minha vida, pensei que estava fazendo um trabalho santo. Que estava livrando o mundo do mal.

—Do que estamos falando exatamente, meu filho?

—O que houve no bar. O tiroteio.

—Sim. Uma terrível tragédia. Tenho pena da pobre alma que precisa fazer uma coisa daquela. Um homem que está em paz consigo mesmo, não quer guerra com ninguém.

—Você ouviria minha confissão, Padre?

—Claro filho.

Nos dirigimos ao confessionário e o padre me ouviu atentamente.

—Diga-me, Padre... o que devo fazer?

—Primeiro, deve se redimir. Isso que passou a vida fazendo, não foi justiça. Foi vingança, carnificina. E quem somos nós, para julgar, para presumir saber algo sobre os propósitos e a vontade do Senhor? Somos tão pequenos filho. Mas, eu creio que existe um propósito para todas as criações de Deus. Até mesmo bruxas. Para mim, as bruxas, essa bruxa... Emily Thorne cumpriu o seu propósito em se tratando de você. Ela lhe fez ver os erros que cometeu. Lhe trouxe até aqui.

—Ela assassinou o meu filho. Meu único filho.

Disse chorando de ódio.

—O seu coração está cheio de ódio. Se for atrás dela ou de qualquer outra do tipo dela agora... estará se chafurdando mais ainda no sangue. Foi até aqui que o caminho do ódio e da vingança vos trouxe. Perdeste o teu filho, ela perdeu a mãe, o pai, a irmã. Apontas uma para ela e duas para si mesmo. Todas as criaturas tem o seu propósito. Até mesmo bruxas. Nós não somos ninguém para se quer compreender os desígnios de Deus, menos ainda para mudá-los.

—Acredita em mim padre? Realmente?

—É claro que acredito. Acredito que há mais entre este mundo e o próximo do que podemos imaginar. Já estou ciente dos "milagres" da senhorita Thorne á algum tempo.

—Com todo o respeito padre...

—A vossa fé inabalável e inquestionável de que a "magia" é algo ruim. Lhe custou muito. A vida da esposa e a do seu filho. Talvez, seja hora de ter uma perspectiva diferente das coisas. Sei que está com medo. Eu temo também. Mudanças são difíceis. O Senhor não está lá para impedir que as coisas ruins aconteçam, mas para nos dar forças para superá-las. Eu ouvi o senhor Porter, o dono do bar. Ele disse que a moça que o senhor odeia com todas as forças era um milagre. Que ela lhe ajudou. Que seus dons, serviram para curá-lo.


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