Pov. Katherine

Semanas se passaram e nada da polícia encontrar os assassinos da morte dos meus pais e o sumiço da minha Nana.

Eu fui chamada várias vezes para dá novos depoimentos e em um deles era para falar da arma do crime, sendo que eu não pude ir por não está bem de saúde e também não queria ouvir a mesma ladainha de sempre, então minha tia foi com advogado no meu lugar.

Quando ela retornou para sua casa, onde eu estou hospedada até que eles terminam as investigações na minha residência, ela me contou que encontraram as minhas digitais na arma do crime na mesma hora a expliquei que ao encontrar a minha mãe morta, eu segurei o revólver que estava ao lado do corpo de minha mãe.

Minha tia até disse que dava para resolver essa questão, mas as coisas não estavam fáceis para mim. Ela também me disse que enviaram para eles um vídeo em que “eu” apareço matando os meus próprios pais e com esse suposto vídeo teria complicado a minha situação.

Eu estava totalmente ferrada, além de está sofrendo pela morte dos meus pais ainda estou sendo acusada por ter matá-los isso é inacreditável.

No dia seguinte do ocorrido que eu soube que estava sendo acusada de assassinato, alguns policiais apareceram na casa da minha tia com a ordem de prisão contra mim.

Nessa hora eu não estava em casa tinha ido com a Rachel no mercado comprar algumas coisas para fazer no almoço, quando voltei minha tia me relatou o que aconteceu e rapidamente tinha já preparado tudo para me ajudar.

(...)

 A minha prisão estava decretada e como eu não era culpada minha tia me mandou fugir para bem longe, se esconder na casa da minha tia Sue, irmã de minha mãe... Nem tive chances de retrucar, porém nem devia, porque não poderia ser presa e pagar por um crime que não cometi. Então aceitei a sua ajuda, ela me deu tudo que eu precisava... Dinheiros, roupas e inclusive o seu carro já que o meu foi apreendido pelos policiais para averiguação.

— Querida se cuida viu. Aí tem tudo que você precisa. – Tia Lilian apontou para pequena mala que estava no banco do carona do seu carro. – Coloquei um mapa para você não se perder nessa estrada e também tem um celular que você pode usar a vontade que a polícia não pode rastrear. – Disse sorrindo.

“Como minha tia sabe dessas coisas? Eu hein cada vez eu me surpreendo mais com ela.”

— Tia obrigada por tudo que você está fazendo por mim. – Agradeci segurando nas mãos dela.

— Não precisa agradecer. Você sabe que eu não acredito no que a polícia está dizendo. – Ela me puxou para um abraço. – Agora vá e tenha cuidado na estrada. Sue já sabe de tudo e já está te esperando. Quando chegar à Califórnia me liga pra saber se chegou bem.

— Pode deixar tia. Manda um abraço para a Rachel.

— Vou mandar sim. – Trocamos beijos no rosto e eu entrei no carro. Olhei mais uma vez para a minha tia e dei partida no automóvel a deixando para trás.

Na estrada estava pensando numa coisa com toda essa confusão nem me lembrei. Onde estaria o meu tio Carlisle? Será que ele está sabendo dessa tragédia? Claro que deve está sabendo. Mas porque não veio me ver? Era muito estranho.

Às vezes achava o meu tio muito diferente dos meus outros tios parecia que ele não gostava muito da família, porém era o que eu achava.

Olhando o mapa segui viajem por entre a estrada e para descansar parei em alguns motéis xexelentos para dormir. Nunca pensei que passaria por uma coisa dessas na minha vida, portanto uma coisa eu sei... Eu estava decidida encontraria os culpados das mortes dos meus pais e acharia uma maneira de saber o que aconteceu com a minha Nana que não foi encontrada até agora.

∞∞∞

Finalmente cheguei à Califórnia parecia que eu nunca chegaria nessa cidade. Teve noites que eu fiquei sem dormir pensando nos meus pais. Sinceramente se não fosse a minha tia acho que há essa hora estaria presa por um crime que não cometi.

Sou filha única de Peter e Karen minha mãe até ficou grávida, mas teve um aborto. Eu lamento tanto a morte deles e não me conformo até hoje nem pude me despedir direito no enterro deles, pois eu passei mal e me levaram às pressas para o hospital.

Queria ter ficado para enfrentar essa situação, mas a minha tia disse que se eu ficasse eu iria presa e na cadeia não ajudaria em nada simplesmente diriam que o caso foi encerrado, pois a assassina já está presa.

Não vai ser fácil enfrentar isso sozinha, porém eu preciso fazer isso pelos meus pais e agora mais do que nunca preciso da verdade. E para conseguir essa verdade tenho que está disfarçada...

Aposto que as minhas fotos estão em todos os lugares como foragida da polícia se eu não me cuidar esses senhores da lei colocaram as mãos em mim e presa não poderei fazer nada.

 (...)

Parei para abastecer o carro no posto de gasolina e aproveitei que tinha uma lanchonete resolvi comer estava faminta. A única parada que fiz foi há 5 horas. Talvez aqui alguém pudesse me ajudar a encontrar um lugar para se estabelecer até eu chegar na casa da minha tia Sue.

Disfarçada com um boné na cabeça, um óculos escuro e um sobretudo preto entrei no estabelecimento.

Algumas pessoas olharam para mim, enquanto eu me sentei em uma mesa do canto, mas foi àquela coisa de momento pelo menos ninguém não me reconheceu.

— Pois não? - Uma garçonete veio com um pequeno cardápio nas mãos e entregou para mim.

Dei uma olhada rápida no que tinha para comer e fiz o meu pedido.

— Vou querer o especial e de sobremesa pode trazer um milk-shake de morango. - Entreguei o cardápio para ela que assentiu e prontamente foi buscar o meu pedido.

Enquanto esperava a refeição ouvi a TV falar sobre o caso de meus pais. Na mesma hora olhei para o aparelho e fiquei prestando atenção no noticiário. O mesmo delegado que falou comigo estava dando uma entrevista para a imprensa.

— Bom meus caros amigos no momento a investigação está em andamento. – Deu para perceber que esse delegado estava sob pressão, porque olhava muito para os lados. - Temos mais informações e uma delas é que o suspeito da morte do casal Lefevre é a própria filha Katherine Lefevre de Souza.

— Delegado Wilson como vocês chegaram a essa conclusão? – A jornalista perguntou ao delegado.

Neste momento a moça que estava no balcão aumentou o volume da TV.

— As digitais da jovem foram encontradas na arma do crime e um vídeo que não podemos dá detalhes foi entregue para nossa corporação, por hora não podemos relatar mais nada. – Assim que esse Delegado Wilson falou com a imprensa entrou para delegacia deixando os jornalistas com muitas perguntas no ar e claro que ficou aquele falatório entre jornalistas querendo saber mais sobre o caso.

 Como já tinha acabado a entrevista a moça abaixou a TV, mas antes que eu ignorasse esse aparelho a minha foto apareceu e embaixo dela estava o número do disque denúncia. Merda! Está ficando perigoso e muito arriscado para mim estou cercada em todos os lugares. Agora mais do que nunca preciso mudar meu visual.

 Depois dessa reportagem ouvi alguns múrmuros de três garotas que comentavam sobre os meus pais e eu. Não gostei muito dos comentários de nenhuma delas quase me levantei para colocá-las nos lugares delas. Praticamente me acusaram, dizendo que eu os matei por causa da herança se elas soubessem o quanto eu os amava e que nunca faria nada de mal com eles. Nem por dinheiro, sendo que eles me davam tudo, coisas materiais e principalmente o amor que sentiam por mim...

É meus pais caramba, nunca matariam eles e nem ninguém, mas eu não podia ligar para o que os outros falem de mim.

Claro que eu irei provar para todos que eu sou inocente desse crime e tenho certeza que encontrarei os culpados para eles pagarem por tudo que fizeram na minha família isso eu tenho certeza.