A Saga de Íris escrita por Simon Lee


Capítulo 6
O Destino de Pégaso!


Notas iniciais do capítulo

Tatsuya enfrenta da pior maneira os seu passado tenebroso. O destino de Seiya muda ao ver que sua filha pode virar uma ameaça, o quê torna delicada a situação entre Atena e o próprio Santuário.



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Mansão Kido

 

Seiya e Íris estão frente a frente. As guardiãs da deusa parecem não compreender o que aconteceu, ao ver um mero mortal sem cosmo algum, se esquivando dos ataques de Paloma. 

Íris— Seiya, parece que ainda há em você um resquício de cosmo, o mesmo que você usou contra Poseidon, Éris, Artemis, Apolo e Hades. 

Seiya— do que você está falando?

Íris— isso pouco importa agora! Minha missão não era essa, mas creio que Zeus compreenderá que isso foi necessário!

Íris estende a mão, que começa a emitir um cosmo multicolorido.

Seiya— Zeus? Não importa se vocês são deuses, eu quero Saori e Tália de volta, agora!

Íris— adeus, Seiya! 

Voz— não!! Papai!!!

Nisso, Íris detém seu ataque, e todos voltam a atenção para Emma, que acabara de chegar, segurando Tália pelo braço. 

Seiya— Tália!

Tália - papai!

Seiya— Tália ( tentando correr em sua direção, mas é impedido pelo cosmo de Íris, que o paralisa).

Íris— Seiya, você e Atena geraram um belo fruto. Para ficar na Terra por mais tempo, e resolver o erro que cometi, precisarei de um hospedeiro de coração puro!(caminhando em direção á menina).

Seiya— hospedeiro? Eu não consigo me mexer...o que está acontecendo? Larga ela agora! 

Emma— hum, você é tão ousado quanto o careca que estava com ela!

Seiya— quem, Tatsumi? O que fez com ele? 

Emma— vou te contar...

Nisso, Emma recorda a perseguição á Tália.

Tatsumi— senhorita, se segure, estamos sendo seguidos!

Tália— o quê? 

Tália olha para e vê a guardiã se aproximando rapidamente do carro. Mesmo em alta velocidade, o carro é ultrapassado facilmente por Emma, que o detêm suavemente com a palma da mão, retirando Tália do banco traseiro antes que ela possa sentir o impacto. 

Tália— ahn... quem...quem é você? 

Emma— já posso sentir o cosmo de Íris em você.  

Tatsumi— espere!!!

Tatsumi sai cambaleando do carro, com sua espada de bambu. 

Tália— senhor Tatsumi!

Tatsumi— eu ainda consigo lutar! Tire as mãos dela!

Emma— um velho como você deve estar procurando antecipar a morte. Vou satisfazer o seu desejo! 

Tatsumi— posso ser velho, mas minha vontade continua a mesma! Hahhhhhhh!!!! 

Tatsumi corre com a espada de bambu em direção à Emma, que aponta um dedo para o velho. Porém, quando está prestes a fulminá-lo com um único ataque, um cosmo a desorienta. 

Emma— o quê?! Eu não consigo...

Tatsumi quase consegue acertá-la com o bambu, mas Emma consegue esquivar-se em um último momento. 

Tatsumi— ai! Minhas costas! Estou travado! (caindo com o bastão ) 

Tália— senhor Tatsumi!!!( chorando e se aproximando do velho lutador, após desvencilhar-se de Emma).

Tatsumi— ai ai ai! Minhas costas! Corra, senhorita Tália!

Tália— eu não vou deixar o senhor! (protegendo Tatsumi com um abraço amoroso, fazendo-o chorar). 

Tatsumi— me perdoe, senhorita!

Emma— que cosmo foi esse que me impediu de agir? Será que...(olhando pra Tália, percebendo um certo cosmo, que logo se apaga).

Tália— o quê? 

A menina é arrastada por uma forte pressão de ar até os braços de Emma, que logo a faz dormir passando a mão sobre a sua face, emanando um cosmo arroxeado. Ela olha para Tatsumi com certo desprezo, e parte levando Tália.

Tatsumi— senhorita Tália! Não!!! ( tentando se mexer, mas em vão).

Emma está com seus olhos brilhando em cosmo, e Seiya está em sintonia, com os olhos vidrados, como quem assistira à memória de Emma. O cosmo se dissipa, e eles voltam para a realidade. Seiya estava livre, sem a influência do cosmo de Íris também. 

Seiya— isso que eu vi, foi real? 

Emma— exatamente. Aquele velho foi salvo pela sua filha. Ela realmente tem uma missão muito importante aqui!( soltando o braço de Tália, mas ela permanece aonde está).

Íris— eu vou ajudá-la a concluir a sua missão, mocinha. Não tenha medo!

 Íris passa a mão na cabeça de Tália com ternura, mas a menina a olha com desconfiança, assustada. De repente, ela começa a emanar um leve cosmo colorido, idêntico ao de Íris. 

 Tália— o que está acontecendo comigo? (olhando para as mãos, que emanam o cosmo).

Áclama— então, essa menina...

Emma - cuidado! 

Nesse momento, feixes de um cosmo azulado atravessam o corredor, mas Emma os defende, deslocando-se rapidamente. 

Todas olham surpresas. Seiya estava com o punho estendido em direção à Íris.  

Tália— papai!!!( sorrindo)

Emma— Seiya de Pégaso! Maldito!

Seiya— já falei para a deixarem em paz!!! 

Emma— insolente!!! Será que vou traumatizar essa pobre criança, arrancando sua cabeça aqui mesmo? (elevando o cosmo, e partindo em sua direção). 

VozMETEORO FLAMEJANTE!!!

Emma se detêm, defendendo alguns dos ataques. 

Emma— quem fez isso?!

Seiya— Makoto?! 

Nesse momento, o jovem Makoto surge na frente do cavaleiro, trajando a armadura de bronze de Raposa. 

Makoto— você realmente teria a covardia de atacar um cavaleiro sem a sua armadura? Sou Makoto, cavaleiro de Raposa!

Emma olha para os braços, sentindo um leve calor, enquanto uma leve fumaça sobe dos pontos atingidos. 

Emma— um mero cavaleiro de bronze! 

Tália— cavaleiro? Então, as histórias eram reais?! Meu pai é um cavaleiro?

Voz— exatamente!

Seiya— Eu lembro de você! Mas...você tem uma armadura de ouro também, como os outros?

Nisso, Shiryu surge ao lado de Seiya, trajando a armadura de Libra.

Shiryu - Seiya! Quanto tempo, meu amigo! 

Seiya— nós somos amigos? 

Nisso, uma rápida lembrança passa pela mente de Seiya, recordado o conserto das armaduras em , Jamiel, e a passagem pela Casa de Gêmeos, além da última visita de Shiryu e Shunrei à sua casa.

Shiryu— deusa Íris, deixe Tália em paz! Não queremos entrar em uma guerra desnecessária. Tudo não passou de um mal entendido.

Íris — cavaleiro, além do ocorrido na Grécia, seu amigo agora levantou os punhos contra uma deusa. Seria isso perdoável? 

Makoto— mas, como assim?

Shiryu— você atacou Íris?

Seiya— eu não sei...eu queria apenas salvar Tália, mas algo aconteceu! Eu não sei explicar! 

Makoto— isso foi o cosmo! Você está recordando, Seiya! 

Seiya - o cosmo?!

Shiryu— Seiya, o seu destino é mesmo proteger a deusa Atena, assim como nós! Você é um cavaleiro de Atena!

Íris— vocês me deram a chance de experimentar algo que em toda a minha eternidade ainda não havia sentido. Sempre fui bondosa, tentei apaziguar guerras... Agora, após provar do meu Néctar, Atena se volta contra mim... 

Shiryu — isso não é verdade! Você está sendo enganada...

Íris— é tarde demais! Com bondade e dignidade, vou retirar o cosmo de Atena novamente, e voltar a trazer a paz e o equilíbrio à Terra. 

Tália— eu não tenho medo de você! 

Íris— e nem é para ter, minha linda flor! Pois, nós somos uma!

Tália— o quê?

Shiryu— afaste-se, dela Íris! (avançando à velocidade da luz, mas Emma o bloqueia rapidamente). 

Emma— onde pensa que vai? 

Íris— esses cavaleiros já estão me perturbando. Preciso de um tempo com minha querida Tália. 

Tália— não se aproxime de mim! (cerrando os punhos)

Nesse momento, Íris olha para a guardiã Silena, que retribui a atenção com seus belos olhos verdes. Ela caminha, passando por trás das guardiãs, e eleva o cosmo ligeiramente, assumindo a imagem de Saori. 

Íris— minha pequena, vejo que és obstinada e corajosa. Perfeito! 

Silena/Saori— não precisa se preocupar, minha filha. Vai correr tudo bem! 

Tália— mamãe? (surpresa)  

Silena/Saori— sim. Vamos ajudar a bondosa Íris? (se aproximando carinhosamente)

A deusa eleva o cosmo, e ao mesmo tempo, um cosmo idêntico emana do corpo de Tália novamente.

Tália— está acontecendo de novo!

Seiya— quem é aquela? Saori?!

Quando Seiya toma o impulso para ir até elas, Shiryu o detêm, segurando seu braço.

Shiryu— calma, Seiya. Saori não está aqui! Seja lá quem for, não é Saori!

Makoto— deixe isso com a gente, Seiya!

Seiya— mas...eu a estou vendo!

Shiryu— Seiya, confie em nós!

Áclama— vamos afastá-los daqui, senhorita Íris. ( colocando-se à frente , sendo logo acompanhada pelas outras)

Níbia— por respeito a você, cavaleiro de ouro, trajaremos nossas armaduras! Venha, LÍRIO!

Láquis— OFIOTAURO!

Damaris - AERICO!

Paloma— AVE DE ESTÍNFALO

Áclama— CERÍNIA!

Após invocarem sua armaduras, os seres surgem em forma de cosmo, envolvendo cada uma delas. As armaduras surgem e vão se dividindo, cobrindo braços, pernas, cintura e todo o resto do corpo. 

Seiya— as armaduras...

Seiya tem uma ligeira recordação da armadura de Pégaso saindo da urna, e logo após cobrindo o seu corpo pela primeira vez. 

Seiya— ...essa era...a armadura de Pégaso!?(refletindo)

As guardiãs se colocam à frente de Íris, protegendo a deusa e a Atena impostora. 

Makoto— eu também estou aqui! Não me ignorem!

Shiryu— Makoto, não se precipite! Temos que agir com cuidado. 

 

 Santuário de Atena

 

Os novos cavaleiros de bronze, que haviam capturado Tatsuya, observam a chegada imponente de Ikki de Fênix. A sua lendária armadura de Fênix brilhava como nunca, incandescente.

Yukan— Grande Mestre! 

Yukan, Tunai e Arjal fazem uma breve reverência. Tatsuya jamais se esqueceria dos prodígios realizados por Ikki, juntamente com Seiya, Shiryu, Shun e Hyoga, por isso, vê nesse momento mais uma oportunidade para mostrar os seu poder. 

Ikki— chega de baboseira!

Arjal— o quê? 

Ikki— Afinal, precisei voltar aqui só pelo fato do cosmo de Atena ter despertado novamente! Sempre tem algum miserável para começar uma guerra! Por acaso foi você, Tatsuya?

Tatsuya— Ikki de Fênix! Que ironia você se importar com Atena e o bem-estar do Santuário!

Ikki— no momento, estou pouco me lixando para o Santuário! O que me interessa é proteger Atena. E se você começou uma guerra contra Atena, eu tenho o dever de puni-lo!

Tatsuya— não me faça rir, Ikki! Não vê que eu sou jovem, e você já não tem o mesmo vigor de quando era cavaleiro?! (elevando o cosmo)

Yukan— Ikki!

Tunai, nesse momento, apenas estende o braço, contendo Yukan. 

Yukan - mas...

Tunai faz um sinal negativo com a cabeça. Yukan entende que não deve se envolver naquele momento. 

Ikki— você e eu somos parecidos.

Tatsuya— do que está falando?

Ikki— eu também guardei um grande ódio dentro de mim quando perdi uma pessoa especial em minha vida. Com o tempo, o calor do cosmo de Atena foi me lapidando e tomei consciência da importância das coisas. Comecei a lutar contra o mal, e não contra as pessoas apenas! 

Tatsuya - que discurso mais sem sentido! Eu luto contra o mal...

Ikki— ...você considera Atena má, mas está errado! E isso o torna fraco, e um traidor! 

Tatsuya— como é?

Ikki— você traz uma escama de Poseidon para o Santuário, e ainda acha que o cosmo de Atena aprovará isso? Você não é digno nem de trajar tal escama!

Tatsuya— já acabou, Ikki? Não preciso da aprovação de Atena e nem da sua! A escama de Caríbdis me deu o privilégio de me tornar um General Marina! 

Ikki— conheci um homem que se embrenhou no mesmo erro, mas se redimiu e depois lutou ao nosso lado por Atena.

Tatsuya— eu jamais protegerei essa Atena impostora!

Ikki— será que Minu ficaria orgulhosa disso?

Tatsuya— agora já chega! Como usa o nome de Minu assim?!( elevando o cosmo assustadoramente)

Ikki— que cosmo interessante!

Tatsuya—  IMPACTO DAS ONDAS!!!

Surgem rochedos por todos os lados, e uma imensa onda vem se chocando contra as rochas, e causando um rastro de destruição.

Arjal/ Yukan— IKKI!!!

Todas as pedras e as ondas terríveis vão em direção ao lendário cavaleiro. 

Ikki— ...você tem certa ousadia...mas...

Ikki eleva seu cosmo incandescente, que transforma toda a água que chega em vapor. Mas, alguns pedaços de rochas atravessam o tórrida barreira de cosmo, porém, Ikki se esquiva de todas elas facilmente.

Tatsuya— o quê?!

Quando Tatsuya percebe, Ikki já está na sua frente, com o dedo apontado para a sua testa. Uma gota de suor escorre pelo rosto de Tatsuya.

Ikki— precisa aprender a usar o seu cosmo!

Uma linha alaranjada de cosmo atravessa a sua fronte, saindo em sua nuca, fazendo elmo da escama saltar de sua cabeça, e cair ao chão. 

Tatsuya— o quê...o que foi isso? ( dando alguns passos para trás).

Ikki— esse foi o meu GOLPE FANTASMA DE FÊNIX

Arjal - então, esse é o lendário GOLPE FANTASMA DE FÊNIX, que tem a capacidade de destroçar a alma do oponente, antes mesmo da luta começar. 

Yukan— já ouvi falar dele também! 

Tatsuya— você acha que estou sofrendo com esse ataque? (dando um sorriso irônico, e cerrando os punhos, pronto para atacar novamente)

 Ikki— quero que veja a raiz do ódio que você está cultivando! Você ainda acha que tudo foi culpa de Atena?

Tatsuya— do que está falando?

De repente, ouve-se a voz de Minu!

Minu— Tatsuya?

Tatsuya olha para trás, e lá estava Minu, com uma sacola cheia de maçãs.

Tatsuya— Minu? Você está...?

Após falar, Tatsuya repara que ele agora era uma criança, ao reparar na voz. Ele olha para as mãos, a roupa...

Minu— sim, estou levando essas maçãs pro Seiya. Acho que ele ficará feliz com a visita.

Tatsuya— você não pode ir sozinha!

Minu— aquela floresta é muito segura. Não precisam se preocupar.

Tatsuya— o Seiya ficou assim por causa da Saori, né?

Minu— a missão dele como cavaleiro é proteger Atena. Não fale assim. 

Tatsuya— mas...foi, não é?

Minu— claro que não! A nossa missão agora, é cuidar bem dele, e torcer para que ele melhore ( com os olhos marejados, buscando esconder uma lágrima que escorre, virando-se de costas).

Tatsuya— entendi...manda um abraço pra ele, tá bem?

Minu— sim, Tatsuya. Até mais. (ela enxuga as lágrimas, e acena carinhosamente para Tatsuya, que corresponde).

Tatsuya— adeus! (acenando) 

Voz de Ikki— você achava que ela fosse retornar, mas...

De repente, passam rapidamente 3 silhuetas, adentrando pela floresta.

Tatsuya— essa não...Minu!!!

Ele corre, por entre as árvores, e logo chega em uma clareira, vendo 3 jovens cercando Minu. Mas, nesse momento, seu corpo fica em inércia. 

Tatsuya— por que não consigo me mexer?

Minu— quem são vocês? O que querem de mim?

Tohma— minha jovem, somos os três anjos da deusa Ártemis, e estamos procurando por Seiya. (apresentando-se cordialmente).

Minu— Ártemis? O que querem com ele?

Teseu— você tem maçãs....por acaso, estaria levando para alguém?

Odisseu - soubemos que ele se encontra recolhido aqui nessa floresta, após o confronto com Hades!

 Nisso, Teseu se aproxima, deixando a jovem paralisada.

Minu— eu...eu não...

Teseu eleva um pouco o cosmo, e olha dentro dos olhos de Minu. 

Teseu— você conhece Seiya, mas o esconde de nós, mortal? (elevando o cosmo na palma da mão).

Minu— eu não direi nada à vocês!

Tohma— não precisamos disso, Teseu!

Odisseu— Tohma...devemos largar os sentimentos humanos. Essa jovem se opôs aos deuses, buscando proteger Pégaso.

Minu— o quê...me deixem em paz! Por favor!

Tohma— jovem, se falar onde ele está , a deixaremos ir. 

Uma pressão de cosmo começa a causar muita dor em Minu. Tatsuya observa tudo desesperado, mas paralisado de medo.

Tatsuya— Mi-Minu!

Teseu— você morreria protegendo esse rapaz?

Minu— argh....Seiya!!!

Teseu abaixa o cosmo, e Minu cai de joelhos, ofegante. A sacola com as maçãs cai, espalhando-as pelo chão.

Teseu— e então, Tohma. 

 Tohma se aproxima, buscando manter a frieza. Ele olha para a Lua que surgia no céu, percebendo que estava na hora de fazer algo.

Tohma— tome, minha jovem, pode partir. Nos perdoe, mas não foi nada pessoal. (devolvendo a sacola, e ajudando-a a recolher as maçãs).

Minu— obrigada! (levantando, juntando a sacola e partindo, tomando um rumo diferente, trêmula e desconfiada).

Tatsuya— cuidado Minu!!!!

Apesar do esforço para gritar, sua voz não saía. 

Tohma eleva o cosmo brandamente, lançando um ataque pelas costas de Minu, que é surpreendida, sendo ferida mortalmente, caindo em seguida.

Tatsuya— Minu!!! Não!!!

Os anjos partem adentrando pela floresta novamente, enquanto Minu estava caída, sobre uma poça de sangue que se misturava ao vermelho das maçãs. 

Voz de Ikki— você viu, Tatsuya? Saori não teve nada a ver com isso! Foi por se importar com o Seiya que Minu buscou protegê-lo. Assim como qualquer um de nós teria feito!

Tatsuya, com os olhos marejados, percebe que estava de joelhos, e observa Yukan, Arjal e Tunai, perplexos.

Tatsuya— o quê ...isso foi uma ilusão?

Ikki - Não, não foi. Você viu exatamente a verdade que seu coração buscou ocultar por todos esses anos! Você estava lá, escondido, pois Minu disse que iria sozinha, mas você teimou e a seguiu sorrateiramente. 

Tatsuya— mas....

Tatsuya tem uma lembrança da floresta. Ele, Akira e Makoto, corriam e se escondiam atrás das árvores, seguindo Minu. 

Tatsuya— então, Akira e Makoto sempre me contaram a verdade!?

Ikki— sim! Sendo que alguém deturpou essa sua lembrança, e o colocou contra Atena. 

Arjal— então, Grande Mestre, quem pode ter feito tal coisa?

Yukan— isso quer dizer que Tatsuya estava sendo manipulado?

Tatsuya, confuso, dá um forte soco no chão, que trinca com o impacto.

Voz— não fique assim, Tatsuya. Sempre há tempo para um novo começo!

Um cosmo doce e angelical toma conta do lugar, surgindo ao fundo, no final das escadarias. 

Tatsuya— A-Atena!?

 

Mansão Kido

 

Makoto e Shiryu estão prestes a entrar em um combate com as forças de Íris, enquanto Tália vê o seu destino sendo traçado.

Shiryu— preciso agir logo! Makoto, vou distraí-las! Tente tirar Tália de perto de Íris da Saori impostora!

Makoto— certo!

O cosmo colorido de Íris aumenta, envolvendo Tália de uma vez. A Saori impostora caminha para junto das Guardiãs, saindo da esfera de cosmo divino. 

Seiya— Tália!!!

Saori/Silena— venha Seiya, junte-se à sua família! 

Shiryu— não temos mais tempo!!! CÓLERA DO....

Nesse momento, um feixe de cosmo azulado atinge Shiryu, fazendo com que ele abaixe o cosmo e detenha o ataque. 

 Shiryu— esse cosmo...

Shiryu observa Seiya com o punho fechado, direcionado para ele.

Seiya— como ousa ameaçar a minha família? (com o punho direcionado ao cavaleiro).

Shiryu— Seiya?!  

Saori— venha, Seiya. Junte-se a nós. Nossa filha agora terá uma grande missão. Juntos, enfrentaremos a mal que esses impostores espalharam!

Seiya olha para Makoto e Shiryu, e caminha em direção à Saori e as guardiãs!

Makoto— Seiya? 

Seiya— Saori! Você tem certeza disso? E a Tália? 

Tália/Íris— olá, papai.

Tália se aproxima, com os olhos brilhando, e com os cabelos coloridos. 

Seiya— mas...Tália?

Saori/Silena— agora somos uma família poderosa! O seu lugar é ao nosso lado, combatendo as forças da Atena impostora! (olhando nos olhos de Seiya, que refletem e ficam vidrados, como que hipnotizados).

Shiryu— essa não! Não pode ser!

Makoto— o que aconteceu?

Shiryu— Íris arrumou um hospedeiro! 

Makoto— você só pode estar brincando? Tália? 

Saori/Silena — o seu destino é me proteger, e proteger a sua família, Seiya!

Tália encosta a mão nas costas de Seiya, e ele eleva o cosmo sem entender muito bem como aquilo aconteceu. Os olhos de Seiya parecem vidrados.  

Seiya— o meu destino é proteger Atena!

Shiryu— Seiya?! Esses movimentos...

Makoto— o cosmo de Seiya está queimando novamente!

Saori/Silena— isso mesmo, Seiya! Acenda o seu cosmo!

Seiya se coloca à frente, fazendo os movimentos dos pontos da constelação de Pégaso. O seu cosmo azulado volta a queimar, mas parece que ele não está controlando suas ações. 

Shiryu— cuidado, Makoto!!! 

Seiya— METEORO DE PÉGASO!!!!!

Seiya ataca com milhares de meteoros azulados, que vão na direção dos cavaleiros.

Quais serão as consequências dessas ações?

 Makoro e Shiryu vivem um impasse delicado nesse momento. 

Enquanto isso, Atena chega até o Santuário. Terá Tatsuya se recuperado do rancor guardado por todo esse tempo? 

Avante cavaleiros, não permitam que a paz desse mundo seja abalada novamente!

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Após Seiya ser dominado pelas forças de Íris, que agora passou hospedar o corpo da pequena Tália, surge uma situação preocupante para o futuro de toda a Terra.
No Santuário, Ikki busca restaurar a sanidade de Tatsuya, mas todos são surpreendidos com a chegada de Atena.
As forças de Atena começam a ressurgir para a nova batalha, e os cavaleiros de Prata buscam vingar os companheiros assassinados.

Não percam o próximo Capítulo de Saint Seiya : A Saga de Íris

OS DESTEMIDOS CAVALEIROS DE PRATA!



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