A Saga de Íris escrita por Simon Lee


Capítulo 23
A Remissão da Orgulhosa Combatente!


Notas iniciais do capítulo

Silena de Empusa luta bravamente na casa de Libra, e busca se redimir pela sua traição.
Algumas presenças estranhas surgem próximas ao Santuário, sendo que Marin e Shina vão investigar.



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Ruínas ao leste do Santuário

 

Marin e Shina chegam rapidamente ao local, apesar da dificuldade de acesso. Elas agora estão fora da barreira criada por Atena. Algumas poças com lodo cheiravam mal, e haviam ossadas de animais e também humanas por toda a parte.

Marin— esse lugar sempre me trouxe uma sensação ruim.

Shina— esse era um dos locais preferidos de Psiquê para realizar o treinamento com Mambara! Apesar da beleza, Psiquê precisou superar coisas que a maioria não conseguiria suportar.

Marin— ninguém virá atrás de nós, se descermos por esse desfiladeiro - olhando para algumas ruínas sombrias logo abaixo. 

Shina— apesar do treinamento, ainda éramos crianças. Lembro que algumas de nós se aventuravam pelos arredores do Santuário e nunca mais eram vistas.

Marin— sim, eu lembro disso. Na época o boato era que haviam desistido, mas hoje também tenho algumas dúvidas!

Shina— esse é um dos locais mais evitados por todos do Santuário. Mas isso era uma atração fatal para nós na época! Quantas crianças talvez não tenham deixado o Santuário, mas se perdido em locais como esse?  - descendo com cautela, acompanhada por Marin.

Marin— percebe como o medo nos ajudou nesse sentido? Ficamos longe do perigo!  

Shina— o que me faltava era tempo para essas brincadeiras idiotas, e não medo! Fale por você!

Repentinamente, elas sentem algumas presenças mais à frente, em meio a penumbra das ruínas soterradas. 

Shina— quem está aí?! 

Voz — Shina e Marin, quanto tempo!

Alguns olhos vermelhos brilham em meio à escuridão.

 

 Casa de Libra

 

Uma mancha de sangue tinge o chão da casa de Libra. O sangue de Shiryu descia lentamente, devido ao ferimento causado por Silena. 

Os cavaleiros de bronze estavam surpresos com o poder da guardiã, que confrontava de igual para igual com um cavaleiro de ouro. 

Makoto— Shiryu, você não precisa fazer isso! Lembre-se que você, Seiya, Shun, Hyoga e Ikki já salvaram Atena muitas vezes! 

Paloma— Nix não poupará Atena! Nós precisamos ajudá-la antes que seja tarde!

Shiryu— vocês são traidores e não merecem sequer a minha atenção! Nenhum de vocês passará por Libra! - elevando o cosmo novamente. 

Silena— o seu combate é comigo, cavaleiro! - elevando o cosmo também e chamando a atenção do cavaleiro. 

Shiryu— então, experimente isso! CÓLERA DO DRAGÃO!!!

Silena— novamente essa técnica! PRESAS SOMBRIAS!!!

Os ataques se cruzam, mas o imenso dragão se desintegra ao encontrar com o cosmo da guardiã, dando lugar a uma espada afiada, surpreendendo Silena. 

Paloma— Silena, cuidado!

Nisso, ambos descem ao chão se encarando. Mas, parece que Silena está ferida gravemente, segurando o braço direito após deixar um rastro de sangue.

Arjal— a mão dela...! - apontando.

Os cavaleiros se assustam ao perceberem a mão da guardiã caída mais ao fundo. 

 Silena— argh! O que foi isso?!

Shiryu— essa foi a EXCALIBUR! Já que a sua técnica é indefensável de qualquer jeito, então, a melhor forma de evitá-la será não permitindo que você a utilize!

Tatsuya— agora ela está perdendo sangue também!

Paloma— Silena, deixe essa luta comigo...

Silena— não se meta! - elevando o cosmo.

Shiryu— como pretende atacar sem uma das mãos?

Silena— Paloma, eu enganei vocês e a nossa deusa Íris. Fui egoísta! A volta de Nix poderia ter sido evitada se tivéssemos agido antes. Tenho uma dívida com todos vocês! Sigam em frente! - elevando mais ainda o cosmo.

Paloma— mas...Silena...

SilenaGRITO DA MORTE!!! - uma empusa surge em meio ao cosmo, e dá um estridente grito gerando uma onda de cosmo em direção á Shiryu!

Com o escudo de Libra, ele se protege, sendo arrastado para trás aos poucos.

Shiryu— que pressão de cosmo é essa!?

Silena— o que estão esperando, passem logo seus idiotas!

Paloma— Silena, estaremos te esperando!! 

Yukan— vamos pessoal!

Os cavaleiros de bronze aproveitam a brecha e acompanham Paloma, ficando apenas Arjal.

Arjal— podem ir! Irei ajudá-la!

Makoto— droga, Arjal!

Tatsuya— foi a escolha dele, Makoto! Vamos logo!

Apesar de relutante, logo o cavaleiro prossegue. Mambara, que havia visto o ato de coragem de Arjal, parece se importar com o mesmo, mas disfarça, seguindo em frente. 

Shiryu— se continuar assim, vai estourar os meus tímpanos! DRAGÃO VOADOR!!!

Silena— argh! - protegendo os olhos.  

Um dragão reluzente surge clareando tudo e oprimindo a empusa com sua luz, fazendo com ela suma e o grito cesse.

Quando Silena percebe, Shiryu já avançava.

Silena— ahn?! 

ShiryuEXCALIBUR!!!

A guardiã é atingida em cheio e lançada a alguns metros, mas sua glória a protege de ser partida em dois, diminuindo o impacto. Porém, logo após isso, surge um imenso corte na mesma, e o sangue começa descer.

Silena— eu preciso fazer algo, se não...

Para a surpresa de ambos, Arjal de Unicórnio se intromete novamente na lota, se colocando entre os dois e protegendo Silena.

Arjal— Shiryu, agora lute comigo!

Shiryu— você desonra a armadura de bronze que serve para proteger Atena! Essa armadura que já foi de Jabu! Se ele estivesse aqui, jamais se rebelaria contra os propósitos de Atena!

Arjal— você precisa acordar! - elevando o cosmo.

Silena— não se intrometa...

Arjal— fique na sua, moça! Agora é comigo! - um unicórnio imponente surge em meio ao cosmo - GALOPE DO UNICÓRINO!!!

Shiryu— seus chutes são muito lentos! Não preciso nem defendê-los. - após Arjal passar ao seu lado, sem conseguir acertá-lo. 

Arjal— continuarei tentando até te acertar! GALOPE DO UNICÓRNIO!!!

Shiryu— vai insistir nisso!? - esquivando novamente de toda a sequência de chutes. 

Arjal— parece que ele nem saiu do lugar! Mas, na verdade, está evitando meus golpes à velocidade da luz! Preciso de algum jeito acompanhar os movimentos e contra atacar! Essa será a única saída, não tem jeito...! - refletindo e elevando o cosmo, surgindo novamente um unicórnio branco que emite ondas telecinéticas pelo seu chifre, envolvendo Shiryu.

Shiryu— o que pretende fazer com um cosmo raso como esse? Saia do meu caminho! 

Arjal - Silena! Observe esse técnica!

Silena - do que você está falando? Perdeu a sanidade? - mesmo perdendo muito sangue, a guardiã continua orgulhosa.

Arjal - essa é a PUNIÇÃO ALVA!

Shiryu aguarda algo acontecer, mas nenhum ataque surge além das ondas de cosmo que o envolvem.

Shiryuque perda de tempo! Adeus, cavaleiro de bronze! DRAGÃO VOADOR DE ROZAN!

Envolto em cosmo, Shiryu avança atacando rapidamente, acertando em cheio o cavaleiro de bronze, que é lançado contra dois pilares que se despedaçam. Um pouco de sangue cobre o local, e seu corpo não esboça qualquer reação.

Silena - essa técnica! Essa é a minha chance! ( refletindo e elevando o cosmo).

Shiryu— pronto, agora vou acabar com o seu sofrimento também! Ahn?!

Voltando-se para Silena, o cavaleiro se surpreende com um cosmo concentrado pela guardiã, que começa a se expandir por todo o local.

Silena — já sei como vencê-lo, Libra!

 Nisso, em meio ao cosmo de Silena, aparece um jarro muito bonito com contornos cintilantes, com uma tampa muito adornada. Mas consegue-se observar algumas manchas se movem presas dentro do mesmo.

Shiryu— vocês são realmente insistentes! Argh! O quê? - Levando a mão no ferimento causado anteriormente, que começa a sangrar mais, após a sensação de um forte impacto em seu abdome. 

 Silena— a PUNIÇÃO ALVA....reza a lenda que aqueles que buscam maltratar unicórnios são punidos, pois são animais que representam  pureza e alegria.

Shiryu— como um mero cavaleiro de bronze conseguiu fazer isso?!

Silena— esse é uma habilidade que não tem nada a ver com o cosmo. Com certeza Tatsuya achou que eu pudesse copiá-la, mas não consigo nessas condições! Então...argh! - sentindo uma dor latejante no corte do antebraço e no corpo.

Shiryu— vou acabar de uma vez com o seu sofrimento! - elevando o cosmo absurdamente, onde surge a balança de Libra.

Silena— não vai subjugar o meu cosmo novamente com essa técnica!

Shiryu— a BALANÇA DA JUSTIÇA pesará para o lado da verdade. Isso pesará na força dos nossos cosmos! 

A balança de cosmo começa a pesar mais para o lado onde está representada a constelação de Libra. 

Silena— meu cosmo está diminuindo novamente! Não posso perder aqui! Preciso me redimir com Íris e proteger o meu Círculo Celestial! - refletindo e buscando acumular cosmo para a sua técnica, mas em vão.

Nesse momento, a argola vermelha em sua orelha começa a brilhar. Juntamente, o seu cosmo avermelhado começa a aumentar. assustadoramente 

Shiryu— que cosmo é esse?!

 

Lago do Dragão de Tymfi, Templo de Íris 

 

 Em seu trono, Íris está envolta em um cosmo colorido, onde o vermelho começa a ganhar mais potência.

Íris— apesar de tudo o que fizeram, sempre há esperança! Por isso escolhi seres humanos para estarem comigo! Diferente dos anjos, vocês sentem amor, ódio, se arrependem! Sempre há um novo começo! - refletindo, de olhos fechados e sentindo o cosmo de Silena conectado diretamente ao seu. 

 

Próximo dali, Perséfone aguardava o momento comendo algumas uvas, compreendendo o que estava acontecendo. 

 

Casa de Libra

 

Silena— vocês perderam a proteção de Atena, pois o cosmo negro de Nix a consumiu! Apesar de imperfeitas, ainda temos o cosmo caloroso de Íris conosco!!! Essa é a verdadeira justiça! - recuperando as forças para um último ataque, aumentando a agitação presente dentro do misterioso vaso. 

No cosmo, a balança de Libra começa a se equilibrar novamente.

Shiryu— equilibrar a balança não mudará em nada o seu destino! Vou te fazer parar de falar asneiras!!! Prepare-se!!! CÓLERA DOS CEM DRAGÕES!!!

Em meio ao imenso campo de batalha criado pelos cosmos que confrontavam, dezenas de Dragões cruzam a casa de Libra, avançando sobre Silena. Porém, há uma reação imediata do jarro cuja tampa trepida intensamente, liberando um grande cosmo que cede a tampa, tomando conta de todo o lugar.

Shiryu— o que está acontecendo? - surpreso. 

Os dragões se perdem em meio à confusão cósmica e se entrelaçam, atacando uns aos outros e anulando o potente ataque. 

SilenaCAIXA DE PANDORA

 Shiryu— o quê? Não sinto o meu cosmo. Não sinto absolutamente nada! - observando toda a confusão cósmica no ambiente.

Silena— você liberou o conteúdo do jarro! Agora, um desses males o acompanhará! A loucura...a paixão...o trabalho...o blefe...ou a velhice?! Do que você mais tem medo?!

Surgem cinco turbilhões cósmicos de cores diferentes, e Shiryu é atingido por um deles, de cor preta e branca. E logo em seguida, cai ao chão.

Shiryu— o que está acontecendo? Não consigo sustentar o peso da armadura! Meu corpo está cheio de dores! Que fadiga é essa? 

Silena— a velhice trouxe a fadiga aos homens! Como se sente com um corpo de quase cem anos?! - se aproximando. 

Shiryu— droga, não consigo reagir! 

 

 Cinco Picos Antigos de Rozan

 

Sentada à beira da queda da grande cachoeira, Shunrei está de joelhos, fazendo uma prece. De repente, ela sente algo preocupante.

Shunrei— esse mal estar que senti agora! Óh, Deus, proteja o Shiryu! - olhando para o alto da cachoeira, preocupada, enquanto duas crianças passam logo abaixo, brincando com algumas borboletas.

 

Templo de Atena

 

 

Deitado observando Seiya, o cão Hayate parece sentir um certo incômodo com todo o cosmo maligno ali presente, mas demonstra sua fidelidade aos seus tutores, mantendo-se por perto. Até que algo o assusta, e ele corre para se esconder. Era a glória de de Mantícore que emanava um cosmo quase que imperceptível, vibrando em baixa frequência.

Seiya— essa glória não para de vibrar faz algum tempo! O que isso significa, Atena?

Atena— o sol logo irá se pôr e o exército da escuridão se reerguerá! Logo veremos os deuses serem finalmente punidos, Seiya!

Mas, novamente Atena sente o cosmo quente de Íris vindo agora da casa de Libra. 

Atena— novamente o cosmo de Íris vindo de dentro da minha barreira! Como isso é possível!? - refletindo, preocupada. 

 

Casa de Libra

 

Silena— sabe por que eu venci!? Pois somos muito mais poderosas do que vocês, cavaleiros de ouro! - elevando o cosmo, e olhando para o cavaleiro com desdenho. 

Shiryu— meu mestre Dohko, mesmo com seus mais de duzentos anos, sempre foi um cavaleiro honrado e poderoso! Eu vou superar a sua técnica! - elevando um cosmo negro, mas em vão.

Silena— eu adoraria acabar com você aqui, mas não seria da vontade de Íris! Então...

 Os cosmos perturbadores se dissipam, e o jarro começa a brilhar. Uma luz intensa forma uma esfera saindo do jarro, que vai vagarosamente até Shiryu. 

Shiryu— o que é isso? 

Silena— a única coisa que não havia escapado da caixa de Pandora: a esperança! 

A esfera entra vagarosamente pelo peito de Shiryu, e logo em seguida,  começa a expulsar todo o cosmo negro que havia. Ele se contorce e um pouco de sangue desce pelo canto de sua boca. Logo a armadura começa a retomar o brilho dourado. 

Shiryu— arghhh!!! O quê? O que eu estava fazendo? - recuperando as forças e se reerguendo.

Silena— pelo jeito, eu também consigo fazer o bem de vez em quando!

Com a visão turva e diminuindo o cosmo, ela tomba no chão, enquanto o sangue que descia pelos seus ferimentos cria uma imensa poça sob seu corpo. 

Shiryu— ahn? Guardiã, resista!- tentando reanimá-la, segurando-a nos braços.

  Silena— meu Círculo Celestial...precisa chegar até Atena! Salvando Atena, salvarão Íris! Pode fazer isso por mim? - puxando a argola da orelha, e entregando para Shiryu. O sangue desce pelo ferimento.  

 Shiryu— sim! Me perdoe!

Silena— urgh! 

A guardiã desfalece em seus braços, ainda com os olhos abertos. Shiryu, com hombridade, passa levemente a mão sobre suas pálpebras, fechando seus olhos. 

Shiryu— o que eu estava fazendo? 

Arjal— esse foi o cosmo da escuridão de Nix! Não se culpe! 

A voz sai do meio dos escombros, enquanto Arjal vai se reerguendo, cambaleante, com a armadura um pouco trincada e com sangue descendo pelo nariz e testa. 

 Shiryu— Arjal de Unicórnio! O que faz aqui?

Arjal— tentando passar por Libra, diria eu...- sarcástico, . 

 Shiryu— me perdoem! Não sabia o que estava fazendo! Apenas havia ódio e rancor em mim! 

Arjal— esquece isso agora. Preciso levar esse Círculo até Atena. Precisamos salvar Atena!

Shiryu olha para a argola vermelha em sua mão, e compreende o que deveria ser feito. Assim como ele, Seiya, Shun, Hyoga e Ikki no passado, salvaram Atena, era a vez da nova geração de cavaleiros de bronze cumprir com o seu destino.  

 As guardiãs, que já subiam para a casa de Sagitário, seguidas pelos cavaleiros de bronze, sentem um incômodo repentino.

Emma— parece que Silena...

Áclama— mesmo com todo o orgulho, no final acabou lutando por nós! Tenho esperanças de que tenha se arrependido!

Paloma— droga! O que vocês sabem sobre a próxima casa? - voltando-se para os cavaleiros de bronze, enquanto subiam as escadarias. 

Makoto— Sardas não estava em Escorpião, e a casa de Sagitário está sem ninguém já faz um bom tempo, pois Seiya recebeu a punição dos deuses.

Tatsuya— e agora, parece que teremos nosso antigo companheiro Seiya como inimigo! 

Áclama— ah, então seria o tal Seiya de Pégaso... - subindo os últimos degraus, entrando em Sagitário.

Quando chegam à entrada da casa zodiacal, todos sentem um cosmo caloroso vindo do interior do local. 

Yukan— esse cosmo, não é o mesmo que sentimos nas casas anteriores.

Tatsuya— não há cosmo negro nenhum aqui! 

Mambara— o que foi, estão com medo?! - caminhando na frente, sendo logo seguida por Paloma, Emma e Áclama.

Tunai olha para os companheiros e faz uma cara de surpresa. Mas logo partem, acompanhando as mulheres. 

 Makoto— resta pouco para salvarmos Atena! Vamos! 

 

No templo de Íris, a deusa parece lamentar a perda de Silena, sentindo uma certa aflição. Ela olha para o espelho d'água formado por uma das cascatas em seu templo. 

Aproximando-se, Perséfone tenta mudar o foco da situação.

Perséfone— eu sei que esse é um momento de lamento, mas após confirmar os seus reais proósitos, vou ajudá-la a combater Nix e o seu exército.

Íris— o que você quer afinal?

Perséfone— tenho um trunfo que pode nos ajudar nessa guerra, mas preciso de uma pequena ajuda sua! - dando um leve sorriso.

 

Ruínas do Santuário

 

  Marin e Shina se deparam com misteriosos guerreiros que se escondem nas sombras do abismo, e parece que são reconhecidas por alguém. 

Shina— Quem são vocês!?

Voz de garoto— pelo jeito, alguém lembrou de nós! Apesar de vocês terem nos esquecido!

Voz cavernosa— não deveriam ter vindo aqui! Quanto tempo, Shina...! 

Shina— essa voz! 

Marin— impossível! 

 Os cosmos começam a arder vindos da escuridão, intimidando as amazonas, revelando algumas silhuetas. 

 Alguém enorme começa a se aproximar. Aos poucos, vai revelando ninguém menos que o antigo discípulo de Shina.

Shina— não! Não pode ser!

Cassius— ora, não está feliz em me ver, Shina!? 

O gigante apresentava uma marca em formato de Lua Minguante no lado esquerdo do pescoço, e estava trajando uma espécie de túnica negra. 

Juntamente com ele, alguns rostos começam a se revelar.

Qual será o mistério por trás da aparição dos antigos guerreiros do Santuário?

Vamos, cavaleiros de Atena! Levem os Círculos Celestiais de Íris e livrem-na do cosmo maligno! Não permitam que Nix levante o seu exército da Escuridão!

Avancem, guardiãs de Íris.  Façam com que a luz dissipe o cosmo da escuridão!

 

  


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Notas finais do capítulo

A armadura de Sagitário novamente cumpre o seu papel, trazendo uma mensagem de Aiolos à nova geração de cavaleiros.
Shina e Marin são surpreendidas com o surgimento do exército de Nix.
Em Capricórnio, um batalha cruel se inicia.

Não percam o próximo capítulo de Cavaleiros de Zodíaco: A Saga de Íris

ESPERANÇA EM MEIO ÀS SOMBRAS!



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