Blood in The Water escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 17
Genevieve Volturi


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/EcSX0m18GyI-Genevieve.



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P.O.V. Genevieve.

Minha vó paterna biológica era Genevieve Levesque, então eu sou Genevieve Levesque Cullen Volturi. Minha irmã e eu estamos matriculadas na Elite High School e eu estou realmente cercada pela elite. Um bando de humanas fúteis, imaturas e descabeçadas.

Os garotos estão pensando no quanto somos gostosas, planejando fazer apostas sobre quem "nos pega" primeiro. As garotas nos invejando, analisando nossos cabelos, penteados, nossas roupas. Pensando no quanto estamos fora de moda. Uma delas até pensa em como a minha irmã parece uma atriz porno porque está usando uma roupa que parece um uniforme britânico clássico.

Estávamos á caminho da aula quando um cara trombou em mim e me fez derrubar meu material, bem... eu teria derrubado se eu não fosse uma bruxa. 

—Olha por onde anda.

—Eu não posso.

—Com quem está falando?

—Comigo.

—Eu acabo de ouvir você na minha cabeça.

—Desculpe, nós somos telepáticas e telecinéticas podemos ler mentes.

—Nós?

—Minha gêmea e eu.

—Bem, fique longe da minha. Não preciso de uma garota esquisita fuçando na minha cabeça.

O garoto era realmente cego e pensou que eu ficaria com pena dele por isso.

—Não se preocupe Scott, não tem muito pra se ver ai dentro mesmo.

Comecei a sair.

—Espera, eu não te disse o meu nome...

—Não. Não disse.

Ouvi a risada do acompanhante dele que também era seu irmão.

—Você foi chutado irmãozinho. E pela garota mais gata que eu já vi.

Chegando na sala, a professora pediu para formarmos um círculo com as cadeiras e sentarmos em roda.

—Será que a senhora me permite arrumar as cadeiras?

—É claro. Mas, os alunos podem...

P.O.V. Senhorita Flores.

As duas garotas se deram as mãos, recitaram o que eu imagino ser um feitiço e as carteiras começaram a flutuar. Numa fração de segundo, tínhamos um círculo perfeito.

—Bem, isso foi... alguma coisa.

—Você está em choque professora, não gostaria de se sentar?

Ela me ajudou a me sentar. Saber o que elas são é uma coisa, mas testemunhar, ver ao vivo e a cores o poder em ação... é outra completamente diferente.

Depois de tomar um copo d'água me recuperei.

—Da próxima nós tapamos o ouvido.

—Tapar os ouvidos? Porque?

—Porque eles iam arrastar as cadeiras, o barulho da carteira arrastando soa como um gato arranhando uma lousa.

Como sempre no primeiro dia de aula os alunos se apresentaram. Em ordem alfabética.

—Sou Regina Giovanni. Tenho dezesseis eu quero ser atriz.

—Sou Romeu Marchelli tenho dezesseis anos, quero ser matemático e físico.

—Sou Luca Di Fiorie, tenho dezeseis e realmente não sei o que quero ser, estou em dúvida entre advogado e engenheiro.

—Você e seu amigo são britânicos.

—Nossos pais são professores.

—Oh, então seus pais são ga... 

—Não! Somos vizinhos desde criança.

—Oh! Minhas desculpas então.

—E quanto a você?

—Sou Genevieve Levesque Cullen Volturi. Uma bruxa, uma vampira, uma Princesa. Sorte pra mim que não sou a primogênita. 

—Então você faz feitiços de verdade?

—Isto está implícito, senhorita.

—Você já amaldiçoou alguém?

—Não.

—Você já matou alguém?

—Humanos são muito sem noção. Não, mas estou considerando isso.

Então, foi a vez da outra.

—Eu sou Hope Levesque Cullen Volturi. Bruxa, vampira, Princesa, herdeira do Trono. Minha gêmea e eu fomos educadas em casa, aulas de canto, dança, valsa, etiqueta, piano, violino. Então tem as extra-curriculares. Auto-defesa, como matar um recém-criado, como matar um vampiro mais velho, como matar um híbrido, como caçar sem se sujar. Fazer feitiços, sifar, canalizar. Oh, você se lembra do urso?!

—Oh, você tinha um ursinho de pelúcia?

—Não. Está falando de um urso pardo de verdade, na verdade eram dois. Nós os caçamos, e... bem... comemos.

—Ursos são animais solitários.

—Era época do engorda. Eles estavam cada um dum lado do rio tentando pegar os peixinhos e nos levou três meses, mas finalmente pegamos eles.

—Espere, está me dizendo que lutou contra um urso pardo corpo a corpo e o matou?

—É. Você entendeu.

—Ele não te arranhou?

—É claro que arranhou. Mas, nós não sentimos nada.

—Oh, isso é mentira. Assim como eu, você não conseguia parar de rir porque fazia cócegas.

Elas riram.

—É. Melhor viagem de caça em família da história. 

—Não. A do puma foi melhor.

—Não a do urso.

—Você só tá falando isso porque eu peguei o puma antes de você, Hope.

A outra cruzou os braços e emburrou.

—Ah, foi um amistoso.

—Tudo bem, tudo bem. Porque não... começamos a aula?

P.O.V. Luca.

Minha família foi acampar uma vez, mas nada assim. Na Inglaterra, tem-se o hábito de caçar, mas não desse jeito. Matar um urso na unha? Que que é isso?

Quando tocou o sinal do almoço um garoto estava tendo problemas com seu armário então Genevieve passou, moveu a sua mão e falou:

—Vessera Portus. 

A porta do armário abriu.

—Ahm, valeu.

—De nada. Vessera Portus.

A porta do armário dela abriu e os livros flutuaram pra dentro. O armário fechou, trancou e ela saiu batendo o salto. O barulho do salto ecoava tamanho era o silêncio.

Genevieve e a irmã sentaram numa mesa.


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