--Tudo bem ai Bill? -- a morena perguntou, dando um toquinho de leve na porta do banheiro após alguns instantes que o jovem estava lá -- Sério, tem algum problema ai?
 -- N-não. To beem -- este respondia ofegante enquanto fechava rapidamente o zíper da calça
 -- Sério, quer que eu entre ai?
              O jovem travou ao ouvir isso, o botão de sua calça estava aberto, isto denunciaria que ele estava tocando-se para passar a vontade de deliciar-se com o corpo de sua antiga melhor amiga. Ela não podia entrar lá, iria vê-lo sentado no chão do banheiro com o rosto extremamente corado e ela ainda o conhecia bem, ele não havia mudado tanto neste tempo, saberia o que ele estava fazendo. Tarde de mais para pensar.... Ele ainda estava sentado no chão do banheiro e ela acabou por ver o estado em que ele se encontrava. O viu, sorriu ao adentrar e trancou a porta atrás de si.
 -- Desculpa ter que fazer você me ver assim -- admitiu Bill logo depois da jovem ter se ajoelhado ao seu lado
 -- Não precisa se desculpar sabia? --  Anna riu e passou os dedos de leve pelo final da franja do melhor amigo -- Só não entendo por que não disse nada a respeito da sua "necessidade" ?
 -- Eu duvidava que você iria querer algo então...
 -- Não deixei muito na cara não é? -- ela riu sem graça e ele a olhou confuso -- Acho que você não chegou a notar, mas eu passei o tempo todo te paquerando na vaga esperança de que você talvez quisesse algo... Mas depois dessa não sei mais...
 -- V-você ainda f-ficaria comigo?
 -- Tenho um jeito bem prático de responder sua pergunta
              Anna respondeu com um sorriso sacana no rosto e Bill sorriu maliciosamente, entendendo perfeitamente o que a morena quis dizer com isso e em questão de segundos a jovem já estava sentada com uma perna de cada lado do corpo do melhor amigo e suas mãos dirigam-se habiidosamente para tirar a calça do melhor amigo que tinha os dedos da mão esquerda quase fincados na cintura dela e a direita corria sem pudor para retirar a calcinha preta dela enquanto beijavam-se avidamente em uma disputa desesperada entre suas línguas(...)
(...)
  -- Wow Bill... -- sorriu Anna após quase duas horas, tinha o rosto escondido na curva do pescoço do melhor amigo -- Não perdeu o jeito hein?
 -- E você melhorou muito. -- Bill riu, colocando uma mecha do cabelo liso atrás da orelha -- Preciso te perguntar uma coisa Anna...
 -- Diga -- a morena sorriu confusa, erguendo o rosto corado
 -- Faz tempo que eu quero te perguntar isso e imagino que você já saiba minha pergunta. -- Anna sorriu corada, pois a ultima vez que este enrolou as palavras foi quando a pediu em namoro -- Desde os 10 anos eu falava sobre isso mas agora eu quero perguntar seriamente... Anna Von Swartchzman, minha eterna melhor amiga e amor da minha vida, casa comigo?
 -- O-o que?
 -- Casa comigo. Seja minha pra sempre. Como sempre disse...
              A garota sentia o coração saltar para fora de seu corpo pela boca. Seu melhor amigo de infância e ex namorado realmente estava lhe propondo em casamento? Bill Kaulitz realmente estava pedindo sua mão, pedindo para que ela fosse sua esposa e que faria todos os votos... Era sobre ela que ele falava que abriria sua exceção a respeito de se casar? Era realmente ela a garota que Bill sempre disse que gostaria de um dia se casar e ter uma bela família? É, aparentemente sim e isto a deixava estagnada no lugar e em questão de segundos, seus olhos irromperam em lágrimas discretas que o Kaulitz mais novo secou-as com os lábios.
 -- Eu disse algo de mais Anna? -- perguntou o jovem de moicano, preocupado
 -- Não -- a jovem disse por entre lágrimas -- É só que e-eu nunca ima-g-ginei que você pudesse...
 -- É, eu sei. -- ele sorriu torto, sem-graça -- Não é muito típico de você só que eu...
              Antes que Bill pudesse terminar de dizer o que queria, a morena que tinha suas mãos na nuca dele, trouxe-o mais para perto e tocou seus lábios em um, dois, três, vários selinhos seguidos até que o jovem de moicano a segurou firmemente pela cintura a prendendo em um beijo que ao mesmo tempo em que havia luxúria, havia um carinho de medidas incomensuráveis. É, este era um bom jeito de se aceitar um pedido de casamento.