Affection escrita por comeonkiller


Capítulo 10
Forget about this side of me you saw today


Notas iniciais do capítulo

acheei injustiça deixar vcs sem a continuação que eu tanto amo D



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-- Cass... e-eu... – Tom gaguejou com medo da reação da garota mas foi interrompido pelo dedo fino que cruzava seus lábios
 -- Eu sabia que você estava ai – Cassandra respondeu sussurrando o que fez com que o garoto a sua frente erguesse a sobrancelha em sinal de estranhamento – Vi você me seguir até aqui.
 -- Vo-você não está brava comigo por causa disso não é? – o garoto perguntou assustado, colocando as mãos em seus ombros – Na verdade você já esta brava comigo não é?
 -- Er...Tom – ela mordeu o lábio inferior em sinal de nervosismo – Eu queria falar com você justamente sobre isso. – Tom assentiu com a cabeça para ela prosseguir e a mesma corou – Eu estou te devendo desculpas. Falei que te odiava porque não sabia como responder a tudo aquilo. Eu tinha feito todo um plano mirabolante e aparentemente perfeito para te dar uma lição para parar de pegar todas as meninas da escola e ai eu vi a sua reação quando a Katy começou a te beijar ai eu comecei a me sentir uma pessoa péssima – ela começou a acelerar sua frase e a embolar as palavras devido à velocidade que estava falando – E ai eu ia embora porque comecei a achar que estava tudo bem e você veio atrás de mim e ai...
 -- Shh... – o Kaulitz de dreads pousou suas mãos sobre a cintura da garota e comprimiu seu corpo contra o dela, fazendo-a se aquietar – Shhh... Por favor. Não fica se sentindo culpada por isso.
 -- Mas Tom o plano foi meu e ai você me beijou e ai eu não sabia mais o que fazer e...
                      Os dois jovens já possuiam seus corpos comprimidos e enfim Tom comprimiu a ultima parte de seus corpos que faltava, seus lábios. Colou seus lábios rapidamente nos de Cassandra, novamente sem pedir espaço, e manteve-se assim enquanto a garota de cabelos negros mantinha seus olhos fechados, movendo suas mãos delicadamente até sua nuca enquanto o garoto de dreads apenas comprimia mais sua cintura a da garota em seus braços.
                      Separaram-se por um instante, mantendo os narizes juntos e os olhos mantendo-se fechados, apenas para poderem relaxar um pouco e então Cassandra, por algo que ela chamaria de impulso momentâneo, deu-lhe um beijo na mandíbula, outro em seu queixo e por fim um em seus lábios, convidando-o para algo mais que apenas o toque. Essa seria a segunda vez que seus lábios se tocavam, mas apenas da terceira, os dois lados decidiram querer espaço para suas línguas passarem e se enlaçarem, brincando desejosamente, enquanto Tom puxava a garota que estava consigo para ajoelhar-se entre suas pernas, apesar do probleminha que ele esteve tendo instantes anteriores.
                      Sentiram-se no encontro em Terra, Céu e Inferno, todos se tocando ao mesmo tempo. Os fogos de artifício explodindo, as estrelinhas brilhando e a delicadeza e sutileza com o qual os dois se beijaram. Separaram-se uma vez pelo ar que era necessário e voltaram a se beijar mais uma vez, agora adicionando um pouco mais de desejo ao beijo que antes era apenas fofura e paixão misturada. Tom passou suas mãos para os ombros de Cassandra fazendo sua blusa escorregar e a ultima passou suas mãos para dentro da larga camiseta do primeiro, arranhando seu peitoral, deixando rastros vermelhos por onde passara, e levantando a gigante camiseta.
                      Dentro daquele estúdio de dança, na sala com a parede espelhada, havia apenas duas certezas: Tom queria Cassandra mais que tudo em sua vida e Cassandra também queria Tom, apesar de tudo o que ele representava para ela em sua figura de Sex Gott. A história do que seria apenas uma coincidência, estava se tornando mais do que era para ser, de um casto beijo estava caminhando em direção a um caso de uma noite.
                      Vendo em que direção o momento estava caminhando, Cassandra separou-se de Tom mais ou menos na quarta ou quinta vez em que o ar faltou, deixando o loiro de dreads sem entender o que realmente se passava pela mente da garota.
 -- Não Tom – Cassandra se separou com a voz tremula, o choro estava próximo de sua garganta e não demoraria a chegar – Eu não posso. Desculpe-me.
 -- Cass... – Tom a chamou, sem sucesso já que ela já pegara sua blusa e estava indo para a saleta para se trocar – Cass... Por favor, não vai embora. – ele a chamou mais uma vez, colocando-se contra a porta da saleta – Por favor...
 -- Não Tom – a garota de cabelos negros e mechas verdes rebateu segurando o choro de dentro da saleta – Não posso. Eu sei onde isso vai acabar, eu sei como essa história termina Tom... – ao ouvir essas palavras ele sentiu um aperto no coração, parecia haver correntes de arame farpado envolvendo seu corpo e apertando-o cada vez mais, apenas torturando-o até o momento em que ele fosse destruído – Nós dois sabemos como isso termina Kaulitz. Não posso participar disto e ser mais uma. Nós dois sempre saberemos como isso termina...
 -- Cass, não. – ele sabia como terminaria, mas não queria que terminasse desse modo – Não irá acabar assim. Não posso deixar acabar assim. Não vamos deixar acabar assim. Apenas fique comigo e me faça ter motivos para não deixar isso acabar assim.
 -- Não Tom... Me desculpe – ela disse com a voz tremula, segurando o choro, antes de pular pela janela para outro cômodo que Tom não conhecia e assim escapando de ter de encontrar o olhar dele que a faria voltar atrás e se render a seus encantos.
                      E aquela quarta feira se encerrava assim para o Kaulitz loiro que se sentia desorientado em relação a seus sentimentos sobre essa garota que o rejeitava tanto e que ao mesmo parecia querê-lo mais do que realmente planejava.

                      Bill chegou em casa completamente cabisbaixo, arrastando os pés e perguntando-se o porque de tudo o que está acontecendo, o porque de ele estar apaixonado por sua melhor amiga e ela não querer lhe dizer nada, nem ao menos deixá-lo entender o que está acontecendo. Ao subir encontrou a porta do quarto de Tom entreaberta e abriu-a mais um pouco, deparando-se com seu irmão sem camisa, com o rosto completamente enterrado no travesseiro enquanto headphones cobriam ambas as orelhas, provavelmente impossibilitando-o de ouvir algo do meio externo.
                      Por equivoco do mais novo, Tom olhou-o erguendo um pouco a cabeça do travesseiro e fitando-o com os olhos também erguidos, marejados, mas perfeitamente disfarçados. Bill sentou-se ao lado do irmão e passou as unhas longas de leve nas costas do irmão, fazendo-o afundar o rosto mais uma vez no travesseiro, mas desta vez, com mais força, aparentemente querendo asfixiar-se com o mesmo, fazendo o mais novo puxar o travesseiro de debaixo do irmão, impossibilitando sua tentativa de suicidio.
 -- Ela disse que sabia como nós terminaríamos...—Tom disse com os olhos marejados e com a voz tremula, aconchegando a cabeça no colo do irmão – E-ela chorou e me disse que...
 -- Tom – Bill segurou o rosto do irmão com força, fazendo-o voltar a si – O que ela te disse?
 -- E-ela disse que seria...—o garoto de dreads continuava com os olhos marejados e a voz tremula enquanto seu choro teimava em fugir por completo --  Ela disse que seria mais uma. Ela disse que eu a usaria como qualquer...outra. – finalmente suas lágrimas começaram a fugir e ele enterrou o rosto no peito de Bill – Eu fa-falei que na-não iria deixar isso terminar da-daquele jeito.
 -- Você se beijaram de novo? – o garoto de cabelos negros questionou com certa ironia na voz – Voces ficaram de novo?! E ai?!Ficaram mesmo ou foi que nem a fofura da ultima vez?
 -- Bill se você me permitir não comentar nada você me fará muito feliz
 -- Tommy! Para de depressão maninho! Anime-se! Agora você sabe que ela te ama! Isso é ótimo! Já que você a ama tanto prove isso! Mostre pra ela tudo o que você tem guardado nesse seu coraçãozinho insensível.
 -- Bill, -- Tom começou sério – Primeiro: como é que eu sei que ela me ama? Segundo: como é que eu provo pra ela tudo o que eu sinto por ela? E terceiro: danke por me chamar de insensível.
  -- Tommy, Tommy, Tommy – Bill lançou uma cara de decepção para o irmão – Você já pegou tantas sim precisará de uma aula de como lidar com elas. Se uma garota te beija, e aparentemente, devido ao seu estado no momento, com paixão e vontade e depois se afasta e diz que não quer ser só mais uma, é porque ela te ama. Concorda? – o garoto de dreads assentiu levemente o de cabelos negros escorridos prosseguiu – Então, o baile de máscaras está se aproximando, uma semana para ser mais exato, então aproveite e seja o mais cavalheiro o possível. [...] E enfim você saberá com certeza se ela o corresponde. E você não é insensível, você só não aparenta ter um coração as vezes, em especial em relação ao sexo feminino.
 -- Ó quem fala, e ai Romeu, o que vai fazer para conquistar sua Julieta? – Tom ironizou, revirando os olhos pela explicação do irmão – Você já escalou até a sacada e agora vai fazer o que? Disputar com espadas ou tomar um veneno achando que ela morreu? – Bill revirou os olhos e Tom prosseguiu maliciosamente – E então, você já viu ela na banheira e ela estava com uma camisa de flanela semi aberta mostrando a renda do sutiã, por que não aproveitou para agarrá-la bem ali? Tudo iria sair perfeitamente bem.
 -- Idiota! – o mais alto bufou e se encostou na parede a frente da cama – É claro que eu serei um Romeu, mas não deste modo que você diz, eu apenas tenho meus modos. E falando sério, depois você me pergunta o porque de você nunca namorar sério! Só pensa em sexo! Fala sério!
 -- Ah Bill! – o mais forte resmungou enquanto o irmão se dirigia a porta – Por favor! Não me abandone na minha depressão! Eu estou implorando! Me ajude a ser o cara perfeito para ela! Por favor Bill! Eu te imploro! Eu faço qualquer coisa! Eu faço o que você quiser!
 -- O que eu quiser? – Bill parou e lançou-lhe um sorriso travesso e um tom de voz maligno – Qualquer coisa?
 -- Sim! – Tom parou um pouco para pensar e continuou – Quase qualquer coisa! Se não me vestir de mulher eu faço.
 -- Eu já tenho algo melhor. Mas é ótimo saber que você vai colaborar comigo irmãozinho. Isso é ótimo porque nós vamos ao shopping. – Bill sorriu diabolicamente e o irmão se assustou
 -- Bill! Shopping?! – o de dreads resmungou – Você sabe que eu detesto este lugar!
 -- Tom isso já é um começo no seu treinamento de cavalheirismo e isso é um dos meus planos pra não deixar que a Anna se apaixone por aquele tal de Andreas pode ser?
                      Assim Bill empurrou Tom para ele ir colocar uma camiseta e lavar o rosto para ambos irem ao shopping. Bill já tinha todo um plano arquitetado e tinha jurado que aquele plano daria certo, custe o que custar e agora que tinha seu irmão para lhe patrocinar, era uma questão de tempo até que o tão esperado Baile de Máscaras ocorresse.


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Notas finais do capítulo

agoraa eu vou dormir, e reviews não farão nem um pouco mal sabe? DD