Ladybug: a Rebelde da Rádio escrita por claradasideias, Cherry


Capítulo 1
Ladybug


Notas iniciais do capítulo

claradasideias: Podem considerar isso uma continuação de Ainda bem se quiserem. Afinal essa é a segunda coisa que eu adoraria perguntar se o Thomas conhece. Minha gente! Esse filme é Miraculous puro! Só não tem o Chat Noir, me desculpem...
Provavelmente não conseguiria andar com isso se não fosse por Cherry, obrigada.
Roda o cap:



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Marinette estava fechada em seu quarto, com um fone no pescoço e o modulador de voz do computador ligado, ela não era mais Marinette. Agora era Ladybug, uma radialista em ascensão que mandava seus podcasts para serem ouvidos na internet. Ladybug era determinada e falava o que pensava, ao contrário da tímida Marinette.

—Eu sou a Ladybug, uma menina como as outras, mas tem uma coisa que ninguém sabe, a minha identidade real. Vocês não sabem quem está do outro lado da tela falando com vocês, mas eu sei perfeitamente como vocês são, porque eu sou uma de vocês, uma adolescente comum.

Estava em semana de provas, sim, foi muito difícil! Chegam até ser tristes as notas que ganhei, mas sabe o que é mais triste? Como as pessoas rotulam o próximo! Essa semana na minha escola uma garota foi chamada de Horrificador por causa de um medo dela, acreditam?

Por mim essa mania que as pessoas têm de dizer o que as pessoas têm que ser o como elas devem agir por causa do seu “status” é uma bobagem! Não deixem te dizer o que deve fazer, você tem escolhas, pode ser o que quiser, seja você mesmo da forma que for, mesmo se for do outro lado de uma tela. Te desafio HOJE! Seja quem você quiser ser, quebre as barreiras que a sociedade impõe! Fim da transmissão por hoje! Tchau, tchau, borboletinhas....

...

Marinette estava se preparando para a aula e pegando seu material quando de repente Alya, sua amiga, aparece e a assusta dizendo:

—Mari! Você viu a transmissão da Ladybug ontem?

—Que susto, Alya, você vai me matar do coração um dia! - disse meio ofegante

—Você viu, ou não? - insistiu ela

—Não, desculpa... - Marinette fingiu arrependimento

—Foi incrível, ser quem eu quero ser é o meu novo lema. A Ladybug me inspira toda hora, ela é tão segura de si. - Alya estava animada -Você deveria ouvir.

—Eu queria ser mais como ela....

—Só se lembre de praticar o que ela fala, você quase não a ouve... Na verdade, você podia falar com o Fu!

—Quê? – Marinette estranhou

—Ele podia te colocar como estagiária, Mari, assim você ia ser menos tímida e ganhar autoconfiança.

—Você está louca? Eu nem consigo falar com ele quando ele pergunta o que vou querer de café da manhã, imagina isso. Eu queria conversar com todo mundo como eu falo com você...

—É só relaxar, sempre que eu vou falar em público, mesmo numa gravação, eu respiro pra conseguir falar.

—Respirar em uma hora dessas? - Chloé, a terceira do grupo apareceu

—Ahhh. –As duas gritaram quando uma loira apareceu quase explodindo de animação

—Calma, sou só eu, vocês não sabem o que aconteceu! - Chloé pulava de alegria.

—Fala de uma vez. – Brigou Alya.

—Ontem a Ladybug deu uma pista sobre quem ela é! - Marinette suou frio pensando que havia sido descoberta – Ela estuda aqui no Françoise Dupont. – Disse Chloé. – Ela diz que alguém chamou uma menina de Horrificador e ontem aqui na escola a Lila, garota mais popular da escola, chamou a Mylène de Horrificador, coincidência? Eu acho que não.

—Verdade, eu não tinha percebido isso... Você presta atenção em tudo! Acho que podia criar um blog. com teorias sobre quem é a Ladybug! Já posso até ver... O Ladyblog! Sim! Podíamos fazer em dupla!

—Claro! É uma ideia excelente. Assim mais gente pode contribuir para as minhas investigações – Fala a loira arrumando o rabo de cavalo.

Alya e Chloé ficaram tagarelando um pouco sobre o blog que tinham visualizado e Marinette se perguntou se Chloé estava realmente perto de descobrir que ela era a Ladybug ou se seu disfarce estava funcionando bem.

—A Ladybug pode ser qualquer uma, aquela garota ali, ou aquela, até a Alya pode ser ela. - Chloé estava comentando quando Marinette voltou a ouvir

—Se eu fosse a Ladybug, não ia sugerir para você fazer um blog teorizando quem eu sou! - Alya se defendeu

—Tem razão. Todo mundo pode ser a Ladybug, menos você e a Mari. - Na hora, a azulada olhou com raiva para Chloé - Não me leve a mal, você sabe que a gente te ama, mas convenhamos, você não parece nadinha com a Ladybug. - Se defendeu ela

Na mesma hora, Max passou por Lila com seu projeto para a aula de robótica, um androide chamado Marcov. Lila, que era a garota mais popular, acabou esbarrando nele enquanto passava junto de sua seguidora, Sabrina, e derrubou Marcov no chão:

—Ah, me desculpe, mas agora, ele está no lugar dele, no chão! – Fala a jovem, chutando o robozinho.

Marinette e seus amigos observavam tudo e Alya, que tinha em mente os ensinamentos de Ladybug disse:

—Como a própria Ladybug disse: Vamos ser nós mesmos!

—Alya, não! - Marinette tentou segurá-la, mas não conseguiu, Alya estava ficando maluca

—Aí, quem disse que você pode tratar ele assim? - perguntou Alya, que pegou o androide do chão e entregou novamente a Max. Ao recebê-lo novamente, tratou de ir embora dali

—E quem disse que você pode falar comigo? - Lila disse com ar superior

—Você não é diferente de mim! Como a Lady...

—Nem fala! Eu ODEIO ela e só porque ela. Só porque ela diz que somos todos iguais, qualquer um vem falar comigo... - reclamou -Você se acha mesmo igual a mim? Então, olhe só: Diretor Gabriel! - chamou

Gabriel Agreste era o diretor da escola desde que o Sr. Damocles se aposentou e era bem rígido. Ele sempre gostou de moda e desde que criaram um concurso de fantasias entre escolas vem cobrando disciplina à risca. Afinal, queria muito ganhar o primeiro prêmio. Era uma coleção de joias, com destaque para um anel e um par de brincos.

—Algum problema, senhorita Rossi?

—Sim, diretor, a Alya queria que eu ouvisse uma rádio no meio da aula e claro que rejeitei. Chamei o senhor porque sei que é proibido usar celular em sala de aula.

—Eu nunca... - Alya tentou se defender

— Senhorita Cesáire, dê-me o seu celular e fones e você também Dupain Cheng! Vocês sabem das políticas da escola! – Marinette entregou rápido o celular, não querendo levar mais broncas.

—Mas diretor... - Alya, ao contrário de Marinette tentou reclamar por justiça

—Me dê o celular, Alya! - Revoltada, a morena dá o que o diretor pede

—Poderão pegar depois da aula! E obrigada pela denúncia, senhorita Rossi. - Finalizou Gabriel

—De nada, senhor Agreste.

Assim que o diretor sai, Rossi vira e fala para Alya:

—Viu? Nessa escola eu tenho sim mais poder que você. - A azulada tentou intervir, mas não conseguiu falar. - A senhora timidez quer falar alguma coisa? - Marinette não pronunciou uma palavra. - Foi o que pensei!

Chloé, a única cujos celular e fones não foram confiscados, levou as duas amigas para longe de Lila, antes que tivessem mais problemas.

Em outro canto da escola, Adrien estava filmando o líder de sua banda, Kitty Section, enquanto ela fazia uma apresentação de suas músicas, o vídeo logo estaria em seu blog. Luka, sua irmã Juleka, Ivan, Rose e ele formaram a Kitty Section recentemente e o sucesso veio muito rápido. Já estavam fazendo fama para além de sua escola.

De repente Lila aparece e cumprimenta Adrien com uma voz sedutora.

—Você viu isso?! - ele estava tremendamente animado –A nossa fama chegou nela! Você sabia que ela terminou com o Nathaniel? É a sua chance! Convide ela para entrarem como dupla para votação para os representantes da escola naquele concurso! - Luka estava delirando de emoções

—Não... Se ela quer mesmo se candidatar comigo, deve ser só porque eu sou filho do diretor ela deva achar que tem mais chances de ganhar... - Adrien hesitou -Isso tudo é tão estranho – continuou –Ainda me sinto aquele garoto sonhador que tocava teclado na garagem...


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Notas finais do capítulo

Esparamos que tenham gostado, obrigada por lerem até aqui, comentem o que acharam, nos desculpamos pelos erros e até mais



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