Evelyn Brown e a Marca Perdida escrita por BestBlondAndBrunette


Capítulo 2
Capítulo 2




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— Acho que a matei! - confessou uma voz extremamente preocupada. Soava vacilante, ligeiramente grossa. O seu timbre relembrava uma música, algo como jazz.

— Não sejas parvo, Thíaso, ela só desmaiou. - respondeu ligeiramente rude outra voz. Esta vibrava num tom rouco e atraente.

Acordo confusa com essas vozes desconhecidas, ao longe. Tentando me localizar, abro os olhos, não focando corretamente ao início, vendo apenas alguns borrões. Sinto o meu corpo latejar da queda, especialmente a minha cabeça.

Ainda estatelada no meu grande amigo, o chão, passo a mão pela minha nuca devido à intensificação da dor, levando-me a soltar um palavrão nada educado.

— A gatinha tem garras. - troçou a segunda voz.

Pisco repetitivamente os olhos, afim de focar a realidade. Quando finalmente o consigo concretizar, deparo-me com dois pares de olhos a me encararem descaradamente.

O rapaz da direita tinha um aspeto bastante peculiar. Com isso não digo que ele estivesse vestido de forma extravagante, mas sim o facto do seu cabelo ser ruivo e ele ter uma tez tão morena. Ruivos já são tão raros, nunca vira nenhum que não fosse branco como a neve. O seu rosto rechonchudo era delineado por uma barba bem densa encaracolada, tal como o seu couro cabeludo, ocultando um pouco a sua boca fina no meio de tantos pelos faciais. O que lhe dava uma certa graça era o tom vermelho na ponta do seu nariz de uma dimensão, diria, superior à média. Trajava numa t-shirt verde com grandes letras a dizer  Natureza é Vida , acompanhada de umas jeans de ganga escura. Por cima de tudo, ostentava um grosso casaco de lã. Para complementar, tinha consigo um par de canadianas para o auxiliar.

O rapaz à esquerda alegaria ser quase o oposto do outro. Parecia um surfista, olhos azuis cor de céu, cabelos loiros ondulados, uma pele beijada pelo sol. Não posso não denotar que a sua jawline era bastante definida no seu rosto quadrado. Um ponto a favor do gato de Hollywood. Envergava, assim como o companheiro, uma t-shirt, porém esta era totalmente branca. As jeans que usava eram mais claras,contrastando com o grande blusão preto aberto. Trazia dois colares consigo, um mais curto, com pequenas contas cheias de símbolos, e um mais comprido, com uma pequena prancha de surf branca, com leves detalhes em azul.

O loiro ofereceu a sua mão para me ajudar a levantar. Assim que adquiro a minha postura ereta de volta, sacudo a sujidade das minhas roupas , sob o olhar dos dois. De repente, senti as mãos do surfista no meu rosto.

— Tens os olhos mesmo estranhos. - conferiu, fixando intensamente os meus olhos. - Okay, gosto mais do azul, independentemente dos meus serem mais bonitos.

Desenvencilho-me das mãos dele e afasto-me instintivamente. Demasiado espaço pessoal invadido.

— Primeiro, eu nem te conheço para teres essas confianças comigo. Segundo, tomara a ti ter uns olhos como os meus, um azul e um castanho. - retorqui, balançando a cabeça negativamente.

— Tratemos já disso então. - estendeu-me a mão, para um aperto de mão. - Sou o Aaron Foster, muito encantado em conhecer. 

Entreguei-lhe a minha mão, sendo surpreendida pela forma como ele a pegou. Curvou o seu tronco, olhando-me nos olhos, enquanto pousava os seus lábios nas costas da minha mão. Tentei não corar com o gesto e me manter impassível. Tossi para disfarçar o meu constrangimento, desviando-me novamente.

— Evelyn Brown. - identifiquei-me. 

Thíaso, que até então não se tinha manifestado, retirou da sua mochila azul escura, um mapa, ao mesmo tempo que chamava a atenção de Aaron.

— Aaron, a rapariga não me parece interessada. Além disso, temos coisas mais importantes com que nos preocupar do que os teus engates. - advertiu, com um tom cansado. - Ainda temos que descobrir como encontrar a Northeast Regional Library. O teu pai está à espera. - acrescentou.

— Certo, certo. - concordou Aaron com um revirar de olhos, e não sei se foi impressão minha, mas a sua expressão endureceu um pouco com a menção do seu " pai". - Gatinha, parece que vai ter que ficar para uma próxima. - adicionou, piscando-me o olho e abrindo um sorriso galante. - Então vamos, Thíaso, não percamos mais tempo. - dito isto, viraram as costas afim de continuarem a sua procura.

— Ah, esqueçam. - afirmei, conseguindo instantaneamente a sua atenção. - Se queriam lá ir hoje, fechou à... - peguei o telemóvel do chão que até então lá estava, cliquei no botão de ligar e verifiquei as horas. - ...uns 10 minutos. Mas pode ser que ainda tenham sorte de eles se terem atrasado com o encerramento. Às vezes, os universitários são difíceis de ser mandados porta fora. - revirei os olhos, relembrando um episódio nada simpático em já estivera.

— E como é que tu sabes isso? - contestou o convencido, levantando a sobrancelha clara.

— Vivo cá e o meu pai trabalha lá. - refutei com neutralidade, cruzando os braços.

— Podes nos levar, por favor? - pediu educadamente o mais baixo, levando me a focar a atenção nele. - Nós temos que nos despachar.

— Hum... E o que é que eu ganho com isso? - questionei.

— Nós damos te qualquer coisa. - declarou o Thíaso, com um certo nervosismo, olhando seguidamente para o seu companheiro, que pareceu refletir um pouco, antes de arregaçar a manga do casaco.

— Que tal isto?

Aaron retirou o relógio do pulso. Era um relógio prateado, brilhante, com uma corrente de prata. Na parte central, os ponteiros aparentavam ser do mesmo material que o da corrente e o fundo era de um tom mais claro que o restante, rodeado por traços que marcavam os 12 números não assinalados. Relembrava-me um relógio que vira quando fora ao banco com a minha mãe. Era quase igual ao do senhor de fato que se encontrava à nossa frente. Era capaz de apostar que se tratava de um Armani. Num bom negócio, conseguiria uns 200 dólares. Estendeu-me para o olhar com atenção.

Reflito por uns momentos. Uma visita não podia fazer mal certo? Quer dizer, eu própria odeio o facto do horário da biblioteca não se extender por mais uma hora ou duas. Para além disso o dinheiro era um bom incentivo. Afinal o que é que pode correr mal?

— Okay, deal. - Estiquei a mão para agarrar o objeto, sendo surpreendida pela reação do Aaron. Desvia-se da minha mão e põe-no de volta no pulso.

— Acalma os cavalos, baixinha. - afirmou, balançando negativamente a cabeça. - Como é que eu sei que o que me estás a dizer é verdade e não passa tudo de uma mentirazeca para depois te pores a correr mal o tenhas contigo? Não, não, não. Assim que o teu serviço estiver concluído, lá terás a tua recompensa.

Reviro os olhos apesar de ele ter bastantes razões em desconfiar. Mas porquê desconfiar numa carinha laroca como a minha? 

— Sigam-me, se lá querem chegar ainda hoje. - decretei, virando-lhes costas, seguindo no sentido contrário ao que eles iam escolher. Claramente, Thíaso não tinha lá grande sentido de orientação.

Liderei pelas ruas adentro e tomamos um passo apressado. A esta hora ainda se encontravam muitos habitantes e turistas nos passeios, pelo que esbarramos contra umas quantas durante o nosso percurso. Este ocorreu sem grandes palavreado, apenas na presença do ruído dos automóveis e da multidão ao nosso redor. O sol já se começava a pôr, pelo que, para não preocupar os meus pais, logo tratei de enviar-lhe uma mensagem rápida.

Eu: Mãe, vou chegar um pouco mais tarde. Não te preocupes, não chegarei de madrugada. Em princípio! Love you!

Sem demora, avistamos o edifício moderno cinzento do outro lado da avenida, num dos cantos. Possuía um formato retangular, dois pisos e janelas de grandes dimensões no primeiro andar.

Quando chegamos perto da entrada, confirmei as minha suspeitas, estava tudo trancado.

Enquanto Thíaso batia os dedos no suporte da canadiana e mordia os lábios como se estivesse a pensar numa solução,  Aaron olhou para as portas e depois para mim com um semblante aborrecido.

— Boa, já fechou. O acordo era levar-nos lá dentro, gatinha. - recordou-me e eu revirei os olhos.

— Apenas sigam-me e mantenham-se atrás de mim. - murmurei, dirigindo-me para a parte de trás do edifício.

Ao deparar-me com a grande porta cinzenta escura, reconsiderei por uns momentos: da mesma forma que eles não  confiaram em mim no início, porque é que haveria de confiar neles e, talvez, colocar o trabalho do meu pai em risco? Por um surfista? Por um rapaz simpático? Por dois viajantes claramente apressados? Não me parece. Nunca se sabe se não são apenas vigaristas que querem furtar um livro vintage do século XIII e vendê-lo num leilão. Não me parece a melhor maneira de se adquirir uma fortuna, todavia talvez por isso mesmo é que o estão a fazer, por não passar na cabeça de ninguém.

— Qual é a pressa de terem o livro hoje? - inquiri desconfiada, virando me de costas para o acesso à biblioteca, encarando-os através da parca iluminação municipal.

— O que é que tens haver com isso mesmo? - retorquiu Aaron arisca.

— Se não me explicarem, também não entram. - chantagiei, cruzando os braços à frente do corpo, como se isso desse um porte mais robusto à minha figura esguia.

Observei a sua troca de olhares. Thíaso começou a roer as unhas e a bater com um pé no chão, fitando o surfista como se esperasse uma reação da sua parte. Aaron não conseguira esconder a sua surpresa inicial perante a minha afronta: esbugalhou ligeiramente os olhos. Agora assumira uma postura ereta, enchendo o peito de ar, a fim de me intimidar, sem resultado.

— Ouve lá, miúda, isto são assuntos de caráter muito muito importante. - enfureceu-se não conseguindo manter a sua indiferença. - Tu não tens nada a haver com isto. Mesmo que te explicasse, não serias capaz de entender absolutamente nada.

Mal ele pronunciou a palavra miúda, segui passando por ele, com o propósito de o deixar pendurado, a falar sozinho. Sinto uma mão a agarrar o meu pulso, fazendo-me voltar-me enfurecida para trás. Esperava encarar um par de olhos azuis, que iam ouvir das boas, com certeza, e talvez levar uma chapada a acompanhar. Contudo, observei um par de olhos castanhos suplicantes e extremamente amedrontados.

— Por favor, - suplicou, olhando-me sem nunca desviar. - precisamos de ti.

Não sei porquê, nem consigo explicar, mas houve algo na sua expressão que me impediu de ir para casa. Parecia haver um certo desespero dentro deles, um pedido de socorro, algo que carecia de escolha, algo que só podia ser conseguido com o meu auxílio. 

Encarei de novo a porta e de seguida os dois rapazes. Eles tinham falado no pai do Aaron à bocado e, pelos seus rostos, parecia algo mesmo importante.

Fechei os olhos, soltando um grunhido, irritada.

— Fica sabendo que só o faço por ti. - e mandei um mau-olhado ao cretino.

Assim, seguida por um estímulo interior, digitei o código de acesso pedido pela fechadura, que logo fez soar o seu destranque . Às vezes, quando não tinha aulas e a minha mãe estava no café, vinha com o meu pai para cá. Adorava passar o tempo na sala dos computadores, porém tinha que usar a porta dos funcionários para entrar. É necessário o pagamento de entrada, dois dólares salvo erro, no entanto, dada a posição do meu pai como bibliotecário, eu tinha acesso a essa entrada. Se eu entrasse sem pagar pela entrada principal, os restantes utilizadores podiam fazer questão de fazer um alvoraço, criando problemas ao meu pai.

Subo as escadas silenciosamente, sempre atenta à vigilância. Felizmente, as câmaras de segurança desta entrada estavam desativadas. O meu pai tinha-me explicado, quando me dei conta de que as cameras não seguiam os nossos movimentos nem existia qualquer sinal de estarem ligadas, que houve uma falha no sistema à uns anos atrás. Para poupar no orçamento, só as direcionadas para os bens mais importantes, os livros, é que estavam sempre ligadas. 

Avistei o sinal Entredita a entrada de não-funcionários  e invadimos a sala do staff . Uma sala simples, com cacifos metálicos de um dos lados e bancos de madeira na parede oposta. Fazia lembrar um balneário escolar, as similaridades eram muitas. Relembrei imediatamente, ao avistar uma outra porta, a necessidade de desligarmos as cameras de vigilância para podermos prosseguir sem grandes obstáculos. O nosso contratempo era apenas o segurança noturno, o Fred. Já tinha tido a oportunidade de o conhecer, não tinha trazido lá grande melhoria à minha vida, ele parecia ainda mais não-dotado de inteligência que a Ashley.

Assim que chego ao limiar do cómodo, faço sinais para eles se esconderem algures. Thíaso escondeu-se debaixo dos bancos e Aaron atrás de um cacifo que estava mal encostado à parede. Agachei-me e empurrei suavemente a porta. Não consegui conter um suspiro assim que vislumbrei a sala de segurança vazia. Fred devia ter ido dar uma volta a conferir se não ficara nenhum engraçadinho escondido algures na biblioteca. O que significava que o tempo não estava nosso favor.

Acenei aos dois idiotas para me seguirem. Assim que eles entraram na divisão, encostei a porta e sentei-me em frente do computador colossal com as várias câmaras de cada visão do edifício. Fred estava num dos corredores da ala esquerda do primeiro andar, o que significava que ainda tinha alguns minutos.

— Espero bem que saibam onde está o vosso livro enfadonho. - sussurrei, concentrada no meu trabalho de desativar as cameras.

Era um sistema simples, bastava saber alguns comandos primários para entender a base do programa. Depois disso, só precisava de mexer um pouco na estrutura interna para conseguir desligar as câmaras, de maneira a passarmos despercebidos.

Senti algum movimento atrás de mim, o que me trouxe um mau pressentimento.

— Mais ou menos... - afirmou incerto o ruivo, inflamando o meu interior.

— Que livro? Ao menos isso sabem?- questionei praguejando.

— Bem... É um livro antigo... - murmurou o idiota e amaldiçoei outra vez.

— Vamos tentar a secção antiga então. - propus, tentando não ter um treco novamente.

Clico no último botão, finalizando o processo. Tentamos não manter quaisquer indícios da nossa passagem. Afinal não queríamos ser descobertos. Para além disso, antes de fechar o sistema, verifiquei uma última vez a posição do segurança. Ainda se encontrava no andar de baixo.

Regressamos à sala anterior e abrimos lentamente a porta seguinte. Seguimos pelo pequeno corredor até alcançarmos a biblioteca principal.

Aparentemente, para minimizar o gasto energético, nem uma luz de presença existia. Orientávamo-nos pela luz noturna que trespassava as janelas. Era possível visualizarmos a lanterna do Fred a balançar de um lado para o outro no andar de baixo.

Apesar de se erguerem enumeras estantes, o espaço da biblioteca ainda tinha muito espaço aberto, vazio, pelo que tivemos que optar por uma postura curva e agachada. Prosseguimos pé ante pé até que atingimos o nosso objetivo, a ala mais antiga. Através dum gesto, instruí que começassem a procurar o misterioso livro. Começaram a tirar da estante volume atrás de volume, cada vez mais confusos e agitados por não o encontrarem. 

Ouviu-se um baque no chão e por momentos tudo ao nosso redor pareceu parar.

Thíaso tinha deixado cair um dos exemplares. Pelo menos, fora um dos que estavam em bom estado, pelo que não teríamos a preocupação de coletar os vários pedaços. Porém, a tragédia acontecera: fomos ouvidos.

Não foi preciso dizer nada. Ao mesmo tempo que eu corria e me agachava atrás de uma estante de livros grossa, os vultos de Aaron e Thíaso encontraram o seu caminho para um lugar que os ocultou da minha vista.

No momento em que me apercebo da presença de Fred a uns dois metros a minha frente, tento obter algum controlo sob a minha respiração. O meu coração batia freneticamente e o meu fôlego não era o mesmo. Espero alguns segundos até me conseguir tranquilizar minimamente.

O segurança agachou-se e agarrou o livro que caíra, fazendo a coisa mais estranha do mundo quando o aproximou do rosto: começou a cheirar a encadernação, abrindo um sorriso, com um ar feliz. Pousou o livro e a lanterna numa das mesas de estudo, sem se importar com o barulho, e farejou o ar, virando-se na direção para onde os rapazes tinham ido.

Assim que se começou a mover, também me aprecei a fazer o mesmo. Não seria nada bom se eles fossem descobertos. A culpa provavelmente recairia sobre mim e pagar uma multa por invasão de um estabelecimento municipal não era algo que que estivesse nos meus planos.

Sempre de gatas, avanço na sua direção, quando o observo a parar subitamente, repetindo o processo de inspecionar o ar com o nariz, usando as mãos como se estivesse a direcionar o ar à sua volta. Eu sabia que o segurança era estranho, mas nunca pensei que o fosse assim tanto. De súbido, vira-se na direção de uma grande impressora antiga, perto das escadas, lugar onde consigo distinguir uma pequena sombra a formar-se nos degraus, devido ao luar.

— Fred! - exclamei quando o mesmo se aproximou da grande máquina, fazendo o virar-se instantaneamente para mim.

Não sei se era da falta de luz ou se simplesmente precisava de óculos, mas a primeira coisa que notei assim que olhei para o seu rosto foi seu o nariz, que pareciam absurdamente maiores que o normal.

— Estava com esperanças que ver o meu pai aqui, - continuei, parada no sitio, mas, coçando a minha bochecha com um dedo, tentei fazer um ar perdido. - mas acho que ele já foi para casa. Já viu a confusão que está na sala do staff? Parece que um esquilo entrou lá dentro e e transformou aquilo num caos. A janela estava aberta! Malditas sejam aquelas árvores que não foram cortadas no parque de estacionamento. 

O homem apenas olha para mim, abrindo uma expressão extremamente confusa quando menciono esquilo. Mas apressa-se a fechar os olhos com força a a farejar o ar de novo.

— Acho que os esquilos podem ficar para depois, Senhorita Brown. - a voz de Fred parecia mais rouca que o habitual. - Já faz algum tempo desde que não provo um bom petisco, e um sátiro parece-me maravilhoso, especialmente, - sorriu mais ainda, mostrando uns dentes amarelos podres, o que é que se passava com ele? - com um semideus para acompanhar.


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Notas finais do capítulo

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BestBlondAndBrunette



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