University Chasers escrita por Samy, ProfSorti


Capítulo 8
Festa dos Calouros - Parte II


Notas iniciais do capítulo

hehehehe........... Vou fingir que não se passaram duas semanas e vou deixar aqui o capítulo de fininho

Duas semanas? Nunca nem vi :v

Espero que gostem do capítulo ♥



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Lin segurou o microfone e olhou para o azulado, que estava paralisado no meio do caminho.

—Ronan, quando acabar seu papel de jurado, por favor, passe na roda da fortuna para ver quantas peças de roupa você terá que tirar até o fim do dia - Lin deu um sorriso meio nervoso para o presidente do conselho

—Ela foi ousada - Lire falou baixinho para Amy.

—A  Arme endoidou, o Ronan deve estar louco da vida - virou o rosto de olhos arregalados para Lire - Ele me olhou de uma maneira esquisita. Você acha que ele se vingaria da gente?

—Se ele chegar perto de vocês, eu o mato - ela semicerrou os olhos, ameaçadora, e Amy riu.

— Arme foi mesmo corajosa, preciso admitir.

Quando a roxinha se aproximou, Amy deu um abraço nela e puxou sua orelha de leve.

—Estou muito orgulhosa, surpresa e louca da vida com você, tudo ao mesmo tempo - Amy passou seus braços ao redor dela.

—Ele mereceu - afirmou, com veemencia.

—Agora é sua vez, rosada - Lire ouviu Lin chamar Amy no outro palco, e deu um tapinha nas costas dela - Sobe lá e arrasa, não deixe aquele idiota azul te fazer se sentir pressionada.

— Isso mesmo, se concentra no outro cara que, ao invés de idiota, te deixa idiota - debochou Amy

—Você fica quieta! - a rosada empurrou Arme, cheia de vergonha

Ao subir no palco, Amy caminhou a passos lentos até o piano, sentindo vários olhares pregados em suas costas. Sentou-se com delicadeza, puxou o microfone para que ficasse perto de sua boca e, sentindo seu coração bater mais rápido, virou o rosto para a banca de jurados.

Jin a olhava intensamente, com aqueles mesmos olhos flamejantes de quando o desafiou pela primeira vez. Do outro lado da bancada, quase que na mesma intensidade, Ronan a fitava com um brilho já conhecido, o mesmo brilho daquele dia da confissão no ginásio anos atrás. Seus olhares se cruzaram e ele desviou o olhar. Levou a vista novamente para Jin e ele lhe deu um sorriso de canto. Seu estômago se revirou e ela engoliu a seco, virando o rosto imediatamente para as teclas do piano.

Jin a deixava confusa, enquanto Ronan tornava tudo mais complicado..

Fechou os olhos, respirou fundo, colocou as mãos em cima do piano e, antes que percebesse, cantou a primeira frase de Somebody to Love a capella.

Não tinha escolhido tocar essa música mas, ao ver os dois rapazes, um estalo tocou em sua mente e simplesmente abriu a boca para a letra sair. Ao finalizar a primeira frase, suas mãos pesaram no piano e as notas continuaram em seus dedos. Amy cantava sem olhar para ninguém. Cantava apenas para ela mesma.

Quando estava prestes a dar a última nota, uma mão grande tocou seu ombro direito enquanto um corpo grande a empurrava para o canto do pequeno banquinho do piano. Amy sentiu um calor masculino emanar do seu lado e abriu os olhos.

— A noite começa agora - Jin abriu um sorriso.

Como se soubesse o efeito que tinha causado na garota, piscou o olho para ela, antes que Amy protestasse. Com elegância e uma pitada de audácia, ele se inclinou na direção da rosada e sussurrou em seu ouvido, com uma voz rouca.

—Me acompanhe.

Sua atenção se voltou ao piano e, com um acorde, ele cantou uma única frase.

— Tonight, I'm gonna have myself a real good time

Ele olhou para o rosto dela, e ela sorriu. Amy tocou a seguinte nota e cantou, sustentando o olhar dele:

—I feel Alive…

Como um feitiço, a voz de Jin junto à sua despertou para um sentimento caloroso que percorreu seu corpo até chegar em seu peito e explodir. Ela estava no lugar certo, finalmente. Simples, mágico e totalmente natural.

Os olhos de Jin diziam “cante comigo”, e o coração da rosada respondeu. Eles estavam cantando um dueto, e era incrível. Cada nota, cada frase cantada, cada sorriso que escapava sem querer dos lábios de Jin ao olhar para ela, tornaram aquela apresentação uma das mais belas que Amy já havia presenciado na vida.

Aquele era seu lugar.

Quando a música acabou, Jin colocou sua mão levemente sobre a de Amy, por poucos segundos, e a olhou calorosamente. Ele também tinha sentido aquilo, não tinha como negar. Em seguida, levantou-se da cadeira e acenou para o público, enlouquecidos pela apresentação do maestro. O campo chegou quase a parecer um estádio em pleno gol na final.

Amy sorria satisfeita, cantar ao lado de Jin tinha sido uma experiência maravilhosa não somente pelo talento técnico de Jin, mas porque algo mais havia acontecido. No momento do dueto, eles se conectaram, uma ligação interpessoal sem explicação racional. Era apenas ele e ela, uma química nova e intensa.

Com curiosidade, ela percorreu os olhos pela banca de jurados e percebeu que Ronan não estava mais ali. Ele fora embora. Antes que pensasse mais sobre isso, Jin à sua frente virou o corpo de leve e olhou para ela por cima do ombro. Com um sorriso vitorioso e quase, quase sedutor, disse sem emitir um único som.

—Sabe onde me encontrar.

E desceu do palco, com seu andar confiante e elegante, deixando Amy com o coração acelerado pela primeira vez em anos.

—Que apresentação foi essa, senhoras e senhores! - Lin subiu no palco animada, conversando com o publico, carregando um envelope em mãos - Vamos conferir a pontuação? - Ela foi abrindo o envelope enquanto a expectativa pairava sobre todos - Um de seus jurados esqueceu de votar - deu uma olhada significativa para Jin, fazendo a plateia rir - Os votos dos outros jurados foi unânime e você foi aprovadíssima. Fora que o público aqui adorou a apresentação - o pessoal irrompeu em palmas novamente enquanto Amy sentiu suas bochechas ferverem levemente - Como recompensa, você pode entrar em qualquer clube de instrumento ou voz, é uma escolha sua

Amy arqueou as sobrancelhas e ia responder, mas antes disso, Lin acrescentou outras coisas.

—E não para por aí. Por ter sido aprovada tanto pelos jurados como pelo público, você tem mais uma recompensa. Você pode escolher entre essas duas opções: Uma semana em um resort com tudo pago nas férias de inverno, ou escolher um dos veteranos para ser seu mordomo por uma semana

O público assoviou e bateu palmas, era um dos prêmios mais legais da festa e estavam todos na expectativa para saber o que ela iria escolher. Amy dera a sorte grande.

— Lembrando que, aos 10 veteranos mais votados no ano passado, vocês possuem um cartão de salvamento para pegadinhas. Se Amy escolher um de vocês, poderão usá-lo para sair dessa e forçá-la a escolher outro - Lin virou-se para a rosada - E aí. Qual dos prêmios você vai escolher?

—Bom, pra começar, eu escolherei entrar para o Concerto - ela sorriu, olhando diretamente para Jin, depois desviando para Lin novamente - Agora, a segunda recompensa…

Amy esfregou as mãos. Podia escolher qualquer pessoa desse mundo, mas tinha apenas uma pessoa que gostaria de ver como mordomo uma semana inteira, e esperava que ele não tivesse o raio do salvamento

— Escolho ter Sieg como meu mordomo por uma semana - ela procurou o moreno entre o público - Isso se ele “aceitar” - ela fez aspas com os dedos - É claro

Sieg, que estava perto do palco rindo, crente que Amy escolheria Jin, levantou bruscamente quando ouviu seu nome e seu riso acabou na hora. Abriu a boca e não soube o que responder, pela primeira vez. Ele era quem pregava as pegadinhas, não o contrario.

Quando Amy desceu do palco enquanto o público aprovava a escolha, Sieg chegou perto da garota.

— Ta louca rosinha? É a sua chance de se colar no Jin- balançava ela de um lado para o outro

— Vou ficar colada nele quando fizermos parte do mesmo clube, Sieg - ela riu, enquanto ele ainda a chacoalhava- Mas nada desse mundo se igualaria a te ter como mordomo por uma semana inteirinha

—Droga - o moreno nem tentou disfarçar que não tinha o tal do bilhete - Fazer o que né, “senhorita Amy” - se curvou fazendo graça em uma mesura dramática.

Amy deu uma gargalhada

—Prometo que serei uma boa senhora para você

 

Xxxxxxx

Enquanto isso, no outro palco, Lire tinha acabado de se apresentar. Apesar de ter falado todas as línguas fluentemente em uma gramática impecável, nenhum dos jurados tinha habilidade suficiente para julgar se o que ela tinha falado estava realmente estava correto. Acrescentando também o fato de que nenhum deles sinceramente gostava de poesias, e o público pareceu juntamente não ter se animado muito, a apresentação da loira não teve um bom feedback dos jurados.

Lire tentava evitar sua frustração transparecer. Não se importava das pessoas não gostarem, elas tinham esse direito, mas pagar a pegadinha por ter falhado em seu teste na frente daquelas pessoas, não a agradava.

Infelizmente, a loira não tinha o que fazer.

Lin subiu no palco para anunciar a pegadinha sorteada de Lire. Segurando o papel do destino da loira em mãos, Lin sentia-se secretamente poderosa e feliz. Carregava algo precioso, um pedaço de papel que poderia deixar a garota à sua frente numa fria das boas, e Lire não poderia acusá-la de nada, já que o público mesmo não tinha gostado. Era bom demais para ser verdade. O destino estava sorrindo para ela novamente, e não conseguiu conter o sorriso ao parar de frente para Lire, dar de ombros como quem diz “ordens são ordens”, e depois se virar para o público, levantando o envelope.

—Estão preparados para o castigo de Lire? - ela perguntou, quase sem disfarçar a empolgação, recebendo aplausos do público, que adorava uma boa discórdia.

Lin foi tirando o papel do envelope. O coração das duas estava acelerado. Lire segurou o fôlego para o veredicto.

Quando Lin olhou para a frase escrita, seu sorriso murchou.

—Lire terá que escolher um veterano para ficar presa até amanhã de manhã - ela pegou uma algema que um dos jurados jogou em cima do palco, levando até a loira, tentando em vão disfarçar sua apreensão - Lembrando aos veteranos que, quem tiver o bilhete dourado, pode se livrar da pegadinha

Lire pegou a algema de Lin e fitou a albina, que tinha desviado o olhar e colocado o microfone em sua boca, para que ela anunciasse o infeliz.

Lin e Lire, duas garotas, um mesmo pensamento. Um mesmo garoto pairando sobre elas sem dizer uma única palavra. A loira percebia, pela cara de Lin, que tinha ganhado essa rodada.

Nunca fora maldosa, muito menos gananciosa. Costumava colocar os sentimentos das outras pessoas  em primeiro lugar em pró de uma boa convivência. Mas, dessa vez, um diabozinho em seu ombro fez um impulso saltar de seu estômago como um raio, subir queimando por seu estômago e sair pela boca, quando falou:

—Eu escolho o Lass.

Antes de cair por si, a frase já tinha saído, e todos tinham ouvido. Principalmente a albina, que tentava manter o rosto impassível, mas tinha o punho cerrado. Lin desceu do palco sem dizer uma palavra. E Lire, de alguma forma, sentiu o gosto da vitória se transformar em um pequeno sorriso.

Lin só percebeu que pisava forte sobre o chão quando desceu do palco e viu que estava marcando a grama toda com seu sapato Ela suspirou pesadamente e juntou os dedos na testa. O destino era muito irônico, isso sim.

Lass olhava diretamente para a loira em cima do palco.

—Você não tem nada a dizer, Lass? - Lin o encarou significativamente, esperando uma resposta em específico.

Lass, pela primeira vez, ignorou o olhar de Lin e deu de ombros, como se não se importasse em ter a presença da loira. Ele se levantou e andou normalmente até a beira do palco, onde Lire desceu e juntou sua mão com a dele com a ajuda das algemas.

—Desculpa te fazer passar por isso. Eu não sabia quem escolher - Lire levantou o rosto para o albino, com um olhar cheio de culpa - Você foi quase a minha única opção

—Não se preocupa - ele olhou para a algema metálica, que agora rodeava o seu pulso - Sei como isso é ruim para os novatos. De qualquer maneira, não tenho muitos planos para hoje, e sua presença não irá atrapalhar minhas tarefas.

—Obrigada por ser tão gentil - ela suspirou aliviada, e Lass olhou-a de canto.

No decorrer das outras audiências, Lire observava Lass como o jurado. Para sua total surpresa, quase sempre concordava com o voto do albino. Ela se sentia tranquila ali, estava presa a uma situação ruim, mas a presença suave do albino tornou tudo muito agradável. Lire gostava da presença dele. Fora que, para seu entretenimento, às vezes, ele soltava uma frase ou outra que a fazia dar umas risadinhas.

Ela estava curtindo.

Xxxxxxxxx

Em outro canto da festa, Arme andava eufórica ao redor de Amy, que estava sentada na grama.

—AMY - ela rodava cada vez mais rápido - Aquela foi uma das melhores apresentações que eu assisti na minha VIDA - ela soltou um gritinho esganiçado.

—Meu Deus, Arme! - Amy segurou a própria cabeça - Você está me deixando tonta com todos esses círculos

—Me diz, o que vocês vão fazer agora? Ele te chamou para sair? - Arme se jogou na grama e sentou no chão, em pose de índio, com um sorriso de criança.

Amy riu, sentando-se da mesma forma para conversar com ela.

—É claro que não, ele tem “namorada” - ela fez aspas com os dedos - Lembra? Mas, ele disse que eu sei onde encontrá-lo - a rosada levantou uma sobrancelha sugestiva, e Arme soltou outro gritinho.

—Você vai encontrá-lo hoje mesmo, estamos entendidas? - ela tocou a testa de Amy com um dedinho e empurrou - ENTENDIDAS?

—Você tá maluca? - Amy segurou o dedo de Arme - Eu não posso ir atrás dele enquanto tem toda essa gente aqui

—Então você quer encontrar com ele às escondidas? - Arme semicerrou os olhos, com um sorriso malicioso - Você é mais pervertida do que eu pensava.

—Cala a boca, Arme! - Amy ficou vermelha - Não estava falando nesse sentido

—Você finge que me engana, e eu finjo que acredito - ela abanou as mãos, sem tirar o sorrisinho do rosto

—Ele tem na-mo-ra-da - Amy soletrou devagar, revirando os olhos

—E quem disse que ela precisa ficar sabendo? - Arme levantou uma sobrancelha

—Até parece que ela não iria ficar sabendo

—Se ela não ficasse sabendo, você tentaria?

—Talvez - Amy abriu um sorrisinho, e Arme soltou outro gritinho frenético.

—Meu Deus, eu vou acabar ficando surdo - Sieg se aproximou das garotas, colocando os dedos na orelha

—Amy disse que quer encontrar Jin às escondidas - Arme apontou para Amy

—QUE? - Amy arregalou os olhos e deu um tapa no ombro de Arme - Eu não disse nada disso!

—Disse sim, e que a Edel não tem que ficar sabendo de nada

—Audaciosa - Sieg concordou com a cabeça - Gosto disso

—Pervertida, eu diria - Arme colocou um dedo no queixo

—Não posso falar que não gosto disso também - ele abriu um sorriso irônico

—Eu ainda estou aqui, seus idiotas! - Amy deu um tapa no ombro de cada um - Não quero me encontrar com o Jin e ponto final!

Arme e Sieg se entreolharam. Ela mentia muito mal mesmo.

—Sabe, é uma pena - Sieg assoviou - Porque eu acabei de ver Jin indo sozinho naquela direção, sem nenhum rastro de Edel - ele apontou para a parte de cadeiras de piquenique

—O que você quer que eu faça? - Amy, que estava morrendo de vontade de ir, cruzou os braços, sem dar o braço a torcer.

—Que você beije esse maestro logo, ué - Arme revirou os olhos

—ARME!

—Pelo amor de Deus, Amy - Sieg levantou Amy da grama em 2 segundos e começou a empurrá-la - Nem eu aguento mais isso, vá logo atrás desse ruivo antes que eu o traga aqui.

Amy fez uma careta emburrada e deu uma batidinha no vestido abarrotado.Olhou para os dois, que sorriam divertidos para ela, e ela saiu andando pelo campo toda vermelha, sem dizer uma palavra.

Andou por alguns calouros que já estavam muito loucos, estava quase chegando, quando seu passo foi diminuindo ao olhar um certo rapaz de cabelos azuis sentado em uma mesa sozinho, escrevendo em sua prancheta. Essa porcaria de prancheta, pensou Amy, na época em que namorávamos, era uma maldita agenda. Ela ia dar mais um passo para pegar outro caminho quando, do nada, Ronan levantou o rosto e o olhar dos dois se encontrou.

De frente para o azulado, Amy sentiu um frio percorrer sua espinha e seus pés pesaram. Ela ficou estagnada no lugar, travada.

Ronan fixou seu olhar na rosada e não o desviou. Era ela. O momento de se falarem tinha finalmente chegado.

— Amy… - ele começou, mas fechou a boca. O azulado não sabia como continuar.

Pensou na cena de Jin e Amy no palco, motivo que não o deixara continuar assistindo o resto da apresentação. Por mais que não se sentisse mais apaixonado por Amy, aquilo surpreendentemente o incomodara novamente. Ela fora especial demais, e vê-lá ali com Jin era simplesmente… Esquisito.

Ronan colocou a prancheta em cima da mesa e se levantou, caminhando em direção à rosada em passos lentos.

—Preciso falar com você - ele disse sem desviar o olhar, em uma voz calma e segura.

Amy voltou a si e sentiu suas pernas começaram a bambear. Ouvir a voz de Ronan a tinha trazido de volta aquele dia na sacada, quando ela chamava seu nome e ele não a ouvia. E agora ele estava ali, bem na sua frente, igual ao Ronan que sempre conhecera, indo em direção à ela como um leão caçando sua presa.

Tentou dizer algo, mas de sua boca não saiu nada. Sentiu um nó na garganta e deu um passo para trás. Não queria ser a garotinha chorona do ensino médio, mas não podia evitar. Aquele gosto amargo na boca estava voltando rápido como um tiro.

—Por favor, Amy - a voz de Ronan era suave como um veludo.

Não, ela pensou, limpando uma lágrima solitária da bochecha com as costas da mão, de novo não.

Ela deu mais um passo para trás, os olhos deles ainda estavam fixados nela.

Um soluço invadiu sua boca, ela fechou os olhos.

Não.

Sem dar tempo de Ronan dizer mais nada, Amy virou as costas e começou a correr, correr muito, correr para qualquer lugar que não fosse ali.

Ronan via a distância entre ele aumentar cada vez mais, e não estava falando apenas de metros. Ele deixou os braços caírem ao lado de seu próprio corpo e suspirou. Amy tinha saído de sua presença chorando.

Mais uma vez.

Há alguns metros de distância, de cima de uma árvore próxima, Sieg acompanhou com os olhos Ronan voltar à sua mesa, e também viu Amy correr em direção à floresta.

Ele sabia o que precisava fazer.


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Notas finais do capítulo

E aí, tretas? :v



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