Em algum canto do Japão existe uma cidade vila chamada Konoha. Konoha é considerada uma cidade por ter muitos habitantes e bairros distintos, porém a grande maioria dos bairros pertencem à famílias milenares. Apenas quatro bairros se distinguem dos demais.

A começar pelo Centro da Cidade. O Centro possui prédios comerciais, lojas, centros financeiros, escolas, faculdades e muito mais. Nele todos os outros bairros se misturam. Há o Bairro Industrial, em que é exclusivo das indústrias. Não há muito que ver nele.

O Bairro dos Forasteiros é um bairro construído pelos forasteiros da vila há muitos anos e abriga pessoas que não são dos clãs tradicionais de Konoha.

O Bairro dos Clãs Menores abriga antigos clãs de Konoha, porém esses clãs são pequenos e de pouca ou nenhuma importância, mas por integrarem Konoha desde a fundação da cidade, os clãs desse bairro tradicional têm algum status. É um bairro flexível com os clãs mais tradicionais e os forasteiros.

Konoha além de uma cidade, também é considerada uma vila pela predominância de famílias tradicionais e pelos seus cultos. As famílias mais tradicionais têm seus próprios bairros e só permitem moradia de forasteiros ou de outros clãs se estes se casarem com um dos membros daquela família. Os bairros são extensos, pois abrigam gerações inteiras e cada bairro é comandado por um líder, que é o líder do clã, mas nos dias atuais ele seria o líder da comunidade, já que não pode mais haver guerras entre clãs.

Os bairros mais tradicionais são o Bairro Uchiha, liderado por Uchiha Fugaku; o Bairro Hyuuga, liderado por Hyuuga Hiashi; o Bairro Senju, liderado por Senju Tsunade; o Bairro Nara, liderado por Nara Shikaku; o Bairro Aburame, liderado por Aburame Shibi; Yamanaka, liderado por Yamanaka Inoichi; Inuzuka, liderado por InuzukaTsume; Akimichi, liderado por Akimichi Chouza; Terumi, liderado por Terumi Mei; Sarutobi, liderado por um velho; e Sabaku, liderado por um homem conhecido como Kazekage cujo nome verdadeiro ninguém conhece.

Também há os subclãs, que são famílias que se originaram de um clã principal, como é o caso do subclã Uzumaki.

Por conter características tanto de uma cidade quanto de uma vila, Konoha é conhecida como A Cidade Vila. Outra característica é que o povo da cidade cultua deuses antigos, sendo que há 500 deusas em seu panteão e mais o criador de tudo, somando 501. Konoha também celebra festivais e rituais antigos, que protegem a cidade contra o mal. Um desses rituais é o de deixar oferendas para os deuses. A cada mês, uma família diferente é encarregada de deixar a oferenda em no templo fora da cidade, localizado em uma colina.

— Hei, Karin. Aonde você vai com essa cesta enorme de maçãs? – Perguntou Sakon, um garoto de 17 anos, cabelo cinza azulado e batom verde.

— Elas parecem deliciosas. Podemos pegar algumas? – Perguntou Ukon, o irmão gêmeo de Sakon.

— Nada disso! – Exclamou a garota ruiva de 16 anos e olhos vermelhos. – Essas maçãs são oferendas para os deuses. É a vez da minha família fazer a oferenda.

— Ukon, você queria comer a macumba?!

— Hei, você pensou a mesma coisa, Sakon! Espere aí, não ia ser o subclã Uzumaki que deixaria a oferenda?

— Às vezes vocês se esquecem que eu também sou uma Uzumaki. Kushina não pôde vir, então me pediu para fazer isso. – Disse Karin deixando os dois para trás.

A ruiva retornou seu caminho rumo ao templo. Fazia uma bela tarde e a paisagem natural nunca fora tão bela, mas Karin não se importava. Só queria deixar a oferenda e voltar para casa. Após 10 minutos de caminhada, Karin chegou ao templo da colina. Na porta do templo havia uma placa com os dizeres “não entre se não for divino”.

— Finalmente. É só deixar isso na mesa ao lado da porta e ir embora.

Ela assim o fez. Colocou as suculentas maçãs na mesa, deu meia volta para voltar para casa. Mal começou a andar e seu estômago roncou. Ela não tinha comido nada o dia todo por causa da maldita dieta que estava fazendo para ficar magra e conquistar Uchiha Sasuke, o amor da sua vida. Karin estava morrendo de fome, ela se virou para trás e ainda pôde ver o cesto cheio até a borda com as suculentas maçãs.

— Bem, talvez pegar uma só não deve fazer mal. — Pensou enquanto encarava a oferenda.