A Variável Não Planejada escrita por Miss Oakenshield


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Pfv não me joguem pros verdugos!!! Mil desculpas pela demora, eu estou tentando escrever mais, mas estou ficando sem criatividade. Pfv não desistam de mim!!!
Quero saber a opinião de vcs, vc preferem caps com mais de 2.000 palavras, bem grandes ou preferem menores como estou fazendo agora? Pfv me digam!!!
Espero que gostem!



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Katherine tinha que arrumar um pretexto para distrair Gally por pelo menos meia hora, não seria tão difícil já que os dois passavam a maior parte do tempo juntos.

Avistou o garoto conversando com os corredores, depois dos últimos acontecimentos nenhum deles estavam com pressa para voltar ao labirinto.

— Ei! E aí garotos, aproveitando o dia de folga?

Os garotos concordaram sorrindo.

— Que ótimo, porque ele terminou agora. Vamos, cada um procura um dos encarregados e vão ajudar com alguma tarefa.

Os garotos reclamaram e começaram a dispersar.

— Isso mesmo, sem moleza por aqui, circulando!

Os garotos foram andando em busca de um trabalho que não precisasse de muito esforço, deixando Kathy e Gally sozinhos. Gally estava com um sorriso besta no rosto enquanto admirava a garota.

— O que foi? Por que está me olhando assim?

— Nada...

— Sei... – disse desconfiada – E você está esperando o que para voltar ao trabalho?

— Ah...eu pensei que depois de tanto tempo longe de mim você iria querer passar o dia ao meu lado...

— Você está convencido demais pro meu gosto.

— Eu?! Convencido?! Nunca! – disse fingindo indignação e colocando a mão no peito

— Muito bem, Senhor Convencido, hora de voltar ao trabalho.

— Kathy, espera... – ele segurou o pulso dela antes que ela pudesse se afastar

— O que foi?

— Eu...eu realmente fiquei assustado, fiquei com muito medo de você não voltar...

— Eu também, sabe depois que as portas se fecharam eu comecei a entrar em pânico, pensei em todas as coisas ruins que poderiam me acontecer que eu nem teria tempo de me despedir de você...

Gally se aproximou dela abraçando-a.

— Se não fosse pelo Thomas...eu não estaria aqui... – disse de forma abafada

— Pelo jeito vocês ficaram bem próximos...

— Acho que sim, eu não sei porque, mas eu gosto dele, ele me passa uma sensação boa quando está por perto...

— Humpf, pois pra mim ele é só mais um trolho idiota.

— Gally...você mudaria de ideia se desse uma chance para conhece-lo melhor.

— Não muito obrigado, já o conheço bem o suficiente pra saber que ele é uma má influência.

— Você só não gosta dele porque ele quebrou as regras e está mudando as coisas.

— E não é um bom motivo? Nós temos as regras para manter a ordem, se ele chega aqui e em dois dias já quebra a mais importante delas como os outros vão reagir?

— Talvez esteja na hora de mudarmos Gally, de reagirmos...

— Olha, não estou a fim de discutir sobre isso...eu...queria te dizer uma coisa...

— E o que seria?

— É que...eu...durante todo esse tempo em que estamos aqui...eu percebi que...

— Que...

— Eu...gost-

— Kathy!!!

Os dois se viraram para um Chuck que corria até eles afobado.

— O que aconteceu?

— É o Alby, ele está se soltando e os garotos precisam da sua ajuda para dar um jeito de fazê-lo dormir!

— Droga! Gally vá chamar dois dos garotos mais fortes que você tem e vão o mais rápido o possível pra enfermaria!

— Ok! – ele saiu correndo para chamar os garotos enquanto a garota se afastava – Mas que droga Alby, bem agora...

 

 

 

Depois de terem conseguido conter Alby, Newt, Kathy, Gally e Clint estavam reunidos na sala de reuniões.

— Cadê o Minho, o Winston, o Zart e o Caçarola? Não podemos começar uma reunião dos encarregados sem eles. – disse Gally

— Bem...sobre isso... – Katherine hesitou – Eles foram junto com o Thomas onde deixamos o verdugo morto.

— O que?! – gritou indignado – E você sabia disso o tempo todo?!

— Bem...minha missão era distrair você.

— Não posso acreditar...

— Nós podemos falar sobre isso quando eles voltarem, o problema agora é com Alby. – Newt tomou a palavra – Kathy, como ele está?

— Está cada vez pior... – disse cabisbaixa – Hoje ele quase atacou os meninos, receio que não temos outra escolha...

Newt parecia perdido, ele sabia que a condição de Alby só pioraria e que teriam de bani-lo mais cedo ou mais tarde.

— Ok, por hora só fiquem de olho nele, Clint e Jeff, vocês já podem ir.

— Me chamem caso algo acontecer com o Alby ou se a garota acordar. – disse Kathy

Os dois assentiram e se viraram para sair, antes que eles abrissem a porta, os que estavam faltando entraram.

— Ora, mas que legal que vocês decidiram parar de brincar pelo labirinto e se juntarem a nós. – disse Gally irônico

— Mas que droga Gally? O que estava pensando quando decidiu fazer uma reunião do conselho sem nós?

— Eu decidi fazer o conselho Minho. – disse Newt

— Por que?

— Alby estava se soltando e quase machucou os garotos. – disse Katherine com tristeza

— E da última vez que eu chequei o calouro não era um encarregado, então não seria melhor ele esperar lá fora? – disse Gally

— Ele fica! – disse Minho com raiva

— Temos que decidir o que faremos com Alby. – disse Newt

— Vocês querem bani-lo? – perguntou Winston

— Não, ninguém quer banir ninguém, tá legal? Mas, ele foi picado, não temos escolha. – disse Gally

— Sim, nós temos - disse Thomas.

— Disse alguma coisa calouro? – debochou Gally

— Deixa ele falar Gally. – repreendeu Kathy

— Nós temos escolha, não precisamos banir o Alby.

— Qual seria? – perguntou Gally

Thomas pegou algo de metal da mão de Minho e deu para Newt examinar, Katherine se aproximou do irmão.

— Nós encontramos isso dentro do verdugo que matamos ontem. – explicou ele

— São as mesmas letras que vem nos suprimentos. – observou Newt

— É, quem nos colocou aqui também fez os verdugos, e essa é...a primeira pista, a primeira informação em 3 anos, não é Minho?

— Exato.

— Newt, nós vamos voltar lá. – disse Thomas determinado – Quem sabe aonde isso nos leva?

Um momento de silêncio.

— Viram o que ele tá tentando fazer né? – acusou Gally – Primeiro ele quebra as nossas regras, depois ele tenta nos convencer a abandoná-las de vez, o que...as regras são as únicas coisas que nos mantem juntos, por que começar a questionar isso?

— As coisas não são as mesmas agora Gally, chegou a hora de mudarmos e agirmos juntos para sairmos daqui.  – disse Katherine muito séria

— E isso significa que temos que passar por cima de tudo que construímos até agora? – questionou Gally – Se Alby estivesse aqui ele concordaria comigo, esse trolho – apontou para Thomas – merece ser punido.

— Inacreditável... – murmurou Katherine revirando os olhos

Newt estava pensativo, olhou para Thomas, olhou para o objeto em suas mãos e acabou o devolvendo a Minho.

— Tem razão. – disse ele – Thomas quebrou as regras.

— O que?! – exclamou Katherine

— Uma noite no amansador e sem comida. – terminou Newt

— Ah qual é Newt?! – reclamou Gally – Uma noite no amansador?! Acha que isso vai impedi-lo de entrar no labirinto?!

— Não. – disse muito calmo – Não-corredores não podem entrar no labirinto sempre que tiverem vontade, mesmo com a “ajuda” de algum encarregado.

— Desculpe. – sussurrou a garota

Gally olhava pra ele desconfiado e com os braços cruzados.

— Então vamos oficializar. – continuou o segundo no comando – A partir de amanhã será um corredor.

Katherine soltou uma risadinha, os outros garotos deram pequenos sorrisos discretos.

— Nossa... – disse Gally decepcionado indo para a saída

— Gally... – Caçarola tentou impedi-lo

— Não Caçarola.

Katherine foi correndo atrás dele.

— Gally! Gal, espera!

— O que você quer? – disse arrogante – Já não conseguiu o que queria? Por que não vai passear pelo labirinto junto com o Thomas e tentam matar mais verdugos?

Ele nem ao menos deu tempo para que ela lhe respondesse e saiu andando com passos firmes. Katherine ficou olhando ele ir embora, triste e indignada.

— Ei, Kathy...você tá bem?

Minho e Thomas estavam ali, Minho tinha colocado uma mão em seu ombro para reconforta-la.

— Sim, estou sim. – disse com a voz baixa – Estou feliz por você Tommy.

Katherine se aproximou e lhe deu um abraço bem apertado, deixando Thomas com as bochechas vermelhas.

— E então... – disse se afastando – Prontos para continuarmos a investigação?

 

 

 

— Para onde estamos indo? – perguntou Thomas

— Você vai ver. – respondeu Minho

Os dois garotos e Katherine tinham entrado na floresta e depois de andarem por um bom tempo chegaram ao seu destino. Entraram numa pequena casa feita de vários pedaços de madeira, ao entrarem Thomas ficou surpreso.

Pendurados nas paredes haviam diversos pedaços de madeira com diferentes desenhos, no meio do aposento havia uma mesa coberta por um pano branco.

Minho tratou de tirar o pano revelando uma maquete do que Thomas deduziu ser o labirinto.

— É o labirinto... – disse Minho – Completo.

— Completo? Eu pensei que ainda estivessem mapeando. – disse Thomas

— Não tem mais nada pra mapear. – Minho respondeu – Eu corri cada centímetro dele, cada ciclo, cada disposição...se tivesse uma saída já teríamos encontrado... – disse melancólico

— Por que não contaram isso pra ninguém?

— Foi uma decisão minha e do Alby. – Katherine se pronunciou – Queríamos que todos acreditassem que temos uma chance de sair...na verdade acho que eu estava tentando fazer com que eu mesma acreditasse que tínhamos essa chance...

— Mas, talvez agora temos uma real. – disse Minho entregando o objeto metálico para Thomas – Dá uma olhada nisso. – apontou para a maquete – Há cerca de 1 ano começamos a explorar essas áreas externas, encontramos essas números gravados nos muros. Áreas 1 à 8. O jeito que funciona, toda noite, quando o labirinto muda, abre uma nova área, então hoje a área 6 tava aberta. Amanhã vai ser a 4, depois a 8, depois a 3...o padrão é sempre o mesmo.

— O que tem de tão especial na 7?

— Eu não sei. Mas ontem à noite quando você matou o verdugo a área 7 tava aberta. Eu acho que ele deve ter vindo de lá.

— Mais uma mudança não é mesmo? – comentou Katherine – Não era para essa área ter aberto ontem.

— Como você sabe de todas essas coisas se nem é uma corredora? – perguntou Thomas

— Desde o começo eu deixei bem claro pro Alby que eu não iria tolerar que ele escondesse algo de mim, não algo que dissesse a respeito de podermos escapar daqui, então desde o começo o Minho me deixou a par de tudo o que acontecia, então mesmo que o Alby reclamasse que eu estava por aqui ele sabia que seria só isso, reclamação.

— E amanhã você e eu vamos à área 7 para darmos uma olhada mais de perto. – disse Minho para Thomas

Antes que Thomas dissesse mais alguma coisa, Clint e Jeff apareceram correndo.

— Ai! O que estão fazendo não podem entrar aqui. – disse Minho

Clint foi o primeiro que conseguiu recuperar um pouco do fôlego para responder.

— É a garota.

— O que? Ela acordou? – Thomas perguntou rápido

— Pode-se dizer que sim. – disse Jeff


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