Girl – Rose May escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 13
Just instinct.


Notas iniciais do capítulo

Olá ♡

Eu sei que demorei meu amores, espero que vocês ainda estejam acompanhando a fanfic, e espero que me perdoem.

Agora estou trabalhando e estudando, então minha vida está corrida, mas não vou abandonar a história, só preciso arrumar um tempo na rotina para escrever. O dia poderia ter mais de 24h né?!

Boa leitura, desculpe se houver erros, estou escrevendo pelo celular.



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Os dias seguintes transcorrem normalmente, exceto por Izzie, que terminou com Brian. – Ela me liga e ouço sua voz embarga, Izzie tenta não mostrar que está chorando, mas diz que está se sentindo péssima e que Brian ficou arrasado. “Ele me perguntou o “porque", falei que não gostava dele na mesma maneira que ele gosta de mim. May, ele ficou tão mal, tão triste. Eu sou horrível!”— tento consola-la como posso. Mas não sei muito o que dizer sobre relacionamentos, muito menos sobre quando um acaba.

Tento não pensar em Elliot, e nas coisas que aconteceram. – de certa maneira as vezes penso que estou imaginando que possa realmente ter acontecido.

Enfim a sexta-feira chega. E é o dia em que as chapas concorrentes vão apresentar suas propostas para todo o colégio. – Sam Scott pediu para que pudéssemos chegar meio hora antes das aulas começarem. Eu me esforço ao máximo para cumprir o horário que ele pediu. E durante todo trajeto tenho que escutar Izzie reclamar de ter que ir mais cedo ao colégio.

— Eu nem faço parte disso! – reclama.

— Mas eu faço, e você deve me apoiar!

— Que seja.

— Izzie, e você e o Brian? – indago, ela me olha com frustração.

— Não nos falamos mais... – diz. – Imagino que ele nem queira olhar pra mim. – Ela me lança um olhar triste.

Quando chego na escola vou direto para a sala do grêmio, Izzie diz que vai tirar um cochilo escondida no vestiário feminino.

Assim que entro na sala vejo Sam mexer nervoso em algumas papéis, os óculos perfeitamente alinhados dele estão tortos e ele parece que vai surtar a qualquer momento.

— Até que enfim alguém chegou! – diz me olhando. – Pode conferir pelos corredores se nossos cartazes estão bem pendurados?

— Claro. – concordo e logo saio dali. Ele está uma pilha de nervos, não quero deixá-lo ainda pior.

Caminho pelos corredores ainda vazios checando se os cartazes estão no lugar. E sim, eles estão.

Olho a hora no visor do celular, e decido voltar para a sala do grêmio. – Assim que abro a porta, vejo Elliot conversando com uma das garotas que participa do grêmio com a gente.

Ela sorri pra ele, e ele parece concordar com algo que ela diz. – Olho para os dois e reviro os olhos.

A garota enfim me cumprimenta, e Elliot que estava de costas se vira para ver quem é.

— Rose May. – Ele diz.

— Olá... – falo indo até a mesa onde Sam deixa alguns papéis, folheio algumas coisas.

Será que ele está tipo... “dando em cima dela?” indago mentalmente. – Mas e se estiver? Nós não somos nem amigos, que direito eu teria de querer saber?

Sinto ele se aproximar de mim. Elliot para ao meu lado e levanto a cabeça para olha-lo.

— O que foi? – indago quando ele olha pra mim em silêncio.

— Já viu o Sam? – Ele me responde com outra pergunta, ignorando a minha.

— Sim... Ele está uma pilha de nervos! – falo.

— Imagino. Isso é importante pra ele.

— Para todos nós. – a garota diz e para ao lado do Elliot e sorri.

— Se você diz... – Ele dá um sorrisinho, como se aquilo não importasse tanto pra ele.

— Por que está no grêmio, Elliot? – indago e ele me olha surpreso. – Quer dizer... você não tem cara de quem gosta dessas coisas.

— E não gosto. – Ele diz rindo. – Mas participar do grêmio causa uma boa impressão nas universidades. E quero ir para uma boa universidade.

— Não sabia que você pretendia cursar alguma coisa... – falo surpresa.

— Achou que eu pretendia fazer o que? – Ele responde se divertindo com o que eu disse.

— Não faço ideia.. – digo sorrindo.

— Vou procurar Sam pra ver se ele precisa de alguma coisa. – A garota diz olhando para Elliot. Ele faz um gesto de cabeça confirmando e ela sorri pra ele, que devolve o sorriso.

Quando a porta da sala se fecha e estamos sozinhos, olho com deboche pra ele.

— O que foi? – indaga.

— Nada... – digo tamborilando com os dedos em cima da mesa.

— Nada?! – ironiza. – Não nos conhecemos a muito tempo Rose May, mas sei exatamente quando você está louca pra fazer um comentário sobre mim. – Ele ri.

— É tão óbvio assim? – sorrio quando ele confirma. – Vocês dois...? – digo, mas sinto meu rosto esquentar de vergonha. Me arrependo de começar a formular aquela pergunta. – Espero que esteja sendo sincero com a garota. – rio forçadamente.

— O que? Não estou afim dela! – Elliot diz sorrindo divertido.

— Por que não? Ela é bonita, e vocês pareciam estar se dando muito bem. – falo virando meu rosto para a outra direção.

Por um motivo desconhecido sinto um aperto na boca do estômago quando digo essas palavras.

— Verdade, ela é bonita! – ele concorda com naturalidade e eu volto a olha-lo. – Mas já disse, não estou afim dela. E se estivesse seria sincero e deixaria claro que não quero compromisso.

— Isso ainda é sobre aquela sua teoria sobre o amor? – digo mudando o foco do assunto, ele ri.

— Talvez. Mas também não quero namorar ninguém. – Ele fala com leveza, mas sei que está falando sério.

— E se um dia você se apaixonar? – pergunto.

— Se eu não acredito no amor, isso seria meio impossível. Não acha?!

— Não é só porque você não acredita, que realmente não exista. – falei e Elliot me lança um olhar indecifrável.

— Você é teimosa! Vai querer enfiar na minha cabeça que o amor existe! – ele começa a rir e eu o acompanho.

— Não sou teimosa! – rebato.

— Você é tão teimosa, que não admite que é. – Nós continuamos rindo, e alguns segundos depois a porta se abre.

— May? – Um voz familiar me chama.

Olho em direção a porta e vejo Guss parado. – Ele olha de mim para Elliot e percebo que sua expressão fica tensa.

— Guss? O que faz aqui a essa hora? – perguntando indo até onde ele está.

— Tive que vim mais cedo... – diz, mas seu olhar está sobre Elliot. E percebo que ambos estão se encarando. – a gente pode conversar? – indaga voltando a olhar pra mim.

— Claro. – concordo e faço sinal para que ele vá para fora da sala. – Até mais, Elliot.

— Até Rose May. – diz. Ainda vejo o olhar dele quando fecho a porta.

Guss está com uma cara de irritação quando andamos pelo corredor, paramos em um lugar mais afastado da sala. O colégio ainda está vazio.

— O que você estava fazendo sozinha com ele? – pergunta.

Eu o olho sem entender.

— Como assim? Somos do grêmio, estávamos na sala resolvendo algumas coisas...

— Sério, May?! Vocês dois sozinhos lá? – a voz dele é controlada, mas sei que Guss está irritado.

— Não tem nada demais! – digo.

O que ele acha que poderia acontecer? – Elliot se interessar por alguém como eu? Isso é uma piada.

— Você não sabe das intenções dele! – diz. – Você mal o conhece.

— Conheço o suficiente pra saber que ele não faria nada comigo. – digo perdendo a paciência. – Eu já te avisei Guss, não se mete... – antes que eu pudesse concluir a frase, ele me interrompe.

— Me meto sim! Você é minha melhor amiga, e vou te proteger. – olhei perplexa pra ele, que cruza os braços.

— Não preciso que você me proteja! – minha voz sai mais alta do que o esperado.

— May... – Ele começa, mas eu levanto a mão pedindo que ele pare.

— Nós somos amigos, Guss, mas isso nunca vai te dar o direito de se meter na minha vida! – me viro na direção oposta para voltar pra sala do grêmio.

Mas Guss segura no meu braço. – Ele não aperta, só me faz parar. – Me viro a contragosto pra ele e lanço-lhe um olhar feio.

— Me escuta! Olha pra esse cara, acha mesmo que ele tem boas intenções com você? – indaga olhando-me nos olhos.

Abro a boca para responder, mas minha voz não sai. Estou tão irritada que seria capaz de chorar de raiva.

— Você acha mesmo que ele olharia pra mim dessa forma? – indago sentindo meu coração bater forte de raiva. – Olha pra mim Guss! – aponto para mim mesma, para o meu corpo. – Ele nunca iria me olhar dessa forma! – digo e sinto uma lágrima descer pela minha bochecha.

Não fazia ideia de que as minhas próprias palavras poderiam me ferir. – Nunca expus tão explicitamente pra ninguém como eu me sentia com meu corpo. – Mas se pudesse descrever isso, diria que era doloroso olhar no espelho.

— May... – Guss parece estar sem palavras. Ele tenta enxugar a lágrima que escorre pelo meu rosto, mas me afasto dele.

Dou as costas e saio caminhando pelo corredor. Não volto para a sala, mas me escondo entre as prateleiras da biblioteca.

Em uma tentativa de me sentir melhor, pego o meu livro favorito e começo a le-lo.

Os minutos se passam e o sinal anunciando o começo das aulas toca. – Pego minha mochila e antes de ir para a primeira aula do dia passo no banheiro.

Lavo meu rosto e prendo meu cabelo, meu nariz estava vermelho por causa do choro. – Olho meu reflexo e me sinto mal.

Apesar da minha blusa larga não marcar absolutamente nada, me sinto estranha. – Não parece haver nada de errado com a minha calça jeans escura, mas também me sinto mal. Pego um moletom dentro da minha bolsa e o amarro na cintura, quero me esconder.

Quando coloco a mochila de um lado do ombro a porta do banheiro se abre. – Lindsay entra e assim que me ver da um sorriso presunçoso. – Peço mentalmente que hoje não. Que ela não diga nada hoje.

Caminho até a porta passando por Lindsay.

— Boa sorte hoje no grêmio, May. – diz e sinto a falsidade em sua voz.

Não a respondo, saio dali e vou para a aula.

As primeiras aulas passam rapidamente. – no intervalo encontro Izzie na biblioteca, mas estou tão aérea em pensamentos que não presto atenção nas coisas que ela diz.

— Está tudo bem? – Ela pergunta me olhando.

— Sim. – minto. Forço um sorriso para tentar convence-la.

Izzie me analisa com o olhar, mas antes que ela possa dizer algo, vejo Briana entrar na biblioteca.

— Olha quem está aqui... – faço um gesto com a cabeça na direção em que ela está e Izzie olha.

Vejo seus olhos brilharem e suas bochechas ficarem vermelhas. – Briana olha estranho para nós, como se estivesse irritada demais.

— Acho que ela não vai querer falar comigo depois de eu ter partido o coração do irmão dela... – Izzie fala e desvia o olhar.

Vejo Briana caminhar até onde estamos. – Izzie se levanta, eu permaneço sentada apenas observando.

— Por que Izzie? – indaga. A voz dela sai baixa e firme.

— Eu... Eu... – Izzie parece procurar palavras para explicar.

— O Brian estava gostando de você! – Briana fala. – E você faz isso com ele?

— Eu... Eu não poderia ficar com ele! – Izzie diz baixo, sua voz é fraca.

Penso em me meter no assunto, mas sei que não é certo. – Não deveria nem estar aqui ouvindo.

Me levanto para poder deixá-las sozinhas. Briana olha para mim.

— Não precisa sair, May. Eu já estou terminado aqui! – Ela diz. Fico a onde estou. – O que estava pensando Izzie? Por que fez isso? – vejo que está tentando manter a calma.

— Porque eu... – Izzie faz uma pausa e fecha os olhos. Os abre de novo e olha para Briana. – Eu não gostava dele da mesma forma.

— Você não...? – Briana parece surpresa e confusa.

— Não. – Izzie balança a cabeça. – Tem outra pessoa, mas nunca poderia acontecer... mesmo assim não queria magoar ainda mais seu irmão. Ficar com ele estando apaixonada por outra pessoa seria injusto.

As duas se olham quando um silêncio se instala. – Briana faz menção de dizer algo, mas para.

— Tenho que ir...

— Não foi minha intenção magoar ele... – Izzie diz quando Briana já está caminhando para fora da biblioteca.

A abraço e sinto que agora nós duas estamos magoadas. Mesmo que Izzie não saiba que estou.

...

As aulas acabam e o professor avisa toda sala para que se dirijam até a quadra esportiva.

Tento andar o mais depressa o possível e assim que chego na sala do grêmio vejo todos lá.

— Só faltava você! – Sam diz nervoso quando me vê. – Certo. Vou fazer meu discurso e apresentar nossas propostas. Ah, e May espero que não se importe, mas escolhi você para ser minha vice.

— O que? Por que? – digo alto, surpresa e assustada com o que ele falou.

— Porque você é uma excelente aluna! – Sam fala. – Então quando for nossa vez de apresentar as propostas, você ficará ao meu lado no palco...

— Ah Deus! – digo sentindo meu estômago revirar. – Não pode ser outra pessoa?

— Não. Não temos mais tempo! Vamos... – Sam diz saindo da sala.

Meus pés não se movem, estou em choque imaginando ficar exposta na frente de toda a escola. – ser invisível sempre foi confortável pra mim, e subir em cima de um “palco" improvisado na frente de toda escola, não era algo que eu queria.

Quando os outros integrantes do grêmio saem da sala, ficamos somente eu e Elliot. – Ele me olha, mas estou muito nervosa pra dizer qualquer palavra.

— Você vai se sair bem. – Ele diz atraindo minha atenção.

— Você acha? – pergunto insegura.

— Claro que sim! Até porque você não vai fazer nada além de ficar parada lá! – diz rindo. – Relaxa, Rose May! – ele se aproxima de mim e coloca as duas mãos em meus ombros.

Me sinto ainda mais tensa. – Estar próxima dele me deixa nervosa, me sinto estranha. – Meu rosto começa a esquentar e sinto que já estou ficando vermelha.

— A escola toda estará lá... – digo olhando em seus olhos.

— Não deveria se importar com eles! – ele sustenta meu olhar. – Olha pra mim quando você estiver lá em cima, tudo bem? – afirmo que sim com a cabeça.

— Obrigada. – agradeço sorrindo nervosa.

Nós alcançamos Sam e o resto do pessoal ainda no caminho. – Quando entrei na quadra esportiva, vi um palco de tamanho mediano mais ao fundo, e várias cadeiras ao longo do espaço, muitas pra ser mais exata. - Já havia bastante gente ali, quase a escola toda.

Mais alguns minutos se passaram até o lugar estar cheio. – Nos sentamos bem na frente, Elliot se recusou e ficou em pé bem atrás, no fundo da quadra, a onde haviam outras pessoas de pé também.

Reparei que Lindsay e Guss estavam sentados na mesma fileira do que a gente. – Ela mostrava um sorrindo convencido e confiante.

O diretor Moroles subiu ao palco e começou a falar, parecia que ele estava dizendo coisas em outro idioma, porque eu realmente não estava entendendo, ou só não estava prestando atenção.

— Sam Scott, por favor. – Ele diz no microfone. Desperto quando sinto Sam me cutucar para que eu o acompanhe.

Meu estômago afunda e me sinto enjoada. – Sam se levanta primeiro, e me olha nervoso, ele diz baixo para que eu faça o mesmo. – Então me coloco sobre meus pés, minhas pernas estão bambas, mas caminho até o palco sentindo que posso vomitar a qualquer momento.

Eu odiava ficar exposta a tantas pessoas, mesmo que não fosse dizer nada. Muitas pessoas ainda estariam olhando exatamente para minha direção.

Quando subimos no palco, Sam agradeceu ao diretor e pegou o microfone. Ele começou seu discurso e eu apenas me mantive de cabeça baixa, meu rosto estava quente de uma maneira que nunca esteve antes. – permaneci parada um pouco atrás de Sam. – Pedia mentalmente para que aquilo acabasse logo. – Mas ele parecia falar por uma eternidade.

Finalmente tenho coragem de olhar para frente. – O local está cheio. Enquanto Sam fala sobre suas propostas, vejo algumas pessoas rindo e conversando, Lindsay olha com deboche para Sam e sorri com desdém, Guss está ao lado dela.

Olho para o fundo da quadra e vejo Elliot, de pé, olhando com atenção para Sam, mas não demora muito para que ele perceba que eu estou olhando em sua direção. – Ele devolve o olhar pra mim, me transmitindo segurança. – Quase sorrio quando ele mexe os lábios dizendo “estou entediado".

Sam termina seu discurso e suas propostas e nós finalmente saímos daquele palco. Voltamos para os nossos lugares e o diretor pega o microfone novamente.

— Agora a chapa concorrente... – sinto um tom de desgosto na voz do diretor. – Por favor, Lindsay Devon.

O lugar se rompe em aplausos e falatório depois que o nome dela é dito. – Minha boca se abre em surpresa, choque e espanto. – Lindsay? Concorrendo a presidência do grêmio.

Sam está tão espantado quando eu, ele ajeita os óculos nervosamente e os deixa cair em seu colo.

Sinto que a mesma coisa que passou pela minha cabeça, ele também pensou. – Que não importa o quanto as nossas propostas sejam boas, as pessoas vão votar na Lindsay pelo fato de ser ela. Linda, popular, e todas essas coisas.

Lindsay se levanta da cadeira e acena para as pessoas – ela por acaso acha que isso é uma competição pela presidência do país?! – Ela caminha até o palco enquanto assobios são escutados. – Garotos agindo como animais.

Olho para Guss e me pergunto se ele sabia que era ela que estava concorrendo conosco... Mas é claro que ele sabia! Sendo o namorado dela, seria impossível de não saber. – Quando penso nisso uma pontada de decepção me invade.

Lindsay cumprimenta o diretor e logo pega o microfone. – Só aí percebo que o (a) vice dela não está ao seu lado.

— Oi a todos... – diz animadamente. Olho ao meu redor e todo mundo parece estar prestando atenção nela, diferente de como foi com Sam. – Queria chamar meu vice presidente para se juntar a mim aqui em cima... Sei que ele não queria, mas meu amor não tem como se esconder! – Lindsay olha em minha direção e me lança um sorriso vitorioso. – Guss amor, por favor. – sua expressão de triunfo não é nada perto da minha expressão de surpresa e decepção.

Guss me olha antes de levantar. – Não acredito que ele estava fazendo aquilo. Ele sabia o quanto isso era importante pra mim.

Não consigo permanecer nem mais um segundo ali vendo-os. – Me levanto com uma coragem desconhecida e saio dali.

Sinto alguns olhares sobre mim enquanto caminho pela quadra. – Antes que eu abra a grande porta que da diretamente no corredor, vejo Elliot me olhar. – Nem mesmo consigo me importar com o barulho que a porta fez quando eu a bato com força.

Só queria sair dali. – Me sinto tão magoada e enganada que nem posso descrever o que faria com Guss se o visse na minha frente agora. – Como ele pode fazer isso? Guss sabia o quanto o grêmio era importante pra mim, e mesmo assim ele aceitou concorrer ao lado da Lindsay.

Meus pés me levam para a área externa da escola, o local está vazio, o vento gelado me atinge quando o puxo com força para respirar. Meu coração bate acelerado de raiva e sinto meus olhos arderam. – Não quero chorar por isso, mas não sei mais se consigo evitar guardar ainda mais mágoas do Guss.

Nunca pensei que um dia eu iria querer arrancar essa droga de sentimento de mim. – Nunca pensei que um dia desejaria esquecer Guss a qualquer custo.

— Rose May? – a voz familiar do Elliot me arranca de dentro dos meus pensamentos.

Me viro de frente pra ele e o vejo um pouco distante de mim.

Caminho determinada até ele. Determinada a esquecer Guss, a fazer o que fosse necessário pra isso.

Quando estou a pouco centímetros dele, toco em seu rosto com as minhas duas mãos e me aproximo ainda mais.

Seus olhos fitam os meus por alguns segundos. – Nossos rostos estão tão próximos que consigo sentir sua respiração quente perto da minha boca.

Irei fazer o que for necessário, mesmo que eu não faça ideia de como beijar alguém. Deve ser apenas instinto.

 


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Notas finais do capítulo

Faça uma autora motivada e feliz, deixe um comentário. ♡

Se alguém ainda estiver por aqui, comente para que eu possa postar.

Ps: e esse finalzinho Melliot em? O que será que vai rolar? Haha

Quem aí tá com raiva do Guss? Eu tô viu.

Obs: troquei a capa, vocês gostaram?

Beijos ♡