Antman and The Bunny escrita por Ophelia


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

O QUE, Ophelia escrevendo +13? Oque tá acontecendo Braseeel? É gente, eu me recusei a escrever algo +18 pra um desafio de Páscoa, eu precisava buscar as coisas fofinhas que existem dentro de mim (SERÁ?) e por isso, trouxe essa humilde história para vocês no desafio de Páscoa do Cantinho de Fanfics Marvel. Eu espero que gostem, foi muito divertido escrever e mais ainda fazer essa capa, gezuz UHASSUHAUSHA Nos vemos lá embaixo :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775738/chapter/1

DESAFIO DE PÁSCOA CANTINHO MARVEL

Scott & Cassie Lang

— Eu posso leva-la.

Jim e Maggie se entreolharam e, apesar da levantada de sobrancelha do policial, a mulher sorriu levemente para o ex-marido. — Está bem. Cassie! Seu pai vai te levar na loja de brinquedos, por favor, não o esfole!

— Mamãe!

Scott parecia mais feliz do que nunca naquele momento, apesar de conter levemente sua felicidade para não parecer fora de controle. Lang recebeu o dinheiro de Jim e um cartão Visa de Maggie por segurança, além da mochila da menina que logo desceu as escadas de maneira eufórica com um sorriso largo e desdentado.

— Papai! — Cassie gritou ao pular dos dois últimos degraus e Scott a segurou firme no colo. Tinha crescido mais um pouco e logo estaria fazendo sete anos, tão elétrica e amorosa quanto ele. — Papai, onde você estava?

— Ah, amendoim, eu estava trabalhando, você sabe. — Scott respondera sincero, desviando do olhar de Maggie levemente. — Agora me conte. — Ele pendurou a mochila de urso rosa nas costas e colocou Cassie no chão, segurando-a com firmeza pela mão enquanto eram acompanhados por Jim e Maggie até a porta. — O que você quer de presente, hum?

— Um coelho!

— Coelho? Mas... De verdade?

— Não, papai! Eu sonhei com um coelho de chapéu e vestido tomando chá. É esse que eu quero. — Exigiu a pequena Cassie como se fosse gente grande e Maggie abafou uma risada enquanto os observou descer as escadas, acenando levemente para os dois enquanto se afastavam a pé.

A avenida mais movimentada tinha cerca de seis lojas de brinquedos e, na concepção de Scott, alguma delas teria esse bendito coelho de cartola, porém... A realidade fora bem mais complicada do que Lang imaginou. Na primeira loja, cheia de brinquedos, jogos e penduricalhos bonitinhos e um vendedor de aparelho nos dentes que parecia ter saído de algum filme de terror pela profundidade de suas olheiras, não encontraram nem ao menos a sombra de um coelho.

— Cassie, que tal esse alienígena?

— Papai, é um coelho! Não um alienígena! — Reclamou ela com uma ruga entre as sobrancelhas enquanto bagunçava a prateleira dos ursos de pelúcia. — Vamos na outra loja. Tchau, Phill!

— Tchau.... — Bocejo. — Cassie. — Respondeu o vendedor com olheiras e a pequena Lang arrastou Scott até a próxima loja.

Nada de coelho. Encontraram coelhinhos de pelúcia coloridos com cenouras, cestinhas de feltro, mas nada do que Cassie vira naquele bendito sonho dela. As quatro vendedoras estavam cansadas de subir e descer as escadas do estoque atrás dos bichos de pelúcia, até que Scott decidiu que já estava na hora de trocarem de loja, dando uma desculpa qualquer para as quatro mulheres ligeiramente irritadas pelo trabalho desperdiçado.

Pararam numa sorveteria pequena de tons pasteis com uma atendente japonesa sorridente que falava um inglês meio corrido para descansar um pouco perto do meio dia. Cassie se acabou num banana split só com sorvete de chocolate e M&M’s azuis enquanto Scott se contentou com uma casquinha cremosa de morango cheia de pedacinhos de chocolate. Lang sorriu ao vê-la toda suja de sorvete e assim que terminaram a refeição rápida, ele a levou até o banheiro para se limpar.

— Papai... — Cassie comentou enquanto ele usava todo o rolo de papel toalha para limpar seu rosto e o que conseguia da camisetinha colorida. — Você vai ficar bravo comigo se eu te contar uma coisa?

Scott se abaixou perto dela com uma ruga entre as sobrancelhas. — Claro que não, querida. O que aconteceu? Levante o queixo, tem sorvete até no seu pescoço... — Ele riu enquanto a limpava.

— Eu menti sobre o coelho, papai. Eu só queria passar a tarde com você. — Confessou Cassie com uma careta de constrangimento, evitando os olhos claros do pai por alguns instantes. — Mamãe sempre diz que você é tão ocupado, então eu.... Eu fiquei pensando que tinha que ser algo importante pra fazer você vir.... Me desculpe, papai.

Scott amassou o papel toalha e se ajoelhou diante da filha assim que fechou a torneira, percebendo que ela evitava olhar para ele tanto pelo constrangimento de ter contado uma mentira, que em sua perspectiva parecia ser tão grande, como também para esconder que chorava.

— Ah Cassie.... Meu amor... — Lang sorriu para ela de maneira afetuosa e segurou seu rosto infantil e bochechudo, afastando as lágrimas com os polegares. — Eu nunca vou estar ocupado demais pra você. Desculpe se eu não tinha deixado isso tão claro antes, querida.... Acho que a sua ideia foi ótima, na verdade, assim podemos conversar sobre isso, entende? Eu posso te dizer, olhar nos seus olhos e dizer que nunca vou estar ocupado demais para te ajudar e você também pode me falar o que te aflige. Você me entendeu? Eu e sua mãe não estamos mais juntos, é verdade, e nós amamos muito você. Sem mas. Entende?

Cassie concordou com a cabeça e sorriu entre lágrimas antes de abraça-lo forte, fazendo com que Scott a segurasse no colo e se levantasse mantendo-a firme nos braços. — Papai... Ainda podemos ir na loja de brinquedos?

— É claro que podemos. A sua mãe vai me esfolar se a gente chegar em casa de mãos abanando, não é? — Ele comentou com um sorriso brincalhão enquanto se despedia da dona da sorveteria assim que colocou a mochila de Cassie nas costas para que deixassem o local.

Adentraram a lojinha de brinquedos modesta que parecia ter poucas opções para crianças, mas várias peças de colecionador como Barbies antigas de vestidos de festa, bonecos mais velhos em caixas lacradas, móbiles de planetas pendurados no teto como uma decoração mais extravagante.

Cassie não conhecia aquela loja, mas seus olhos faiscaram para as bonecas que pareciam bebês de verdade, as casinhas de bonecas com detalhes impecáveis e, para sua completa surpresa, uma coleção de coelhinhos de cartola que pareciam estar num jardim tomando chá.

— Papai, papai! — Cassie parou Scott com tanta força que Lang quase derrubou uma estante. — Olha!

Scott apertou os olhos. — E não é que são seus coelhos? — Ele riu divertido. — Vamos comprar.

Apesar do preço um tanto salgado, Scott nem fez careta (não muito) para a mulher quando passou o cartão na coleção completa de coelhinhos de cartola no chá das cinco. Era uma coleção importada que, segundo a senhora, era mais vendida como enfeite do que como brinquedo, mas seu tamanho era razoável para que uma criança da idade de Cassie não tivesse problemas com peças pequenas nem nada parecido.

A embalagem lacrada de coelhinhos parecia um sonho de princesa na concepção de Cassie, e quando a mulher de rosto bondoso embalou tudo na sacola e a entregou a seu pai junto com um papelzinho que ele guardou no bolso, ela desejou muito sair saltitando.

Scott e Cassie saíram de mãos dadas da lojinha. A pequena Lang não via a hora de enfeitar seu quarto com aquela coleção de coelhos, mas de certa forma, todo aquele passeio tinha se resumido a uma única coisa: a companhia de seu pai.

Scott sorriu bobo para sua garotinha, com a plena certeza de que a partir daquele momento, estariam mais próximos do que nunca.

FIM.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam! :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Antman and The Bunny" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.