Os Vingadores - Entre Herois e Aliens escrita por Lia Araujo


Capítulo 24
A Verdade


Notas iniciais do capítulo

COMUNICADO IMPORTANTE!

CUIDADO! VOCÊS PODEM SER ROUBADOS.

Recentemente surgiu um site chamado TRUYEN que tem o objetivo implantar vírus em seus dispositivos e roubar senhas, dados bancários, e-mails e outros.

Eles tem duplicado as histórias do Wattpad lá e também oferecem o download das histórias, mas não caiam nisso. O Wattpad está ciente do site (TRUYEN) e está fazendo o possível para o tirar do ar.

Eu posto apenas no Wattpad, Nyah! Fanfiction e Social Spirit. Qualquer outro site que tenha as minhas histórias e usuário, peço que não acessem.

Para mais informações, visitem o mural de conversas no meu perfil.

Boa leitura!_______________________________________



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POV Autora

— Não me faça repetir - Natasha falou destravando a arma

— Tudo bem, tudo bem. Abaixa a arma e falo tudo que quiser saber - Dimitri falou olhando-a e mantendo as mãos onde ela pudesse ve-lo.

— Você irá responder de qualquer modo - Natasha manteve ele sob a mira - Ou responde a mim ou chamarei os agentes. Você escolhe.

— Me chamo Dimitri Vanko, entrei aqui seguindo as coordenadas que me deu - Dimitri falou sinceramente

— Do que está falando? - Natasha perguntou sem entender

— Você pediu que eu viesse para te ajudar a se lembrar quem você é - Dimitri falou olhando-a - Disse que participou de um projeto e que apagariam sua memoria para se tornar a agente perfeita, sem lembranças, sem ressentimentos, sem etica moral, apenas uma arma.

— Eu sei quem eu sou - Natasha afirmou

— Sabe? Tem certeza? - a pergunta do Dimitri fez a Natasha pensar um pouco - Qual o seu nome?

— Disse que te coloquei aqui, deveria saber meu nome - Natasha rebateu

— Eu sei seu nome, mas a questão aqui é se você sabe? - Dimitri falou olhando-a, atiçando ainda mais o sentimento dela de que algo estava errado

— Natasha Romanoff - ela respondeu tranquilamente

— Me refiro ao seu nome de bastimo - ele disse e ela se calou - Não se lembra, não é?

— Está tentando de confundir? - ela perguntou olhando-o

— Estou fazendo o que pediu que eu fizesse, te ajudasse saber a verdade - Dimitri falou e deu um pequeno passo para trás, Natasha firmou a arma em mãos - Não vou tentar nada, apenas mostrar o que trouxe.

Ele se abaixou mexendo no cesto de roupa sob o olhar atento da Romanoff, Dimitri pegou o dispositivo e mostrou para ela.

— O que é isso? - Natasha perguntou curiosa

— Isso é você - Dimitri respondeu - Sua história, sua familia, quem você é.

— Eu sei quem sou - Natasha afirmou novamente

— Sabe quem é ou o que disseram a você? - Dimitri perguntou e Natasha permaneceu em silencio - Eles querem te manipular, te transformar em uma arma, te fazer esquecer tudo que te torna você.

— Você diz que a KGB quer me manipular, mas parece que você quer fazer isso - Natasha rebateu olhando-o

— Não precisa acreditar em mim, mas talvez acredite em si mesma - Dimitri falou e jogou o dispositivo na direção dela, que pegou com uma mão, mantendo a arma apontada com a outra - Nesse dispositivo tem uma gravação, onde você conta toda a sua história.

Ela olhou brevemente o dispositivo e estranhou a tecnologia. Nem nos laboratórios da KGB havia visto algo semelhante.

— Onde conseguiu essa tecnologia? - ela perguntou olhando-o

— Saberá um dia - foi tudo que ele respondeu - Só quero que saiba que estarei sempre a disposição para te ajudar.

Natasha abaixou a arma enquanto ele baixava as mãos.

— Como funciona? - ela perguntou olhando-o

— Tem um botão na lateral, aperte e ouvirá tudo - Dimitri falou simplesmente - Para a sua segurança, se certifique de que ninguém ouvirá o que tem nesse dispositivo.

— O que acontece quando eu ouvir isso? - ela perguntou olhando-o

— Se lembra de alguma coisa? - Dimitri perguntou

— Flashes, todos fora de contexto - Natsha respondeu com sinceridade

— Espero que com isso, consiga organizar suas memórias e recuperar as outras - Dimitri falou

— Como vai saber se deu certo? - Natasha questionou

— Você vai me dizer - ele respondeu dando de ombros

— Como? - ela perguntou sem entender

— Você sabe como entrar em contato - ele falou olhando-a e direcionou seu olhar pro relógio - Eu preciso ir.

— Se estiver tentando me enganar... - Natasha ergueu a arma na direção dele novamente - Eu mato você.

— Parece justo - Dimitri comentou e Natasha baixou a arma, saiu da frente da porta do banheiro indo em direção a cama.

— Só uma coisa, antes que eu vá embora - Dimitri falou da porta do banheiro e Natasha o olhou por cima do ombro - O seu nome é Natália.

Nesse momento, Natasha olhou para frente, lembrando do momento que conheceu Dimitri no antiquário, onde falou o verdadeiro nome do pai e ele a reconheceu como Natalia Barton.

— Eu... - Natasha olhou na direção da porta do banheiro, mas o Dimitri havia sumido como se tivesse sumido no ar.

Ela o procurou no cômodo, ficando totalmente atordoada por não tê-lo visto sair, chegou a pensar que estava alucinando, mas segurou o dispositivo com mais firmeza nas mãos e sabia que tinha sido real. Ela passou parte da madrugada acordada, ouvindo o áudio que ela havia feito, contando para si mesma tudo que realmente havia ocorrido, tudo que ela fez e porque fez, a medida de ouvia sentia uma pequeno latejar na cabeça causada pela reação química aplicada para que a memória fosse apagada, de certa forma havia funcionado, todas as lembranças voltaram ao seu devido lugar, mas com ela uma forte dor começou, se levantou indo em direção ao banheiro, pegou um remédio pra dor e o tomou, deitou na cama, tentando relaxar o corpo para dormir, mas sem êxito, às dores aumentando, enquanto ela lutava para não gemer de dor, lágrimas escorriam até que em determinado momento, algo aconteceu. Um brilho rosa tomou conta dos olhos dela e logo em seguida a Natasha apagou.

Pontualmente, às 7h, ela abriu os olhos, com o alarme tocando, sentou na cama se sentindo aliviada por aquela dor ter desaparecido, olhou brevemente a gaveta onde ela mantinha escondido o comunicador do Dimitri, se levantou indo até lá, abriu a gaveta pegando o dispositivo e o acionou.

— Na escuta, Dimitri? - ela perguntou baixo

— Na escuta - ele respondeu visivelmente aliviado - Bem vinda de volta, Natália.

— É bom estar de volta - ela respondeu com sinceridade

— E o que vai fazer agora? - Dimitri perguntou

— Sem memórias, não sou uma ameaça  para eles - Natasha falou tranquilamente - Eles acreditam que agora me tem sob controle.

— Depois que sai, fui olhar algumas coisas por aí, mas especificamente sobre o processo para apagar a memória - Dimitri falou atraindo atenção da Natasha - Eles prepararam seu cérebro, Natália.

— O que quer dizer? - ela perguntou intrigada

— Existe um gatilho, uma combinação específica de palavras que serão usadas sempre que quiserem reiniciar seu cérebro - Dimitri falou a surpreendendo

— Eles vão me reiniciar para que eu nunca me rebele - Natasha falou entendendo - Então eu ter recuperado a memória, não serviu de nada.

— Não exatamente - Dimitri falou - Consegui copiar os arquivos, entreguei a alguém da minha confiança para estudar e conseguirmos reverter isso.

— Como saiu do meu dormitório ontem? - ela perguntou lembrando de como ele havia sumido

— Da mesma forma que entrei - ele respondeu simplesmente e suspirou - Sei que essa não é a resposta que gostaria de ouvir, mas te conto no momento certo.

— E quando será? - ela perguntou baixo

— Quando sair daí - Dimitri falou

— Eu preciso ir, eles irão estranhar se eu me atrasar - ela falou

— Está bem, mas lembre-se... - Dimitri falou firme - Não confie em ninguém.

— Não se preocupe, não confio - Natasha falou firme

— Até acharmos um meio de anular o gatilho, o que vai fazer? - Dimitri questionou

— Fingir que não lembro de nada, serei a Natasha que eles descreveram no relatório que me deram - ela respondeu com determinação

— Seja cautelosa, eles estarão de olho em você, até para avaliar seu desempenho - Dimitri falou - Precisarei saber se está bem.

— Entrarei em contato uma vez ao dia, se eu não o fizer, é porque apagaram a minha memória - Natasha falou calma

— O que devo fazer se te reiniciarem? -  Dimitri perguntou preocupado

— Me traga de volta - ela respondeu com determinação

— Está bem - ele falou simplesmente - Mas tenta me fazer o favor de não apontar a arma pra mim, na próxima.

— Não posso garantir - Natasha falou em tom divertido, aliviada por saber que podia contar com Dimitri

Se arrumou, seguiu o caminho para o refeitório usando os trajes "casuais" da organização. Uma regata branca, calça preta e coturno preto, por ser agente nível 10 agora ela tinha permissão para andar armada dentro da KGB, na perna direita havia um coldre, escondido no coturno uma pequena faça de caça.

Chegou no refeitório, atraindo alguns olhares sutis, Natasha fingiu que não era com ela, seguiu a rotina, da forma que haviam descrédito do falso dossiê, afinal deveria demonstrar a todos que o plano deles havia funcionado. Fez a refeição e já estava retornando para o seu dormitório para aguardar a nova ordem, quando ouviu uma voz familiar.

— Agente Romanoff - a chamaram, ela se virou e viu o Victor se aproximando - Preciso falar com você, é urgente.

— No momento não estou a disposição - Natasha respondeu fingindo não ter uma ligação com o agente a sua frente

Ela começou a se virar para seguir seu caminho, quando ele segurou seu pulso.

— É sério, Tasha - Victor sussurrou e Natasha puxou o pulso para se soltar

— Ponha-se no seu lugar para falar com seus superiores, agente West - Natasha falou firme, mas baixo para não atrair olhares. enquanto o olhava nos olhos

— Mas... - Victor começou a falar

— Algum problema, agentes? - o agente Armaturov perguntou se aproximando

— Nenhum, senhor - Natasha respondeu simplesmente

— Pareciam um pouco alterados - Armaturov falou sem acreditar

— Não era nada, apenas o agente West querendo saciar sua tensão sexual comigo - ela falou e Victor corou levemente

— Achei que fossem como irmãos - Armaturov provocou

— Não somos irmãos, senhor - Victor falou simplesmente - Nunca fomos.

— Então não vejo problema em ajudar um companheiro - Armaturov falou olhando-os

— Sim, senhor - Natasha falou e ele saiu

— Porque falou isso? - Victor questionou olhando-a

— Essa noite, depois do jantar - Natasha ignorou a pergunta - Vá ao meu dormitório, agente West.

Ela simplesmente deu as costas e seguiu seu caminho, pegou sua lista de afazeres e seguiu com a sua rotina, exatamente como a KGB ordenara. Após o jantar, Natasha voltou para o dormitório, avaliou cada canto a procura de câmeras ou uma possível escuta, após ter se certificado de que não estava sendo espionada, escondeu o dispositivo com a gravação dobre ela em um dos dutos de ar, teria que mante-los escondido até que conseguisse se desfazer dele com segurança. Assim que fechou o duto de ar, ela ouviu batidas na porta e se direcionou para a entrada do dormitório a abrindo em seguida.

Ela olhou diretamente para o Victor, ficaram assim por um momento e ela deu passagem para ele entrar e assim ele o fez. Ela fechou a porta a trancando em seguida.

— O que tinha de tão importante para falar comigo, agente West? - Natasha perguntou séria

— O que está acontecendo com você, Tasha? - ele perguntou olhando-a

— É agente Romanoff, lembre-se que está falando com uma superior - Natasha falou impondo autoridade

— Aqui não somos agentes - Victor rebateu se aproximando

— O que quer, agente West? - Natasha falou firme sem se intimidar por ele

— Vai continuar com isso? - ele perguntou e a Natasha se manteve em um silêncio irredutível - Como conseguiu ser promovida?

— Isso está muito acima do seu cargo, agente - Natasha falou olhando-o

— Não estou aqui como um agente - Victor falou firme

— Ótimo, então pode se retirar - ela começou a ir em direção a porta do quarto, mas ele a deteve

— Estou preocupado com você - Victor falou com sinceridade

— Não deveria, procure cuidar apenas de si mesmo - ela falou se soltando dele

— Como você fez hoje mais cedo? - ele perguntou a olhando

— Do que está falando? - ela perguntou olhando-o

— Porque não disse a verdade para o agente Armaturov? Porque não disse que eu estava te incomodando? - ele falou se aproximando - Você se importa comigo, se preocupa com as coisas que podem me acontecer.

— Não seja ridículo - Natasha falou tentou se afastar, mas o Victor não permitiu a puxando pela cintura, a beijou com desejo e romperam o beijo quando a ar se fez necessário - O que está fazendo?

— Eu não sei o que está acontecendo, não sei porque você está agindo assim, mas sei que os nossos superiores não parecem surpresos, como se esperassem isso de você - Victor começou a falar simplesmente a olhando nos olhos - Mas eu te conheço, logo vi que algo estava errado, só precisava ter certeza de que era a mesma.

— E me beijar prova o quê? - ela perguntou saindo dos braços dele

— Se você não fosse a mesma, teria me dado uma surra apenas por ter te tocado - Victor falou simplesmente

— Tenho necessidades como qualquer um - Natasha falou com frieza - E o agente Armaturov foi bem claro, não existe nada de errado em ajudar um companheiro a achar alivio sexual. Se não for com você, seria com qualquer outro.

— Você não faria isso - Victor falou olhando-a

— E porque não? Você não é o único agente daqui com quem eu posso ir para cama - Natasha falou simplesmente

— Você não faria, porque sabe o que sinto e que ninguém te amaria na cama como eu - Victor falou e a Natasha começou a rir o deixando confuso

— Amor? Quem está falando disso? - Natasha perguntou rindo e isso o irritou - Eu só preciso de alguém que me faça gozar e mesmo que não tenha ninguém, sou muito bem capaz de fazer sozinha.

— Eu não acredito em você - Victor falou, mas em seu olhar era possível ver que ele estava ferido pelas palavras dela

— O que acredita ou não, não é assunto meu - Natasha falou e abriu a porta - Se não tem mais nada a dizer, saia.

— Você não é assim - Victor falou baixo

— Você não deveria ser - Natasha rebateu simplesmente enquanto ele passava pela porta

— O que fizeram com você? - ele perguntou olhando-a sem esconder a decepção

— Só irei falar mais uma vez, cuide de si mesmo, você vai passar por uma avaliação essa semana correto? - Natasha perguntou sabendo a resposta e falou com naturalidade - Se eu estiver lá novamente e mandarem que eu atire em você, pode não ter a mesma sorte de ser na perna como da ultima vez

Ele não escondeu a surpresa pelas palavras dela, principalmente pela frieza, Natasha fechou a porta antes que ele dissesse algo novamente, ficou atrás da porta e segundos depois ouviu os passos dele se afastando, ela suspirou e se encostou na porta

— Sinto muito, Victor - ela murmurou para si mesma antes de ir em direção a cama

 


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