Evidências escrita por Aunt Apple


Capítulo 30
Capítulo 29




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“... Você não vê que estou envolta em celofane?

Assista o sangue ser bombeado pelas veias

A eletricidade inunda o meu cérebro

Não dá para esconder a dor

Não dá para esconder a dor

Quando se está embrulhada em celofane...”

 

Sia – Cellophane 

 

Pov Sasuke... 

 

— Eu não acredito nisso, Sasuke! — meu pai andava de uma lado pro outro no escritório dele. — Sakura é sua namorada, e... 

 

— E por ela ser minha namorada, nós estávamos nos beijando — revirei os olhos. — Ela não estava reclamando, se quer saber. 

 

— Não interessa, Sasuke Uchiha! — ele urrou. — O que Tsunade vai pensar sobre isso? 

 

— E ela tem que pensar alguma coisa? — levantei uma sobrancelha. 

 

— Sasuke, não teste minha paciência — meu pai avisou, sério. — Não me interessa o que vocês jovens pensam sobre relacionamentos hoje em dia, mas Tsunade me disse que Sakura nunca namorou ninguém. Por isso a respeite e não a perca, Sasuke. Você jamais encontraria alguém como ela.

 

Pisquei duas vezes. Em certo ponto ele tinha razão. Jamais encontraria alguém sequer parecida com Sakura. 

Mas não o respondi. Olhei Fugaku Uchiha nos olhos e me levantei, fazendo um aceno de cabeça. 

 

"A respeite... "

 

Não me passou pela cabeça que pudesse estar desrespeitando ela. Precisava falar com Sakura. E esperava que ela ainda estivesse acordada. 

Bati na porta do quarto dela e esperei. Ela abriu a porta esfregando os olhos. 

 

— Eu te acordei? — perguntei, me xingando mentalmente. 

 

— Iie, Sasuke-kun — Sakura sorriu. — Eu tava ouvindo música e lendo. O que foi? 

 

— Eu, ahn, queria ver como você estava — cocei a nuca. 

 

— Estou bem — ela se encostou no batente da porta. — Ou pelo menos vou ficar. 

 

— Precisa de alguma coisa? — perguntei. 

 

— Pode dormir comigo? — Sakura pediu, com as bochechas vermelhas. 

 

Senti minhas bochechas esquentarem, mas tentei não parecer tão envergonhado. 

 

— Tem certeza? 

 

— Eu tentei dormir, mas não consegui — ela encolheu os ombros. — Só, não me deixa sozinha. Onegai. 

 

— Nunca vou te deixar sozinha — acariciei seu rosto. — Eu amo você, Sakura. Quero que saiba disso. 

 

Sakura piscou duas vezes, surpresa. Depois jogou os braços ao redor do meu pescoço e juntou nossas bocas de forma carinhosa. Abracei sua cintura e a retribuí, mordendo seus lábios e aprofundando aquele beijo. Senti seus dedos se entranharem nos meus cabelos, e aquele foi um combustível para me convencer a dar dois passos para entrar no quarto dela e fechar a porta atrás de mim. 

 

Nossas línguas se enroscavam uma na outra, numa dança frenética e extasiante. Caminhei até sua cama e a deitei delicadamente ali, me apoiando no braço esquerdo para não jogar todo meu peso em cima dela. Quando o ar se fez necessário, Sakura gemeu em protesto por ter que separar nossas bocas. Ela me olhou com as esmeraldas transbordando de carinho. 

 

— Eu também amo você, Sasuke-kun — murmurou, me dando um selinho em seguida. — Acho que nosso relacionamento de mentira vai se tornar oficial. 

 

— Essa ideia não me parece ruim — acariciei sua bochecha e mordi seu queixo, a fazendo rir e gemer ao mesmo tempo. 

 

Sakura me beijou novamente, enfiando as mãos por dentro da minha camiseta e arranhando minhas costas, me fazendo apoiar o braço direito no colchão também. Eu estava ficando excitado. Muito excitado. 

Mordi sua boca e desci a minha para o seu pescoço. Ela me deu livre acesso àquele pedaço de pele cheiroso e macio, me levando a um nível superior de imprudência. Mordi sua pele leitosa e ela arqueou as costas, entregue. 

 

“A respeite... ”

 

Só pode ser brincadeira. 

A voz do meu pai martelou na minha consciência, e me fez parar o que estava fazendo. 

 

— O que foi? — Sakura perguntou, arfando. 

 

— Nada, eu... Eu... — fechei os olhos, sentindo sua boca na minha novamente. 

 

— Não para agora, Sasuke — ela murmurou, invertendo nossas posições. — Por favor. Só relaxa.

 

Seus lábios carnudos desceram pelo meu pescoço, por onde ela mordia, beijava e arranhava. Eu não sabia se agradecia por minha camisa ser de botões ou se me xingava mentalmente por facilitar tamanho descontrole, enquanto a rosada abria um por um, fazendo questão de arranhar cada pedacinho novo de pele. Apertei suas coxas. Aquilo era bom demais.

 

Senti sua língua deslizar quente pelo meu abdômen. Eu nem mais tentava segurar os gemidos, ao sentir seus dentes me excitarem ainda mais. 

Que fossem para o inferno as preliminares, pensei comigo mesmo quando ela rebolou sobre mim. 

 

Sakura acabaria comigo, isso sim. 

 


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