Six Months In Hell. escrita por Any Sciuto


Capítulo 16
Safe And Sound




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A sala de espera do hospital ficou pequena. Todos aguardavam ansiosos pelo momento de o médico sair e por sorte, dar boas notícias sobre Penelope.

A porta se abriu e Derek pode ver os olhos de sua esposa seguindo o seu até que a porta se fechou. Parando na frente de todos, o médico tinha uma expressão de felicidade em seu rosto.

— Penelope Morgan? – Ele queria informar o marido antes, mas mudou de idéia ao ver o quanto a mulher no quarto era amada. – A senhorita Morgan está bem para quem caiu de uma escada e ficou uma semana em coma. Nós tiramos o respirador, mas eu quero que ela evite falar por dois dias. Ela se lembra de todos, especialmente alguém que ela chama de "trovão de chocolate" e estou supondo ser você.

Derek teve a decência de corar quando seu apelido foi dito em alto e bom som e todos deram uma risadinha. Penelope estava de volta para o bem.

Abrindo a porta do quarto, Derek deleitou-se sobre a visão que viu. Os lindos olhos castanhos de sua deusa estavam alertas e ela tinha um caninho em seu nariz, levando o ar necessário.

— Morgan... – Ela sussurrou, tossindo logo em seguida.

— Apesar de te amar e amar sua voz, Baby. – Derek deu um beijo em seus lábios. – Eu quero que você evite falar. Há muita gente esperando para ver você e três em especial.

Os olhos de Pen se abriram em reconhecimento.

— Eu vou chamar eles. – Derek abriu um pouco a porta. – Entrem.

Todos entraram, inclusive Fornell que estava muito feliz em ser chamado e trouxe um presente de Steve.

— Baby Girl, eu quero que você conheça Kelly, Leroy Anthony e Kirsten. – Derek a viu sorrir. – Nossos bebes da equipe por enquanto.

Jenny se aproximou de Penelope e passou Kelly para ela, que parecia amar Penelope tanto quanto todos.

— É bom ver você acordada, Penelope. – Jenny deu um beijo em sua bochecha. – Ficamos todos apreensivos.

— Exatamente. – Fornell deu um passo à frente. – Você conta ou eu conto?

— Acho que você sabe os detalhes melhores. – Jenny sorriu. – Sente-se Tobias.

— Penelope, nós transferimos Ana para o Hawaii. – Ele puxou o presente e não percebeu o DVD caindo de dentro da pasta. – Isso veio do comandante Steve e seu parceiro mal-humorado Danno.

Enquanto Fornell passava o presente, Tony pegou o DVD e tentou controlar o riso.

— Senhora do destino. – Ele disse, fazendo Fornell se virar. – Volume 1. Você não disse que o DVD havia se quebrado?

— Tobias. Você virou fã de novela agora? – Gibbs só estava brincando com ele. – É inacreditável.

— Bem, a personagem apesar de ser má é bonita. – Ele corou. – E eu pude estudar mais as quedas de escadas dela.

— Quedas? – Tony estava interessado agora. – Quantas pessoas essa maluca empurrou da escada?

— Muitas. – Tobias recuperou o DVD. – É fascinante o quanto essa vilã faz na novela. E tem a parte em que ela pega o bebê de uma das personagens e se joga da ponte.

Jenny pegou Kelly e a abraçou com um pouco mais de força. Emily e Ziva fizeram o mesmo com seus bebês.

— Tobias, olha o ambiente. – Jethro o repreendeu.

— Desculpa. – Fornell corou. – Mas o bebê não morre, só ela mesma. Ou não. Muita gente disse que ela não chegou a morrer.

— Vejo que você resolveu mesmo entrar na trama da novela. – Gibbs deu risada. – Bem, talvez você e eu podemos assistir algum dia desses.

— Nem pense nisso. – Jenny deu um olhar nervoso para ele.

— Ou não. – Gibbs corrigiu. – Mas então Penelope, o que é o presente?

Ela terminou de desembrulhar, dando risadas da cena a frente dela. Abrindo o pacote havia uma série de conchas vindas dos mares do Hawaii.

— É lindo, Baby. – Derek comentou. – Ele sabe sobre a coleção que você perdeu quando se mudou.

— Derek. – Penelope sentiu as lágrimas. – São elas.

— Oh! – Derek suspirou. – Mas como?

— Como você disse que se chama o parceiro dele? – Penelope pediu para Fornell.

— Detetive Danny Willians. – Fornell viu o sorriso de Pen aumentar. – Ele veio de Nova Jersey.

— O detetive Willians me prendeu em Nova Jersey, Hot Stuff. – Penelope respondeu. – Eu fiz coisas de que não me orgulho, mas ele prometeu achar a minha coleção de conchas do Hawaii que meu ex roubou.

— Acho que ele encontrou. – Derek sorriu. – Eu deveria mandar algo para ele.

— Mande uma gravata. – Penelope sorriu. – Ele gosta de gravatas.

— Certo. – Derek sorriu. – Menina, esse é o Leroy Anthony, filho de Ziva e Tony.

Penelope recebeu o bebê e ele se acalmou em seus braços. Ziva e Tony riram.

— Você é natural com isso, Penelope. – Ziva sorriu. – Acho que você e Derek podem ter alguns logo.

Pen devolveu o bebê e Emily se aproximou com Kirsten.

— Essa garotinha, é a Kirsten. – Emily passou a bebê. – Você e Abby estão prontas para a maternidade.

— Abby está grávida. – Penelope viu todos a olharem. – O que?

— Penelope, ninguém te contou antes. – Gibbs respondeu. – Como você sabe?

— Foi Derek quem contou. – Penelope respondeu. – Ele estava ali onde está, talvez na quinta feira.

Todo mundo se olhou. Fornell, que estava ainda com DVD na mão deixou o disco cair.

— Aqui. – Tony entregou o disco para Fornell. – Tome cuidado para não deixar ele cair da escada também.  

Todos se olharam para Spencer, em busca de alguma palavra.

— Pessoas em coma podem tecnicamente ouvir vozes quando estão em coma. – Spencer começou. – Mas geralmente elas não se lembram quando acordam depois.

— Vou chamar o médico. – Gibbs correu para fora com Rossi em seu encalço. – Você percebe que se ela ouviu sobre Abby grávida, ela pode ter ouvido você confessando aquilo a ela?

— E o que quer que eu diga, Jethro? – Rossi o puxou mais longe. – Quer que eu entre lá naquele quarto e diga que ela é minha filha que eu sei há quase um ano e nunca contei?

Timothy e Tony seguiram os dois homens. Algo muito de errado acontecia aqui.

— Vocês dois parecem duas crianças. – Tony balançou a cabeça. – Sei que é sobre Penelope e eu não vou sair daqui sem saber a verdade.

— É. – Tim concordou. – Afinal não se esconde um segredo desses sem dividir.

— Certo. – Rossi olhou para os dois homens. – Penelope Grace Morgan é minha filha biológica e eu não disse uma linha porque eu não sei quanto ou o que ela sabe.

Tony precisou se sentar e todos os agentes da NCIS olharam para David com uma cara de poucos segredos.

— Pode ser sábio você contar a ela. – Jenny recomendou. – Ela estava chorando há alguns segundos atrás e pelo seu bem, eu iria contar a ela que você é o pai dela.

Rossi abaixou a cabeça e voltou para o quarto de Penelope. Se sentando, ele começou a contar toda a história que ele podia conseguir.

E foi assim que o pessoal da NCIS saiu. Eles não queriam estar em algo muito pessoal.

Abby e Tim foram para um ultrassom ali mesmo no hospital. Eles poderiam descobrir se o bebê estava bem.

Deitando na maca, Abby olhou para o quase marido e o beijou.

— No sábado, vamos finalmente nos casar. – Abby sorriu. – E eu nem acredito que estamos tendo um bebê.

— Acredite bela dama. – Timothy a beijou de volta. – Esse é só o primeiro.

— Senhorita Sciuto? – O médico entrou. – Sou o seu médico. Pronta para ver seu bebê?

— Claro. – Abby sorriu. – Acha que podemos descobrir o sexo hoje?

— Claro, se os dois quiserem. – Ele recebeu dois acenos. – Ótimo, então vamos descobrir esse bebê.

Ele aplicou o gel na barriga de Abby, levemente inchada agora e Tim colocou sua mão na da esposa. Ele já a considerava sua esposa mesmo.

— Esse é o coraçãozinho. – Ele colocou as caixinhas de som no máximo. – Querem ouvir?

— Claro! – Ambos concordaram juntos.

Um som de whosh, whosh foi ouvido na sala e Tim começou a gravar com o telefone.

— E eu tenho o sexo de seu bebê. – Ele fez suspense. – Essa vai ser uma menina linda.

— Uma menina! – Abby beijou Tim. – Nossa equipe faz meninas.

— Com certeza. – Ele já examinava nomes. – E está tudo bem com ela?

— Ela está saudável e no tempo certo. – Ele deu a Abby um papel toalha. – Marque para a próxima e garanta que tudo vai estar em ordem.

Tim ajudou Abby a se limpar e a ajudou a se levantar da cama. Ele deu olhares assustando os caras maus de sua esposa. Abby revirou os olhos. Ela imaginou com seria no final da gravidez, mas agora ela só queria saber sobre o casamento.


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