Six Months In Hell. escrita por Any Sciuto


Capítulo 14
Stars




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/775214/chapter/14

— Penelope Morgan? – O médico viu Derek se posicionar a sua frente. – Meu nome é Michael e eu operei sua esposa.

— Como ela está? – Derek quase implorou por uma boa notícia. – Ela vai ficar bem?

— Deixe-me dizer que nunca vi alguém como sua esposa. Tivemos uma boa briga por lá. – Michael se sentou. – Dito isso, eu gostaria de dizer que as costelas dela felizmente estão bem o que é um milagre. Ela teve um trauma crânio encefálico e sendo sincero, não temos noção de quando ela vai acordar.

Derek sentiu seu mundo cair sob seus pés. Ele respirou fundo, pronto para a pergunta que mudaria muito.

— Minha esposa entrou em coma? – Derek sentiu um soco no estomago.

— Eu sinto muito. – O médico viu a comoção geral. – Nós vamos fazer um exame daqui há algumas horas para medir a consciência dela. Você é bem-vindo para ficar com ela daqui há alguns minutos.

Derek apenas ficou olhando, sem saber que reação dar. Levantando, ele caminhou até a saída e não se preocupando com a chuva que caia, ele caminhou por ela e se sentou em um banco e chorou.

Tony foi atrás de Derek e entrou na mesma chuva. Ele se sentia da mesma forma agora e só queria ajudar Morgan. Ele seria um amigo para o agente.

— Derek. – Tony o viu sozinho. – Eu estou aqui se precisar de um ombro para chorar.

— Por que isso precisa acontecer? – Derek desabou em mais lágrimas. – Eu lembro quando eu a pedi em casamento, ela queria tanto uma família. E agora, Ana veio e arrancou dela.

— Ela vai sair dessa. – Tony deixou as próprias lágrimas. – Gibbs vai providenciar tudo para Penelope ficar confortável, mas você precisa saber. O médico entregou os documentos. Gibbs os jogou para o alto irritado.

— Eu não vou matar minha esposa. – Derek sabia que Pen lutaria. – Ela vai voltar.

— É assim que se fala, bro. – Tony deu um soco leve em Derek. – Venha, vamos achar umas roupas secas e depois você precisa voltar para sua esposa.

Gibbs caminhou de volta ao quarto de Jenny onde agora ela estava com Kelly em seus braços. Entrando, ele apenas se sentou, sem uma palavra.

— Jethro? – Jenny perguntou preocupada. – O que está havendo?

— Penelope. Ela... – Ele tentou achar uma palavra, mas falhou. – Ela entrou em coma.

Jenny sentiu seus olhos cheios de lágrima e como se na pequena sugestão, Kelly começou a chorar.

— Posso pegar? – Gibbs perguntou com cuidado. – Eu preciso sentir ela em meus braços.

— Ela é sua filha também. – Jenny tentou sorrir. – Você está escondendo algo de mim?

— O médico me deu os documentos. – Gibbs respondeu. – Disse que faríamos um favor a ela caso ela nunca mais acordar.

— Eu não acredito que os médicos achem isso. – Jenny sentiu seu ódio subir. – Espero que ela acorde e seja feliz com Morgan.

— Todos esperamos. – Gibbs balançou a filha, que parou de chorar. – Ainda tenho a prática.

— Espero que goste de trocar fraldas. – Jenny sorriu para pai e filha. – Você fica tão bem com uma criança nos braços.

— Temos o de Ziva e de Emily para estragar. – Gibbs fez uma pausa. – E logo mais o de Tim e Abby.

Jenny congelou com a notícia. Então um sorriso cruzou seus lábios e ela sorriu.

— Espero que logo tenhamos um de Penelope também. – Jenny respondeu. – Agora, sobre Ana, eu gostaria que você pedisse a Fornell um favor.

Gibbs escutou o pedido de Jenny e depois ligou para Fornell para cumprir com o desejo.

Ana acordou no seu primeiro dia como uma presidiaria. Seu cabelo foi cortado e ela não usava um pingo de maquiagem.

Ela viu Fornell cruzar o corredor e suspirou. Se ela fosse alguns anos mais novo, talvez ela tivesse como seduzir ele.

A porta se abriu e ela viu o par de roupas nas mãos dele.

— Você tem vinte minutos para se arrumar. – Ele deu as roupas. – Então, vamos extraditar você.

— Eu não vou voltar para o Brasil. – Ana bateu o pé. – Eu prefiro essa prisão.

— Você não tem escolha. – Fornell se virou. – Se ela não obedecer atire nela.

Tobias assinou o terno de responsabilidade proposto por Gibbs e Jenny junto com Hotch.

O plano era simples. Durante o falso voo, Ana apagaria completamente e eles estariam em direção ao Hawaii ao invés do Brasil. De lá, a equipe da Five 0 estaria pronta para levar a garota diretamente para Halawa.

No final, ela ainda seria jurisdição do NCIS, mas estaria sujeita a Five 0 se fugisse.

Terminando de colocar a roupa, Ana foi algemada e conduzida pelo corredor.

Ao longo do caminho, ela recebeu alguns xingamentos, algumas cantadas e despedidas.

Mesmo daquelas colocadas ali por Penelope, ela recebeu xingamentos. Elas caíram com classe, enquanto Ana foi se rebaixando cada vez mais.

— Bem-vinda a bordo, senhorita Ana. – Fornell a algemou ao banco. – Estamos prontos para iniciar o voo para o Brasil.

— Engraçado achar que vocês queriam ficar comigo ao invés de me extraditar. – Ana riu desagradavelmente. – Estão sabendo que não vou pagar pelo assassinato uma vez dentro do Brasil?

— Por favor. – Fornell ligou a televisão. – Limite-se a assistir à novela da sua amiga Nazaré e beba água porque a viagem vai ser longa.

Ana virou os olhos, mas aceitou a água. Fornell grudou os olhos na tela de seu smarthphone e viu quando ela secou o copo de água. O plano correndo tudo como poderia correr.

Nem cinco minutos depois, ela adormeceu e a rota mudou para o Hawaii. O sedativo dado parecia muito com o que ela deu para Penelope. E era uma sugestão de Jenny.

— Pode me dar um novo DVD? – Fornell perguntou. – Eu vou guardar esse da novela. Se Jethro perguntar, diga que o destruí.

O resto da viagem foi gasto com pequenas frivolidades e curiosidade sobre a força tarefa do Hawaii.

O avião começou a descer bem a tempo de Ana acordar e perceber que havia sido enganada.

— Bem-vinda ao Hawaii. Lugar cheio de praias, sol e drinks de guarda-chuvas. – Fornell fez biquinho. – Mas que você nunca vai aproveitar porque vai estar trancada a vida toda em Halawa.

— Você me enganou. – Ana não podia superar isso. – Você...

— Eu fiz um acordo com o governo brasileiro. – Fornell respondeu. – Em troca de uma ajuda com ações contra o cyber terrorismo, eles nos dão você pela tentativa de assassinato de Penelope.

— Tentativa? – Ana sentiu sua raiva aumentar. – Você disse que ela estava morta.

— Reze para isso não acontecer. – Fornell a encarou. – E agradeça por Gibbs ficar em Washington. Você não teria chegado nem cinco minutos da viagem. Tudo o que você fez Abby e Penelope passar, ele não está feliz.

A porta abriu e Steve McGarrett e Danny Willians pegaram Ana de Fornell.

— Anna silva. – Steve a encarou. – Pelas leis americanas você está presa. Tem o direito de ficar calada. Tudo o que disser pode e será usado contra você em um tribunal.

— Você sabe por que está aqui? – Danno a viu balançar a cabeça. – Perfeito. Hora de conhecer suas colegas.

— Fiche ela, Danno. – Steve sorriu.

— Adorei isso. – Danno a algemou com suas algemas. – Eu conheço Penelope Morgan desde que trabalhei em Jersey e a prendi. Se ela morrer, eu mesmo virei atrás de você.

Steve apenas sorriu e acenando para Danno, ele deixou o avião, pegando uma caixa e dando a Fornell.

— Entregue isso para Derek. – Steve recomendou. – Ele saberá o que fazer.

Tobias acenou e viu quando Chin e Kono pegaram Ana e a colocaram no carro. Agora, ela finalmente aprenderia uma lição.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Six Months In Hell." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.